Alguem dos alfacinhas sabem onde fica a Asseiceira. Provavelmente nunca ouviram falar nela, mas a água que bebem, que tomam banho, etc... passa toda por lá. É na Asseiceira que a EPAL faz o tratamento de toda a água de capta na barragem de castelo de bode. Actualmente está em obras, estão a aumentar a capacidade da estação de tratamento em 50%.
E o que tem isto a ver com a tópico. Todos os trabalhadores são africanos e trabalhadores de leste (e estou a falar de 800 pessoas que trabalham lá todos os dias). Os soldadores são dos poucos portugueses, são apenas 4. As obras não avançam mais depressa, porque essas 4 pessoas não conseguem trabalhar mais, são pessoas altamente renumeradas, mas que o rendimento sai-lhes do corpo. Trabalham 12 horas por dia.
Não haverá ai em lisboa, nenhum soldador, para as obras terminarem mais depressa.....
Já agora da asseiceira a vila de rei são cerca de 40 kms.
Tambem não há interessados em vir trabalhar para o centro de dia, onde a minha mãe trabalha, ganha-se apenas o ordenado minimo, mas a direcção não consegue encontrar mais pessoas para trabalhar lá.
O meu pai é estucador, tem 54 anos, trabalha mais agora do que quando tinha 30 anos, não sabe para onde se há-de virar. Ninguem quer vir ajudar o meu pai, pode começar como servente (ordenado minimo), apreender a profissão e depois continuar.
Pois é, se calhar é mais facil dizerem o que eu já ouvi.... ir trabalhar com o salario minimo, eu não, ganho mais com o subsidio de emprego ou então dá mais status, ganhar o ordenado minimo, nas caixas de um hipermercado em lisboa, do que num lar de 3º idade no interior, enfim.
Qualquer dia (perdão actualmente), queremos pedreiros, estucadores, pintores, canalizadores, sapateiros, alfaiates, mulheres a dias, auxiliares de 3ª idade e não os temos.
E isto ainda vai ficar pior, o desemprego está nos 8%, mas não tenham duvidas que ainda vai chegar aos 11 ou 12%, valores a que espanha chegou antes de dar o flop.
Se os açores e a madeira são regiões autonomas, tambem o interior deveria ser, façam lá a regionalização. O interior precisa de ser governado por quem lá mora, e não por quem está em lisboa e nunca lá vai. As pessoas do interior vão abastecer os carros a espanha, vai fazer as compras domésticas a espanha, algumas já trabalham em espanha, falta pouco para tambem irem para lá morar.
E o que tem isto a ver com a tópico. Todos os trabalhadores são africanos e trabalhadores de leste (e estou a falar de 800 pessoas que trabalham lá todos os dias). Os soldadores são dos poucos portugueses, são apenas 4. As obras não avançam mais depressa, porque essas 4 pessoas não conseguem trabalhar mais, são pessoas altamente renumeradas, mas que o rendimento sai-lhes do corpo. Trabalham 12 horas por dia.
Não haverá ai em lisboa, nenhum soldador, para as obras terminarem mais depressa.....
Já agora da asseiceira a vila de rei são cerca de 40 kms.
Tambem não há interessados em vir trabalhar para o centro de dia, onde a minha mãe trabalha, ganha-se apenas o ordenado minimo, mas a direcção não consegue encontrar mais pessoas para trabalhar lá.
O meu pai é estucador, tem 54 anos, trabalha mais agora do que quando tinha 30 anos, não sabe para onde se há-de virar. Ninguem quer vir ajudar o meu pai, pode começar como servente (ordenado minimo), apreender a profissão e depois continuar.
Pois é, se calhar é mais facil dizerem o que eu já ouvi.... ir trabalhar com o salario minimo, eu não, ganho mais com o subsidio de emprego ou então dá mais status, ganhar o ordenado minimo, nas caixas de um hipermercado em lisboa, do que num lar de 3º idade no interior, enfim.
Qualquer dia (perdão actualmente), queremos pedreiros, estucadores, pintores, canalizadores, sapateiros, alfaiates, mulheres a dias, auxiliares de 3ª idade e não os temos.
E isto ainda vai ficar pior, o desemprego está nos 8%, mas não tenham duvidas que ainda vai chegar aos 11 ou 12%, valores a que espanha chegou antes de dar o flop.
Se os açores e a madeira são regiões autonomas, tambem o interior deveria ser, façam lá a regionalização. O interior precisa de ser governado por quem lá mora, e não por quem está em lisboa e nunca lá vai. As pessoas do interior vão abastecer os carros a espanha, vai fazer as compras domésticas a espanha, algumas já trabalham em espanha, falta pouco para tambem irem para lá morar.
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