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"Este país não é para velhos"

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    #31
    Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
    Olha que não é a historia mas sim os contactos e influencias

    A empresa já tem anos, muitos anos, se vires bem, só saiu da cepa torta após determinada pessoa assumir o comando daquilo.

    Podem ser os contactos, mas numa empresa bem grande como ela é, mudar assim de repente não se faz só através de contactos.

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Hugo Pereira Ver Post
      A empresa já tem anos, muitos anos, se vires bem, só saiu da cepa torta após determinada pessoa assumir o comando daquilo.

      Podem ser os contactos, mas numa empresa bem grande como ela é, mudar assim de repente não se faz só através de contactos.
      E essa pessoa chama-se Antonio Mota

      Comentário


        #33
        errrr ...

        gostava de dar algum contributo para este tópico que me parece interessante.

        Mas confesso que o tom de "lamentação" me parece muito pouco proficuo. As pessoas devem fazer o esforço de se porem nos "sapatos" de quem decide uma contratação e perceber que não é nada fácil.

        Claro que uma mulher de 35 anos com filhos representa um dos casos em que normalmente há menos flexibilidade e até mobilidade, o que para o desempenho de muitas funções é critico. Esta é a dura realidade.

        Acho que a autora do tópico deve reflectir sobre as suas reais mais valias enquanto trabalhadora e tentar concorrer a uma função em que as mesmas sejam valorizaveis. Uma pessoas de 35 anos é jovem mas com alguma maturidade e em principio alguma estabilidade e isso também tem o seu valor.

        Outra questão é que em minha opinião, numa situação de desemprego devemos estar preparados para baixar a fasquia e trabalhar por muito menos do que desejariamos, nem que seja transitoriamente.

        Por fim a conversa da "exploração" e dos "preconceitos", etc. não dá nada ! o que dá (em minha opinião) é uma postura criativa e agressiva para tentar ganhar um lugar ao sol.

        A verdade é que isto é uma selva e todos preferimos ser predadores do que presas.
        Editado pela última vez por v7; 30 June 2008, 15:24.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por v7 Ver Post
          errrr ...

          gostava de dar algum contributo para este tópico que me parece interessante.

          Mas confesso que o tom de "lamentação" me parece muito pouco proficuo. As pessoas devem fazer o esforço de se porem nos "sapatos" de quem decide uma contratação e perceber que não é nada fácil.

          Claro que uma mulher de 35 anos com filhos representa um dos casos em que normalmente há menos flexibilidade e até mobilidade, o que para o desempenho de muitas funções é critico. Esta é a dura realidade.

          Acho que a autora do tópico deve reflectir sobre as suas reais mais valias enquanto trabalhadora e tentar concorrer a uma função em que as mesmas sejam valorizaveis. Uma pessoas de 35 anos é jovem mas com alguma maturidade e em principio alguma estabilidade e isso também tem o seu valor.

          Outra questão é que em minha opinião, numa situação de desemprego devemos estar preparados para baixar a fasquia e trabalhar por muito menos do que desejariamos, nem que seja transitoriamente.

          Por fim a conversa da "exploração" e dos "preconceitos", etc. não dá nada ! o que dá (em minha opinião) é uma postura criativa e agressiva para tentar ganhar um lugar ao sol.

          A verdade é que isto é uma selva e todos preferimos ser predadores do que presas.
          Sim é tb um pouco verdade, mas repara que isto não é só uma selva, é uma selva com barreiras que impede que muita gente por mais bem preparada que esteja, por mais motivada e por mais disposta que esteja a trabalhar por vencimentos de escravo, chegue a ver o sol, quanto mais ter lá um lugar.

          Quanto a

          Originalmente Colocado por v7 Ver Post
          As pessoas devem fazer o esforço de se porem nos "sapatos" de quem decide uma contratação e perceber que não é nada fácil.
          Já falei disso aqui:

          Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
          Há, é verdade uma falha na contratação das pessoas, que são contratadas muitas vezes apenas pela formação académica (o que como sabemos não chega só por si), sem provas rigorosas de acesso e consequente eliminação de candidatos como se faz em alguns serviços do estado.

          É certo que para muitos empregos não é preciso, os métodos de selecção são sobejamente conhecidos, mas para a maioria dos trabalhos, que de facto exigem conhecimentos profundos, quer técnicos quer práticos, as empresas tem de se deixar de contratar a olho.

          Se bem que a incompetencia na selecção dos candidatos é depois usada como desculpa para criar trabalho precário e consequentemente mais barato, com a já famosa desculpa; "Então eu contrato um incompetente e depois tenho que levar com ele até à reforma do gajo?".

