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Reclamou e foi condenada

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    #31
    Enquanto não souber o que é que a mulher disse, é dificil tirar conclusões assim. Peixeiradas nunca são a melhor solução, mas negar a apresentação do LR é ainda pior.

    Comentário


      #32
      Agradecia q a titulo de esclarecimento pessoal :

      .Qual é mesmo a importância de escrever num livro de reclamações?!
      .Será que é divulgado a alguém essas reclamações?
      .Vou ter de entrar num restaurante e antes de ler a ementa, tenho de ler o livro de reclamações para ver o que não devo pedir?!?

      (O que impede a vw de processar o Sr. que tinha o dito tuareg no parque de Lisboa a fazer publicidade negativa ou qq outro caso que se assemelhe)

      São dúvidas legitimas que sempre tive curiosidade em saber mas q nunca perguntei...

      PS: lembrei-me doutro caso: qual a diferença dum destes casos para aqueles sites de queixas tipo (http://www.queixas.co.pt/), são difamações grande parte delas...

      Obrigado por qq esclarecimento.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por 2Fast2Furious Ver Post
        .Qual é mesmo a importância de escrever num livro de reclamações?!
        Os livros de reclamação são controlados por diversas entidades (consoante a área de negócio). Todos os estabelecimentos que não tenham LR, se recusem a apresentá-lo ou não reportem as reclamações feitas incorrem nas seguintes multas:

        - Não possuir um livro de reclamações. - Coima € 3.500 a € 30.000

        - Não afixar em local bem visível um letreiro que indique "Este estabelecimento dispõe de livro de reclamações". Coima de € 3.500 a € 30.000

        - Não indicar no letreiro supra a entidade e a morada junto da qual o utente deve apresentar a reclamação Coima de € 500 a € 5.000

        - Não facultar o livro imediata e gratuitamente ao utente que o solicite. Coima € 3.500 a € 30.000.

        - Não enviar, no prazo de dez dias úteis à entidade de controle do mercado competente ou à reguladora do sector, o original da reclamação. Coima de € 3.500 a € 30.000.

        - Não entregar ao utente o duplicado da reclamação coima de € 3.500 a € 30.000

        - Não manter por um período mínimo de três anos um arquivo organizado dos livros de reclamações. Coima de € 500 a € 5.000.

        - Não avisar imediatamente a entidade reguladora em caso de perda ou extravio do livro de reclaçaões. Coima de €3.500 a €30.000.

        Originalmente Colocado por 2Fast2Furious Ver Post
        .Será que é divulgado a alguém essas reclamações?
        Tal como se pode deduzir pelo que disse em cima o estabelecimento tem um prazo de 10 dias para enviar o original da reclamação para a entidade fiscalizadora do sector. Uma vez que por vezes os estabelecimentos se "esquecem" de enviar a reclamação, o reclamante poderá também enviar a sua cópia da reclamação (guardando sempre uma cópia para si). Depois de receber a reclamação, a entidade fiscalizadora notificará o estabelecimento para se pronunciar sobre a contra-ordenação e assim se dará início ao processo.

        Originalmente Colocado por 2Fast2Furious Ver Post
        Vou ter de entrar num restaurante e antes de ler a ementa, tenho de ler o livro de reclamações para ver o que não devo pedir?!?
        Essa questão já entra no campo do exagero, não? Além de que o LR não pode ser pedido para "consulta".

        Originalmente Colocado por 2Fast2Furious Ver Post
        .(O que impede a vw de processar o Sr. que tinha o dito tuareg no parque de Lisboa a fazer publicidade negativa ou qq outro caso que se assemelhe)
        Não conheço o caso. Mas se calhar quem não processa é porque sabe que houve razões para denunciar! (mas isso sou eu a especular!!) Mas é como o caso do senhor que processou um estabelecimento por ter posto um papel na montra com o seu nome como caloteiro... e perdeu! Não é difamação... é a verdade!

        Originalmente Colocado por 2Fast2Furious Ver Post
        PS: lembrei-me doutro caso: qual a diferença dum destes casos para aqueles sites de queixas tipo (http://www.queixas.co.pt/), são difamações grande parte delas...
        A maior parte das queixas feitas nesse site são falsas e como tal difamatórias. Mas o grande problema está no facto de na maioria dos casos ser difícil actuar por falta de elementos que identifiquem a origem da queixa.

        Além disso a comunicação feita pelo "queixas" às empresas peca por não ser feita através dos canais adequados e de modo formal, por falta de informação e pela pouca credibilidade dos dados prestados por quem faz as queixas.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Mrs X Ver Post
          Não conheço o caso. Mas se calhar quem não processa é porque sabe que houve razões para denunciar! (mas isso sou eu a especular!!) Mas é como o caso do senhor que processou um estabelecimento por ter posto um papel na montra com o seu nome como caloteiro... e perdeu! Não é difamação... é a verdade!
          Num caso que foi mediatico, a empresa que afixou na montra o nome da "caloteira" e os montantes em divida, foi condenada por difamação publica pela "caloteira". Teve de retirar todos os panfletos da montra e indemenizar a "caloteira".

