Não. Só descobri este tópico recentemente, pelo que omiti deliberadamente a consulta das páginas iniciais.
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Quem é este (o que lê o documento) fã de Ataturk, que Salazar está a conduzir no cargo?
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este é fácil.
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Ao lado de Gago Coutinho, Sacadura Cabral ficou para a história como o primeiro aviador a fazer a travessia aérea do Atlântico Sul. Em 1921 realizou a viagem Lisboa-Madeira, ensaio para a grande aventura do ano seguinte, que o levaria de Lisboa até ao Rio de Janeiro. Após o regresso triunfal do Brasil, declarou: “Nunca fui senão uma coisa: português!” Sacadura frequentou a Escola Naval e foi colocado em Moçambique, onde realizou trabalhos hidrográficos. Em França, tirou o “brevet” de piloto e, de regresso a Portugal, tornou-se responsável da primeira unidade de aviação nacional.
– Contrair Conteúdo
Sacadura Cabral permanece no imaginário colectivo como um grande explorador e pioneiro da aviação do século XX. Foi um homem sólido, de talentos vários, mas é reconhecido sobretudo pelo seu empreendedorismo crónico. Foi sempre muito consistente na sua orientação para a obtenção de resultados.
Após os estudos primários e secundários, Sacadura Cabral frequentou a Escola Naval, com classificações brilhantes: foi o primeiro do seu curso. Mais tarde, foi destacado para Moçambique, onde, durante dois anos, liderou o levantamento hidrográfico daquela ex-colónia portuguesa, com especial relevo para o levantamento da baía de Lourenço Marques, onde se pretendia modernizar o porto. Fez também o levantamento hidrográfico de vários rios e trabalhou como topógrafo na rectificação de fronteiras, não só em Moçambique mas também em Angola.
Foi nessa altura que conheceu Gago Coutinho. Juntos, desempenharam missões geodésicas e geográficas, durante as quais Sacadura Cabral revelou as suas capacidades como geógrafo e astrónomo, além dos seus inegáveis dotes de programador e estrategista.
Após o regresso à metrópole, em 1915, foi enviado para França onde deu entrada na Escola Militar de Chartres, com o objectivo de obter o “brevet” de piloto militar. Objectivo traçado, objectivo cumprido. Em 1916 especializou-se em hidroaviões. Foi colocado como piloto instrutor na recém-formada Escola de Aviação Militar, em Vila Nova da Rainha. Quando o governo decidiu enviar uma esquadra de aviação para cooperar com o exército na região do Niassa, em Moçambique, na defesa deste território contra os ataques dos Alemães, Sacadura Cabral foi encarregue de adquirir em França o material necessário. Tornou-se, então, o responsável pela primeira unidade de aviação constituída em Portugal.
Em 1918 foi nomeado director dos Serviços da Aeronáutica Naval e, logo em seguida, comandante da Esquadrilha Aérea da Base Naval de Lisboa. Em 1919 participou da comissão encarregue de traçar e pôr em prática um plano de navegação aérea. Demonstrou, nesse mesmo ano, a viabilidade de ser tentada a viagem aérea Lisboa-Rio de Janeiro. Foi nomeado para fazer todos os estudos necessários para concretizar esse sonho. Deslocou-se, na ocasião, a Inglaterra e a França, a fim de propor o tipo de aparelho em que poderia vir a ser tentada a viagem aérea Portugal-Brasil.
Em 1921 realizou, com Gago Coutinho e Ortins de Bettencourt, a viagem Lisboa-Madeira, para experiência dos métodos e instrumentos criados por ele e Gago Coutinho para a navegação aérea e que, um ano depois, foram comprovados durante a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Juntamente com Gago Coutinho inventou um novo aparelho de navegação astronómica - o corrector de rumos.