          De facto, o incompetente é quem escolhe a olho, porque fica mais barato do que pagar a um conjunto de profissionais credenciados para fazerem provas exigentes e idóneas a um grupo de candidatos.

          Enquanto quem produz riqueza não se souber organizar ou estiver sempre à espera que sejam os outros a fazer alguma manifestação, greve, protesto, etc, este país não serve para ninguém, excepto para os vivem da riqueza produzida por outros (e esses organizam-se em CIEP, AEP, CIP, CAP, etc).

          Independentemente da preparação, dos anos de estudo, dos conhecimentos adquiridos ao longo da vida, da formação que se vai pagando do próprio bolso (e todos sabemos como a formação reconhecida pode ser cara) na expectativa de se ser reconhecido como motivado e disposto a dar um pouco mais de si pela empresa.

          O resultado será sempre um, um país como Portugal actualmente está e caminhado para algo muito pior.

          Comentário


            #35
            nao sou patrao...sou filho do patrao...vivo dentro do mundo dos empregados...de novos..de velhos...de leais...de mentirosos...


            se uma pessoa numa entrevista...ou num anuncio diz...que tem x idade...e dps tem outra....e o primeiro passo para o patrao pensar... quem mente uma vez..mente duas.... esta pessoa nao me interessa...

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por 330i Ver Post
              [/B][/I]

              E esta tua visão PL, nao é muito diferente da desses empresarios de que falas, é uma visão "dejavu" tipo cassete, porque achas que a realidade actual da DarkRose e de tantos outros desempregados deste escalao etario com licenciatura ou não, e ate já com muita experiencia é dos empresarios, , porque é um drama social, unico e exclusivo de Portugal, e dos "malvados tipicos e habituais que produzem riqueza"

              conheces concerteza a lei da: "oferta e da procura"....
              Eu só citei um caso, não é o meu.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                errrr ...

                gostava de dar algum contributo para este tópico que me parece interessante.

                Mas confesso que o tom de "lamentação" me parece muito pouco proficuo. As pessoas devem fazer o esforço de se porem nos "sapatos" de quem decide uma contratação e perceber que não é nada fácil.
                ...
                Estou aqui a lembrar-me de ter pedido à NBS, ainda há pouco tempo, pessoas com mais de 35 anos, experiência na área (inclui licenciatura), ambição para ir longe...

                E eram logo 4.

                Claro que poderia contratar pessoas com o 12º ano ou então poderia ir buscar uns pretos a África. Não é essa a opinião especializada do pessoal aqui do fórum?

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                  São os muitos maus exemplos da nossa classe empresarial, pois muitos dos nossos empresários têm vista curta, mas longa visão de lucro, apenas o lucro...
                  Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                  [/b][/i]

                  E esta tua visão PL, nao é muito diferente da desses empresarios de que falas, é uma visão "dejavu" tipo cassete, porque achas que a realidade actual da DarkRose e de tantos outros desempregados deste escalao etario com licenciatura ou não, e ate já com muita experiencia é dos empresarios, , porque é um drama social, unico e exclusivo de Portugal, e dos "malvados tipicos e habituais que produzem riqueza"

                  conheces concerteza a lei da: "oferta e da procura"....
                  Eu só falei nos maus exemplos da nossa classe empresarial, não falei nos bons!

                  É certo que a Google é um dos exemplos de referência, mas nem é preciso tanto para encontrarmos empresas que valorizam a experiência e não votem "ao abandono" trabalhadores mais velhos só porque... têm mais idade!...

                  A experiência vale dinheiro e os bons empresários, os que pretendem, muito legitimamente, o seu lucro mas que não olvidam as condições dos seus colaboradores nem as respectivas valias!

                  A Lei da Oferta e da Procura - de que já tanto falei mas aqui tão desvalorizada - no caso da mão de obra (muita resultante das inadmissíveis taxas de desemprego que temos) é para isso que serve, para aumentar a margem de escolha de quem emprega.

                  Essa capacidade de escolha, da muita "oferta" (desemprego) dá pano para mangas, preferindo-se os que sabem menos, alegadamente os mais novos, e preterindo-se os que sabem mais, alegadamente os mais velhos, designadamente porque, respectivamente, a uns pode pagar-se menos (...) e a outros não se quer pagar mais (...)!

                  No geral os salários baixam, como sabemos, e as excepções são cada vez menos!

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por diogo_coelho Ver Post
                    nao sou patrao...sou filho do patrao...vivo dentro do mundo dos empregados...de novos..de velhos...de leais...de mentirosos...


                    se uma pessoa numa entrevista...ou num anuncio diz...que tem x idade...e dps tem outra....e o primeiro passo para o patrao pensar... quem mente uma vez..mente duas.... esta pessoa nao me interessa...
                    De facto!

