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Professores - Mais um incompetente no poleiro... - E este ainda é mentiroso...

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    Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
    Nada fácil, e as piores situações não são "lectivas"...

    E eu que estive quase com um pé numa licenciatura de ensino
    Falando estruturalmente, tenho a sensação que os professores não estão tão centrados quanto o deviam para as aulas e têm estímulos externos relacionados com burocracias que lhes consomem tempo e energia.

    Comentário


      Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
      Falando estruturalmente, tenho a sensação que os professores não estão tão centrados quanto o deviam para as aulas e têm estímulos externos relacionados com burocracias que lhes consomem tempo e energia.
      Não é a sensação, é a realidade...

      Quando tens de contactar com autoridades, CPCJ, instituições, pais problemáticos, toda a preparação das aulas é afectada...

      Isto porque muitas escolas empurram as direcções de turma para os "paraquedistas" (ficaram lá colocados este ano) porque a malta "da casa" não quer isso (mesmo com redução de componente lectiva).

      Comentário


        Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
        Não é a sensação, é a realidade...

        Quando tens de contactar com autoridades, CPCJ, instituições, pais problemáticos, toda a preparação das aulas é afectada...

        Isto porque muitas escolas empurram as direcções de turma para os "paraquedistas" (ficaram lá colocados este ano) porque a malta "da casa" não quer isso (mesmo com redução de componente lectiva).
        Se isso fosse orientado por uma unidade orgânica interna, achas que os professores conseguiriam estar mais focados no seu trabalho, procurando melhores métodos de ensino?

        Comentário


          Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
          Se isso fosse orientado por uma unidade orgânica interna, achas que os professores conseguiriam estar mais focados no seu trabalho, procurando melhores métodos de ensino?
          Então não?

          Aí até poderiam aumentar a carga lectiva, certamente...não fazes ideia das burocracias (não sei se é em todas as escolas) de um processo disciplinar a um aluno que agrediu uma colega em plena sala de aula...

          É claro que quem quer mesmo ensinar, arranja tempo para fazer tudo, sacrificando a família por vezes, mas isso é como em todas as profissões, tens os que dão 120% e tens os que aos 50% acham que já estão a trabalhar demais.

          Comentário


            Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
            Então não?

            Aí até poderiam aumentar a carga lectiva, certamente...não fazes ideia das burocracias (não sei se é em todas as escolas) de um processo disciplinar a um aluno que agrediu uma colega em plena sala de aula...

            É claro que quem quer mesmo ensinar, arranja tempo para fazer tudo, sacrificando a família por vezes, mas isso é como em todas as profissões, tens os que dão 120% e tens os que aos 50% acham que já estão a trabalhar demais.
            Ok, então é uma ideia para reter.

            Comentário


              Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
              Ok, então é uma ideia para reter.
              É uma pena é que a besta do MN não pense nisto

              Comentário


                Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                Então não?

                Aí até poderiam aumentar a carga lectiva, certamente...não fazes ideia das burocracias (não sei se é em todas as escolas) de um processo disciplinar a um aluno que agrediu uma colega em plena sala de aula...

                É claro que quem quer mesmo ensinar, arranja tempo para fazer tudo, sacrificando a família por vezes, mas isso é como em todas as profissões, tens os que dão 120% e tens os que aos 50% acham que já estão a trabalhar demais.
                até ao 9º ano os alunos apenas têm exames a matemática e português
                mesmo depois só têm exames a algumas disciplinas, não a todas
                sendo assim se um professor se baldar completamente isso passa totalmente desapercebido
                o sistema tal como está incentiva o desleixo

                e a indisciplina dos alunos

                quanto aos ralatórios disto e daquilo... não maior parte dos casos é apenas mais burrocracia inútil, perda de tempo, quase copiados de ano para ano com pequenas variações

                Comentário


                  "Mudar o discurso sobre os professores"

                  Um texto interessante no DN que aconselho a ler.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por Zedobone Ver Post
                    "Mudar o discurso sobre os professores"

                    Um texto interessante no DN que aconselho a ler.
                    Um texto interessante mas cheio de demagogia.

