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Vamos Longe Vamos. O futuro do Ensino em Portugal e a falta de educação...

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    #31
    Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
    Ah pois não, e pelo andar da carruagem, cada vez pior. O que me preocupa é achares isso normal. Vandalismo não é aceitável, seja ele pequeno ou grande, ponto final. Quanto ao outro caso, isso já é caso para os tribunais.
    Olha que tenho duvidas se está pior...
    Dantes havia mto mais alunos, e mtos poucos acabaram a escola...e a escola era bem violenta e não havia as noticias que há hoje.

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      #32
      [QUOTE=João_Bráz;1864462]Para instruir há que primeiro educar, porque sem educação não há instrução. E se não há educação em casa, então que haja na escola.

      Bonita retórica da tua parte.
      Pergunto, e quando o aluno diz ao professor que não aceita lições de moral (educação) da parte dele(professor) porque o mesmo não é pai ou mãe do aluno?
      Sim porque a autoridade total pertence aquele que por direito proprio pode disciplinar doutras maneiras e o professor não tem esse tipo de autoridade,como tal não pode ser-lhe exigido a educação do aluno pois parte em desvantagem em relação aos pais mas se querem que assim aconteça então o professor tem obrigatoriamente de ter os mesmos poderes que têm os pais.

      Comentário


        #33
        O problema deste professor é bem real, e infelizmente generalizado, de Norte a Sul, só quem não "vive" cá, pode pensar que este professor é um "chora-mingas" (!!!)
        Alguem disse aqui, que se nao houver Educaçao em casa, que haja na Escola (!!!)
        Nada mais errado, esse tem sido infelizmente o caminho dos ultimos 20/30 anos...
        O que existe nas escolas, é apenas uma extensão do que existe no seio da maioria das familias deste País, irresponsaveis, incultas, mal-formadas, e de muito fraca formação socio-cultural.

        doi?, pois doi!, as verdades doem (!!!)

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          #34
          Eu tinha a solução para isso: palmatórias, canas de açucar para dar umas vergastadas, umas lambadas, com reforço dos professores para poderem actuar nessas situações e principalmente eliminarem a "m****" das associações de pais. Já no meu tempo só serviam para colocar paninhos quentes quando os meninos xyz faziam asneiras, desautorizavam professores, passavam a vida a "minar" um funcionamento correcto da escola.

          Os piores anos que tive em termos de colegas foram na primária 3º e 4º ano, mas que na altura eram bem controlados com os "dispositivos" mencionados em cima; e o no ciclo básico (7º e 8º ano), desde colegas a apresentarem-se na aula com autênticas bebedeiras (por 2 ou 3 vezes alguns chegaram mesmo a entrar em coma alcóolico), bombas de malcheiro dentro da sala de aula, as famosas pedradas (vamos ver quem quebra a cabeça a quem), chapadas em professores (principalmente ao professor de Inglês), rebentar com os radiadores da escola para inundar o piso e não haver aulas, cenas de pancadaria na sala de aula etc, etc.

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            #35
            Estou cansado..................
            Já tinha lido esta carta e isto não acontece só nos CEF........
            Sou polivalente, bom profissional, pontual e assiduo e "só" quero o mesmo ordenado...... mudo já....... 35 horas por semana, 1 mês de férias por ano..... Região de Lisboa.





            Para Gigolo não s.f.f................





            P.S. - Um bom professor normalmente (mas não é regra a 100%) consegue ter mão na turma, quer pela via do respeito quer pela forma como lecciona. Um aluno ocupado é um aluno que não perturba.
            Editado pela última vez por pvox; 18 November 2007, 18:00.

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              #36
              Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
              Eu tinha a solução para isso: palmatórias, canas de açucar para dar umas vergastadas, umas lambadas, com reforço dos professores para poderem actuar nessas situações e principalmente eliminarem a "m****" das associações de pais. Já no meu tempo só serviam para colocar paninhos quentes quando os meninos xyz faziam asneiras, desautorizavam professores, passavam a vida a "minar" um funcionamento correcto da escola.
              Não é com repressão física que lá vais.

