Pessoal, o avião está a ser desmantelado para colocar no mesmo local um Aribus A380. A enorme procura pelo tipo de produtos oferecidos pelo avião obriga a que se tenha um estabelecimento de dois pisos para assim satisfazer melhor os seus clientes.
Pessoal, o avião está a ser desmantelado para colocar no mesmo local um Aribus A380. A enorme procura pelo tipo de produtos oferecidos pelo avião obriga a que se tenha um estabelecimento de dois pisos para assim satisfazer melhor os seus clientes.
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Exacto,exacto.Aliás,ouvi dizer que neste tipo de estabelecimento comercial é usual subir.
Pessoal, o avião está a ser desmantelado para colocar no mesmo local um Aribus A380. A enorme procura pelo tipo de produtos oferecidos pelo avião obriga a que se tenha um estabelecimento de dois pisos para assim satisfazer melhor os seus clientes.
Pessoal o avião que aqui falaram da YES era um lockeed?
Eu viajei nele...parecia uma carroça
Só estás a "falar mal" de uma das aeronaves mais avançadas para o seu tempo alguma vez construida...
Tão avançada que ainda hoje há quem invista rios de $ para as manter a voar.
Um dos poucos modelos de aeronave que se pode "gabar" de nunca ter tido um acidente causado por um erro de design ou falha de componente (o único acidente envolvendo um Tristar foi causado por um "windshear" e levou a que fossem instalados radares doppler em todos os grandes aeroportos ).
Se não fosse o facto de aqueles RB211 serem uns bêbados incorrigíveis, ainda veriamos muitos 1011 a voar... E mesmo assim, ainda vemos.
Diz muito sobre a aeronave.
Eu não dúvido das capacidades do bicho. Pelo menos levou-me e trouxe-me da Républica Dominicana. Apesar de quando foi para levantar e seguir viagem para o México, teve que fazer a pista 3 vezes porque chegava ao fim da pista e não levantava porque os flaps não funcionavam. Escusado será dizer que o pessoal ía todo cagado.
Acredito que no seu tempo tenha sido uma boa máquina mas foi a pior viagem que alguma vez fiz.
Só estás a "falar mal" de uma das aeronaves mais avançadas para o seu tempo alguma vez construida...
Tão avançada que ainda hoje há quem invista rios de $ para as manter a voar.
Um dos poucos modelos de aeronave que se pode "gabar" de nunca ter tido um acidente causado por um erro de design ou falha de componente (o único acidente envolvendo um Tristar foi causado por um "windshear" e levou a que fossem instalados radares doppler em todos os grandes aeroportos ).
Se não fosse o facto de aqueles RB211 serem uns bêbados incorrigíveis, ainda veriamos muitos 1011 a voar... E mesmo assim, ainda vemos.
Diz muito sobre a aeronave.
Acrescento, que se não erro foi o primeiro Fly By Wire da aviação.
Isso não tenho a certeza, mas tenho a certeza de outra coisa: foi a primeira aeronave de passageiros certificada para uma Full ILS CatIIIc Autoland pela FAA ...
(...) Apesar de quando foi para levantar e seguir viagem para o México, teve que fazer a pista 3 vezes porque chegava ao fim da pista e não levantava porque os flaps não funcionavam. (...)
UH !?
Essa não deixa de ter piada, sabendo que o posicionamento dos flaps para takeoff é feito durante os taxi-checks. Se houver um problema com os flaps (ou qualquer outra superfície de controlo, porque a verificação das mesmas é feita no taxi-check), a aeronave não chega sequer a alinhar, muito menos a "tentar" o takeoff.
A aviação civil (e a militar, for the matter) não é exactamente "eh pá, talvez dê para levantar voo. Dá-lhe gaz e depois vê-se..."
Mais ainda, pela tua descrição fizeram 2 (ou 3) RTOs (rejected takeoff): "(...)chegava ao fim da pista e não levantava(...)".
Só UM RTO numa aeronave daquele peso era o suficiente para atrasar a próxima partida várias (muitas...) horas para permitir aos travões que arrefeçam e para tudo ser verificado pela manutenção... Duas ou 3 RTOs e ficavas em terra durante uns dias.
Só estás a "falar mal" de uma das aeronaves mais avançadas para o seu tempo alguma vez construida...
Tão avançada que ainda hoje há quem invista rios de $ para as manter a voar.
