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Parasitar o Estado

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    #31
    Mais um exemplo, contado pela própria e eu ouvi tudo:

    Há pouco tempo veio na comunicação social a malta a queixar-se que os Centros de Emprego faziam convocatórias quinzenais e quem falta a duas é-lhe cortado o respectivo subsídio e tal e que era injusto...

    Estava eu nos Correios à espera de ser atendido e a senhora contava à outra o que fazia:

    Safo-me assim: quando o carteiro vem não abro a porta e ele deixa um aviso para eu ir aos Correios levantar o papel para ir ao Centro, mas eu não vou! Depois, uns dias mais tarde, passo pelo Centro e pergunto porque não me chamam para trabalhar! Resulta sempre! Não podes é assinar a carta ao carteiro!

    O nosso país está cheio de parasitas! A mim sempre me ensinaram, desde pequeno, que os parasitas, sejam pulgas, ténias ou outros devem ser combatidos. Eu sei bem o que fazia a esta gente!

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      #32
      Têm todos razão.
      Mas quem suga o q de melhor temos, quem se alimenta primeiro da presa e ruge quando quer guardar o q quiser da carcaça p si, n são os abutres (ou os urubus, neste caso) _são os leões. E as hienas, q de tanto basqueiro, conseguem ser umas valentes.

      Entretanto criamos (e criámos) um inimigo comum. N precisamos de mais nada.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por hifi Ver Post
        Têm todos razão.
        Mas quem suga o q de melhor temos, quem se alimenta primeiro da presa e ruge quando quer guardar o q quiser da carcaça p si, n são os abutres (ou os urubus, neste caso) _são os leões. E as hienas, q de tanto basqueiro, conseguem ser umas valentes.

        Entretanto criamos (e criámos) um inimigo comum. N precisamos de mais nada.
        De tanto sangue sugado pelos parasitas, que o animal (sociedade) acaba por ficar gravemente delibitado e acaba por falecer...

        Comentário


          #34
          N foi o q escrevi. Por mais razão q te assista, pensa numa escala maior. Nos leões.

          Comentário


            #35
            Já agora deixo outro texto interessante.



            Limpeza étnica

            O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

            "Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte.
            A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

            Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

            É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.

            É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.

            O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

            Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

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              #36
              Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post

              (...)
              É assim o Estado português. Alimenta uma série de gente com casas e subsídios, incentivando-os a não trabalharem e penaliza todos os que vivem do seu esforço diário, tributando o seu rendimento por mais pequeno que seja.
              Dificilmente seria mais exacto este texto. O que vale é que ainda vai havendo pessoas com possibilidades de publicarem textos assim!

              Pergunte-se porque razão estas situações ocorrem, porque não é de agora, e não acabar de um momento para o outro, INFELIZMENTE.

              Mas estou em crer que no momento, em que as famílias da Quinta da Fonte tivessem o que merecem por incumprimento das suas obrigações para com a sociedade ... se levantaria as 325 vozes agora silenciosas sobre os desacatos ocorridos.

              SOS Minorias, Exclusão Social, Racismo, etc, etc.

              Todas elas sem excepção apareceriam em terreiro.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                Pergunte-se porque razão estas situações ocorrem, porque não é de agora, e não acabar de um momento para o outro, INFELIZMENTE.

                Mas estou em crer que no momento, em que as famílias da Quinta da Fonte tivessem o que merecem por incumprimento das suas obrigações para com a sociedade ... se levantaria as 325 vozes agora silenciosas sobre os desacatos ocorridos.

                SOS Minorias, Exclusão Social, Racismo, etc, etc.

                Todas elas sem excepção apareceriam em terreiro.
                Até poderias ter razão, se n começasses e n terminasses na demagogia fácil.
                (E n, n quero qq polémica contigo.)

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