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"É fácil compreender as razões pelas quais chegámos aonde chegámos."
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostMas que método de trabalho tão arcaico, não admira que sintas dificuldades.
Eu reformulo segundo o choque tecnológico:
Porque é que é mais simples ter 10 Diários da República em PDF abertos no Acrobat Reader e consultá-los às pinguinhas em vez de um só, completo?
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Originalmente Colocado por Zen Ver PostPortugal é um beco sem saída no actual contexto mundial dominante.
E é-o devido às subtis idiossincracias dos portugueses enquanto povo, e que foram magistralmente exposta pelo filósopfo português Cunha Leão.
Há mais países como o nosso, não estamos sózinhos! E para se sair desse beco há que abdicar dessa portugalidade que nos forja há séculos e que nos dá identidade de grupo-nação.
A globalização pode ser o contraceptivo que neutralizará a portugalidade do país vivo. Muitos aplaudem sem saber que estão a aplaudir a morte e extinção da «mónada leibziana», da unidade irredutível que lhes dava sentido enquanto povo original.
As extinções também são assim...
Olhando para a geração dos meus pais e dos meus avós pouco reconheço dessa tal portugalidade transversal a cada portador de um BI luso. Pelo contrário, com muita facilidade identifico no português de hoje uma multitude de traços comuns a um francês, italiano, espanhol, americano, ou mesmo japonês, de hoje em dia. Antes da globalização económica já a cultura se tinha globalizado a ocidente.
Note-se contudo, que se não vejo no português especiais desvantagens competitivas estruturais face a outros povos, também não lhe reconheço especiais vantagens competitivas, nem mesmo aquelas mais clássicas, como a proverbial capacidade de desenrascanço. Somos, a cada momento, produto das circunstâncias, e portanto reagimos ao meio com as armas que temos.
A identidade nacional ajuda o indivíduo a organizar a sua identidade subjectiva, mas de pouco mais serve além disso. O objectivo impõe-se. Veja-se o caso dos chineses. Uma cultura tradicional milenar a viver paredes-meias com o pragmatismo fonte do boom económico e social que atravessam.
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Originalmente Colocado por André Ver PostNão gostei do tom desse tópico e foi por isso que não participei nele. E presumo que os restantes "liberais", fizeram o mesmo, pela mesma razão.
Quanto a este tópico André, a culpa é certamente dalgum empresário que lucra com toda a pasta de papel necessária para suportar a máquina.
Deixo o artigo completo para mais fácil leitura (via Sorumbático):
Por António Barreto
PARECE QUE A EDUCAÇÃO está em reforma. Sempre esteve, aliás. Vinte e tal ministros da educação e quase cem secretários de Estado, em pouco mais de trinta anos, estão aí para mostrar o enorme esforço despendido no sector. Uma muito elevada percentagem do produto nacional é entregue ao departamento governamental responsável. Este incansável ministério zela por nós, está atento aos menores sinais de mudança ou de necessidade, corrige infatigavelmente as regras e as normas. Neste 5 de Outubro, dia da República, o Chefe de Estado e o presidente da Câmara de Lisboa não se esqueceram de considerar a educação a mais alta prioridade e a principal causa do nosso atraso. Nesse mesmo dia, mão amiga fez-me chegar o último exemplo do esforço reformador que anima os nossos dirigentes. Com a devida vénia ao signatário, o secretário de Estado Walter Lemos, transcrevo o seu despacho normativo, cuja leitura em voz alta recomendo vivamente:
O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, assenta num princípio estruturante que se traduz na flexibilidade de escolha do percurso formativo do aluno e que se consubstancia na possibilidade de organizar de forma diversificada o percurso individual de formação em cada curso e na possibilidade de o aluno reorientar o próprio trajecto formativo entre os diferentes cursos de nível secundário.
Assim, o Despacho n.º 14387/2004 (2.ª Série), de 20 de Julho, veio estabelecer um conjunto de orientações sobre o processo de reorientação do percurso escolar do aluno, visando a mudança de curso entre os cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, mediante recurso ao regime de permeabilidade ou ao regime de equivalência entre as disciplinas que integram os planos de estudos do curso de origem e as do curso de destino, prevendo que a atribuição de equivalências seria, posteriormente, objecto de regulamentação de acordo com tabela a aprovar por despacho ministerial.