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                #37
                Não vale a pena importar o modelo finlandês na medida em que a personalidade e forma de estar de um finlandês não tem absolutamente nada a ver com a de um português, espanhol ou francês.
                Eles são muito tímidos e calados, são pouco extrovertidos e são muito cumpridores das regras.
                Estive na Finlândia há 15 dias atrás, comprei um bilhete de turista para 5 dias, meti-o na carteira e andei de comboio durante uma semana lá sem ninguém me pedir para mostrar o bilhetes, o "pica" de lá serve para vender bilhetes dentro do comboio, se não o chamares ele pressupõe que tens bilhete e não te chateia, ou seja, não andam a verificar se os passageiros tem mesmo bilhete, só o fazem esporadicamente, se fosse daquela maneira em Portugal, entrar, sentar, e saír sem ninguem te dizer nada, andava tudo de comboio de borla sem comprar bilhete.
                Estava numa fila para entrar numa festa, e todas as pessoas esperavam ordeiramente na fila, conversavam calmamente, sem espalhafatos, a certa altura chega lá um grupo todo exaltado, a falarem alto, e começam a passar à frente das pessoas na fila, uma vergonha, ali a criar logo a desordem e a confusão...
                Sabem que lingua falavam nesse grupo desordeiro?? Espanhol!!!
                Acho que está tudo dito!

                Cumprimentos

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                  o achar "normal" não quer dizer que o aceite ou que seja aceitavel

                  Quem em puto nunca partiu um vidro? ou escreveu numa secretaria ou parede? ou gritou onde nao devia? etc etc...

                  No entanto há vndalismo bem mais grave e já mais "anormal" esse deve e bem ser condenado.
                  Devias de ter dito logo isso, o que passou do teu post foi uma ideia de desresponsabilidade total dos vândalos, se não era essa a tua intenção, foi essa a mensagem que passou.

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                    Devias de ter dito logo isso, o que passou do teu post foi uma ideia de desresponsabilidade total dos vândalos, se não era essa a tua intenção, foi essa a mensagem que passou.
                    Vamos lá a ver...todos os putos fazem e cometem actos de vandalismo é normal...
                    agora depende dos actos, ir jogar futebol e sem querer partir um vidro pode ser "normal" mas andar a incendiar carros já não é...

                    percebes o ponto de vista?

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                      Vamos lá a ver...todos os putos fazem e cometem actos de vandalismo é normal...
                      agora depende dos actos, ir jogar futebol e sem querer partir um vidro pode ser "normal" mas andar a incendiar carros já não é...

                      percebes o ponto de vista?
                      Tem calma, não estou a dizer que não aceito o teu ponto de vista, estava só a dizer que não tinha sido essa a mensagem original.

                      Mas já que falaste nisso, há uma grande diferença entre um "acidente" a jogar à bola e um acto de vandalismo com intenções de prejudicar alguém ou de danificar algo, não podes misturar as coisas.

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                        Tem calma, não estou a dizer que não aceito o teu ponto de vista, estava só a dizer que não tinha sido essa a mensagem original.

                        Mas já que falaste nisso, há uma grande diferença entre um "acidente" a jogar à bola e um acto de vandalismo com intenções de prejudicar alguém ou de danificar algo, não podes misturar as coisas.
                        Exacto

                        É logico que eistem actos graves e exagerados que sao condenaveis mtos poe em perigo pessoas e causam grandes prejuizos e isso é e deve ser condenado.

                        Putos ,fazerem barulho, riscarem numa parede numa carteira ou partindo um vidro isoladamente, ou partirem um carro anbandonado é outra coisa, sao actos de vandalismo menores que acabam por ser "normais" em putos.

                        Na visão actual condeno mas se recuar á infancia tb sei que parti um vidro a jogar futebol , destruimos um carrro abandonado e riscamos as paredes da escola... mas lá está nunca percebi putos que destruissem tudo aos outros e fizessem coisas crueis , mesmo em puto era complectamente contra isso tal como sou hoje.

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                          Não é com repressão física que lá vais.
                          Foi assim que funcionou e bem na primária, já no ciclo básico como não havia autoridade a situação descambou...ah e não, não estou "politraumatizado psicosocialmente", dos meus colegas ninguém precisou de pseudopsiquiatras;)

                          O meu ponto de vista pode ser um pouco adequado/antiquado aos tempos modernos, mas na minha opinião tem provas dadas.

                          Comentário


                            #43
                            Falam de alguns actos de vandalismo, mas outro problema é fazer acreditar aos encarregados de educação que o seu menino riscou, estragou ou vandalizou o equipamento de uma escola ou o carro de um professor, isto porque grande parte dos colegas mais destruidores e mal comportados que tive nas escolas junto aos paizinhos eram uns verdadeiros anjinhos, o vandalismo que faziam na escola não o faziam em casa, o mesmo miúdo que riscava o carro do professor era incapaz de dar um chuto no pneu da carrinha da mãe...
                            Enfim...