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                      Eu só falei nos maus exemplos da nossa classe empresarial, não falei nos bons!
                      ...
                      No geral os salários baixam, como sabemos, e as excepções são cada vez menos!
                      Não concordo com essa visão. E empresários (que os há...) que apostem nessa perspectiva, estão a prazo.

                      Não posso dizer que conheço a realidade de Portugal e muito menos a do resto do mundo, mas a perspectiva é a de reduzir o nº de pessoas e de aumentar a sua qualidade. E para se ter pessoas de qualidade, tem que se abrir os cordões à bolsa. Não há outra forma.

                      Agora, estamos perante alguns paradigmas em que vale a pena reflectir.

                      E a redução de pessoas não qualificadas é um deles.

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                        Não concordo com essa visão. E empresários (que os há...) que apostem nessa perspectiva, estão a prazo.

                        Não posso dizer que conheço a realidade de Portugal e muito menos a do resto do mundo, mas a perspectiva é a de reduzir o nº de pessoas e de aumentar a sua qualidade. E para se ter pessoas de qualidade, tem que se abrir os cordões à bolsa. Não há outra forma.

                        Agora, estamos perante alguns paradigmas em que vale a pena reflectir.

                        E a redução de pessoas não qualificadas é um deles.
                        Carlos, percebo que tenhas uma visão própria das coisas em função das tuas práticas, valorizando a mão de obra qualificada e rejeitando liminarmente a demais.

                        Porém não nos podemos esquecer de que grande parte dos actuais desempregados são cada vez mais compostos por pessoas com taxas de formação elevadas, com cursos superiores, muitos com formação profissional em acréscimo e bastantes ainda com algum currículo profissional.

                        Na verdade continuamos a assistir a pessoas que ouvem o já célebre "não quer? Lá fora arranjo 50 a metade do preço!" (conheço pessoalmente alguns casos recentes). Desse modo essa tua ideia positiva não é partilhada por todos os empresários e a taxa de desemprego está aí, a subir e a "falar" melhor do que nós.

                        Antes o desemprego era justificado com a baixa formação, a elevada iliteracia e a inexistente formação profissional. Hoje há centenas, se não milhares, de desempregados que terminaram os seus cursos com médias elevadas e até praticaram com sucesso. Estou, por exemplo, a pensar no caso dos enfermeiros! Mas podia citar muitos outros...

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por ciber007 Ver Post
                          Achas que a rotatividade é boa? Então nem tu nem eu ganháva-mos nada, era sempre à vez.
                          Um mercado flexível que garantisse mobilidade de emprego manteria sempre a esperança de um emprego melhor.

                          Paradoxalmente, tu e eu ganhávamos experiência e maiores probabilidades de ter um emprego estável, dependendo única e exclusivamente daquele factor menor - a competência.

                          Como já pudeste ler nas opiniões de outros users, se o empregador estiver condenado à fidelidade eterna a um gajo que não conhece de lado nenhum, prefere não se comprometer.

                          O puto pode ser um porreiraço e um mouro de trabalho aos 25 anos, mas tb pode ter o azar de casar com uma megera aos 30, ter um porradão de filhos e uma vida familiar miserável que vai dar cabo do homem.
                          Aos 35 rende 1/3 do que rendia aos 25, exige uma carrinha de serviço para transportar os putos e chega atrasado todos os dias porque precisou de comprar um T4 no cú de judas e tem que deixar os filhos nas 4 escolas antes de chegar à empresa, completamente estoirado.
                          Sai às 17h a correr porque os putos e a mulher estão à espera para ir ao supermercado comprar fraldas e aos 40 a mulher vai apanha-lo com as calças nas mãos de uma colega de trabalho, armam a p*ta da confusão na empresa e de seguida entra no porcesso de divórcio que o vai levar a uma baixa psiquiátrica por esgotamento nervoso.

                          No entanto, tem direito a um emprego vitalício porque o porreiro do patrão foi sensível ao problema do jovem de 25 anos que procurava estabilidade.

                          Com maior ou menor drama, a lei laboral obriga ao casamento da empresa com pessoas que não conhece ou que podem mudar radicalmente ao longo da sua vida.

                          Se eu fosse empresário também pensaria muitas vezes.

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                            Carlos, percebo que tenhas uma visão própria das coisas em função das tuas práticas, valorizando a mão de obra qualificada e rejeitando liminarmente a demais.

                            Porém não nos podemos esquecer de que grande parte dos actuais desempregados são cada vez mais compostos por pessoas com taxas de formação elevadas, com cursos superiores, muitos com formação profissional em acréscimo e bastantes ainda com algum currículo profissional.
                            Vamos começar pelo fim. Portugal é o País da UE com mais baixo nível de formação académica. Para cada 1 licenciado, tens 4 que não o são. E isso nota-se no desemprego que atinge gravemente os não qualificados.

