Já nos questionámos sobre isto, mas na ultima semana surgiram na imprensa claras demonstrações que algo vai mal, senão vejamos:
#8230;.
A contratação dos helicópteros e aviões que vão estar envolvidos no combate às chamas até 30 de Setembro, fim da época de fogos, vai custar perto de 24 milhões de euros.
#8230;.
Quase todos os países da Europa mediterrânica têm frota própria de combate a incêndios. Portugal, país atlântico de sensibilidade mediterrânica, recorre quase exclusivamente ao aluguer a empresas privadas, exceptuando os dois helicópteros do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.
....DN perguntou ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) se, dada a sua aparente eficácia, havia sido equacionada a compra ou aluguer destes aparelhos. A resposta de Pedro Lopes, então vice-presidente do SNBPC, foi a seguinte "Não interessam porque têm reduzidíssima autonomia e um consumo tão elevado que teríamos de andar com um comboio de combustível atrás deles." Segundo Pedro Lopes, essa reduzida autonomia seria de "uma hora".
O DN contactou Gian Franco Blower, presidente da European Air-Crane, #8230;De acordo com o que nos disse, a autonomia do S-64 é de duas horas e 25 minutos (para o modelo mais antigo) ou duas horas e dez minutos (para o mais moderno)#8230;#8230;
O Aircrane S-64 é usado em Itália, Grécia, França, Austrália, Estados Unidos, México, Peru, Equador, Coreia do Sul, Bornéu, Malásia, Indonésia e Nova Guiné, sem que se conheçam reclamações em relação à "reduzida autonomia" ou ao "comboio de combustível" necessário para o manter no ar.
Durante o Governo Durão Barroso, em contactos com o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia, a Rússia terá sugerido a Portugal a permuta da sua dívida ao nosso país por meios aéreos de combate a incêndios, disse ao DN fonte que acompanhou o processo.
A dívida seria de aproximadamente 120 milhões de euros, número que o DN não conseguiu confirmar, e a oferta era de quatro helicópteros Ka-32 e dois aviões anfí- bios Be-200 (proposta mais tarde alterada para seis Ka-32 e um Be-200, devido a eventuais dificuldades numa entrega rápida deste último).
A rejeição
"A dívida russa, em termos contabilísticos, é considerada um activo e abate no défice. A operação não nos interessa porque, se desaparece a dívida, agrava-se o défice. E os aviões não abatem no défice."
#8230;um alto representante do Ministério da Economia, depois de recusar olhar para os catálogos que quiseram mostrar-lhe, "decretou" simplesmente "Eu não gosto dos meios russos."#8230;
Na oferta estavam incluídos estaleiros de manutenção, peças sobressalentes e kits para várias utilizações possíveis do Be-200 (transporte de carga ou passageiros, hospital, ambulância, busca e salvamento). Com essas valências, o valor de mercado do aparelho é de 37 milhões de euros (versão-base 27 milhões). Em relação ao Kamov, a proposta incluía um centro de manutenção na Covilhã, para assistência aos aparelhos deste fabricante em toda a Península Ibérica
Portugal rejeita meios que vai depois pedir de empréstimo a países (Espanha, Itália, França, Grécia, etc.) que os possuem, não toma como exemplo a criação de unidades especiais para o combate a estes desastres.
Na sua edição de 10-06-05 o jornal publico desenvolve uma reportagem relativa ao preço abusivo praticado por duas empresas que aluguer de aeronaves que iriam disponibilizar os aéreos#8230;..
José Bento Amaro
Consórcio formado por duas empresas portuguesas praticamente duplicou o custo dos helicópteros para combate a fogos
http://jornal.publico.clix.pt/defaul...&uid=&sid=2742
Para concluir de salientar que algumas das empresas nacionais possuem nos seus quadros administrativos, políticos , deputados e ex-ministros, ligados a variadas alas politicas.
Aeronaves:
Canadair Hidrovião turbohelice#8211; Actualmente o Grupo Bombardier tem a produção suspensa, o futuro dos mesmo é incerto
http://www.bombardier.com/index.jsp?...en/3_0/3_0.jsp
S 64 Skycrane (versão civil do Sikorski Skycrane) #8211; Possui grande versatilidade e fora da época de incêndios pode ser usado para #8211;Montagem de aerogeradores, cargas pesadas, etc
http://www.ericksonaircrane.com/index.asp
http://www.ericksonaircrane.com/videocover.asp
http://www.dgualdo.it/helics-s64-ita.htm
BE 200 Hidrovião turbina#8211; Aeronave bastante versatil que permite a sua utilização em busca marítima, ambulância, transporte
http://www.beriev.com/eng/core_e.html
Kamov #8211; Helicóptero médio/pesado versatil a nível de transporte de cargas e passageiros
http://www.aviation.ru/Ka/32/Ka-32-firebuster.jpg
http://aircraft.ru/imageShop.asp?Okb...=80&PlanID=168
US 1A Kai Hidrovião turbohelice- Aeronave de fabrico Japonês de proveniência militar, versátil , permite busca marítima, ambulância, transporte.
http://www.shinmaywa.co.jp/english/p...s/index.htm#01
http://www.shinmaywa.co.jp/english/list/a_03.htm
Artigos completos:
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...17&idCanal=181
http://dn.sapo.pt/2005/06/09/tema/
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A contratação dos helicópteros e aviões que vão estar envolvidos no combate às chamas até 30 de Setembro, fim da época de fogos, vai custar perto de 24 milhões de euros.