Neste sentido, o Despacho n.º 22796/2005 (2.ª Série), de 4 de Novembro, veio concretizar a atribuição de equivalências entre disciplinas dos cursos científico-humanísticos, tecnológicos e artísticos especializados no domínio das artes visuais e dos audiovisuais, do ensino secundário em regime diurno, através da tabela constante do anexo a esse diploma, não tendo, no entanto, abrangido os restantes cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março.
A existência de constrangimentos na operacionalização do regime de permeabilidade estabelecido pelo Despacho n.º 14387/2004 (2.ª Série), de 20 de Julho, bem como os ajustamentos de natureza curricular efectuados nos cursos científico-humanísticos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, implicaram a necessidade de se proceder ao reajuste do processo de reorientação do percurso escolar do aluno no âmbito dos cursos criados ao abrigo do mencionado Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março.
Desta forma, o presente diploma regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos entre os cursos científico-humanísticos, tecnológicos, artísticos especializados no domínio das artes visuais e dos audiovisuais, incluindo os do ensino recorrente, profissionais e ainda os cursos de educação e formação, quer os cursos conferentes de uma certificação de nível secundário de educação quer os que actualmente constituem uma via de acesso aos primeiros, criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, e regulamentados, respectivamente, pelas Portarias n.º 550-D/2004, de 22 de Maio, alterada pela Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março, n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março, n.º 550-B/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 780/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-E/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 781/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto, e pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, rectificado pela Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro.
Assim, nos termos da alínea c) do artigo 4.º e do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, determino:
O que se segue é indiferente. São onze páginas do mesmo teor. Uma linguagem obscura e burocrática, ao serviço da megalomania centralizadora. Uma obsessão normativa e regulamentadora, na origem de um afã legislativo doentio. Notem-se as correcções, alterações e rectificações sucessivas. Medite-se na forma mental, na ideologia e no pensamento que inspiram este despacho. Será fácil compreender as razões pelas quais chegámos onde chegámos. E também por que, assim, nunca sairemos de onde estamos.
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostNão respondeste.
Eu reformulo segundo o choque tecnológico:
Porque é que é mais simples ter 10 Diários da República em PDF abertos no Acrobat Reader e consultá-los às pinguinhas em vez de um só, completo?
Há necessidade de consultar redacções anteriores de um decreto-lei, ou outros e mesmo que se "simplifica-se" da maneira que gostarias, acabarias por ter na mesma 10 ou mais pdf's do DR abertos para entender o encadeamento e seguimento de uma lei.
Se se poderia fazer no direito administrativo, provavelmente sim, mas só de pensar nos custos num país onde tantos empresários fogem aos impostos e os políticos gastam como se não houvesse amanhã, ficamos todos a pensar que o bolso dos Portugueses pagadores de impostos já está tão sobrecarregado que nem há vontade de impor (pelo menos sem uma manobra de diversão) mais esse sacrifício.
No direito civil, creio que ainda será pior por razões óbvias.
Mas se eu me der na telha de ir estudar direito, tb gostava de já ter a papinha toda feita era mesmo bom.
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Isto sem o complicometro ligado tem melhor aspecto, é tb essecial saber ler em Português e fazer uma pausa depois de uma virgula:
O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, , assenta num princípio estruturante que se traduz na flexibilidade de escolha do percurso formativo do aluno e que se consubstancia na possibilidade de organizar de forma diversificada o percurso individual de formação em cada curso e na possibilidade de o aluno reorientar o próprio trajecto formativo entre os diferentes cursos de nível secundário.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver Postpq não se pode reformular a lei só pq dá mais jeito a um punhado de pessoas para a consultar.
[...]
Mas se eu me der na telha de ir estudar direito, tb gostava de já ter a papinha toda feita era mesmo bom.
E eu não quero ir estudar direito. Eu sou um dos tais pagadores de impostos que, de cada vez q tem q consultar a lei, arranca os cabelos!
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostRepara que eu não estou a falar, neste caso, da reformulação da lei, mas a maneira como a reformulação é apresentada.