                            Cumprimentos

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                              Foi assim que funcionou e bem na primária, já no ciclo básico como não havia autoridade a situação descambou...ah e não, não estou "politraumatizado psicosocialmente", dos meus colegas ninguém precisou de pseudopsiquiatras;)

                              O meu ponto de vista pode ser um pouco adequado/antiquado aos tempos modernos, mas na minha opinião tem provas dadas.
                              Mas quais psiquiatras? Queres repressão física? Tudo bem... depois não te chateies se os pneus do carro aparecerem vazios e/ou cortados e tens que ir à GNR fazer uma denúncia criminal contra incertos.

                              Comentário


                                #45
                                Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                Na visão actual condeno mas se recuar á infancia tb sei que parti um vidro a jogar futebol , destruimos um carrro abandonado e riscamos as paredes da escola... mas lá está nunca percebi putos que destruissem tudo aos outros e fizessem coisas crueis , mesmo em puto era complectamente contra isso tal como sou hoje.
                                Quanto mais falas mais te contradizes, não há desculpas para o vandalismo, não interessa se é pouco ou muito, ou se alguém acha que é normal há 20 anos atrás e agora também o devia ser.

                                O vandalismo e a violência devem ser combatidos, seja em que forma for, para diferentes graus de infração diferentes medidas de repreensão.

                                São por haver ideias dessas que nunca mais saímos da cepa torta

                                Comentário


                                  #46
                                  Bela carta a deste professor. Só é pena que os srs. políticos não a levem em conta, aliás, ele sabem muito bem que tudo isto é verdade. Do que eu me livrei!

                                  Comentário


                                    #47
                                    O meu filho anda no 3º ano (antiga 3ª classe) num colégio particular. Sobre este assunto a minha experiência diz-me:

                                    - As avaliações escritas pela professora vêm com erros de Português.
                                    - Frequentemente vejo os cadernos, nomeadamente de matemática, pejados de erros de contas. E explicar ao meu filho que a professora está errada?
                                    - Vejo trabalhos de casa impossíveis de resolver (Ex: numero > 15 e < 13)
                                    - O miúdo vem carregado de trabalhos de casa (normalmente pinturas para fazer???!!!) E quando é que ele tem tempo para brincar em casa? E o que é que ele está a fazer na escola das 9 às 16:30.
                                    - Quando vejo os manuais em que falam de ensino com "experimentação" para aquisição dos conhecimentos e lhe pergunto o que fez, não fez nada.
                                    - Fizeram umas composições que foram todas rasgadas pela professora à frente deles porque estava mal. Justificação da professora: A do seu filho nem estava má mas como rasguei todas, rasguei também a dele. Sabem o que representa isto para uma criança de 8 anos?
                                    - A professora abandona frequentemente a sala para tirar fotocópias. Então as aulas não têm que ser preparadas, por isso é que terminam às 16:30. E as aulas de Inglês, música, ginástica dadas por outros professores? Não servem para a professora preparar as aulas?

                                    Acredito que haja bons professores, e eu tive a sorte de os ter no meu tempo. Mas a minha experiência de hoje em dia com o meu filho é terrível, muito assustadora. Espero apenas ter tido "azar" com a professora porque se é assim na primária, não em supreende mesmo nada o que se passa no liceu, é uma consequência natural.

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                      O meu filho anda no 3º ano (antiga 3ª classe) num colégio particular. Sobre este assunto a minha experiência diz-me:

                                      - As avaliações escritas pela professora vêm com erros de Português.
                                      - Frequentemente vejo os cadernos, nomeadamente de matemática, pejados de erros de contas. E explicar ao meu filho que a professora está errada?
                                      - Vejo trabalhos de casa impossíveis de resolver (Ex: numero > 15 e < 13)
                                      - O miúdo vem carregado de trabalhos de casa (normalmente pinturas para fazer???!!!) E quando é que ele tem tempo para brincar em casa? E o que é que ele está a fazer na escola das 9 às 16:30.
                                      - Quando vejo os manuais em que falam de ensino com "experimentação" para aquisição dos conhecimentos e lhe pergunto o que fez, não fez nada.
                                      - Fizeram umas composições que foram todas rasgadas pela professora à frente deles porque estava mal. Justificação da professora: A do seu filho nem estava má mas como rasguei todas, rasguei também a dele. Sabem o que representa isto para uma criança de 8 anos?
                                      - A professora abandona frequentemente a sala para tirar fotocópias. Então as aulas não têm que ser preparadas, por isso é que terminam às 16:30. E as aulas de Inglês, música, ginástica dadas por outros professores? Não servem para a professora preparar as aulas?

