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Originalmente Colocado por Kaiser_Scud Ver Postpessoal quem estiver online que va postando, para eu nao ficar preocupado convosco, e que ja passa da meia noite
The first attempt to circulate an LHC beam will begin just after 9:00.
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Originalmente Colocado por blink Ver PostA primeira experiência só vai ser a partir das 9:00 (8:00 em portugal).
http://lhc-first-beam.web.cern.ch/lh...t_beam_day.pdf
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Originalmente Colocado por blink Ver PostA primeira experiência só vai ser a partir das 9:00 (8:00 em portugal).
http://lhc-first-beam.web.cern.ch/lh...t_beam_day.pdf
Desde que não me acordem, é na boa!
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A primeira experiência só vai ser a partir das 9:00 (8:00 em portugal).
http://lhc-first-beam.web.cern.ch/lh...t_beam_day.pdf
Ainda existo.
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Originalmente Colocado por Zizo Ver PostEntão isto acaba ou não?
Quem é que projectou isto?
Terão sido os mesmos do fogo de artifício no Porto? é que se assim for então o fim-do-mundo é só daqui a duas semanas.
Um fim de ano ... depois dos Reis.
rosinha2000 estão atrasados, ve-se mesmo que nao sao Britanicos. devem ser funcionarios das finanças portuguesas de certeza
Pelos vistos, os Swatch não se equiparam aos Omega
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Acelerador de partículas mais potente do mundo começa a funcionar esta quarta-feira
Ontem
O acelerador de partículas mais potente do mundo, o LCH, começa a funcionar quarta-feira, um projecto faraónico que juntou milhares de cientistas do mundo durante 20 anos e que procura simular os primeiros milésimos de segundo do Universo.
O Large Hadron Collider (LHC), projecto que o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) desenvolve há mais de dez anos, é considerado a experiência científica do século e vai permitir recriar as condições do início do Universo, há cerca de 13,7 mil milhões de anos atrás.
Desde 1996, o CERN construiu a 100 metros debaixo da terra, perto de Genebra, na Suiça, um anel de 27 quilómetros de circunferência, refrigerada durante dois anos para atingir 271,3º Celsius.
À volta deste anel estão instalados quatro grandes detectores, no interior dos quais vão produzir-se colisões de protões numa velocidade próxima da da luz.
Em plena força, 600 milhões de colisões por segundo irão gerar uma floração de partículas tal como aconteceu no início do mundo, algumas das quais nunca puderam ser observadas.
No entanto, só daqui a alguns meses, quando se comprovar a evolução do funcionamento, é que haverá colisões de partículas.
"Certamente que no dia 10 não vai haver uma grande descoberta. O que os nossos físicos estarão a fazer é olhar para os monitores da sala de controlo e verificar que o detector está a funcionar", explicou Ana Henriques Correia, uma física portuguesa envolvida no projecto desde o início, e que nesta nova fase estará envolvida nas calibrações do calorímetro e análise das partículas que vão ser produzidas no detector.
"Tanto o acelerador como os detectores vão necessitar nos próximos meses de um processo de optimização e de ajuste de calibração até estarem 100 por cento operacionais", acrescentou, salientando que o que está planeado é que nos próximos meses "aconteçam as primeiras colisões e que a energia da colisão dos protões atinja a sua intensidade máxima no espaço de um ano".
Só então estarão criadas as condições para o estudo de novos fenómenos, através da recriação das condições que se produziram instantes depois do Big Bang.
As partículas serão dirigidas graças a 9.300 ímanes gigantes supracondutores.
O objectivo final desta grande experiência é poder dar resposta a muitas perguntas sobre a origem do universo, entender por que a matéria é muito mais abundante no Universo do que a anti-matéria, e chegar a descobertas que "mudarão profundamente a nossa visão do Universo", afirma o director do CERN, Robert Aymar.
Uma das aspirações dos cientistas é encontrar o hipotético bosão de Higgs, uma partícula que nunca foi detectada com os aceleradores existentes, muito menos potentes que o LHC.
Situado em Genebra, o CERN é um organismo europeu propriedade dos seus 20 Estados-membros, entre os quais Portugal.
O projecto, para o qual contribuíram os países europeus, mas também os EUA, Índia, Rússia e Japão, custou 3,76 mil milhões de euros.
Na construção do LHC participaram mais de 10 mil cientistas e engenheiros de 580 universidades e de cerca de 100 nacionalidades.
Fonte JN
Quer dizer, faltei ao trabalho e agora isto!!
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Projecto envolve 6000 cientistas
A máquina de regressar ao Big Bang começa hoje a funcionar
10.09.2008 - 08h41 Clara Barata
"Clic" e já está: hoje vai iluminar-se o túnel a 100 metros de profundidade, na fronteira entre a Suíça e a França, onde terá lugar uma experiência que pode ser tão importante como a chegada do homem à Lua: o Grande Acelerador de Hadrões (mais conhecido pela sigla em inglês, LHC) vai começar a funcionar, acelerando partículas subatómicas até velocidades que ficam apenas a um fio de cabelo da da luz. E para que é que serve tudo isto? Para tentar compreender a natureza fundamental da matéria.