E eu não quero ir estudar direito. Eu sou um dos tais pagadores de impostos que, de cada vez q tem q consultar a lei, arranca os cabelos!
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Esse argumento da atenção nas aulas de português é muito apropriado para se fugir ao assunto.
Desculpem lá mas um país normal não tem (ainda) coisas destas, esta maneira turtuosa de apresentar a sua legislação.
Isto -e volto a repetir- só favorece um obscurantismo em relação ao mundo do direito e favorece, quer a complicação geral, quer os interesses instalados.
Encarar isto como inevitável é a razão porque continuamos assim...a perder tempo com coisas inúteis!
Este páragrafo é simplesmente surreal:
Desta forma, o presente diploma regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos entre os cursos científico-humanísticos, tecnológicos, artísticos especializados no domínio das artes visuais e dos audiovisuais, incluindo os do ensino recorrente, profissionais e ainda os cursos de educação e formação, quer os cursos conferentes de uma certificação de nível secundário de educação quer os que actualmente constituem uma via de acesso aos primeiros, criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, e regulamentados, respectivamente, pelas Portarias n.º 550-D/2004, de 22 de Maio, alterada pela Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março, n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março, n.º 550-B/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 780/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-E/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 781/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto, e pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, rectificado pela Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro.
Porque a história da burocracia portuguesa é sempre a mesma.
Um dia, muitos anos depois, alguém resolve mexer e toda a gente fica a dizer "como é que ainda não se tinham lembrado de fazer isto".
E depois um simplex, ou outro conjunto de medidas que com bom senso já teriam sido tomadas há décadas, passam por...
...revoluções administrativas.
O cancro está aqui, essa é que é essa.
Fala-se, fala-se, fala-se mas o que realmente nos anda a capar o crescimento e a saída do marasmo é dar este salto em frente.
Acabar com as vias especiais de investimento para empresários bem relacionados com o poder e passar a ter vias rápidas para qualquer investimento, estrangeiro ou não.
É tal e qual o conceito da Loja do Cidadão...simplesmente uma burocracia de luxo de país subdensenvolvido como dizia alguém conhecido há pouco tempo.
Ponham-se todos os serviços a funcionar bem, de forma rápida e simples, diminuam-se os passos inúteis, que não é preciso lojas do cidadão todas pipi.
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Originalmente Colocado por ClioII Ver PostNthor, se queres desconversar, desconversa sozinho que essa não é a minha arte.
O que quero dizer é que este tipo de linguagem que a muitos faz confusão é bastante simples:
O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, , assenta num princípio estruturante que se traduz na flexibilidade de escolha do percurso formativo do aluno e que se consubstancia na possibilidade de organizar de forma diversificada o percurso individual de formação em cada curso e na possibilidade de o aluno reorientar o próprio trajecto formativo entre os diferentes cursos de nível secundário.
Mas estas tão incomodado pq?
Estou a tentar ajudar e ainda sou recebido a "pedrada" .
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostEu tb fazia isso mas um dia ensinaram-me a ligar os pontos.
É inadmissível que certos funcionários públicos continuem a achar que é assim que se lida com o cidadão, do alto dos seus altos conhecimentos da mecânica burocrática podem tudo e só eles sabem e toda a burocracia nunca pode ser em causa porque só eles sabem.
Felizmente começa a mudar, porque realmente é de loucos uma pessoa comum ir a uma repartição das finanças e depois ouvir uma trupe de burocratas a dizer que o cidadão comum tem de conhecer o parágrafo x, da alínea y, do decreto-de-lei w, do dia z que, por acaso, já foi rectificado n vezes nos últimos anos.
Toda esta maneira de funcionar só encarece a relação entre os cidadãos e o Estado, que lhes exige papel, papel, atrás de papel.
E tempo!
E claro toda esta confusão também e especialmente favorece toda uma classe de advogados, solicitadores, TOC, etc, que tem um potencial de acção enorme dentro de todo este sistema turtuoso, complexo e fechado. Os "jeitosos" que lucram e lucram.
Típico do subdensenvolvimento.
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André se vieres dizer que se devia dar aulas de legislação desde o 7º ano ou coisa que o valha para se perceber a mecânica, concordo contigo, tb concordo contigo se disseres que se faz(ia) do ensino do direito algo elitista e de acesso restrito ao entendimento do comum cidadão.
