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BCE mantém juros; Banco de Inglaterra faz corte na taxa
Apesar das ameaças ao crescimento da Zona Euro, o Banco Central Europeu preferiu, mais uma vez, a prudência. O BCE reuniu-se esta quinta-feira e decidiu manter a taxa de juro nos actuais 4%.
Face aos riscos inflacionistas, o BCE, presidido por Jean-Claude Trichet, tem preferido não mexer no preço do dinheiro. A inflação está acima dos 3%.
"Os elementos económicos fundamentais, na Zona Euro, mantêm-se sólidos e os dados macroeconómicos apontam para um crescimento real do PIB, embora moderado. No entanto, a turbulência nos mercados financeiros mantém-se alta, de forma pouco habitual. O controlo das expectativas de inflação, a médio e longo prazo, é a mais alta prioridade do conselho de governadores e não há espaço para qualquer tipo de complacência, nesta matéria", disse o presidente do BCE.
Também esta quinta-feira, o Banco de Inglaterra tomou a decisão esperada e fez um corte na taxa de juro de referência, de 25 pontos de base, dos 5,25% para os 5%. Continua a ter a taxa mais alta entre as maiores economias mundiais, um ponto percentual acima da Zona Euro.
Nos Estados Unidos, depois da Fed ter feito vários cortes consecutivos, a taxa é de 2,25%. É a terceira vez, desde Dezembro do ano passado, que o banco central britânico decide baixar o preço do dinheiro.
O objectivo é combater as ameaçãs de abrandamento económico, relacionadas com a recente crise dos créditos imobiliários de risco. Um indicador importante, o preço das casas, teve em Março a maior queda dos últimos 16 anos.
Foi uma queda abrupta. Até há apenas um ano, o preço das casas tinha um aumento constante, a rondar os 10% ao ano, mas esse crescimento começou a estagnar, assim que rebentou a crise e o mercado imobiliário está agora em contracção.
http://www.euronews.net/index.php?pa...e=480032&lng=6
Apesar das ameaças ao crescimento da Zona Euro, o Banco Central Europeu preferiu, mais uma vez, a prudência. O BCE reuniu-se esta quinta-feira e decidiu manter a taxa de juro nos actuais 4%.
Face aos riscos inflacionistas, o BCE, presidido por Jean-Claude Trichet, tem preferido não mexer no preço do dinheiro. A inflação está acima dos 3%.
"Os elementos económicos fundamentais, na Zona Euro, mantêm-se sólidos e os dados macroeconómicos apontam para um crescimento real do PIB, embora moderado. No entanto, a turbulência nos mercados financeiros mantém-se alta, de forma pouco habitual. O controlo das expectativas de inflação, a médio e longo prazo, é a mais alta prioridade do conselho de governadores e não há espaço para qualquer tipo de complacência, nesta matéria", disse o presidente do BCE.
Também esta quinta-feira, o Banco de Inglaterra tomou a decisão esperada e fez um corte na taxa de juro de referência, de 25 pontos de base, dos 5,25% para os 5%. Continua a ter a taxa mais alta entre as maiores economias mundiais, um ponto percentual acima da Zona Euro.
Nos Estados Unidos, depois da Fed ter feito vários cortes consecutivos, a taxa é de 2,25%. É a terceira vez, desde Dezembro do ano passado, que o banco central britânico decide baixar o preço do dinheiro.
O objectivo é combater as ameaçãs de abrandamento económico, relacionadas com a recente crise dos créditos imobiliários de risco. Um indicador importante, o preço das casas, teve em Março a maior queda dos últimos 16 anos.
Foi uma queda abrupta. Até há apenas um ano, o preço das casas tinha um aumento constante, a rondar os 10% ao ano, mas esse crescimento começou a estagnar, assim que rebentou a crise e o mercado imobiliário está agora em contracção.
http://www.euronews.net/index.php?pa...e=480032&lng=6
FMI prevê recessão para os EUA
O FMI falou, pela primeira vez, claramente na possibilidade de os Estados unidos entrarem em recessão este ano.
Segundo o relatório semestral do Fundo Monetário Internacional, publicado agora, o crescimento vai abrandar ao longo de 2008 e pode mesmo haver um período de ligeira recessão, que deve afectar a economia mundial.
Se nos Estados Unidos, o crescimento cai dos 2,2% do ano passado para os 0,5%, na Zona Euro e no Japão o panorama é melhor, embora haja também abrandamento - dos 2,6% para 1,3% no caso dos 13 países da moeda única e dos 2,1% para 1,4% no caso da economia japonesa.
O FMI fala ainda da possibilidade do crescimento global abrandar em três pontos percentuais ou mais, o que já é considerado recessão.