                    Mas alguém apresentou os trabalhadores de limpeza como "elite"? É que também estão em luta e ninguém fala deles: http://www.dnoticias.pt/pais/trabalh...reve-II3318578

                    A receita é frequentemente usada em diferentes contextos: qualquer grupo profissional que resiste à perda de direitos é apresentado como uma elite privilegiada, movida por interesses egoístas, sem consideração pelo bem comum. Na era das redes sociais, não falta quem - por ignorância, maldade ou oportunismo - amplifique a mensagem. O objectivo é isolar na sociedade o grupo que protesta, retirando-lhe assim legitimidade democrática e força negocial.

                    Comentário


                      até ao 9º é quase impossível chumbar um aluno, então se os pais estiverem contra esquece...
                      professor balda-se porque tem na frente dele alunos desinteressados que não querem saber dos estudos porque sabem que vão passar de qq maneira, podes ser o melhor professor do mundo mas se tiveres na tua frente turmas de indisciplinados e desinteressados vais estar a falar para as paredes queiras ou não, a juntar ao facto de que a autoridade do professor foi-lhe completamente retirada e não consegue fazer nada contra alunos desta gama.

                      Sistema está feito para apresentar bons números à europa, só pelo facto do "inventanço" que foi fazer equivalência do 12º com uma composição vê-se que o que interessa ao estado é mostrar à Europa números falsos.

                      Actualmente os professores perdem mais tempo em burocracias do que em preparação de aulas e afins, o que no final dá azo a simplesmente seguirem o livro e não gastarem um pouco de tempo a desenvolver outros métodos de cativação de alunos. Onde antigamente tinhas professores a chegar a casa e pensar em novas maneiras de apresentar maneira tens professores a chegar a casa e a terem de estar a perder tempo a escrever relatórios de tudo e mais umas botas.

                      Os alunos deveriam de ter medo de chumbar, um pouco de medo nunca fez mal a ninguém, os professores deveriam de ter um pouco mais de autoridade mas no fundo os pais dos alunos deveriam de ser mais pais e interessarem-se mais pelos seus filhos a educação começa em casa e acaba em casa se não existe interesse dos pais pela educação dos filhos não vai existir exigência para melhorar nada.

                      Comentário


                        "Com um salário que é cerca de 40% do finlandês, 45% do francês, 50% do italiano e 60% do espanhol, o português médio paga de impostos tanto como os cidadãos destes países (a taxas de tributação que, portanto, se aproximam do dobro) para que os salários dos seus professores sejam iguais aos praticados nestes países."

                        https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-set-2018/interior/donos-de-portugal-9881496.html

                        Um destes dias, no meio das inúmeras coisas que diz, o prof. Marcelo disse que os professores portugueses “são dos melhores do mundo”. Aparentemente, tudo levava a crer não se tratar de uma afirmação gratuita, já que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, enumerou os critérios que a justificam: os professores portugueses são dos melhores do mundo “porque têm esperança, porque transmitem essa esperança, porque olham para o futuro e porque estão disponíveis”.
                        Por mera curiosidade, decidi consultar os “rankings” internacionais que quantificam esses factos. Comecei pelo “ranking” da Esperança. Não encontrei. E não encontrei qualquer dos “rankings” restantes, mesmo após buscas demoradas no Google e buscas breves em páginas que o pudor me impede de divulgar. Em lado algum consegui verificar a superioridade, ou a inferioridade, dos docentes daqui sobre os suíços ou os porto-riquenhos em matéria de Esperança, Transmissão de Esperança, Contemplação do Futuro ou Disponibilidade. As únicas classificações que encontrei, por exemplo as do teste PISA, colocam-nos em lugar mediano entre os países da OCDE, o que, a confirmar-se o elevado gabarito de quem ensina, confirmaria também a elevada estupidez de quem aprende.

                        https://observador.pt/opiniao/o-melhor-pais-do-mundo/

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Zedobone Ver Post
                          "Mudar o discurso sobre os professores"

                          Um texto interessante no DN que aconselho a ler.
                          A questão de apenas os menos bons quererem ir para professores demonstra duas coisas:

                          1º - os bons alunos sabem o que viveram ao longo dos anos na escola e daí nem pensar em seguir a docência.