Apesar se tudo está numa linguagem simples e em Português e basta ter alguma escolaridade para perceber a mecânica, lógica se quiseres do contexto:
Desta forma, o presente diploma regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos entre os cursos científico-humanísticos, tecnológicos, artísticos especializados no domínio das artes visuais e dos audiovisuais, incluindo os do ensino recorrente, profissionais e ainda os cursos de educação e formação, quer os cursos conferentes de uma certificação de nível secundário de educação quer os que actualmente constituem uma via de acesso aos primeiros, criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, e regulamentados, respectivamente, pelas Portarias n.º 550-D/2004, de 22 de Maio, alterada pela Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março, n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março, n.º 550-B/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 780/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-E/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 781/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto, e pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, rectificado pela Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro.
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Originalmente Colocado por André Ver PostEsta atitude é outra coisa que tem de mudar.
É inadmissível que certos funcionários públicos continuem a achar que é assim que se lida com o cidadão, do alto dos seus altos conhecimentos da mecânica burocrática podem tudo e só eles sabem e toda a burocracia nunca pode ser em causa porque só eles sabem.
Eu não lido com o cidadão só por ser funcionário público, de facto nem lido com o cidadão, não trabalho numa repartição e a fp não consiste só em fazer atendimento ao público, por muito confuso que isso te possa parecer
Quanto a mecânica burocrática, não sabia que algo tão simples como ir do ponta A ao ponto B é complicado para ti é algo que se ensina na primaria e mesmo que não fosse é inato e faz parte do desenvolvimento estrutural do cérebro, para quem está em medicina devias saber isso, mas começo a entender o porquê de certos post teus.
Originalmente Colocado por André Ver PostFelizmente começa a mudar, porque realmente é de loucos uma pessoa comum ir a uma repartição das finanças e depois ouvir uma trupe de burocratas a dizer que o cidadão comum tem de conhecer o parágrafo x, da alínea y, do decreto-de-lei w, do dia z que, por acaso, já foi rectificado n vezes nos últimos anos.
Toda esta maneira de funcionar só encarece a relação entre os cidadãos e o Estado, que lhes exige papel, papel, atrás de papel.
E tempo!
E claro toda esta confusão também e especialmente favorece toda uma classe de advogados, solicitadores, TOC, etc, que tem um potencial de acção enorme dentro de todo este sistema turtuoso, complexo e fechado. Os "jeitosos" que lucram e lucram.
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Acho que neste tópico estão a fazer uma tempestade num copo de água.
É certo que este decreto é complexo e poderia ser mais simples. No entanto, basta alguma paciência para o interpretar correctamente. E nem é preciso ser jurista... basta seguir os links...
A legislação é demasiado complexa? Claro! Mas na minha opinião isto é acessório; os verdadeiros problemas são mais profundos.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostAcho que neste tópico estão a fazer uma tempestade num copo de água.
É certo que este decreto é complexo e poderia ser mais simples. No entanto, basta alguma paciência para o interpretar correctamente. E nem é preciso ser jurista... basta seguir os links...
A legislação é demasiado complexa? Claro! Mas na minha opinião isto é acessório; os verdadeiros problemas são mais profundos.
Isto é apenas um mero exemplo, pois estamos completamente cercados por tralha desta, só que nós portugueses já nos habituamos a isto que nem reparamos. Ainda há dias estava num restaurante e reparei na imensidão de molduras com variada informação legal e licenças de todo o tipo, com assinaturas, carimbos ou selos sabe-se lá para quê. Olhei para aquilo tudo e pensei naquele parede multiplicada por dezenas de milhares em todo o país, quantos burocratas para tratar daquilo, quantas molduras, quantos selos, quanto dinheiro e tempo perdido numa inutilidade.
Pensava para comigo se seria mesmo necessário aquela palhaçada de não sei quantas entidades, se não bastava uma licença qualquer e um papelinho apenas na parede.
Isto é transversal a tudo o que nosrodeia, olhe-se para onde olhar, é só lixo burocrático. O nosso sistema fiscal por exemplo. Uma verdadeira loucura, deve ser uma quebra-cabeças diabólico fazer software para lidar com vários anos de impostos. É tudo uma perfeita loucura, a começar por exemplo nos benefícios fiscais, toneladas de papelada e burocracia, leis e novas leis, para devolver ao contribuinte aquilo que o estado poderia simplesmente não cobrar antes.