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Quase todos os países da Europa mediterrânica têm frota própria de combate a incêndios. Portugal, país atlântico de sensibilidade mediterrânica, recorre quase exclusivamente ao aluguer a empresas privadas, exceptuando os dois helicópteros do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.
....DN perguntou ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) se, dada a sua aparente eficácia, havia sido equacionada a compra ou aluguer destes aparelhos. A resposta de Pedro Lopes, então vice-presidente do SNBPC, foi a seguinte "Não interessam porque têm reduzidíssima autonomia e um consumo tão elevado que teríamos de andar com um comboio de combustível atrás deles." Segundo Pedro Lopes, essa reduzida autonomia seria de "uma hora".
O DN contactou Gian Franco Blower, presidente da European Air-Crane, #8230;De acordo com o que nos disse, a autonomia do S-64 é de duas horas e 25 minutos (para o modelo mais antigo) ou duas horas e dez minutos (para o mais moderno)#8230;#8230;
O Aircrane S-64 é usado em Itália, Grécia, França, Austrália, Estados Unidos, México, Peru, Equador, Coreia do Sul, Bornéu, Malásia, Indonésia e Nova Guiné, sem que se conheçam reclamações em relação à "reduzida autonomia" ou ao "comboio de combustível" necessário para o manter no ar.
Durante o Governo Durão Barroso, em contactos com o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia, a Rússia terá sugerido a Portugal a permuta da sua dívida ao nosso país por meios aéreos de combate a incêndios, disse ao DN fonte que acompanhou o processo.
A dívida seria de aproximadamente 120 milhões de euros, número que o DN não conseguiu confirmar, e a oferta era de quatro helicópteros Ka-32 e dois aviões anfí- bios Be-200 (proposta mais tarde alterada para seis Ka-32 e um Be-200, devido a eventuais dificuldades numa entrega rápida deste último).
A rejeição
"A dívida russa, em termos contabilísticos, é considerada um activo e abate no défice. A operação não nos interessa porque, se desaparece a dívida, agrava-se o défice. E os aviões não abatem no défice."
#8230;um alto representante do Ministério da Economia, depois de recusar olhar para os catálogos que quiseram mostrar-lhe, "decretou" simplesmente "Eu não gosto dos meios russos."#8230;
Na oferta estavam incluídos estaleiros de manutenção, peças sobressalentes e kits para várias utilizações possíveis do Be-200 (transporte de carga ou passageiros, hospital, ambulância, busca e salvamento). Com essas valências, o valor de mercado do aparelho é de 37 milhões de euros (versão-base 27 milhões). Em relação ao Kamov, a proposta incluía um centro de manutenção na Covilhã, para assistência aos aparelhos deste fabricante em toda a Península Ibérica
Portugal rejeita meios que vai depois pedir de empréstimo a países (Espanha, Itália, França, Grécia, etc.) que os possuem, não toma como exemplo a criação de unidades especiais para o combate a estes desastres.
Na sua edição de 10-06-05 o jornal publico desenvolve uma reportagem relativa ao preço abusivo praticado por duas empresas que aluguer de aeronaves que iriam disponibilizar os aéreos#8230;..
José Bento Amaro
Consórcio formado por duas empresas portuguesas praticamente duplicou o custo dos helicópteros para combate a fogos
http://jornal.publico.clix.pt/defaul...&uid=&sid=2742
Para concluir de salientar que algumas das empresas nacionais possuem nos seus quadros administrativos, políticos , deputados e ex-ministros, ligados a variadas alas politicas.
Aeronaves:
Canadair Hidrovião turbohelice#8211; Actualmente o Grupo Bombardier tem a produção suspensa, o futuro dos mesmo é incerto
http://www.bombardier.com/index.jsp?...en/3_0/3_0.jsp
S 64 Skycrane (versão civil do Sikorski Skycrane) #8211; Possui grande versatilidade e fora da época de incêndios pode ser usado para #8211;Montagem de aerogeradores, cargas pesadas, etc
http://www.ericksonaircrane.com/index.asp
http://www.ericksonaircrane.com/videocover.asp
http://www.dgualdo.it/helics-s64-ita.htm
BE 200 Hidrovião turbina#8211; Aeronave bastante versatil que permite a sua utilização em busca marítima, ambulância, transporte
http://www.beriev.com/eng/core_e.html
Kamov #8211; Helicóptero médio/pesado versatil a nível de transporte de cargas e passageiros
http://www.aviation.ru/Ka/32/Ka-32-firebuster.jpg
http://aircraft.ru/imageShop.asp?Okb...=80&PlanID=168
US 1A Kai Hidrovião turbohelice- Aeronave de fabrico Japonês de proveniência militar, versátil , permite busca marítima, ambulância, transporte.
http://www.shinmaywa.co.jp/english/p...s/index.htm#01
http://www.shinmaywa.co.jp/english/list/a_03.htm
Artigos completos:
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...17&idCanal=181
http://dn.sapo.pt/2005/06/09/tema/
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