                          2º - os menos bons - esses, estão tão enganadinhos…

                          Comentário


                            Parece que politicas de identidade de género já chegaram aos jardins de infância Portugueses.

                            O texto refere-se a uma menina de apenas 5 anos.

                            "Tem alguma dificuldade em respeitar a igualdade de género e acha que os meninos não podem brincar com os mesmos brinquedos..."

                            O post do trombasbook é este:

                            https://www.facebook.com/29495743132...type=3&theater

                            Comentário


                              Os deputados e o Governo fechados na sua bolha

                              O Orçamento Suplementar da Educação é uma vergonha. É a consagração da iniquidade que foi este ano lectivo, gerador de desigualdades ainda maiores nas aprendizagens. Mas não foi tema de debate na AR.

                              Comentário


                                "Estamos num jardim público com outro casal amigo. Estou entre as minhas filhas e um grupo de irmãos que joga à bola. Um chuto forte e despropositado atira a bola na direção da cabeça das minhas filhas. Ato contínuo e reflexo, o meu instinto é colocar as mãos à bola. É o que faço. Mas, naquela porção de tempo inferior a um segundo que vai do chuto até à minha estirada de guarda-redes, o tal grupo de irmãos grita enojado, Não, não toque na bola!

                                São imensas as histórias que mostram como a paranóia securitária (não o vírus) está a mutilar emocionalmente as crianças. Entre magoar outra criança e ter a sua bola tocada por um estranho, este grupo de irmãos prefere a primeira. Ou seja, o pânico já é uma segunda natureza, até inverteu o instinto moral: eles deviam sentir-se culpados por estarem a pôr em risco crianças mais pequenas – e deviam pedir desculpa. Mas reagiram com desagrado, como se eu fosse o culpado.

                                Perante este quadro mental, não percebo como é que ainda há pessoas a defender a manutenção da escola à distância a partir de setembro. É que estamos mesmo a mutilar emocional, moral e socialmente uma geração de crianças. Este pânico (injustificado) está a criar uma geração anti-social com nojo de qualquer interação e toque humano. Se passarem mais de um ano nesta repulsa, como é que esta geração vai voltar a fazer desporto?

                                Como é que voltam a praticar judo, futebol, natação? Será uma geração que se vai remeter ainda mais ao isolamento individual dos vídeos jogos e dos telemóveis? Se não cancelarmos a paranóia, sim. As relações amorosas e até sexuais serão ainda mais virtuais e internéticas no futuro? Se não domarmos o medo, um medo que parece nascido de uma civilização que só descobriu agora que não é composta por seres imortais, sim.

                                A tele-escola é um erro tão grande como o teletrabalho. A escola, tal como a empresa, é um corpo intermédio da sociedade.

                                Nós não somos indivíduos isolados, somos pessoas que fazem parte de corpos sociais, a família, a escola, o clube, a empresa, a rua, a vizinhança. Nós não somos átomos separados uns dos outros, precisamos da interação social para apreendermos a empatia. A empatia treina-se na escola, na ginástica, na natação. Não é possível treinar a empatia quando se está sozinho em casa a olhar para um ecrã. Além da empatia, a escola é fundamental para apreendermos o civismo, que é uma espécie de empatia alargada e política.

                                Como é que se vai educar crianças no e para o civismo (conceito que implica um coletivo) quando tratamos cada criança como uma ilha separada de todas as outras? Parem com o experimentalismo que se esconde atrás do medo. Devolvam a escola e a infância aos nossos filhos."

                                Escola à distância: a mutilação de uma geração

                                Comentário


                                  "(...)“Estamos a acentuar, sobretudo nas crianças e adolescentes, problemas gravíssimos de desigualdades. Há comunidades onde a escola é praticamente a alternativa à família, muitas vezes em termos alimentares e de acompanhamento”, alertou o ex-governante, para justificar e defender o regresso às atividades letivas, “tão cedo quanto possível”,“sobretudo nas idades mais baixas, no pré-escolar e no ensino básico”.

