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Ser bancário! Opiniões e sugestões
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Desde quando o curso que tiram vai definir a vossa carreira para toda a vida e o vosso futuro???
Um curso são 4 anos (agora), a carreira muitos mais... e a vida nem se fala!
Eu comecei por tirar Química, entretanto especializei-me em Engenharia alimentar, e hoje trabalho como gestor de clientes numa empresa de serviços ligada às novas tecnologias... e isto desde que saí da Uni. há menos de 4 anos.
Conto mudar de emprego muitas mais vezes antes de me reformar!!!
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Como já referiram, confere estabilidade em inicio de carreira - que é uma vantagem face à generalidade das empresas no mercado - mas é sobretudo um descanso para os paizinhos, que ainda vêm no "bancário" uma carreira.
Só que as coisas mudaram e continuam a mudar.
Os 800€ de entrada que falaram era há uns anos - agora os bancos recrutam estagiários nas faculdades, trabalham 6 meses à borla no balcão e se encaixarem no perfil, são-lhes oferecidos 650€ e 3 contratos de 6 meses. Se conseguirem vender muito e mostrarem que conseguem trabalhar que nem cães, ficam e vão subindo até aos 1000€.
Neste momento as coisas estão assim.
Há 5-10 anos poderia entrar-se directamente para o quadro a ganhar 900-1000€, sem qualquer experiencia - tinham programas de formação de 6 a 9 meses, com muitas regalias.
Como tudo mudou nos últimos anos, o pessoal oferece-se de borla e eles aceitam. É a lei do mercado.
Quanto às perspectivas de carreira, os bancos querem pessoal jovem para "esgotar" entre os 25 e os 40 anos.
Onde estiverem aos 40 anos, é onde vão ficar até aos 50, altura em que será o próprio empregado a pedir para sair com reforma antecipada.
Mas é uma excelente escola.
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Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver PostComo já referiram, confere estabilidade em inicio de carreira - que é uma vantagem face à generalidade das empresas no mercado - mas é sobretudo um descanso para os paizinhos, que ainda vêm no "bancário" uma carreira.
Só que as coisas mudaram e continuam a mudar.
Os 800€ de entrada que falaram era há uns anos - agora os bancos recrutam estagiários nas faculdades, trabalham 6 meses à borla no balcão e se encaixarem no perfil, são-lhes oferecidos 650€ e 3 contratos de 6 meses. Se conseguirem vender muito e mostrarem que conseguem trabalhar que nem cães, ficam e vão subindo até aos 1000€.
Neste momento as coisas estão assim.
Há 5-10 anos poderia entrar-se directamente para o quadro a ganhar 900-1000€, sem qualquer experiencia - tinham programas de formação de 6 a 9 meses, com muitas regalias.
Como tudo mudou nos últimos anos, o pessoal oferece-se de borla e eles aceitam. É a lei do mercado.
Quanto às perspectivas de carreira, os bancos querem pessoal jovem para "esgotar" entre os 25 e os 40 anos.
Onde estiverem aos 40 anos, é onde vão ficar até aos 50, altura em que será o próprio empregado a pedir para sair com reforma antecipada.
Mas é uma excelente escola.
Não sei onde vocês vão buscar a ideia de que os bancos não remuneram os estágios.
Só se forem recruta-los em universidades da treta.
Posso te assegurar que da NOVA, ISCTE e IST ,ninguem estagia a borla(a não ser estágio curricular, mas isso é outra história).
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Originalmente Colocado por PSL Ver PostA mim ofereceram me um estágio profissional durante 6 meses com vencimento de 800 euros. Recusei por motivos pessoais.
Não sei onde vocês vão buscar a ideia de que os bancos não remuneram os estágios.
Só se forem recruta-los em universidades da treta.
Posso te assegurar que da NOVA, ISCTE e IST ,ninguem estagia a borla(a não ser estágio curricular, mas isso é outra história).
Os estagiários profissionais são cada vez menos - para quê pagar, quando se tem à borla e mais cordeirinhos?
O que te propuseram era a forma clássica de se entrar num banco há uns anos.
Desde 2005/06 que os estágios curriculares são a principal fonte de RH.
Carne para canhão de borla e à escolha - os que não prestam vão se embora sem qualquer custo, os que ficam partem de uma base de negociação baixa.
Quanto às sugestões pedidas pelo autor do tópico:
Sugiro que a tua irmã não pense numa carreira, porque isso já não existe.
O pensamento tem que estar assente em 2 vectores:
1) Quais as actividades que estão actualmente em crescimento e garantem rendimento;
2) Que tipo de áreas de estudo lhe são mais interessantes.
Do casamento destas 2 questões sai uma boa base para começar.
Mas de certeza que não vai acabar a fazer a mesma coisa.
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Eu dou sempre o mesmo conselho.
Tirem um curso superior.
Podem esperar um ano, chumbar outro, mudar de curso a meio, mas não desistam de o fazer e de insistir com os mais próximos para que o façam.
Porque estamos a falar de putos, de malta que tem a vida inteira à frente, que com um canudo pode olhar para a vida e os desafios de um modo diferente de um indeferenciado.
Eu vejo lá fora, o que se passa nas sociedades mais educadas. A oportunidade pode tardar, mas aparece.
Não desistam.
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Originalmente Colocado por Drive4Fun Ver PostAntes de mais, obrigado pelas abundantes e esclarecedoras respostas.
Falei em ser bancário, porque ela reagiu bem a esta hipótese e não conhece nada deste "mundo". Outras hipóteses em análise são Farmácia, Análises clinicas, MIcrobiologia e outros nessa área.
