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Porque é que os alunos finlandeses são os melhores do mundo

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    #31
    Mas é preciso ir a Finlândia para ver que, com professores mais eficientes e que, para além de darem a matéria, incentivam os alunos a ter responsasibilidades e a saber mais coisas para além do nosso "campo de visão" para constatar que esses professores, por norma, são aqueles que melhor ensinam e melhor qualificação dão aos seus alunos?


    Andámos todos na escola para apercebermos que havia professores que despertavam outro interesse em aula do que outros.. Não é verdade?

    Pena esses serem escassos!

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      #32
      Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
      Mas é preciso ir a Finlândia para ver que, com professores mais eficientes e que, para além de darem a matéria, incentivam os alunos a ter responsasibilidades e a saber mais coisas para além do nosso "campo de visão" para constatar que esses professores, por norma, são aqueles que melhor ensinam e melhor qualificação dão aos seus alunos?


      Andámos todos na escola para apercebermos que havia professores que despertavam outro interesse em aula do que outros.. Não é verdade?

      Pena esses serem escassos!
      Cá nada....o culpado é o TEMPO que de tão mau que é, não os deixa fazer gazeta, ir para as esplanadas ou namorar em tempo de aulas.

      Comentário


        #33
        "Confesso, caro leitor, que estava determinado a não falar sobre educação, pelo menos nos próximos tempos.
        Mas a visita do primeiro-ministro à Finlândia não me deixou outra alternativa. Sócrates foi à Finlândia para ser filmado numa escola. Para quê?
        Para legitimar as medidas que prepara para destruir o que resta de sensato no nosso ensino. A Finlândia, depois da célebre visita de Sampaio, tornou-se a União Soviética dos socialistas portugueses.
        Das coisas que Sócrates viu com tanto agrado na escola finlandesa, a imprensa destacou duas.
        A responsabilidade das Câmaras na gestão das escolas, tendo inclusive o poder de seleccionar os docentes, e a existência de exames nacionais, mas com a diferença, em relação a Portugal, de a responsabilidade, em caso de insucesso, ser da escola e não dos alunos.
        Ideia que agradou supinamente ao ministro da Economia e vai agradar, por certo, às associações de estudantes e de pais.
        Já imaginou, caro leitor, o que significa entregar a escolha dos professores às Câmaras? Alguém acredita que o compadrio, a cunha, o truque baixo não vão existir nas Câmaras quando se tratar de contratar professores?
        Imaginem o regabofe por esse país fora, as clientelas partidárias, os amigos dos vereadores, tudo à cata dos lugares de docência.
        Já imaginou, por outro lado, o que significa dizer a um adolescente português que ele vai fazer exame, mas se tiver insucesso a responsabilidade não é dele, mas da escola?
        Eis o modelo finlandês, em Portugal.
        Mas a escola finlandesa não é boa e os alunos não têm excelentes resultados?
        É óptima e os resultados são dos melhores. Então não a deveríamos imitar?
        Não! A escola finlandesa funciona bem na Finlândia, com autarcas finlandeses, alunos finlandeses, pais finlandeses, professores finlandeses, no clima finlandês e na cultura finlandesa.
        Para um finlandês não se coloca sequer a questão de copiar num teste, não fazer os deveres, não estudar. A cultura finlandesa, como toda a cultura luterana, é regida pela ideia estrita do cumprimento do dever, seja estudar, pagar impostos, ou não favorecer os amigos do partido.
        Por isso, as coisas são como são. O sistema finlandês de educação nem precisa de Inspecção. Mas nós vivemos em Portugal, num país de tradição católica, onde a ideia de dever é muito frágil e o clientelismo político é enorme. Em Portugal, o aluno que não estuda e faz batota bem sucedida é um herói. Não há um pai que reprove tal comportamento.
        O modelo finlandês vai agora guiar as políticas da educação. Mas como, por cá, ninguém é finlandês, como a realidade não se vai adequar à utopia dos políticos, a escola portuguesa vai tornar-se num organismo repressivo e num aparelho de perseguição aos professores, esses incompetentes que não conseguem transformar os seus alunos em finlandeses.
        No horizonte, um novo desastre!"
        E mais nada...