Quando olhamos para isto tudo é fácil de perceber o tamanho da máquina e os recursos que suga ao país. Boa parte uma completa inutilidade.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostConfesso que não sou muito adepto dessa visão fatalista do "enigma português", que busca traços genéticos da portugalidade, mas que curiosamente se centra nos genes recessivos, esquecendo a genética mais positiva.
Olhando para a geração dos meus pais e dos meus avós pouco reconheço dessa tal portugalidade transversal a cada portador de um BI luso. Pelo contrário, com muita facilidade identifico no português de hoje uma multitude de traços comuns a um francês, italiano, espanhol, americano, ou mesmo japonês, de hoje em dia. Antes da globalização económica já a cultura se tinha globalizado a ocidente.
Note-se contudo, que se não vejo no português especiais desvantagens competitivas estruturais face a outros povos, também não lhe reconheço especiais vantagens competitivas, nem mesmo aquelas mais clássicas, como a proverbial capacidade de desenrascanço. Somos, a cada momento, produto das circunstâncias, e portanto reagimos ao meio com as armas que temos.
A identidade nacional ajuda o indivíduo a organizar a sua identidade subjectiva, mas de pouco mais serve além disso. O objectivo impõe-se. Veja-se o caso dos chineses. Uma cultura tradicional milenar a viver paredes-meias com o pragmatismo fonte do boom económico e social que atravessam.
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A questão é mesmo essa.
Se em coisas destas somos assim, em coisas naturalmente mais complicadas...
...complicamos, complicamos...e criamos monstros.
Não é só um gasto de recursos desnecessário.
Nem tão pouco o tempo que se perde com coisas inúteis.
Toda esta confusão burocrática só favorece o...crime, os pequenos poderes, e a corrupção.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostAcho que neste tópico estão a fazer uma tempestade num copo de água.
É certo que este decreto é complexo e poderia ser mais simples. No entanto, basta alguma paciência para o interpretar correctamente. E nem é preciso ser jurista... basta seguir os links...
A legislação é demasiado complexa? Claro! Mas na minha opinião isto é acessório; os verdadeiros problemas são mais profundos.
Estranhamente, ou talvez não, usou-se a costumeira "técnica do arrumador" e desvia-se a conversa para o acessório.
Este tópico tem pelo menos o valor de dar a conhecer a que se sente confundido, o quanto pode ser simples a consulta das leis e bastante longe do que se apregoa como algo só acessível a quem tenha um curso de direito ou tenha passado pelas provas de acesso à função pública.
Difícil é física nuclear, isto das leis basta saber ler e ter as duas metades do cérebro a funcionar .
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Originalmente Colocado por Liberal Ver PostÉ claro que os problemas são mais profundos do que estes, e é claro que qualquer pessoa inteligente consegue interpretar o texto e seguir o fio à meada, mas certamente poderia perder o tempo de forma mais útil Mas não é isso que está em questão, o que o Barreto fala é do que levou a isto, que são os tais problemas profundos.
Isto é apenas um mero exemplo, pois estamos completamente cercados por tralha desta, só que nós portugueses já nos habituamos a isto que nem reparamos. Ainda há dias estava num restaurante e reparei na imensidão de molduras com variada informação legal e licenças de todo o tipo, com assinaturas, carimbos ou selos sabe-se lá para quê. Olhei para aquilo tudo e pensei naquele parede multiplicada por dezenas de milhares em todo o país, quantos burocratas para tratar daquilo, quantas molduras, quantos selos, quanto dinheiro e tempo perdido numa inutilidade.
Pensava para comigo se seria mesmo necessário aquela palhaçada de não sei quantas entidades, se não bastava uma licença qualquer e um papelinho apenas na parede.
Isto é transversal a tudo o que nosrodeia, olhe-se para onde olhar, é só lixo burocrático. O nosso sistema fiscal por exemplo. Uma verdadeira loucura, deve ser uma quebra-cabeças diabólico fazer software para lidar com vários anos de impostos. É tudo uma perfeita loucura, a começar por exemplo nos benefícios fiscais, toneladas de papelada e burocracia, leis e novas leis, para devolver ao contribuinte aquilo que o estado poderia simplesmente não cobrar antes.