                                  “Acompanho aqueles que dizem que estaria a altura de, progressivamente, ativar o regresso às comunidades escolares, sobretudo dos mais novos, em que o risco de facto é menos intenso, pelas razões que não têm que ver com o Covid ou não Covid, mas com o processo de desequilíbrio social que se está neste momento a gerar e que tem consequências a médio prazo que são negativas”.

                                  Depois de, ao longo da entrevista, ter defendido que os portugueses têm de “aprender a viver com o risco” e de considerar que existem “demasiadas normas” instituídas no combate à pandemia, Adalberto Campos Fernandes preferiu, por “prudência”, não concretizar a forma como deverá ser feito o regresso dos alunos às escolas.

                                  “Não vejo, com os dados que tenho disponíveis neste momento, que isso represente um risco adicional ou um risco que não possa ser gerível em termos de comunidade e saúde pública, mas, enfim, não quero estar a tomar uma decisão definitiva, porque não tenho a informação toda que me permita dizer com clareza que devia abrir tudo amanhã ou abrir faseadamente. Sou favorável à reabertura, em função dos dados a que tenho acesso e que conheço”."

                                  Adalberto Fernandes defende reabertura de escolas

                                  pu·lhi·ce
                                  nome feminino
                                  1Acção vil.
                                  2. Dito próprio de um pulha.
                                  3. Infâmia, aleivosia.
                                  4. Miséria.





                                  Comentário


                                    O regresso à normalidade nas escolas deve ser das coisas que mais consenso reune. Toda a gente o quer e acredito que o próximo ano lectivo começará com aulas presenciais. Mas de que serviria não se prepararem planos de contigência caso venham a ser necessários. As escolas têm que se precaver para não serem apanhadas com as calças na mão. Afinal é já claro que o milagre Português não é bem aquilo que se previa ser.

                                    Comentário


                                      "(...)Por exemplo, para gáudio de muito alunos, a pandemia transformou em “sala de aula” o maior estádio da Dinamarca, a casa do atual campeão dinamarquês do FC Copenhaga com capacidade para 38 mil lugares, onde cerca de 200 alunos passaram a ter aulas. Não admira que a Dinamarca esteja consistentemente entre os países mais felizes do mundo!

                                      Reabrir as escolas, desconfinar as crianças em idade escolar e mandá-las para as suas atividades letivas, mesmo que com muitas adaptações, foi desde cedo uma clara prioridade na Dinamarca.Esta decisão terá sido fundamentada no melhor conhecimento disponível e em linha com o apelo das organizações internacionais, incluindo o próprio Secretario Geral das Nações Unidas que pediu aos governos para priorizarem a educação de todas as crianças, incluindo as mais marginalizadas.

                                      Em Abril, a UNICEF publicou as suas “Recomendações para a reabertura das Escolas” em que alertava que manter as escolas fechadas “apresenta um risco sem precedentes à educação, proteção e bem-estar das crianças.” E explicava “as interrupções no tempo de ensino em sala de aula podem ter grave impacto na capacidade de aprendizado das crianças. Quanto mais tempo as crianças socialmente vulneráveis estiverem fora da escola, menor a sua probabilidade de retornarem”.

                                      Por outro lado, a retoma das atividades escolares parecia acarretar baixos riscos. Por exemplo, o prestigiado British Medical Journal publicou a 5 de Maio um artigo intitulado “As crianças não são ´super-transmissoras´ de COVID-19: é tempo de voltarem à escola” (“Children are not COVID-19 super spreaders: time to go back to school”) em que os autores defendiam que os governos de todo o mundo deveriam mandar as crianças para a escola. O argumento é que as crianças, mesmo assintomáticas, têm uma baixa propensão de transmitir a doença. Portanto são um grupo de baixo risco, e não têm propensão para transmitir a doença a outros. Isto tornou-os ótimos candidatos ao desconfinamento antecipado.