O projecto da grande viagem foi da iniciativa de Sacadura Cabral. Expô-lo a Gago Coutinho, que se motivou a acelerar a adaptação do sextante clássico de navegação marítima à navegação aérea. Aqui, abre-se um parêntesis para explicar o lado persuasivo de Sacadura Cabral. Era uma espécie de encantador de serpentes: tinha uma obstinação apaixonada e capacidade que não acaba mais de convencer quem quer que seja.
A travessia iniciou-se em 30 de Março de 1922, em Belém, no hidroavião “Lusitânia”. A primeira escala foi nas Canárias, de onde partiram para S. Vicente, em Cabo Verde. Dali rumaram para o arquipélago de S. Pedro e S. Paulo, Brasil, com problemas de consumo de combustível. Ao amarar, uma vaga arrancou um dos flutuadores do “Lusitânia”, o que provocou o afundamento do hidroavião. Foram recolhidos pelo navio “República”. O “Lusitânia” realizou uma etapa de mais de onze horas sobre o oceano, sem navios de apoio, mantendo uma rota matematicamente rigorosa, o que provou a precisão do sextante modificado.
O governo enviou um hidroavião “Fairey 16”, cujo motor avariou no percurso entre os penedos de S. Pedro e S. Paulo e a ilha de Fernando de Noronha. Três dias depois, já com novo “Fairey”, Gago Coutinho e Sacadura Cabral partiram para o troço final. Em 17 de Junho, e depois de várias escalas, chegaram à baía de Guanabara, terminando a aventura no Rio de Janeiro.
Apesar de todas as peripécias, esta viagem aérea constituiu um marco determinante na aviação mundial. Comprovou a eficácia do sextante aperfeiçoado por Gago Coutinho, que permitia a navegação aérea astronómica com uma precisão nunca antes conseguida. Sacadura Cabral morreu em 15 de Novembro de 1924, num desastre, quando pilotava um avião “Fokker 4146”, de Amesterdão para Lisboa.
Desapareceu o patriota altruísta, sereno e corajoso, modesto e tenaz que, após o triunfal regresso do Brasil, declarou perante o Congresso da República: “Nunca fui senão uma coisa: português - e é isto que quero continuar a ser e serei. O meu maior desejo é que me deixem voltar à obscuridade de onde saí e que, tranquilamente, me seja permitido continuar a exercer a profissão a que me dediquei.”
As coisas mais simples são de facto as com mais valor!
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Artur de Sacadura Freire Cabral (Celorico da Beira, 23 de Abril de 1881 — algures no mar do Norte, Novembro de 1924), conhecido simplesmente como Sacadura Cabral, foi um oficial da Marinha portuguesa que realizou a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, junto com Gago Coutinho, em 1922.
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Originalmente Colocado por Zizo Ver PostAntónio Ferro
Peço desculpa pela demora na confirmação
Como disse o Turbo, está correcto: esta entrada de dicionário que aqui coloco não lhe faz juz, nem ao seu esforço pela Cultura neste País.
Hoje em dia a sociedade prefere esquecer esse espaçado grupo de homens que, apesar dos perigos em seguirem-se determinadas "filosofias", muito contribuiu para que se combatesse a estagnação mental no Portugal da altura. E não eram de "cores avermelhadas".
atençaõ: esta definição não está completa ou exacta. Por exemplo, não foi o único fundador da Panorama, nem o seu principal impulsionador.
Não obstante, aqui fica uma ideia geral do seu contributo.
Ferro, António Joaquim Tavares
(1895 - 1956)
Jornalista e político português. Foi editor da revista Orpheu (1915), revista ligada ao primeiro movimento modernista português, com o qual teve uma certa proximidade enveredando, a partir de 1919, pela carreira jornalística. Trabalhou em vários jornais (O Jornal, O Século, Diário de Notícias), dirigiu a Ilustração Portuguesa e fundou ainda a revista Panorama.
A sua figura foi das mais importantes na vida cultural portuguesa da época. Nomeado, em 1933, director do Secretariado da Propaganda Nacional (Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo a partir de 1944), esteve ligado às áreas do espectáculo, jornalismo, turismo e às actividades culturais em geral. Foi comissário-geral das exposições internacionais de Paris (1935) e de Nova Iorque (1938), fundador do Museu de Arte Popular, do Grupo de Bailado Verde Gaio e presidente da Emissora Nacional (1941). A partir de 1950, foi ministro de Portugal na Suíça e em Itália.