                                      Acredito que haja bons professores, e eu tive a sorte de os ter no meu tempo. Mas a minha experiência de hoje em dia com o meu filho é terrível, muito assustadora. Espero apenas ter tido "azar" com a professora porque se é assim na primária, não em supreende mesmo nada o que se passa no liceu, é uma consequência natural.
                                      Isso nem parece coisa de uma professora de um colégio particular. Por acaso conheço um caso, em que o miudo passou de uma publica para particular, e como eram muito mais exigentes o miudo foi retirado da particular para a publica porque nao aguentava, o resultado é que agora a mae do miudinho tem que lhe dar um complemento ás aulas em casa...

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                        sao actos de vandalismo menores que acabam por ser "normais" em putos.
                                        na minha opinião não há "actos de vandalismo normais"

                                        se é vandalismo não é normal e se é normal não é vandalismo

                                        MCunha

                                        Comentário


                                          #50
                                          As consequências do novo estatuto do aluno



                                          O melhor é mesmo enfrentar a situação, com um sorriso nos lábios, senão...

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por CLIO_thoris Ver Post
                                            As consequências do novo estatuto do aluno



                                            O melhor é mesmo enfrentar a situação, com um sorriso nos lábios,
                                            senão...

                                            Comentário


                                              #52
                                              Originalmente Colocado por marcunha Ver Post
                                              na minha opinião não há "actos de vandalismo normais"

                                              se é vandalismo não é normal e se é normal não é vandalismo

                                              MCunha
                                              Em puto nunca partiste nada?

                                              Comentário


                                                #53
                                                Originalmente Colocado por LnxSlck Ver Post
                                                Quanto mais falas mais te contradizes, não há desculpas para o vandalismo, não interessa se é pouco ou muito, ou se alguém acha que é normal há 20 anos atrás e agora também o devia ser.

                                                O vandalismo e a violência devem ser combatidos, seja em que forma for, para diferentes graus de infração diferentes medidas de repreensão.

                                                São por haver ideias dessas que nunca mais saímos da cepa torta
                                                olha outro... quer dizer que em puto nunca partiste rigorosamente nada????

                                                é só santinhos aqui neste forum...

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                                                  #54
                                                  Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                                  Mas quais psiquiatras? Queres repressão física? Tudo bem... depois não te chateies se os pneus do carro aparecerem vazios e/ou cortados e tens que ir à GNR fazer uma denúncia criminal contra incertos.
                                                  No meu tempo não havia agressões físicas, verbais ou outras nos professores que se faziam respeitar/temer pela repressão. Também nunca bati nos meus pais e no entanto levei umas belas lambadas quando era miúdo, já outros meninos em que os pais e professores não faziam nada, senão dizer pela 13ª vez: "joãozinho para a próxima não batas no professor porque podes ser expulso da escola"; bem esses agora não vale a pena dizer ou andam.

                                                  Como eu disse são pontos de vista, mas quando vejo que o sistema acção (asneira) e consequência (castigo) funcionou durante décadas, tanto com os meus avós, os meus pais, os meus tios...acredito que perante a rebaldaria de hoje em dia, não seria mal implementado.

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por Jeandré Ver Post
                                                    Eu estive em turmas assim.
                                                    Turmas de 30 onde apenas meia-dúzia continuou os estudos...
                                                    E ainda querem tornar o 12º ano obrigatório...

                                                    Cumprimentos
                                                    Por acaso só soube de um colega que ia ficar pelo 9º ano, na minha turma.

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                                                      No meu tempo não havia agressões físicas, verbais ou outras nos professores que se faziam respeitar/temer pela repressão. Também nunca bati nos meus pais e no entanto levei umas belas lambadas quando era miúdo, já outros meninos em que os pais e professores não faziam nada, senão dizer pela 13ª vez: "joãozinho para a próxima não batas no professor porque podes ser expulso da escola"; bem esses agora não vale a pena dizer ou andam.

