Pois é, de novo mais um ano lectivo com que contar, despesas a aumentar, ideias a pôr em ordem em ordem (...) à escolha do futuro a seguir.
Esta é a preocupação dos pais, ano após ano, que, ao que parece, está cair em saco roto nas preocupações de quem gere a política de ensino neste país!
Senão vejamos. Ontem fui à primeira reunião de pais com a Directora de turma da minha filha, que ora frequenta o 11º ano numa escola da região. Estabelecimento de ensino que já foi de referência, hoje em dia aquela escola debate-se com os mais variados problemas, que não se compreendem...
Falta de funcionários:
No ano transacto passaram à reforma 4 funcionárias auxiliares que não foram substituídas. Este ano os resultados estão à vista! Não há Educação Física porque não há funcionários que dêem o necessário apoio para que essas aulas existam. Também não há biblioteca, o que até se compreende pois trata-se de um estabelecimento de ensino, local onde tal infraestrutura é, como sabemos, perfeitamente deslocada. A sala de TIC não tem, pasme-se, computadores...
Os funcionários que "por lá passam" estão a termo certo e, por isso mesmo, sem formação e interesse para mais...
Não há segurança no perímetro interno da Escola, havendo o conhecimento de que operam dentro desse espaço vários grupos marginais organizados armados com armas brancas aos quais apenas a fraca resposta da "Escola Segura" parece mostrar que a Sociedade ainda respira...
Não há Associação de Pais, numa atitude de divórcio e descrença na defesa dos interesses das nossas crianças incompreensível...
Fechou o Gabinete de Psicologia, considerado pela tutela como desnecessário apesar da Psicóloga que ali estava a exercer funções até ao ano anterior ser claramente insuficiente face às solicitações!...
As premissas, como objectivos a cumprir em cada ano, estão de tal forma emaranhadas que os professores não sabem como vai ser este ano com a definição de critérios de avaliação. É que, dizem-nos, as alterações ao D.L. 74/2004, de 26 de Março, já sofreram tantas alterações (a última foi a portaria 1322/2007...) que já ninguém se entende!
Foram criadas aulas com duração de 135 minutos...
Desconhecem-se os critérios para os exames de matemática do 12º, pois se em 2005 saiu matéria do 10º, 11º e 12º no exame deste último, em 2006 saiu, sem que ninguém o previsse, apenas matéria do 12º, sobretudo depois do investimento feito, por alunos e pais, para essa prova final!
No final do ano, SIADAP oblige, lá vem a avaliação final dos professores, cujos critérios, afinal, ainda não estarão assim tão bem definidos! E corrijam-me os profissionais da área que, certamente, estão mais por dentro destas coisas do que eu, naquilo que estiver errado ou impreciso!
Será este o ensino que queremos?...
Esta é a preocupação dos pais, ano após ano, que, ao que parece, está cair em saco roto nas preocupações de quem gere a política de ensino neste país!
Senão vejamos. Ontem fui à primeira reunião de pais com a Directora de turma da minha filha, que ora frequenta o 11º ano numa escola da região. Estabelecimento de ensino que já foi de referência, hoje em dia aquela escola debate-se com os mais variados problemas, que não se compreendem...
Falta de funcionários:
No ano transacto passaram à reforma 4 funcionárias auxiliares que não foram substituídas. Este ano os resultados estão à vista! Não há Educação Física porque não há funcionários que dêem o necessário apoio para que essas aulas existam. Também não há biblioteca, o que até se compreende pois trata-se de um estabelecimento de ensino, local onde tal infraestrutura é, como sabemos, perfeitamente deslocada. A sala de TIC não tem, pasme-se, computadores...
Os funcionários que "por lá passam" estão a termo certo e, por isso mesmo, sem formação e interesse para mais...
Não há segurança no perímetro interno da Escola, havendo o conhecimento de que operam dentro desse espaço vários grupos marginais organizados armados com armas brancas aos quais apenas a fraca resposta da "Escola Segura" parece mostrar que a Sociedade ainda respira...
Não há Associação de Pais, numa atitude de divórcio e descrença na defesa dos interesses das nossas crianças incompreensível...
Fechou o Gabinete de Psicologia, considerado pela tutela como desnecessário apesar da Psicóloga que ali estava a exercer funções até ao ano anterior ser claramente insuficiente face às solicitações!...
As premissas, como objectivos a cumprir em cada ano, estão de tal forma emaranhadas que os professores não sabem como vai ser este ano com a definição de critérios de avaliação. É que, dizem-nos, as alterações ao D.L. 74/2004, de 26 de Março, já sofreram tantas alterações (a última foi a portaria 1322/2007...) que já ninguém se entende!
Foram criadas aulas com duração de 135 minutos...
Desconhecem-se os critérios para os exames de matemática do 12º, pois se em 2005 saiu matéria do 10º, 11º e 12º no exame deste último, em 2006 saiu, sem que ninguém o previsse, apenas matéria do 12º, sobretudo depois do investimento feito, por alunos e pais, para essa prova final!
No final do ano, SIADAP oblige, lá vem a avaliação final dos professores, cujos critérios, afinal, ainda não estarão assim tão bem definidos! E corrijam-me os profissionais da área que, certamente, estão mais por dentro destas coisas do que eu, naquilo que estiver errado ou impreciso!
Será este o ensino que queremos?...
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