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Economia paralela pesa mais de 20% no PIB

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    #31
    Originalmente Colocado por Zell Ver Post
    Concordo que a "conta" seja paga por todos, e para isso deve ser dado um recibo por aquilo que pagamos. Mas na prática, quando vão a um bar, a uma discoteca, ao homem dos couratos, quando vão buscar uma imperial ao balcão de um festival, pedem recibo?
    Se não há, devia haver uma forma de se atingir o mesmo objectivo sem o cliente pedir o talão.
    Acho ridículo é quererem que as gorjetas sejam contabilizadas no IRS. Não têm nada com isso. Uma gorjeta é dinheiro que uma pessoa deu a outra, pura e simplesmente. Assim, também quem anda a pedir esmolas, tem que as pôr no IRS. Vão mas é meter-se com quem rouba milhões. Ah, mas esses sabem defender-se e têm amigos importantes e advogados e coisa e tal... bora lá chular o povinho que é mais fácil.
    O problema reside ai. Chulam o Zé povinho, enquanto assobiam para o lado quando os seus amigos e financiadores usam esquemas para fugir ao fisco e esconder milhões.

    Eu sou a favor de pagar impostos mas tem que ser todos, sem excepção.

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      #32
      Originalmente Colocado por bg2 Ver Post


      independentemente de concordar que o peso da economia é excessivo, e concordo,

      não sei se conseguirias convencer algum português para não pagar por fora...


      e, principalmente, nunca em tempo algum o estado baixaria os impostos por exisir menos economia informal.
      isso é uma utopia.


      cumprimentos
      A carga fiscal em Portugal voltou a renovar máximos históricos, ao atingir 36,4% do PIB em 2022, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Esta subida de 14,9% face a 2021 dá-se à boleia da inflação, mas também com o “crescimento do emprego remunerado, as atualizações salariais e a subida do salário mínimo”. É o maior aumento da carga fiscal desde 2013.

      O Estado arrecadou 87,1 mil milhões de euros no ano passado, representando assim 36,4% do PIB — que, note-se, também cresceu 6,7% em 2022. Este número representa uma subida em 11,3 mil milhões de euros e compara com uma carga fiscal de 35,3% do PIB em 2021, ano em que também já se tinha atingido um recorde.

      Olhando para os dados históricos, é possível perceber que nos últimos 13 anos (desde 2010), o dinheiro arrecadado em impostos por parte do Fisco aumentou a um ritmo médio de 4% ao ano, cerca de 1,7 vezes acima da riqueza criada em Portugal (2,4%).

      Em 2022, o maior aumento deu-se nos impostos diretos (24,1%), particularmente influenciado pelo IRS, que representa cerca de dois terços do total desta receita. Com maior nível de emprego e maiores salários, nomeadamente devido à subida do salário mínimo, as retenções na fonte “engordaram”. Já as contribuições sociais efetivas tiveram um crescimento de 10,2%, também impulsionadas pelo dinamismo no mercado de trabalho, de acordo com o INE. A atualização extraordinária das pensões também contribuiu para a evolução.

      Dentro dos impostos diretos, a subida mais expressiva em termos percentuais foi, ainda assim, para as empresas: a receita do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) cresceu 59,6%, “beneficiando do comportamento mais favorável da economia portuguesa em 2022”. O INE indica mesmo que “o aumento nominal de IRC em 2022 foi de 2,897 mil milhões de euros, mais do que ultrapassando os valores registados no período da pré-pandemia”. Inflação e subida de preços no imobiliário impulsionam receitas fiscais

      O aumento da carga fiscal também reflete a evolução dos impostos indiretos, que cresceram 12,2%. A receita com o IVA (que representa 61,5% das receitas destes impostos) subiu 18,1%, num ano em que o preço da generalidade dos bens disparou, com inflação anual a chegar aos 7,8%. Ascendeu a 22,6 mil milhões de euros, mais 3,452 mil milhões de euros que no ano anterior.

      O setor do imobiliário deu também gás à receita, sendo que o Estado arrecadou mais 26,3% com o IMT – imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis. Já o IMI apenas subiu 0,8%. Há também subidas nas receitas com o imposto sobre o tabaco (+8,4%), com o imposto de selo (+6,6%) e com o imposto sobre veículos (+5,3%).

      A única queda deu-se no imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos, cuja receita caiu 21,3%, devido às medidas implementadas pelo Governo de mitigação do aumento dos preços dos combustíveis.

      Nos impostos indiretos, há ainda um conjunto de outras taxas que influenciam os cofres do Estado. É o caso das licenças de emissão de gases com efeito de estufa, cuja receita subiu 259,2 milhões de euros, bem como “os direitos aduaneiros cobrados (+126,8 milhões de euros), o jogo e lucros do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (+55,5 milhões de euros) e a receita proveniente da taxa de segurança sobre os passageiros do transporte aéreo (+40,8 milhões de euros)”.
      Carga fiscal dispara para 36,4% do PIB e bate novo recorde 2022

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        #33
        Que surpresa!

        Pêésse! Pêésse! Pêésse!

        "Estes são maus, mas com a direita no poder ainda podia ser pior!"

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          #34
          "A motivação para operar na economia não registada é enorme" em Portugal

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            #35
            O que eu gostava de saber é como determinam estes valores.

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              #36
              Originalmente Colocado por eu Ver Post
              O que eu gostava de saber é como determinam estes valores.
              Exato...