Nos últimos meses, são muitas as instituições a falar de um possível crescimento negativo nos Estados Unidos, mas o facto de o FMI apresentar agora estas previsões, preocupantes para os economistas, faz o quadro ficar ainda mais complicado.
Na génese dos problemas económicos que enfrentam as grandes potências mundiais está a crise dos créditos imobiliários de risco, que começou nos Estados Unidos, no Verão passado, e se estendeu a vários países e vários sectores. Para os economistas, os efeitos vão continuar a fazer-se sentir até ao próximo ano.
http://www.euronews.net/index.php?pa...e=479860&lng=6
O FMI falou, pela primeira vez, claramente na possibilidade de os Estados unidos entrarem em recessão este ano.
Segundo o relatório semestral do Fundo Monetário Internacional, publicado agora, o crescimento vai abrandar ao longo de 2008 e pode mesmo haver um período de ligeira recessão, que deve afectar a economia mundial.
Se nos Estados Unidos, o crescimento cai dos 2,2% do ano passado para os 0,5%, na Zona Euro e no Japão o panorama é melhor, embora haja também abrandamento - dos 2,6% para 1,3% no caso dos 13 países da moeda única e dos 2,1% para 1,4% no caso da economia japonesa.
O FMI fala ainda da possibilidade do crescimento global abrandar em três pontos percentuais ou mais, o que já é considerado recessão.
Nos últimos meses, são muitas as instituições a falar de um possível crescimento negativo nos Estados Unidos, mas o facto de o FMI apresentar agora estas previsões, preocupantes para os economistas, faz o quadro ficar ainda mais complicado.
Na génese dos problemas económicos que enfrentam as grandes potências mundiais está a crise dos créditos imobiliários de risco, que começou nos Estados Unidos, no Verão passado, e se estendeu a vários países e vários sectores. Para os economistas, os efeitos vão continuar a fazer-se sentir até ao próximo ano.
http://www.euronews.net/index.php?pa...e=479860&lng=6
Preços do imobiliário caem no Reino Unido
Os preços das casas, no Reino Unido, tiveram a maior queda dos últimos 16 anos, em Março, por culpa da crise dos créditos, segundo o relatório publicado agora pela empresa HBOS.
Os preços, em média, caíram 2,5%. O preço médio de uma casa ronda agora as 191 mil libras, ou 240 mil euros.
Diz o economista Simon Rubinsohn: "O mais importante é a combinação entre a economia sólida e os cortes na taxa de juro, que devem dar algum suporte aos mercados residencial e comercial, no final deste ano. Isso não significa que se volte a assistir a uma corrida, neses sectores. Penso que o mercado residencial deve sofrer poucas alterações até 2009".
Até meados do ano passado, os preços do imobiliário costumavam aumentar, em média, 10%ao ano. Mas a crise dos créditos de risco fez essa tendência acabar abruptamente. O preço das casas está agora a caír.
Esta queda foi suportada pela previsão de uma nova descida na taxa de juro de referência do Banco de Inglaterra.
Na reunião desta quinta-feira, o Banco deve decidir um corte de 25 pontos de base, para os 5%. A degradação do mercado imobiliário vem reforçar a ideia de que uma descida no preço do dinheiro é necessária.
A última vez que tinha havido uma queda tão grande nos preços das casas foi em 1992, altura em que o país entrou em recessão.
http://www.euronews.net/index.php?pa...e=479637&lng=6
Os preços das casas, no Reino Unido, tiveram a maior queda dos últimos 16 anos, em Março, por culpa da crise dos créditos, segundo o relatório publicado agora pela empresa HBOS.
Os preços, em média, caíram 2,5%. O preço médio de uma casa ronda agora as 191 mil libras, ou 240 mil euros.
Diz o economista Simon Rubinsohn: "O mais importante é a combinação entre a economia sólida e os cortes na taxa de juro, que devem dar algum suporte aos mercados residencial e comercial, no final deste ano. Isso não significa que se volte a assistir a uma corrida, neses sectores. Penso que o mercado residencial deve sofrer poucas alterações até 2009".
Até meados do ano passado, os preços do imobiliário costumavam aumentar, em média, 10%ao ano. Mas a crise dos créditos de risco fez essa tendência acabar abruptamente. O preço das casas está agora a caír.
Esta queda foi suportada pela previsão de uma nova descida na taxa de juro de referência do Banco de Inglaterra.
Na reunião desta quinta-feira, o Banco deve decidir um corte de 25 pontos de base, para os 5%. A degradação do mercado imobiliário vem reforçar a ideia de que uma descida no preço do dinheiro é necessária.
A última vez que tinha havido uma queda tão grande nos preços das casas foi em 1992, altura em que o país entrou em recessão.
http://www.euronews.net/index.php?pa...e=479637&lng=6
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