Originalmente Colocado por André
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Justiça caótica e em colapso
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostSe os problemas do País fossem só a má Justiça estaríamos menos mal...
E seria muito agradável para todos, podermos ter uma plataforma de diálogo mais elevada.
Para variar.
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Originalmente Colocado por Carlos.L Ver PostPeço ao André que me desculpe a redundância, mas tu e a maioria dos portugueses têm de perceber de uma vez por todas que a Justiça (e o seu bom funcionamento) é um dos pilares da nossa sociedade.
E seria muito agradável para todos, podermos ter uma plataforma de diálogo mais elevada.
Para variar.
Aliás a pendência processual é o reflexo do estado da nossa sociedade/economia. Na área cível (a mais complicada em termos de pendências) a maior parte resulta de processos de bancos, financeiras, seguradoras, operadoras de telemóveis e afins. E a gente entende bem o porquê disso.
A mudança de legislação relativa aos processos executivos (figura do solicitador de execução) entrada em vigor em 2004, não ajudou em nada à melhoria e à celeridade que se pretendia obter com essa legislação. É só um exemplo.
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostHá muita gente interessada em que a justiça não funcione. E esses são parte da maquina.
A Justiça funcionar mal beneficia quem? Em primeiro lugar os seus intervientes.
Advogados, solicitadores, funcionários judiciais, etc, etc.
Em segundo beneficia quem tem mais dinheiro.
Mas a Justiça é apenas o reflexo da nossa falta de organização e da burocracia que imprimimos às coisas.
O símbolo da nossa falta de sentido prático.
O símbolo de um país de retórica e pouca concretização.
Não é por acaso que os países do norte, nórdicos, anglo-saxónicos, protestantes, têm sistemas judiciais muito mais simples, rápidos e eficientes. É fruto da sua cultura.
Veja-se a confusão para o inglês compreender o que é um arguido e todos os passinhos e passões e toda a lentidão da Justiça.
O nosso sistema segue a lógica francesa e alemã, altamente burocratizada.
Contudo não temos nem o rigor nem a tradição de exigência na administração pública que esses 2 países têm.
E o resultado só podia ser caótico.
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Originalmente Colocado por Leonardo Sinisgalli Ver Post...
No ano passado (ou, melhor, relativamente ao ano de 2006) foram "irradiados" 4 juízes por "falta de produtividade".
...
Falta agora, os por "falta de competência".
(Espera-se celeridade na actuação, para que - entretanto - eles não lixem milhares de pessoas,
como certamente aconteceu com cada um dos "baldas", até ter sido efectivamente corrido)Editado pela última vez por ADF; 22 January 2008, 16:19.
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Originalmente Colocado por ADF Ver PostPode ser um bom começo.
Falta agora, os por "falta de competência".
(Espera-se celeridade na actuação, para que - entretanto - eles não lixem milhares de pessoas,
como certamente aconteceu com cada um dos "baldas", até ser efectivamente corrido)
Se és, tenho novidades para ti. Há gente boa e gente má como em todo o lado e em todas as profissões.
Coisa diferente é culpá-los por tudo quanto corre mal na justiça portuguesa...
Ah! E também deves ser daqueles que é incapaz de reconhecer quando "mete água"...
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Originalmente Colocado por ADF Ver PostAí é que está o busilis... é preciso saber quem trabalha e quem anda a dormir
e há quem se oponha a isso jogando com as palavras "qualidade" e com "quantidade".
Nunca se ouviu que um juiz tivesse sido irradiado da profissão por ser calão ou incompetente.
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Esta questão da Justiça pouco tem a ver com as pessoas.
Tem a ver com o sistema.
Claro que é sempre uma oportunidade para dizer que há pessoas a mais e mal preparadas, mas o que importa é mudar o SISTEMA que permite todos estes dislates em nome da Justiça.
E hoje ou onte, ouvi na TV mais uma vez o LFM a vociferar contra os impostos e a propor a sua redução.
Mas não é isso que este País precisa com urgência. É uma reforma da Justiça.
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Uma coisa que noto bastante, e se está a notar também neste tópico, é que quem está dentro do sistema judicial português já está absorvido pelo sistema e não consegue ver "out of the box". É de bradar aos céus o que se passa.
O problema da produtividade é grave, é dificil explicar a um funcionário que é pouco produtivo se ele jura a pés juntos que trabalhou 15horas e fez menos que um colega inglês que trabalhou 8h. Depois vai-se a ver, e o portugues passou o dia a preencher formulários, mandar por carta( agora talvez por mail), depois preenche o duplicado, depois recebe uma resposta de um engano de outro lado que o induziu em erro, repete o processo, e chega ao final do dia exausto e tratou de "10coisas", o inglês limitou-se a colocar uma cruz no pdf e enviar por mail... em 1hora tá despachado e em termos práticos fez o mesmo que o português que se matou a trabalhar. É um pouco isto que se passa na justiça portuguesa.