                            Parece-me que andamos um pouco distraídos com o nosso futuro. Temos que investir na Educação e Formação qualificada, para podermos ser competitivos perante os outros parceiros.

                            A minha prática é a dos países desenvolvidos. Que têm um nível de formação superior mais de 3x da nossa.

                            Ou seja, vais ao mercado de trabalho e encontras 7/10 com formação superior.

                            Faço o mesmo aqui em Portugal. Mais, vou lançar um projecto que vai abranger 30 pessoas no total e todas elas terão de ter formação superior, sem excepção.

                            A receita é simples. Com boa matéria prima consegues standards de eficiência que nunca se atingiria de outro modo. Faço-o é com 1/3 das pessoas em projectos semelhantes. Pago 3x mais e alcanço ganhos significativos na estrutura, entre outros.

                            Toda a gente fica satisfeita.

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                              Um mercado flexível que garantisse mobilidade de emprego manteria sempre a esperança de um emprego melhor.

                              Paradoxalmente, tu e eu ganhávamos experiência e maiores probabilidades de ter um emprego estável, dependendo única e exclusivamente daquele factor menor - a competência.

                              Como já pudeste ler nas opiniões de outros users, se o empregador estiver condenado à fidelidade eterna a um gajo que não conhece de lado nenhum, prefere não se comprometer.

                              O puto pode ser um porreiraço e um mouro de trabalho aos 25 anos, mas tb pode ter o azar de casar com uma megera aos 30, ter um porradão de filhos e uma vida familiar miserável que vai dar cabo do homem.
                              Aos 35 rende 1/3 do que rendia aos 25, exige uma carrinha de serviço para transportar os putos e chega atrasado todos os dias porque precisou de comprar um T4 no cú de judas e tem que deixar os filhos nas 4 escolas antes de chegar à empresa, completamente estoirado.
                              Sai às 17h a correr porque os putos e a mulher estão à espera para ir ao supermercado comprar fraldas e aos 40 a mulher vai apanha-lo com as calças nas mãos de uma colega de trabalho, armam a p*ta da confusão na empresa e de seguida entra no porcesso de divórcio que o vai levar a uma baixa psiquiátrica por esgotamento nervoso.

                              No entanto, tem direito a um emprego vitalício porque o porreiro do patrão foi sensível ao problema do jovem de 25 anos que procurava estabilidade.

                              Com maior ou menor drama, a lei laboral obriga ao casamento da empresa com pessoas que não conhece ou que podem mudar radicalmente ao longo da sua vida.

                              Se eu fosse empresário também pensaria muitas vezes.
                              Bem, isso é um bocado de futurologia (se é que se lhe pode chamar isso), que é válida para toda a gente e, paradoxalmente, para ninguém!

                              Comentário


                                #45
                                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                Vamos começar pelo fim. Portugal é o País da UE com mais baixo nível de formação académica. Para cada 1 licenciado, tens 4 que não o são. E isso nota-se no desemprego que atinge gravemente os não qualificados.

                                Parece-me que andamos um pouco distraídos com o nosso futuro. Temos que investir na Educação e Formação qualificada, para podermos ser competitivos perante os outros parceiros.

                                A minha prática é a dos países desenvolvidos. Que têm um nível de formação superior mais de 3x da nossa.

                                Ou seja, vais ao mercado de trabalho e encontras 7/10 com formação superior.

                                Faço o mesmo aqui em Portugal. Mais, vou lançar um projecto que vai abranger 30 pessoas no total e todas elas terão de ter formação superior, sem excepção.

                                A receita é simples. Com boa matéria prima consegues standards de eficiência que nunca se atingiria de outro modo. Faço-o é com 1/3 das pessoas em projectos semelhantes. Pago 3x mais e alcanço ganhos significativos na estrutura, entre outros.

                                Toda a gente fica satisfeita.
                                Plenamente de acordo.

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                  Um mercado flexível que garantisse mobilidade de emprego manteria sempre a esperança de um emprego melhor.
                                  Tens toda a razã. Como sempre.

                                  Mas os teus exemplos são de partir o côco a rir.

                                  Uma descrição de um rigor excepcional.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                    Um mercado flexível que garantisse mobilidade de emprego manteria sempre a esperança de um emprego melhor.

                                    ...
                                    Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                    Tens toda a razão. Como sempre.

                                    Mas os teus exemplos são de partir o côco a rir.

                                    Uma descrição de um rigor excepcional.
                                    ... Ou um pior, ou ... nenhum, acrescentaria eu...