Quando olhamos para isto tudo é fácil de perceber o tamanho da máquina e os recursos que suga ao país. Boa parte uma completa inutilidade.
Se quisermos abrir um negócio temos que perguntar em mil e um sítios... É à Câmara, é aos bombeiros, é nas finanças, é não sei onde...
Inclusive temos legislação europeia a produzir directivas no intuito de normativizar o tamanho dos preservativos, as garrafas de azeite usadas nos restaurantes, os rolos da massa, a cenoura que é um fruto, o tamanho do papel higiénico... etc.
Os governos sucessivos produzem mais leis e mais leis, regulando tudo e mais alguma coisa...
Até aqui no fórum, que era um local sem lei positivada, temos leis escritas a dizer isto e aquilo...
O problema é sintomático em todas as sociedades ditas civilizadas...
Agora dizer que o funcionário gosta do esquema burocrático é errado...
Mais, agora temos o fenómeno de que as leis não duram dois anos (dantes duravam décadas), em virtude desta sociedade que anda a mil à hora...
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Originalmente Colocado por zerorpm Ver PostÉ verdade...
Se quisermos abrir um negócio temos que perguntar em mil e um sítios... É à Câmara, é aos bombeiros, é nas finanças, é não sei onde...
Inclusive temos legislação europeia a produzir directivas no intuito de normativizar o tamanho dos preservativos, as garrafas de azeite usadas nos restaurantes, os rolos da massa, a cenoura que é um fruto, o tamanho do papel higiénico... etc.
Os governos sucessivos produzem mais leis e mais leis, regulando tudo e mais alguma coisa...
Até aqui no fórum, que era um local sem lei positivada, temos leis escritas a dizer isto e aquilo...
O problema é sintomático em todas as sociedades ditas civilizadas...
Agora dizer que o funcionário gosta do esquema burocrático é errado...
Mais, agora temos o fenómeno de que as leis não duram dois anos (dantes duravam décadas), em virtude desta sociedade que anda a mil à hora...
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostMas queriam que as leis fossem de boca?
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Originalmente Colocado por RAD Ver PostClaro que não, mas não queria que houvesse um DL em 26/3/2004 rectificado pelo mesmo governo dois meses depois, alterado pelo governo seguinte dois anos depois, rectificado dois meses depois, e novamente alterado pelo segundo governo no ano seguinte, sobretudo numa matéria delicada como é a educação.
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Originalmente Colocado por André Ver PostNão gostei do tom desse tópico e foi por isso que não participei nele. E presumo que os restantes "liberais", fizeram o mesmo, pela mesma razão.
Não estou para comentar algo que parte do pressuposto:
"Vá, leprosos, cheguem cá, defendam lá a vossa opinião, que nós depois decidimos se é legítima".
"Venham provar que são boas pessoas".
Não tenho paciência para inquisições, nem perseguições a judeus, sabes.
Tenho esse terrível defeito
E tenho outro ainda mais terrível (entre muitos outros).
Desprezo por completo tipos que defendem as suas ideias com superioridade moral escrita na testaOriginalmente Colocado por LiberalOriginalmente Colocado por André Ver PostOriginalmente Colocado por André Ver Post
Não gostei do tom desse tópico e foi por isso que não participei nele. E presumo que os restantes "liberais", fizeram o mesmo, pela mesma razão.
É mesmo o quê?
Não gostei do tom ou do teor, da perseguição - esta é curiosa e vemos porquê - da inquisição.
Meus srs. que vos falte substância, para provarem que o sistema que defendem é efectivamente o melhor, é uma coisa , agora não arranjem este tipo de fuga armados em desgraçadinhos, perseguidos e maltratados.
Porque se é isso que os srs fazem sempre que mencionam Funcionário Publicos, é isso que os srs fazem sempre que se fala em Estado.
Tentam sempre denegrir, no seu todo, quem é funcionário publico.
Fica mal, e esperava-se da parte de quem defende Liberalismo, menos radicalismo de actos e palavras.
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