Um dos poucos modelos de aeronave que se pode "gabar" de nunca ter tido um acidente causado por um erro de design ou falha de componente (o único acidente envolvendo um Tristar foi causado por um "windshear" e levou a que fossem instalados radares doppler em todos os grandes aeroportos ).
Se não fosse o facto de aqueles RB211 serem uns bêbados incorrigíveis, ainda veriamos muitos 1011 a voar... E mesmo assim, ainda vemos.
Diz muito sobre a aeronave.
Essa não deixa de ter piada, sabendo que o posicionamento dos flaps para takeoff é feito durante os taxi-checks. Se houver um problema com os flaps (ou qualquer outra superfície de controlo, porque a verificação das mesmas é feita no taxi-check), a aeronave não chega sequer a alinhar, muito menos a "tentar" o takeoff.
A aviação civil (e a militar, for the matter) não é exactamente "eh pá, talvez dê para levantar voo. Dá-lhe gaz e depois vê-se..."
Mais ainda, pela tua descrição fizeram 2 (ou 3) RTOs (rejected takeoff): "(...)chegava ao fim da pista e não levantava(...)".
Só UM RTO numa aeronave daquele peso era o suficiente para atrasar a próxima partida várias (muitas...) horas para permitir aos travões que arrefeçam e para tudo ser verificado pela manutenção... Duas ou 3 RTOs e ficavas em terra durante uns dias.
A histórinha tá muito mal contada.
"V"
Bom, na altura foi o que se constou, se não levantou por esta razão terá sido por outra qualquer. Aliás este avião, passado pouco tempo a ter voado nele, apareceu na tv com uma avaria qualquer que tinha obrigado os passageiros a mais uns dias de férias. Eu não percebo nada de aviões, mas que foi a pior viagem da minha vida foi.
Bom, na altura foi o que se constou, se não levantou por esta razão terá sido por outra qualquer. Aliás este avião, passado pouco tempo a ter voado nele, apareceu na tv com uma avaria qualquer que tinha obrigado os passageiros a mais uns dias de férias. Eu não percebo nada de aviões, mas que foi a pior viagem da minha vida foi.
Qualquer aeronave tem uma lista de equipamentos mínimos com que pode ser operada (chamada MEL - Minimum Equipment List). Caso algum dos equipamentos dessa lista esteja inop(erante), por razões de segurança a aeronave simplesmente não pode voar (ou pode voar sob determinadas condições- menos passageiros, menos carga, etc). Até aeronaves novas são "grounded" muitas vezes por falha num (ou mais) equipamentos que fazem parte dessa lista, portanto não é nada de anormal.
Antes dos passageiros reclamarem de um atraso em terra, deviam-se lembrar de uma das maiores máximas da segurança aérea:
"Todas as descolagens são opcionais. Todas as aterragens são mandatórias".
olhem não sei ate que ponto não se devia fazer algo a quem mandou demolir o avião
afinal de contas só existem 8 no mundo e 1 deles foi do elvis que ainda hoje descansa num aeroporto
E varrer dali as Roulotes que têm um aspecto horrível?
Podes crer ... no sentido contrário há cada buracão na altura das chuvas que eu tenho imenso cuidado de não deixar lá as minhas jantes 18'' para o lixo. É naquela zona que entro na 2º circular ...
Pessoal, o avião está a ser desmantelado para colocar no mesmo local um Aribus A380. A enorme procura pelo tipo de produtos oferecidos pelo avião obriga a que se tenha um estabelecimento de dois pisos para assim satisfazer melhor os seus clientes.
Bem achado este artigo, achei melhor fazer copy past para aqui pq o link mais tarde pode deixar de funcionar.
Aeronave desmantelada era peça rara na aviação O Avião de Lisboa afinal ainda podia voar
30.04.2008 - 17h21 Alice Barcellos
Já quase toda gente sabe que o avião que foi desmantelado esta semana em Lisboa funcionava como um bar de striptease, cujo proprietário foi morto no ano passado. Mas sabia que só existem mais oito aviões do modelo Convair 880 em todo o mundo? E sabia que este modelo foi concebido por Howard Hughes, retratado no filme de Scorsese "O Aviador"? E que Elvis Presley comprou um, que ainda repousa em Graceland?
Muitas histórias se escondem por detrás daquele que era visto por muitos como um avião qualquer, encostado junto à Segunda Circular. De acordo com o engenheiro aeroespacial do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST), Mário Lino Silva, o avião veio aterrar na cidade por acaso. “O avião fazia tráfico de armas e teve uma avaria técnica”, tendo por isso parado no aeroporto da Portela. Os pilotos esperaram uma semana mas não receberam a peça que precisavam e foram embora, abandonando o avião.