As entrevistas que fez a Salazar, publicadas em 1933, e que o catapultaram para o primeiro plano da vida política nacional, foram a sua obra de maior êxito, logo seguida do volume D. Manuel II, o Desventurado (1954). São da sua autoria as obras de poesia Árvore de Natal (1920) e Saudades de Mim (editado postumamente, em 1957); os volumes de ficção Leviana (1921) e A Amadora dos Fenómenos (1925); e as crónicas e textos vários de Teoria da Indiferença (1920), Gabrielle d'Annunzio e Eu (1922), A Idade do Jazz-Band (1923), Viagem à Volta da Ditadura (1927), e Salazar, o Homem e a Obra (1933). Postumamente, foi publicada uma edição das Obras de António Ferro (1987).
Fonte: http://www.universal.pt/scripts/hlp/...tigo?cod=2_404Editado pela última vez por gro; 21 December 2007, 10:28.
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Originalmente Colocado por Zizo Ver PostSebastião Lucas da Fonseca
Mais conhecido como Matateu
Em http://pt.wikipedia.org/wiki/Matateu
"Sebastião Lucas Matateu
Natural de Lourenço Marques (Moçambique) — 26 de Julho de 1927
Filho de Lucas Matambo, tipógrafo, e de Margarida Heliodoro, Sebastião Lucas Matateu já tinha dois irmãos quando chegou ao Mundo, Albertina e Alberto Monteiro, bom jogador de futebol. Depois, nasceram Lisete e Vicente, que havia de ser, como o mano Sebastião, internacional do Belenenses.
No Alto Mahé, bairro pobre da capital moçambicana, poucos o conheciam como Sebastião, mas o miúdo Matateu, hábil e genicoso, toda a gente sabia quem era. A origem da alcunha nunca foi bem esclarecida, Sebastião Lucas ligava-o ao termo landim tateu, que significa pele a cair por causa do sol ou de qualquer outro motivo — por exemplo, lesões, esfoladelas e como ele as tinha com frequência...
O futebol dominava-o por completo, mas, um dia, lançou-se na pesca à cana. Pediu um anzol a um pescador desportivo, implorou dois escudos à mãe, que só lhos deu com muita dificuldade, sacou um caniço, perto de casa e, na praia da Polana, encheu uma alcofa de peixe. D. Margarida emocionou-se quando percebeu que os dois escudos tinham sido utilizados na compra de camarão para iscar o anzol. Estudar, não era com ele. Mas o futebol estava-lhe no sangue.
O irmão mais velho de quem Matateu e Vicente diziam maravilhas, jogava no Albasini, Matateu, ainda menino e moço, foi jogar na equipa de Alberto Monteiro, onde, pela primeira vez, calçou botas de futebol. Esteve pouco tempo no Albasini, solicitado para ingressar no 1.º de Maio, filial do Belenenses. Daqui transitou para o Manjacaze, onde lhe ofereceram emprego. No final do primeiro desafio, com a nova camisola, foi abordado pelo árbitro, antigo e famoso internacional do Belenenses, João Pedro Belo de seu nome:
«Queres ir para Lisboa?»
Ficou estarrecido embora, em Lourenço Marques, já lhe tivessem feito propostas em nome do Benfica, F. C. Porto e União de Coimbra. João Belo ofereceu-lhe passagens e pagamento das despesas que fizesse. Entretanto, ao Belenenses chegaram notícias seguras sobre o seu valor e a Direcção decidiu telegrafar-lhe, para que renunciasse à viagem de barco e apanhasse o primeiro avião.
A 4 de Setembro de 1951 desembarcou no Aeroporto de Lisboa. Em Belém, a expectativa era moderada, havia apenas curiosidade pela estreia de um negro moçambicano que marcava golos e tinha assinado contrato por 30 contos de luvas e 1600 escudos de subsídio mensal.