                                    É que a teoria, de uma prática aplicada com sucesso noutros países onde a oferta de emprego é abundante e diversa, não se aplica cá, onde a oferta de emprego (e todos precisam de trabalhar, não tenhamos dúvidas nunca disso mesmo) é escassa e levou a uma taxa de desemprego que nos envergonha!

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                                      #48
                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                      Bem, isso é um bocado de futurologia (se é que se lhe pode chamar isso), que é válida para toda a gente e, paradoxalmente, para ninguém!
                                      Era bom que não servisse a ninguém!
                                      O problema é que os portugueses consideram que têm direito a um emprego, quando na verdade o mercado exige que trabalhem para o merecer.

                                      Quantos desempregados recusam propostas de emprego apenas porque exige mobilidade e estão agarrados à casinha que estão a pagar ao banco?

                                      Quantos recém-licenciados recusaram empregos simples mas honestos - vi muitos, hoje provavelmente menos - só porque não tinham um estatuto condicente com um Dr.?

                                      Na altura em que a Lidl abriu em Portugal, vi alguns colegas serem chamados por empresas de recrutamento para lugares de director de loja. Alguns cuspiram no prato, preferindo esperar por "algo melhor". Tenho uma grande amiga que achou piada ao desafio e teve a humildade necessária para aceitar a proposta sem qualquer complexo - lavou chão e acartou caixotes, mas hoje olha por cima para qualquer um dos outros artistas, que entretanto viveram na pele a quebra brusca da oferta de emprego desde o inicio desta década.

                                      Já ouvi a n empresários que solicitam candidatos ao IEFP e alguns aparecem com o perfil pretendido, mas não raro são esquisitos e colocam n entraves à contratação - a mobilidade costuma ser um facto-chave.
                                      Depois aparecem sempre os desesperados de humanísticas a querer fazer tudo e mais alguma coisa - com a noção perfeita da inadequação dos CVs para o actual mercado de trabalho - e são recusados.

                                      O mercado mudou repentinamente e essas mudanças, para além de absolutamente inesperadas, provocaram um estado de negação na sociedade.
                                      Quanto mais tarde aceitarem a mudança, pior.

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                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                        ...
                                        Antes o desemprego era justificado com a baixa formação, a elevada iliteracia e a inexistente formação profissional. Hoje há centenas, se não milhares, de desempregados que terminaram os seus cursos com médias elevadas e até praticaram com sucesso. Estou, por exemplo, a pensar no caso dos enfermeiros! Mas podia citar muitos outros...

                                        Eu evito muito falar nestas coisas, porque anda muita sensabilidade no ar.

                                        Mas vou dizê-lo.

                                        Em Portugal tem de se mudar a prática dos cuidados de Saúde.

                                        Investe-se tanto, actualmente, na formação de enfermeiros e continua-se a previlegiar quase sempre o médico em quase todas as acções.

                                        Há uns anos tive um pequeno acidente (uma lesão no joelho) no sul de Espanha e fui a um Hospital moderno, onde se passou o seguinte:

                                        Entrei na Urgência, puseram-me numa cadeira de rodas, andaram sempre comigo, desde a entrada, fiz a série de exames necessários e só no fim é que fui recebido por um médico. Tinha lá os exames todos e em 10 minutos explicou-me o problema, o que teria de fazer para recuperar e andor.

                                        A isto eu chamo de eficiência.

                                        Felizmente que em Portugal já há em alguns serviços hospitalares onde é notória a transição. Mas custa a mudar.
                                        Eu não creio que haja excessos de enfermeiros. Penso apenas que enquanto se mantiver este estado de coisas, estarão amplamente desaproveitados.

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                                          #50
                                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                          ... Ou um pior, ou ... nenhum, acrescentaria eu...

                                          É que a teoria, de uma prática aplicada com sucesso noutros países onde a oferta de emprego é abundante e diversa, não se aplica cá, onde a oferta de emprego (e todos precisam de trabalhar, não tenhamos dúvidas nunca disso mesmo) é escassa e levou a uma taxa de desemprego que nos envergonha!
                                          A oferta de trabalho em Portugal pode ser menos estruturada, mas existe da mesma forma que existe lá fora, senão tínhamos 30% de desemprego.
                                          E estou convencido que se a lei fosse mais flexível, a oferta de emprego aumentava significativamente.

                                          Nem de propósito, estive hoje a analisar um plano de reestruturação de uma unidade de negócio e até me apaguei com as condições previstas para o grupo de novos colaboradores que vai reforçar a equipa - é impressionante como as coisas mudaram em 5 anos.
                                          Estavam a ponderar a contratação de trabalhadores temporários a uma agência ou contratar a prazo.
                                          Na segunda hipótese, o perfil é de licenciados com experiência mínima de 1 ano, com cerca de 800€ liquidos em contrato de 6 meses. Se não cumprirem os objectivos com taxa de sucesso minima de 100% já têm um par de patins destinado. Se fizerem 200% e se mostrarem cordeirinhos e proactivos ficam por mais 6 meses, até ver.
                                          Os que estiverem no meio, ficarão dependentes de factores de avaliação subjectivos.
                                          Lembrei-me várias vezes deste tópico.