Agora começa mais uma ronda de questões
Ok! Aqui começo a revelar a minha ignorância!
Quantas realidades de bancários existem e o que as distingue?
Andei a pesquisar um pouco no google e encontrei estes cursos do IFB.
Para que servem estes cursos? Servem para alguma coisa?
Quais são os cursos a seguir para entrar neste mundo? Economia, Gestão, Engenharia?
Quanto aos tipos de banca, há 2: banca comercial de retalho - aquela que é mais conhecida do grande público - e banca de investimento - orientada para os mercados financeiros, grandes clientes e mercado institucional, onde a entrada é mais limitada e muito assente no CV, especialmente académico.
Na banca de retalho podes ser comercial - trabalhar na rede de balcões, rede de particulares "affluent", centros de empresas ou private banking - ou então serviços centrais, de cariz técnico (informática) ou administrativo (processos internos, tratamento de documentos, processos de crédito, etc.).
Não aconselho serviços centrais, porque a tendência é para o progressivo esvaziamento - as ferramentas informáticas estão a eliminar muitos postos de trabalho, e mesmo a área técnica está constantemente a alternar entre a internalização e o outsourcing, com muitos colaboradores externos.
Em termos remuneratórios, a área comercial paga melhor, porque tem sempre prémios indexados à performance.
Mas é extremamente exigente do ponto de vista pessoal: muita pressão para objectivos, muita concorrência e crescente exigências burocráticas (a tendência é de transferir trabalho administrativo dos serviços centrais através da descentralização das aplicações informáticas) - por isso é que os bancos fecham às 15h, mas há pessoal que só sai às 22h.
A entrada é religiosa: 8h30.
Os serviços centrais também têm pressão, mas a desmotivação reina - as administrações olham sempre para os rendimentos provenientes da área comercial vs. o custo dos serviços centrais. Uns ficam com os louros, os outros com as favas.
Permite-me deixar um conselho: a tua irmã não deverá estar agora a pensar no que vai fazer.
Deve pensar qual a área de actividade que mais lhe agrada - economia/gestão, engenharias (e aqui tem um mundo), medicina/farmácia ou ciências exactas (quimica e fisica não são apenas para dar aulas, têm boa empregabilidade quando complementadas com áreas de estudo mais específicas).
São 3 anos de licenciatura e no fim pode especializar-se no que quiser. Bolonha traz vantagens inegáveis quanto à mobilidade de carreira.
O que interessa é tirar qualquer coisa para ser Dr. ou Eng.
Só daí é que surgem os (bons) empregos.
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epa se passares o curso tens logo propostas de bancos...
não somos remunerados nos estágios, mas ao longo do ano lectivo recebemos o subsídio de alimentação e pagam-te o valor que pagas em transportes publicos todos os meses...
conheco um rapaz que saiu de lá o ano passado e está agora a ganhar no banco 1500 euros e ja tem carrito e casa nova e vai-se casar ainda este ano..e tem 23 anos...
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Originalmente Colocado por dvx Ver Postepa se passares o curso tens logo propostas de bancos...
não somos remunerados nos estágios, mas ao longo do ano lectivo recebemos o subsídio de alimentação e pagam-te o valor que pagas em transportes publicos todos os meses...
conheco um rapaz que saiu de lá o ano passado e está agora a ganhar no banco 1500 euros e ja tem carrito e casa nova e vai-se casar ainda este ano..e tem 23 anos...
Eu queria saber é "a regra". Como são as coisas na maioria dos casos.
Desde que comecei a pensar nisto, outras dúvidas me assaltaram a mente!
E desculpem lá por terem de levar uma vez mais com a minha ignorância , mas que tipo de pessoal é contratado pelos bancos além dos que fazem estes cursos específicos?
Licenciados em Economia e Gestão? E quem mais?
É que nunca tinha pensado nisto para mim, como estudante de engenharia, mas até tenho algum interesse nesta área, especialmente na área de investimento. Desde há algum tempo que me interesso pela bolsa, e outros mercados financeiros, mas nunca tinha pensado nisto como possível profissão.
Acham que vale a pena pensar nisto?
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Originalmente Colocado por Drive4Fun Ver PostLicenciados em Economia e Gestão? E quem mais?
É que nunca tinha pensado nisto para mim, como estudante de engenharia, mas até tenho algum interesse nesta área, especialmente na área de investimento. Desde há algum tempo que me interesso pela bolsa, e outros mercados financeiros, mas nunca tinha pensado nisto como possível profissão.
Acham que vale a pena pensar nisto?
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Originalmente Colocado por Karma Ver PostConheço um licenciado em engenharia informática na área de corporate banking. Mas lá está, tens que abdicar da vida durante a semana. O horário do rapaz é entrar às 7:30, ler jornais durante 1 hora, trabalhar (a sério, porque um dos administradores está ali ao lado dele, logo não há brincadeiras) e por fim sair quando calhar (nunca antes das 21).
E sabes o que ele faz ao certo? Que competências específicas de engenharia usa?
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Vi agora na SIC Notícias:
"Funcionários do BCP manifestam-se por melhores salários"
Depois de ter lido os testemunhos anteriores, não percebo esta notícia.
Mas pode tratar-se de um caso clássico de "quanto mais têm, mais querem".
Aliás, lembro-me que na altura das negociações para a fusão com o BPI, os funcionários do BCP chegaram a manifestar publicamente preocupação com perda de regalias, que os funcionários do BPI não teriam.
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