              Sinceramente só nos estamos a aguentar (portugueses em geral) graças ao que passa por baixo da mesa.
              Até dá jeito para receber o novo apoio às rendas baseado na taxa de esforço... é tudo lucro.

              Entretanto continua o ciclo vicioso negativo, em que os mais atento percebem que a situação é grave.
              Mas "no pasa nada".

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                #37
                Sobre esse valores da economia paralela só tenho uma coisa a dizer...

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                  #38
                  Se há uns anos pedia fatura para tudo (ou quase tudo) o que consumia, hoje em dia mudei completamente a abordagem...

                  Na altura pensava que todos tínhamos de contribuir para um país melhor e a forma de o fazer era através do pagamento de impostos. Mas além dos impostos, ver a forma como já somos sobrecarregados com taxas e taxinhas do calharo, agora só peço fatura em coisas que precise para garantias ou que necessite do documento para alguma coisa.

                  Tudo o resto, se der para pagar sem fatura, é como vai...

                  Comentário


                    #39

                    Comentário


                      #40
                      Sacos azuis é o que mais há em "quase" todos os negócios.

                      Mas não acredito que mesmo com a redução de impostos as pessoas se tornassem "honestas". Roubavam na mesma.

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                        Como alguem ligado ao sistema fiscal dizia, a economia informal não é muito preocupante, pois os valores não declarados acabam sempre por entrar no sistema, pois esse dinheiro será utilizado para compar outros produtos que pagarão impostos.

                        O grande problema é sim as burlas fiscais e os esquemas de fuga aos impostos feitas por grandes grupos economicos, empresas e sectores financeiros.
                        Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                        Mas aqui manda a tradição que se veja sempre a árvore em vez da floresta.
                        Continua correcto.

                        Comentário


                          #42
                          Este "estudo" é das coisas mais estúpidas que existe no plano estatístico/económico em Portugal.

                          Começa logo pelo ponto de partida:
                          "
                          Sobre a ENR

                          A Economia Não Registada (ENR), existente em todos os países, é a parte da economia não avaliada pela contabilidade nacional – explicando, por exemplo, a sobrevivência das populações em países com PIB per capita abaixo do limiar de subsistência –, integrando cinco áreas: Economia ilegal; Economia oculta (subdeclarada ou subterrânea); Economia informal; Produção para uso próprio (autoconsumo) e Produção subcoberta por deficiências da estatística.
                          ​"

                          Alguém que explique a estes senhores que tudo isto que ele diz que não está no PIB, está efetivamente no PIB de TODOS os países da União Europeia, incluindo obviamente Portugal. Podemos achar que pode estar subavaliado, mas quando o ponto de partida do "estudo" está completamente errado, o resultado final não pode estar certo.

                          Comentário


                            #43
                            Num país com alta carga fiscal e salários baixos o incentivo a fugir ao imposto é muito grande e, pior ainda, é um incentivo que funciona dos dois lados das transações, pelo lado do comprador e do vendedor.
                            Não vale a pena vir com discursos moralistas de que se as pessoas fossem sérias e honestas todos deviam pedir fatura e todos os que estão a isso obrigados deviam passá-la de cara alegre, mas isso é como acreditar no Pai Natal. O que tem que haver é incentivos para que se cumprarm as regras fiscais, e esses icentivos tanto têm que ser negativos (fiscalização e multas) como também têm que ser positivos, ou seja, impostos e taxas suficientemente moderados de forma a não empurrar as pessoas a correrem riscos.
                            Uma pessoa que ganha 1000 euros por mês tem uma avaria elétrica lá em casa, chama o eletricista que cobra 150 euros mas se quiser sem IVA já são 120, é claro que essa pessoa, que anda sempre no fio da navalha, vai optar por pagar menos. Se o IVA fosse de 10% provavelmente já achava que vale a pena pagar 12 euros para ter os benefícios decorrentes de uma fatura, como por exemplo beneficiar de uma garantia legal pelos serviços prestados.

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por Montecristo81 Ver Post
                              Se o IVA fosse de 10%
                              Seria de facto um valor aceitável.

                              Mas quando elegemos os deputados, votamos em quem defende impostos altos, portanto, temos o que merecemos.

                              Comentário


                                #45
                                Se fosse 10 haveria sempre alguém a achar que deveriam ser 5...

                                Enviado do meu SM-A530F através do Tapatalk

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por ElGamal Ver Post
                                  Se fosse 10 haveria sempre alguém a achar que deveriam ser 5...

                                  Enviado do meu SM-A530F através do Tapatalk
                                  E então? Sendo 23% haverá, sei lá, 80% das pessoas a achar que é demais. Se for 10% que passe a 25% de pessoas insatisfeitas. Não é significativo? É muito significativo.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Agora é só acreditar que algum partido desceria a taxa de IVA para 10% e está resolvido. 75% da população vai começar a cumprir religiosamente as suas obrigações fiscais. Só que não.

                                    Na minha opinião (infelizmente) isto é mais uma questão cultural do que outra coisa (embora perceba que no caso dos mais pobres entre comer ou pagar imposto a resposta será fácil). Deixaste de pagar uns cêntimos ou euros que eram devidos ao estado? Ah, Crl, grande herói! Depois é só escalar para os que em vez de cêntimos ou euros vão aos milhares ou milhões, que é o que fariam os dos cêntimos ou euros se tivessem oportunidade.

                                    E, podendo obviamente haver oscilações, não tem a ver com a esquerda ou direita, PS ou PSD ou Bloco ou IL. Somos assim (exceto eu, claro, que eu pago tudo ).

                                    Comentário

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