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                                            #51
                                            Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                            Uma descrição de um rigor excepcional.
                                            Por acaso inspirei-me num caso verídico.
                                            Só a casa é que não é no cu de judas...

                                            (Mas está a salvo, porque tem uma posição com estatuto dentro da empresa onde trabalha)

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                                              #52
                                              Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                              Era bom que não servisse a ninguém!
                                              O problema é que os portugueses consideram que têm direito a um emprego, quando na verdade o mercado exige que trabalhem para o merecer.
                                              De facto. Na verdade todos têm direito a um emprego, o que pode acontecer é esse emprego não ser aquele a que estavam habituados em função do seu valor. No entanto penso que este tipo de adaptação deverá, sempre, ser progressivo.

                                              Quantos desempregados recusam propostas de emprego apenas porque exige mobilidade e estão agarrados à casinha que estão a pagar ao banco?
                                              A questão não é assim tão simples. Esse "apenas" tem muito que se lhe diga, pois por regra há filhos, conjuge e compromissos assumidos antes que dependem do local de residência...

                                              Quantos recém-licenciados recusaram empregos simples mas honestos - vi muitos, hoje provavelmente menos - só porque não tinham um estatuto condicente com um Dr.?
                                              Desde que a retribuição seja digna não me parece que seja exigível a ninguém observar esses títulos "estatutários".

                                              Na altura em que a Lidl abriu em Portugal, vi alguns colegas serem chamados por empresas de recrutamento para lugares de director de loja. Alguns cuspiram no prato, preferindo esperar por "algo melhor". Tenho uma grande amiga que achou piada ao desafio e teve a humildade necessária para aceitar a proposta sem qualquer complexo - lavou chão e acartou caixotes, mas hoje olha por cima para qualquer um dos outros artistas, que entretanto viveram na pele a quebra brusca da oferta de emprego desde o inicio desta década.
                                              Também conheço exemplos desses e só posso tirar o chapéu à tua amiga! Os demais nem comento, pois tiveram, porventura, o que que mereceram...

                                              Já ouvi a n empresários que solicitam candidatos ao IEFP e alguns aparecem com o perfil pretendido, mas não raro são esquisitos e colocam n entraves à contratação - a mobilidade costuma ser um facto-chave.
                                              Desses equisitos não tenho pena nenhuma!
                                              Depois aparecem sempre os desesperados de humanísticas a querer fazer tudo e mais alguma coisa - com a noção perfeita da inadequação dos CVs para o actual mercado de trabalho - e são recusados.
                                              Os "de humanísticas" também são gente que foi, sobretudo, enganada pelo sistema de ensino, ou procuraram a via menos difícil...

                                              O mercado mudou repentinamente e essas mudanças, para além de absolutamente inesperadas, provocaram um estado de negação na sociedade.
                                              Quanto mais tarde aceitarem a mudança, pior.
                                              Certo, mas as mudanças naturais são progressivas, sob pena de corromperem o tecido social e desarticularem tudo o que conhecemos!

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                                                #53
                                                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                Eu evito muito falar nestas coisas, porque anda muita sensabilidade no ar.

                                                Mas vou dizê-lo.

                                                Em Portugal tem de se mudar a prática dos cuidados de Saúde.

                                                Investe-se tanto, actualmente, na formação de enfermeiros e continua-se a previlegiar quase sempre o médico em quase todas as acções.

                                                Há uns anos tive um pequeno acidente (uma lesão no joelho) no sul de Espanha e fui a um Hospital moderno, onde se passou o seguinte:

                                                Entrei na Urgência, puseram-me numa cadeira de rodas, andaram sempre comigo, desde a entrada, fiz a série de exames necessários e só no fim é que fui recebido por um médico. Tinha lá os exames todos e em 10 minutos explicou-me o problema, o que teria de fazer para recuperar e andor.

                                                A isto eu chamo de eficiência.

                                                Felizmente que em Portugal já há em alguns serviços hospitalares onde é notória a transição. Mas custa a mudar.
                                                Eu não creio que haja excessos de enfermeiros. Penso apenas que enquanto se mantiver este estado de coisas, estarão amplamente desaproveitados.
                                                Sim, médicos e enfermeiros têm de mudar a sua mentalidade e passar a servir de forma mais ampla, competente e, claro, com mobilidade por todo o território nacional!