Simplex é urgente.
E para quem diz que é o mal dos nossos problemas, eu digo que é dos piores, principalmente na área económica( que é a que dá dinheiro para as outras poderem funcionar...), e aqui as coisas deviam estar implacáveis, e não estão.
Eu que até sei pouco da vida, sei de um amigo meu cujo pai que tem 3 apartamentos em Lisboa vazios(todos em zonas boas/razoáveis e construção moderna)e não os aluga, e porquê? Simples, porque além do dinheiro não lhe faz falta, se os aluga e depois calha as pessoas não pagam, vai demorar mais de um ano a expulsa-las, alem das despesas e tudo mais inerente.
E depois talvez se perceba porque que as pessoas alugam muitas vezes sem contrato, para quê ter contrato e pagar os respectivos impostos, se depois quando é preciso pedir ajuda ao estado nada funciona. (claro que é mais facil vir com a conversa demagociga que no norte da europa as pessoas pagam tudo e não sei mais o que, ora porra, se o sistema cá funcione igual ao de lá era ver se não pagávamos...)
E assim vai o estado perdendo muito dinheiro ( cerca de 10% do PIB segundo alguns estudos)Editado pela última vez por MrAnderson; 22 January 2008, 22:27.
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Originalmente Colocado por Carlos.L Ver PostPeço ao André que me desculpe a redundância, mas tu e a maioria dos portugueses têm de perceber de uma vez por todas que a Justiça (e o seu bom funcionamento) é um dos pilares da nossa sociedade.
E seria muito agradável para todos, podermos ter uma plataforma de diálogo mais elevada.
Para variar.
É evidente que a Justiça é um dos pilares da Democracia. Não é novidade para ninguém, ou não deveria ser... Agora, e perdoe-se-me a expressão, é preciso "chamar os bois pelos nomes" e, se quisermos ser intelectualmente objectivos, teremos de ir ver que tipo de "norteio" tem tido o legislador português para se perceber, querendo-se, o que se passa na Justiça e no que a emperra! Mais leis nunca significou nem melhores leis nem mais célere Justiça.
Anda por ai um tópico, que, pelos vistos, não foi alvo de muita atenção (sobretudo de muitos dos críticos que querem fazer crer saber do que falam), nem de opiniões mais ou menos objectivas, adjectivas, nem com a habitual eloquência que muitas vezes se vê para nada dizer, sobre um Código de Processo Penal absurdo, alvo até da atenção de um PGR que não conseguiu conter-se e sugeriu mudanças urgentes, tal a falta de ... adequação de quem legislou, Código típico e pleno de "explicações" sobre o porquê da Justiça não ser o que todos queríamos!... Esse Código é, mais um, exemplo acabado de como se legisla em Portugal e de como legislar mal, sem conhecimento, ou à pressa, dá maus resultados...
Mas, antes de dizerem barbaridades, leiam esse Código, que é mais um dos muitos diplomas a precisar de revisao urgente, e, depois, falem de Justiça!
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostEu explico melhor. O país está tão atolado em problemas que afunilar as explicações dos problemas do país à Justiça é, no mínimo, nem querer ver, quanto mais elevar o nível!...
É evidente que a Justiça é um dos pilares da Democracia. Não é novidade para ninguém, ou não deveria ser... Agora, e perdoe-se-me a expressão, é preciso "chamar os bois pelos nomes" e, se quisermos ser intelectualmente objectivos, teremos de ir ver que tipo de "norteio" tem tido o legislador português para se perceber, querendo-se, o que se passa na Justiça e no que a emperra! Mais leis nunca significou nem melhores leis nem mais célere Justiça.
Anda por ai um tópico, que, pelos vistos, não foi alvo de muita atenção (sobretudo de muitos dos críticos que querem fazer crer saber do que falam), nem de opiniões mais ou menos objectivas, adjectivas, nem com a habitual eloquência que muitas vezes se vê para nada dizer, sobre um Código de Processo Penal absurdo, alvo até da atenção de um PGR que não conseguiu conter-se e sugeriu mudanças urgentes, tal a falta de ... adequação de quem legislou, Código típico e pleno de "explicações" sobre o porquê da Justiça não ser o que todos queríamos!... Esse Código é, mais um, exemplo acabado de como se legisla em Portugal e de como legislar mal, sem conhecimento, ou à pressa, dá maus resultados...
Mas, antes de dizerem barbaridades, leiam esse Código, que é mais um dos muitos diplomas a precisar de revisao urgente, e, depois, falem de Justiça!
Ora tendo em conta que na generalidade (grande maioria) os deputados são licenciados em direito (também conhecidos como estudantes de direito), parece-me que tivemos azar...
elegemos só os cábulas...é galo!
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