Doze dias após a chegada, Matateu estreava-se em jogo com o F. C. Porto, no Estádio Nacional, a contar para a Taça Maia Loureiro.
A imprensa ficou impres-sionada, mas a rápida consagração das suas qualidades de futebolista ágil, imaginativo, senhor de drible desconcertante e de remate poderoso, surgiu, uma semana depois, no primeiro encontro do Campeonato Nacional.
Marcou dois golos ao Sporting (4-3), o segundo, da vitória, a escassos minutos do fim. Os nostálgicos adeptos do Belenenses invadiram o relvado das Salésias e levaram-no em ombros, iniciando-se, nesse dia, um longo processo de idolatria, que ainda hoje sensibiliza muita gente."
Em http://www.abola.pt/publica/100f/index.asp?n=f73
Avança Zizo
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Era relativamente fácil.
António Sérgio de Sousa (Damão, 3 de Setembro de 1883 — Lisboa, 24 de Janeiro de 1969) foi um importante intelectual e pensador português.
Nasceu na Índia Portuguesa, foi influenciado pelo contacto com várias culturas. Viveu alguns anos em África, tornando-se uma personagem cosmopolita pois, seguindo uma tradição familiar, estudou no Colégio Militar, completando o curso da Marinha de Guerra, na sequência do que viaja a Cabo Verde e Macau. Abandonou a Marinha com a implantação da República em 1910. Sérgio não considerava a questão república/monarquiaPortugal. Fala do "Socialismo", embora esta sua ideia não seja, nem de longe, aparentada com o socialismo marxista. Sérgio estaria situado numa linha política social-democrata, admirando a Inglaterra, um posicionamento semelhante ao que seria adoptado pelos países da Escandinávia. A sua acção foi marcadamente voltada para a problemática da Educação. O século XIX português fora caracterizado por reformas que raramente passaram dos textos legislativos ou declarações de intenções. "O desenvolvimento do capitalismo português, na sua unidade fundamental e na diversidade das suas orientações, não determinou entre nós um alto desenvolvimento das forças produtivas. O sistema escolar português não ultrapassou, por isso mesmo, os limites dos estreitos interesses económicos e culturais da burguesia. Nunca se alcançou a democratização real da Educação e da Instrução."
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Originalmente Colocado por Excalibur Ver PostEra relativamente fácil.
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Não era assim tão fácil, julgo. Só que eu já conhecia vagamente a cara: foi só consultar uma fotobiografia, e voilá.
Poucas pessoas sabem que foi um dos impulsionadores de uma oposição armada contra Salazar....muito antes do MFA e dos desgastes da Guerra Colonial.
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Originalmente Colocado por gro Ver PostNão era assim tão fácil, julgo. Só que eu já conhecia vagamente a cara: foi só consultar uma fotobiografia, e voilá.
Poucas pessoas sabem que foi um dos impulsionadores de uma oposição armada contra Salazar....muito antes do MFA e dos desgastes da Guerra Colonial.
Além da oposição o governo, isto era muito avnaçado para o seu tempo:
Fala do "Socialismo", embora esta sua ideia não seja, nem de longe, aparentada com o socialismo marxista.
Sérgio estaria situado numa linha política social-democrata, admirando a Inglaterra, um posicionamento semelhante ao que seria adoptado pelos países da Escandinávia.
A sua acção foi marcadamente voltada para a problemática da Educação.
O século XIX português fora caracterizado por reformas que raramente passaram dos textos legislativos ou declarações de intenções. "O desenvolvimento do capitalismo português, na sua unidade fundamental e na diversidade das suas orientações, não determinou entre nós um alto desenvolvimento das forças produtivas. O sistema escolar português não ultrapassou, por isso mesmo, os limites dos estreitos interesses económicos e culturais da burguesia. Nunca se alcançou a democratização real da Educação e da Instrução."
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