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                                                  #54
                                                  Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                                  A oferta de trabalho em Portugal pode ser menos estruturada, mas existe da mesma forma que existe lá fora, senão tínhamos 30% de desemprego.
                                                  E estou convencido que se a lei fosse mais flexível, a oferta de emprego aumentava significativamente.
                                                  Não creio, mas respeito a tua opinião. Por cá a margem de manobra aumentada para quem decide sobre os outros cai invariavelmente no abuso, senão vejamos o que aconteceu com a passagem para o €uro, a liberalização dos preços dos combustíveis, a declaração de rendimentos pelo valor mínimo... Claro que estes temas nada têm a ver com o que estamos a falar, mas, antes, revelam uma mentalidade reinante!...

                                                  Nem de propósito, estive hoje a analisar um plano de reestruturação de uma unidade de negócio e até me apaguei com as condições previstas para o grupo de novos colaboradores que vai reforçar a equipa - é impressionante como as coisas mudaram em 5 anos.
                                                  Estavam a ponderar a contratação de trabalhadores temporários a uma agência ou contratar a prazo.
                                                  Na segunda hipótese, o perfil é de licenciados com experiência mínima de 1 ano, com cerca de 800€ liquidos em contrato de 6 meses. Se não cumprirem os objectivos com taxa de sucesso minima de 100% já têm um par de patins destinado. Se fizerem 200% e se mostrarem cordeirinhos e proactivos ficam por mais 6 meses, até ver.
                                                  Os que estiverem no meio, ficarão dependentes de factores de avaliação subjectivos.
                                                  Lembrei-me várias vezes deste tópico.
                                                  Pois...

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                                                    Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                    Felizmente que em Portugal já há em alguns serviços hospitalares onde é notória a transição. Mas custa a mudar.
                                                    Eu não creio que haja excessos de enfermeiros. Penso apenas que enquanto se mantiver este estado de coisas, estarão amplamente desaproveitados.
                                                    Só me apercebi que há desemprego na enfermagem há 6 meses. Desconhecia totalmente.

                                                    Tentei perceber o fenómeno e deram-me várias explicações:
                                                    1) repentino aumento da oferta de formação, promovida por excesso de oferta de estudantes que não conseguiram entrar em medicina - a seguir a farmácia, fisioterapia e enfermagem são as opções procuradas;

                                                    2) o estatuto de EPE está a incutir um rigor orçamental nos hospitais que tem levado à não renovação dos contratos - não se percebe se estavam a mais ou se passaram a estar a menos;
                                                    (Esta tinha pano para mangas - o rigor orçamental num hospital é algo que me causa uma sensação estranha - já passei pelo sector e não consigo imaginar )

                                                    3) distribuição geográfica da oferta não combina com a procura e poucos querem ir para o interior.

                                                    O sector da saúde está cada vez mais complexo, feliz ou infelizmente é um mercado em que a presença hegemónica do Estado impede que qualquer equilibrio se forme.
                                                    E no meio da confusão, as seguradoras e grupos privados andam completamente a reboque e no colinho. Não esquecendo o amigo das farmácias...

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                                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                      De facto. Na verdade todos têm direito a um emprego, o que pode acontecer é esse emprego não ser aquele a que estavam habituados em função do seu valor. No entanto penso que este tipo de adaptação deverá, sempre, ser progressivo.
                                                      Mas o Mundo não pára.
                                                      Não são os empresários ou o Estado que estão a impor essa necessidade de adaptação, é o mercado global.
                                                      As entidades empregadoras vão a reboque do mercado, o que se está a passar em Portugal está a passar-se nos restantes países da UE.

                                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                      A questão não é assim tão simples. Esse "apenas" tem muito que se lhe diga, pois por regra há filhos, conjuge e compromissos assumidos antes que dependem do local de residência...
                                                      Sem dúvida, mas numa situação de desemprego, julgo que será a altura certa para sacrificios em busca do conforto.
                                                      À excepção dos professores e magistrados (por estupidez do sistema), há uma correlação positiva entre mobilidade e qualidade de vida.
                                                      É preciso ter coragem e estar disponível para fazer sacrificios e lutar pela mudança.
                                                      Se na situação de desemprego não existe essa predisposição, quando é que vai haver? O empregador está ciente disso.

                                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                      Os "de humanísticas" também são gente que foi, sobretudo, enganada pelo sistema de ensino, ou procuraram a via menos difícil...
                                                      Concordo em absoluto.
                                                      A expressão "desesperados" na frase pode ter induzido um tom depreciativo, mas o meu sentimento é totalmente inverso.