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
            Num caso que foi mediatico, a empresa que afixou na montra o nome da "caloteira" e os montantes em divida, foi condenada por difamação publica pela "caloteira". Teve de retirar todos os panfletos da montra e indemenizar a "caloteira".
            Também me lembro disso mas recentemente houve o caso de um cliente que perdeu. Julgo que se passou algures no norte, não sei especificar onde, mas passou recentemente nas notícias. Agora não tenho possibilidade de pesquisar... mas logo à noite procuro.

            Comentário


              #36
              Cá por mim, a Sr.ª Dr.ª descurou no processo de difamação... Se ela foi jantar com colegas tinha testemunhas a seu favor... Logo o processo teria ficado como inconclusivo...

              Mas só olhando para a decisão.

              Comentário


                #37
                Reclamar? Eu? Livra!

                Sérgio de Andrade, Jornalista

                Estava nos meus verdíssimos anos quando, à mesa, lancei uma pergunta «O que é ditadura?». A resposta foi «É comer e calar». Só alguns anos mais tarde é que percebi que o meu Pai não estava a mandar-me jantar em silêncio, mas sim a aludir à «lei da rolha». De facto, durante o salazar-marcelismo, certos verbos eram de evitar em absoluto: «discordar», «protestar», «reclamar», «manifestar», etc.. Porque, para os poucos que se atreviam a fazer uso desses verbos, havia sempre a PIDE, os tribunais plenários, ou, na menos má das hipóteses, a PSP ou a GNR a malhar-lhes.

                Felizmente, isso agora não é assim. Não? Discutir ou protestar pode continuar a ser perigoso, porque, se o Estado está mais tolerante, o mesmo não pode dizer-se de certos cidadãos. Um problema de trânsito, um piropo ou uma discussão sobre futebol termina por vezes a tiro ou à facada.

                Por estas e por outras, há muito que não levava a sério aquele aviso visível em todos os estabelecimentos, segundo o qual «existe livro de reclamações». Imagine-se que, num café de bairro, eu pedia o livro receio que o menos que me poderia acontecer era o dono pôr-me fora aos pontapés.

                Mais vale não fazer ondas. Numa repartição pública, vi uma contribuinte pedir o livro de reclamações. Em vez de lho porem de imediato na frente, puseram-lhe o chefe, que, antes do mais, queria (terá esse direito?) saber do que é que reclamava a cidadã. Que, evidentemente, se incomodou e, se calhar, nunca obteve resposta à sua queixa.

                A minha prudência ante esses livros passou ao pânico quando li que uma médica havia sido condenada por reclamar do serviço de um restaurante de Matosinhos. A sua queixa anda há 30 meses perdida na Câmara, pelos vistos não tão lesta como o Tribunal local, que, tendo recebido, por sua vez, uma queixa da proprietária do estabelecimento, já condenou a cliente. Segundo a sentença, a ré gritou alto e bom som que «a comida não prestava e nunca tinha sido tão mal servida». Depois disto, se um dia quiser queixar-me, vou procurar ser mais cuidadoso. Dizer, por exemplo, «esta comida, em termos de qualidade, não obedece aos parâmetros fixados pela União Europeia». Mas pedir o livro de reclamações, isso não! Pode ser perigoso...

                Sérgio de Andrade escreve no JN, semanalmente às terças-feiras.
                Em http://jn.sapo.pt/2008/01/29/opiniao/reclamar_eu_livra.html

                Artigo de opinião deveras interessante!

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                  Em http://jn.sapo.pt/2008/01/29/opiniao/reclamar_eu_livra.html

                  Artigo de opinião deveras interessante!

                  Passa por aqui:
                  http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=46805
                  e percebe porque é que não concordo totalmente com esse artigo. Porque sim, as pessoas tem direito a reclamação mas não se pode reclamar por tudo e por nada como se está a generalizar neste nosso país.

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por ptsyndicate Ver Post
                    Passa por aqui:
                    http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=46805
                    e percebe porque é que não concordo totalmente com esse artigo. Porque sim, as pessoas tem direito a reclamação mas não se pode reclamar por tudo e por nada como se está a generalizar neste nosso país.
                    O artigo está interessante porque relata com um pouco de humor a realidade passada (não muito distante diga-se) e a actualidade no que toca ao correcto ou não uso do direito de reclamar que a Lei dá e bem no meu ponto de vista ao consumidor.

                    Mas como se percebe existem ainda muitas particularidades no acto (de ambas as partes), assim uma reclamação deve ser feita de modo correcto e racional de modo a evitar-se digamos uma acção camuflada no acto em si e possíveis futuros aborrecimentos.

                    Comentário

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