                                                      Como eu disse são pontos de vista, mas quando vejo que o sistema acção (asneira) e consequência (castigo) funcionou durante décadas, tanto com os meus avós, os meus pais, os meus tios...acredito que perante a rebaldaria de hoje em dia, não seria mal implementado.
                                                      Quando não há respeito pelas instituições não há volta a dar. O castigo físico só ia dar desculpas e motivos para os prevaricadores fazerem ainda pior.

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por ptsyndicate Ver Post
                                                        Isso nem parece coisa de uma professora de um colégio particular. Por acaso conheço um caso, em que o miudo passou de uma publica para particular, e como eram muito mais exigentes o miudo foi retirado da particular para a publica porque nao aguentava, o resultado é que agora a mae do miudinho tem que lhe dar um complemento ás aulas em casa...
                                                        Nem parece??

                                                        Ficariam supreendidos com os estabelecimentos privados que por aí andam... começando logo pelos jardins de infância.

                                                        Para dar o exemplo, há miudos de 4/5 anos em estabelecimentos do estado, bem mais desenvolvidos que outros dos privados...

                                                        É que nos privados paga-se, e "quem paga é quem manda". Juntando a isso, temos que os pais cada vez mais se preocupam menos com a sua educação em casa e os estragam com porcarias, e ainda por cima não apreciam muito que as educadoras de infância procurem educar os seus diabretes rebentos.

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                                          olha outro... quer dizer que em puto nunca partiste rigorosamente nada????

                                                          é só santinhos aqui neste forum...
                                                          Foi assim que aprendi a distinguir do bem do mal. Não me orgulho de muita ***** que fiz, mas pelo menos aprendi alguma coisa, e parece-me que pelos mais velhos terem feito, não significa que os mais novos o possam fazer só pq sim.

                                                          Vandalizar, cheirar a porco nas aulas, ofender e ignorar os professores??? Ehpá... os animais devem estar é dentro de jaulas, isso sim.

                                                          Assim agora de repente, lembrei-me da escola do Monte da Caparica. Era grades e arame farpado por todo o lado. Parecia umas prisão de máxima segurança.

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Avaliação: Inspecções provocam mal-estar
                                                            Pressão para não chumbar

                                                            Os professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino de algumas escolas estão a ser pressionados pelos conselhos executivos, no sentido de evitarem ao máximo as negativas (notas inferiores a três), já no primeiro período lectivo.

                                                            A pressão dos conselhos executivos começou a sentir-se no início deste mês, em consequência das inspecções que vão ter lugar até ao final do ano, a propósito da avaliação das escolas.

                                                            Como a concessão ou não do contrato de autonomia depende do resultado da avaliação, os conselhos executivos estão a organizar várias iniciativas, como reuniões gerais, com o objectivo de causar impressão positiva aos inspectores.

                                                            Como está instituído que um dos critérios que mais peso terá na avaliação das escolas é o índice de aproveitamento escolar dos alunos, os conselhos executivos estão a canalizar todas as suas recomendações no sentido de que as negativas sejam evitadas ao máximo.

                                                            No entanto, o Sindicato dos Professores do Norte está convicto de que a pressão para evitar negativas no Natal radica numa estratégio do Ministério da Educação que contribua para melhorar as estatísticas nacionais do aproveitamento escolar junto da União Europeia.

                                                            Para Lurdes Salgueiro, do Sindicato dos Professores do Norte, “a pressão sobre os professores para que os meninos passem todos já vem de há alguns meses a esta parte, mas tem vindo, de facto, a intensificar-se e estas inspecções de avaliação estão, sem dúvida, a adensar o mau ambiente que, genericamente, se vive nas escolas”.

                                                            “O famoso ranking das escolas vai deixar de ser feito segundo as notas finais dos alunos, mas segundo os resultados dessas inspecções. No entanto, sabe-se que o Ministério valorizará sempre mais as escolas que apresentarem melhores resultados”.

                                                            Consequência imediata destas inspecções, as escolas apressaram-se a actualizar o chamado projecto curricular de escola e a alertar o corpo docente para a importância de estudar “a fundo” esse documento. É que, pelo que constou, no diálogo com os professores, os inspectores começam precisamente por perguntar se o docente conhece o projecto curricular de escola. Este aspecto terá levado alguns conselhos executivos a promover sessões de esclarecimento sobre esses projectos.

                                                            Saber o que tem feito o docente no âmbito da recuperação dos alunos, é outra das questões tidas por obrigatórias e que, segundo o Sindicato, acaba por resultar em “pressão sobre os professores”.