                                                      Considero que a passividade das autoridades perante o estigma da Matemática que conduziu inumeros estudantes para cursos sem saídas profissionais amplas como Letras, História ou Geografia - que conduzem quase obrigatóriamente ao beco sem saída do ensino - constitui algo parecido com um crime público.
                                                      Confesso aqui que tenho atravessada uma péssima professora de Fisico-Quimica de 9º ano (a classificação foi comprovada por opinião generalizada entre pares) que fez com que eu seguisse o ramo de Economia em vez da Ciencias que me conduziriam às Engenharias (mecanica ou civil, que sempre me atraíram).
                                                      E apesar de gostar da minha área de formação, sinto uma infima parte da decepção e posso adivinhar o sentimento de frustração e de revolta.

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                        De facto. Na verdade todos têm direito a um emprego, o que pode acontecer é esse emprego não ser aquele a que estavam habituados em função do seu valor. No entanto penso que este tipo de adaptação deverá, sempre, ser progressivo.
                                                        ...
                                                        Qual é o sentido da tua expressão?

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por Vorsprung durch Technik Ver Post
                                                          Era bom que não servisse a ninguém!
                                                          O problema é que os portugueses consideram que têm direito a um emprego, quando na verdade o mercado exige que trabalhem para o merecer.

                                                          Quantos desempregados recusam propostas de emprego apenas porque exige mobilidade e estão agarrados à casinha que estão a pagar ao banco?
                                                          Os bancos obrigam essa "estabilidade". Caso contrário só com fiadores e actualmente são poucas as pessoas que aceitam ser fiadoras.

                                                          Quantos recém-licenciados recusaram empregos simples mas honestos - vi muitos, hoje provavelmente menos - só porque não tinham um estatuto condicente com um Dr.?
                                                          Esses normalmente são os meninos mimados da nossa sociedade, filhos de pessoas que estão bem na vida e não passaram dificuldades.

                                                          Na altura em que a Lidl abriu em Portugal, vi alguns colegas serem chamados por empresas de recrutamento para lugares de director de loja. Alguns cuspiram no prato, preferindo esperar por "algo melhor". Tenho uma grande amiga que achou piada ao desafio e teve a humildade necessária para aceitar a proposta sem qualquer complexo - lavou chão e acartou caixotes, mas hoje olha por cima para qualquer um dos outros artistas, que entretanto viveram na pele a quebra brusca da oferta de emprego desde o inicio desta década.
                                                          Isso acontece com algumas multinacionais e raros casos de empresas nacionais bem geridas. Normalmente quando queres subir, tens que mudar de empresa ou mesmo de função.

                                                          Já ouvi a n empresários que solicitam candidatos ao IEFP e alguns aparecem com o perfil pretendido, mas não raro são esquisitos e colocam n entraves à contratação - a mobilidade costuma ser um facto-chave.
                                                          Depois aparecem sempre os desesperados de humanísticas a querer fazer tudo e mais alguma coisa - com a noção perfeita da inadequação dos CVs para o actual mercado de trabalho - e são recusados.

                                                          O mercado mudou repentinamente e essas mudanças, para além de absolutamente inesperadas, provocaram um estado de negação na sociedade.
                                                          Quanto mais tarde aceitarem a mudança, pior.
                                                          IEFP? Quando foi necessário empregados do IEFP, mandaram-nos pessoas que em nada tinham a ver com o perfil (Carpinteiros - vieram pessoas licenciadas em Humanisticas, Psicólogos, RH) e que não sabiam nada do oficio.

                                                          Isto entre outras histórias...

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                            Qual é o sentido da tua expressão?
                                                            Simples. A frase:
                                                            todos têm direito a um emprego
                                                            Significa, muito sucintamente, que todos têm, para além do diretito ao seu trabalho, a obrigação de contribuir, trabalhando, para o bem comum.

                                                            Abomino parasitas que apenas sorvem a riqueza que outros produzem sem dar nada de nada em troca à sociedade!

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                              ............................

                                                              A Lei da Oferta e da Procura - de que já tanto falei mas aqui tão desvalorizada - no caso da mão de obra (muita resultante das inadmissíveis taxas de desemprego que temos) é para isso que serve, para aumentar a margem de escolha de quem emprega.

                                                              Essa capacidade de escolha, da muita "oferta" (desemprego) dá pano para mangas, preferindo-se os que sabem menos, alegadamente os mais novos, e preterindo-se os que sabem mais, alegadamente os mais velhos, designadamente porque, respectivamente, a uns pode pagar-se menos (...) e a outros não se quer pagar mais (...)!
                                                              ......................

                                                              pois PL, conheces a dupla interpretação de: "copo meio cheio copo meio vazio?"...

                                                              porque não escolhes a outra perspectiva? a de que um mais alargado leque de escolha potencia a nivelaçao por cima e a da qualidade (???) .

                                                              Comentário

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