É um projecto ciclópico, em vários sentidos. Em termos de engenharia, para começar: é a maior máquina do mundo, tão grande e sofisticada que não poderia nunca ser fabricada por uma única empresa, ou um único país. Envolve 6000 cientistas, levou uma década a construir e custou dez mil milhões de dólares - mas isso "é apenas 0,005 por cento do Produto Interno Bruto mundial durante esse período", escreveu o físico Stephen Hawking na revista americana Newsweek. "Será que não podemos gastar dois centésimos de um por cento para tentar compreender o Universo?", interroga.
Esta catedral subterrânea (onde caberiam várias Notre Dame de Paris) impressiona pelos números. São usados ali 9600 ímanes para forçar os feixes de protões e iões de chumbo a dobrarem as curvas deste túnel circular de 27 quilómetros de circunferência. Estes ímanes estão arrefecidos com 60 toneladas de hélio superfluido até uma temperatura ainda mais baixa do que a do espaço profundo: 271,25 graus negativos, perto do zero absoluto. É o maior frigorífico do mundo (na verdade, bastaria um oitavo da sua capacidade de refrigeração para ter esse título), mas no seu interior atingir-se-ão temperaturas 100.000 vezes superiores às do coração do Sol - embora concentradas num espaço minúsculo, inferior ao de um átomo.
É também o local mais vazio do sistema solar, diz o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), onde está alojado: as partículas subatómicas aceleradas viajam dentro de um tubo tão vazio como o espaço interplanetário: a pressão interna é dez vezes menor que na superfície da Lua, onde os astronautas saltam como cangurus quando tentam andar.
Construtores de catedrais
"O físico austríaco naturalizado americano Victor Weisskopf descrevia os grandes aceleradores de partículas que começaram a ser construídos nas décadas de 1950 e 60 como 'as catedrais góticas do século XX'", recordou o físico Lawrence Krauss, da Universidade Case Western (Ohio, EUA), num texto no jornal The Guardian.
"É uma boa comparação", continuava Krauss. "As catedrais medievais empurraram os limites da tecnologia de então, absorveram o trabalho de milhares de artesãos e levaram gerações (por vezes séculos) a construir. Os modernos aceleradores de partículas envolvem milhares de cientistas de muitos países, que falam dezenas de línguas, e cujo trabalho individual tem de se combinar na perfeição com o dos outros, com uma margem de erro de milésimos de milímetros."
Mas o LHC não é apenas uma colecção de números impressionante. Os seus objectivos são absolutamente esmagadores. O que se poderia dizer de uma máquina que pretende reproduzir as condições do Universo um bilionésimo de segundo após o Big Bang, o momento em que as sementes da matéria começaram a existir?
A matéria então ainda não era tal como hoje a conhecemos. Ainda não havia átomos, era tudo uma sopa de partículas fundamentais, hoje identificadas como quarks e gluões - um plasma extremamente quente, que preenchia tudo o que tinha começado a existir. Só quando o Universo começou a arrefecer se formaram átomos, primeiro de hidrogénio e hélio, e progressivamente outros mais pesados, à medida que iam sendo fundidos nas fornalhas das estrelas, pela fusão nuclear. Passados 13.700 milhões de anos, aqui estamos nós, a tentar compreender o que deu origem a tudo - e a fazê-lo com uma máquina, tentando reproduzir em laboratório as condições que se seguiram ao Big Bang.
Com o LHC, os cientistas procuram obter resposta para questões que continuam a vexar a humanidade. Por exemplo, como é que as coisas têm massa? Para terem essa resposta, procuram o muito falado mas nunca detectado bosão de Higgs, que já foi apelidado "a partícula de Deus."
Maior criação de Deus
Não é de admirar que os cientistas falem de uma forma que raia o discurso religioso. "Esta máquina, o superacelerador, levar-nos-á tão perto como humanamente for possível à maior criação de Deus, o Génesis. É uma máquina do Génesis, concebida para estudar o maior acontecimento em toda a história: o nascimento do Universo", escrevia, também no Guardian, Michio Kaku, professor de Física Teórica na Universidade da Cidade de Nova Iorque e divulgador de ciência.
Há também os que, como o Nobel da Física de 1979 Steven Weinberg, preferem dizer que as descobertas no LHC podem tornar Deus menos importante na nossa compreensão do Universo: "Se conseguirmos criar uma teoria final em que todas as forças e partículas são explicadas, e essa teoria ajudar a compreender o Big Bang e nos der uma cosmologia consistente, deixar-se-á menos à religião para explicar", escreveu na Newsweek.
In: PUBLICO
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