                                                            Ao que apurámos, estas inspecções vão, até ao final do corrente ano lectivo, passar a pente fino 276 das cerca de 1180 unidades de gestão escolar existentes em Portugal. O Sindicato dos Professores do Norte diz que “isso é uma tarefa quase impossível de concretizar”.

                                                            "NÃO PODEMOS OBRIGÁ-LOS"

                                                            “Se os alunos não estudam, se não querem saber, como é que nós os recuperamos? Nós não podemos obrigá-los a estudar e a interessar-se pela escola”, disse ao Correio da Manhã Maria Manuela (nome fictício), professora numa EB 2,3 do distrito de Coimbra.

                                                            Revoltada com “o rumo que a Educação está a levar em Portugal”, esta docente, com quase 30 anos de serviço, assegura que “nunca foi tão difícil ensinar e nunca se ensinou tão pouco”.

                                                            Convidada a esclarecer, referiu que “antes o professor preocupava-se essencialmente em ensinar e tinha os alunos no centro dos seus objectivos; hoje um professor tem, sobretudo, de fazer relatórios, de elaborar e estudar projectos, enfim, quase tudo menos dar aulas”. Diz a docente que a situação é “insustentável”.

                                                            "NINGUÉM É PRESSIONADO"

                                                            O Inspector Geral de Educação, José Maria Azevedo, diz que “é desajustada a ideia de que as avaliações externas possam induzir qualquer falso sucesso”.

                                                            Em declarações ao CM, o chefe dos inspectores disse que “estas avaliações até são feitas a pedido das próprias escolas, já que tiveram por base uma candidatura.”

                                                            “Não faria sentido estarem agora a usar procedimentos administrativos que distorcessem a realidade”, acrescentou. Para além disso, José Maria Azevedo sublinhou que as notas do primeiro período não terão qualquer peso na avaliação das escolas.

                                                            “A progressão dos alunos é um dos pontos, não o único nem o mais importante. Mas isto tem a ver com as notas dos últimos anos e a evolução que se tem verificado e não propriamente as notas do Natal”, esclareceu José Azevedo, referindo que “se estas avaliações levarem a que os docentes se inteirem do projecto educativo e que as escolas se preparem para a avaliação, é positivo”.

                                                            De resto, avisa que “as escolas portuguesas continuam a ter elevadíssimas taxas de retenção”.

                                                            DADOS EM DESTAQUE

                                                            1180 ESCOLAS

                                                            Das 1180 unidades de gestão escolar existentes em Portugal, a Inspecção Externa vai passar a pente fino 276, ou seja, cerca de 20 por cento. Segundo a Inspecção Geral, são todas as que se candidataram este ano.

                                                            MUITAS RETENÇÕES

                                                            Apesar de garantir que não existem quaisquer pressões e que as avaliações externas não querem induzir falso sucesso, o Inspector Geral de Educação diz que “as escolas portuguesas continuam a ter elevadíssimas taxas de retenção”.

                                                            EFEITO POSITIVO

                                                            O Inspector Geral de Educação diz que é “natural e humano” que as escolas se preparem para a avaliação externa. E revela que até considera “extremamente positivo” que esta situação leve um maior número de docentes a lerem com a atenção devida o projecto curricular da escola.
                                                            In CM, 20/11/2007


                                                            É a realidade, mas chegamos lá...

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              Originalmente Colocado por AMR Ver Post
                                                              Foi assim que aprendi a distinguir do bem do mal. Não me orgulho de muita ***** que fiz, mas pelo menos aprendi alguma coisa, e parece-me que pelos mais velhos terem feito, não significa que os mais novos o possam fazer só pq sim.

                                                              Vandalizar, cheirar a porco nas aulas, ofender e ignorar os professores??? Ehpá... os animais devem estar é dentro de jaulas, isso sim.

                                                              Assim agora de repente, lembrei-me da escola do Monte da Caparica. Era grades e arame farpado por todo o lado. Parecia umas prisão de máxima segurança.
                                                              Andaste na Escola do Monte?

                                                              eu nessa nunca andei foi mais Pragal e Emidio Navarro, ambas no inicio dos anos 80 eram frescas nem vedações tinham praticamente, havia malta que andava na escola para tudo menos para estudar eu era dos mais santinhos apesar de tudo...a maioria dos meus antigos colegas já morreram... a maioria de "overdose"

                                                              foi o caminho que escolheram...

                                                              Comentário

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