Mas a saga deste modelo começou em 1959, quando a Convair começou a produzir o CV-880 para competir com a Boeing e a Douglas. Foi Howard Hughes, que voltou a ser lembrado em 2004 no filme “O Aviador” de Martin Scorsese, que sugeriu à Convair a construção de um jacto comercial.
O objectivo era ser mais pequeno e mais rápido. Mas o projecto foi considerado um fracasso. Enquanto os Boeings voavam a 800 quilómetros por hora, os Convair 880 atingiam os 970 quilómetros. A velocidade era uma “mais valia” do avião que, em contrapartida, gastava muito mais combustível. Este foi um dos factores que fez parar a produção do 880 em 1962.
Até 1975, o 880 trabalhou para algumas companhias aéreas, como a Delta, a Alaska e a Swissair. Mais tarde, o modelo começou a ser usado como avião de carga ou em operações militares dos Estados Unidos da América (EUA). “Como é comum acontecer quando os aviões ficam velhinhos”, explicou Mário Lino Silva.
“Muito raro e precioso”
Com a morte do 880 de Lisboa só restam oito modelos do avião espalhados pelo mundo. O que está em melhor estado de conservação pertenceu a Elvis Presley, que o usou como jacto particular, baptizando-o com o nome de sua filha “Lisa Marie”. Esta relíquia da aviação está agora estacionada em Graceland, a mansão de Elvis no Tennessee. Os restantes estão nos EUA, Haiti, Venezuela e África do Sul.
Mário Lino Silva lamenta o facto de “só pessoas especializadas saberem que estava ali uma peça muito rara e preciosa”. “A TAP podia ter guardado o avião para depois o trocar com outros museus aeronáuticos”. “Não havia necessidade de haver tanta pressa em desmantelar o avião”, disse o engenheiro aeroespacial. A aeronave foi desmantelada por uma empresa de gestão de resíduos, contratada pela filha do proprietário do antigo bar, em cumprimento de uma determinação da Câmara Municipal de Lisboa.
De acordo com o especialista, o avião ainda estava em boas condições. “Segundo informações que tenho, o cockpit estava conservado e os motores estavam em bom estado”, explicou. Por fora, o 880 também tinha bom aspecto, já que foi sendo pintado ao longo dos anos em que funcionou como bar. Sujeito a uma restauração, o Convair 880 de Lisboa ainda podia levantar voo, referiu o especialista.
Na altura do desmantelamento, a TAP mostrou interesse em ficar com o nariz e o cockpit do avião. Mas estas partes significativas da aeronave foram também destruídas. “Estamos em conversações com os proprietários para ficarmos com o trem de aterragem da frente e os motores”, contou ao PÚBLICO, o porta-voz da TAP, António Monteiro.
“Havia prazos muito curtos a cumprir”, referiu, o que levou à destruição das partes que a empresa pretendia ficar. Para o responsável, o 880 “é uma parte significativa da história da aviação” mas “não tem interesse para a TAP”.
Nenhuma companhia portuguesa teve o 880
O conservador do Museu do Ar em Alverca, Mário Correia, disse ao PÚBLICO que o Convair 880 já não tinha tanto interesse do ponto de vista museológico. “Nenhuma companhia aérea portuguesa teve este avião”, apontou. Além disso, o Museu do Ar não foi informado sobre o desmantelamento da aeronave.
Quando interrogado sobre as curiosidades que o 880 guarda, Mário Correia mostrou-se surpreso. “Eu sei pouco sobre a história deste modelo”. “Para nós não constitui nenhuma memória da aviação”, afirmou. “Talvez tenha havido falta de sensibilidade por parte da família do proprietário”. Contrariando o engenheiro aeroespacial do IST, o conservador do Museu do Ar pensa que “o avião estava descaracterizado”.
O certo é que a família dos Convair 880 fica a partir de agora mais reduzida. O seu “irmão” português foi desfeito em pedaços e como lembrança vão ficar apenas algumas peças recuperadas por alguns e as memórias de outros das noites vividas no bar, que afinal funcionava numa raridade da aviação. “Eu ainda recuperei algumas peças”, disse engenheiro aeroespacial do IST, que esteve presente, “de coração partido”, durante o desmantelamento do avião na segunda-feira.
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