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          #34
          Originalmente Colocado por artium Ver Post
          Cá nada....o culpado é o TEMPO que de tão mau que é, não os deixa fazer gazeta, ir para as esplanadas ou namorar em tempo de aulas.
          E ainda não referiram a nossa interioridade, que tanto compromete o ensino dos nossos jovens...acho é estranho que os filandeses não falem da interioridade deles

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            #35
            Eu continuo na minha, os Finlandeses são excelentes máquinas de executar, mas pensar, está quieto... então quando é preciso pensar "out of the box" então esqueçam, é como pedir a um maneta para fazer o pino (que bela imagem ).


            Se é esse tipo de ensino que espero para o meu filho?? De todo, prefiro que ele tenha piores resultados em Português ou em matemática face à média do Norte do Europa, mas que seja capaz de pensar analiticamente, que seja capaz de olhar para números e ver para além deles e que seja capaz de retirar conclusões para além do óbvio.



            Isto os Finlandeses têm sérias dificuldades em conseguir!

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              #36
              Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
              Eu continuo na minha, os Finlandeses são excelentes máquinas de executar, mas pensar, está quieto... então quando é preciso pensar "out of the box" então esqueçam, é como pedir a um maneta para fazer o pino (que bela imagem ).


              Se é esse tipo de ensino que espero para o meu filho?? De todo, prefiro que ele tenha piores resultados em Português ou em matemática face à média do Norte do Europa, mas que seja capaz de pensar analiticamente, que seja capaz de olhar para números e ver para além deles e que seja capaz de retirar conclusões para além do óbvio.



              Isto os Finlandeses têm sérias dificuldades em conseguir!
              Face ao país que é a Finlândia...Até podem ter alguma dificuldade no pensamento "out of the box", afinal de contas os putos não são incentivados a desenvolverem técnicas de desimulação (vulgo copianço) como os nossos; não devem ter o nosso dom de improvisação, mas não é por isso que o país deles está mais atrasado que o nosso...

              Sim já visitei a Finlândia 2x (e sei a dificuldade que foi para explicar que os números da matrícula eram a idade do veículo e não a validade do seguro do carro) e até posso admitir que o pensamento deles não faça muitas curvas, mas isso não os impede de estarem na vanguarda do desenvolvimento (senão me engano a Nokia é Finlandesa).

              cumps

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                #37
                ia jurar q os melhores eram os indianos :S

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                  #38
                  Comparações à parte podemos criticar o nosso sistema por ser impossivel de adaptar, é extremamente antiquado sendo actualizado com remendos, que o tornam extremamente complexo.
                  Deveriam deitar tudo fora e fazer de novo, ganhariamos um sistema muito mais leve e simples, mesmo que fosse para reimplatar as soluções antigas repensadas as vantagens seriam muitas.
                  Falo isto inspirado pelo código do trabalho, antes havia varios diplomas na area e muitos contradiziam-se, fez-se o código, miseravel em inovações, que acabou com as contradições e passou tudo a funcionar muito melhor, (se alguem disser que há arestas a polir eu concordo, ainda há e não são poucas, mas que funciona muito melhor não há quaiqueres duvidas).

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                    #39
                    Agora comparando, não adianta mudar só a educação, é uma mentalidade diferente, tudo é diferente, ponham electricistas a trabalhar, o portugues mede um cabo, corta puxa descarna liga, passa ao seguinte, mede corta puxa descarna liga...
                    Um nordico mede-os a todos, corta e descarna-os a todos puxa-os a todos e depois liga-os a todos, fica um trabalho com a qualidade igual á do portugues, mas enquanto um unico português instala um andar, um unico nórdico instala vários

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