                                      Entretanto, passaram dois meses sobre a primeira fase da abertura das escolas, e tendo já reaberto praticamente tudo o que havia para abrir, existe evidência que permite concluir que a abertura das escolas foi inofensiva no que respeita ao propagar da doença. Hoje a pandemia parece perfeitamente controlada.

                                      Mas se a Dinamarca foi o primeiro país a abrir escola, logo outros se seguiram, e mesmo países severamente afetados, como a França ou o Reino Unido, fizeram recentemente anúncios no mesmo sentido. Alexandre Homem Cristo (que é talvez quem tem escrito de forma mais consistente sobre o devastador impacto de não se abrirem as escolas), notava que o Ministério da Educação francês lançou um conjunto de iniciativas e apoios às famílias a que chamou de “férias de aprendizagem”.

                                      Numa tentativa de recuperar o tempo perdido, foram lançadas escolas abertas, atividades sociais e apoios para a frequência de colónias de férias com o objetivo de envolver um milhão de crianças entre Julho e Agosto,

                                      De facto, os governos de países que priorizam a educação, procuraram soluções mais ou menos criativas para ultrapassar o problema e tentar recuperar o tempo perdido.

                                      E Portugal?

                                      É completamente incompreensível e até criminoso (como sugeriu Luís Aguiar-Conraria no seu certeiro artigo de 6 Junho no Expresso), observar que em Portugal o ensino não retomou (com a exceção do pré-escolar e dos 11º e 12º anos), nem foram anunciadas alternativas credíveis que permitam o retomar da aprendizagem.

                                      Ao mesmo tempo em que o Governo ia decidindo (e bem) reabrir outros sectores da sociedade portuguesa (incluindo o ensino superior) esperava-se mais, muito muito mais do ministro da Educação.

                                      Continua aliás a ser urgente que o ministro venha a terreiro explicar porque decidiu comprometer a educação de tantos milhares de crianças e adolescentes, numa idade absolutamente crítica para o seu desenvolvimento.

                                      Não foi certamente por falta de estádios ou nas instalações universitárias disponíveis que se optou por nada fazer. As reações da FENFROP, não diferentes em tempo de pandemia daquilo a que nos foram habituando, dão-nos algumas pistas, sendo fácil imaginar que nenhuma das inovadoras soluções encontradas noutras países seria sequer vagamente aceitável em Portugal.

                                      A comparação entre Portugal e a Dinamarca no que respeita ao ensino não-superior é particularmente surpreendente porque os dois países tiveram um posicionamento muito parecido no combate à pandemia e até uma evolução da curva epidemiológica semelhante. Aliás, ambos os países receberam justos elogios pela forma como geriram a fase inicial crise.

                                      Infelizmente, a partir de 15 de Abril as ações dos respetivos ministérios da educação passaram a ser totalmente diferentes. Se os países já apresentavam à partida níveis educacionais diferentes, é fácil antecipar que a desigualdade vai aumentar prejudicando principalmente os mais pobres, com claro prejuízo para Portugal, comprometendo o futuro dos milhares de jovens e crianças que frequentam os 10 anos de escolaridade e estão há 6 meses em casa.

                                      Infelizmente, parece ser assim que Tiago Brandão Rodrigues ficará na história.
                                      (...)"

                                      O país que tudo fez para reabrir as escolas!

                                      Comentário



                                        Comentário


                                          Parece-me que finalmente o pessoal começou a acordar para o que representa o fecho das escolas e o quanto a FENPROF destruiu o modelo tradicional do ensino em PT.

                                          Leiam o artido do insuspeito LAC no Expresso de hoje

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                            "Estamos num jardim público com outro casal amigo. Estou entre as minhas filhas e um grupo de irmãos que joga à bola. Um chuto forte e despropositado atira a bola na direção da cabeça das minhas filhas. Ato contínuo e reflexo, o meu instinto é colocar as mãos à bola. É o que faço. Mas, naquela porção de tempo inferior a um segundo que vai do chuto até à minha estirada de guarda-redes, o tal grupo de irmãos grita enojado, Não, não toque na bola!

                                            São imensas as histórias que mostram como a paranóia securitária (não o vírus) está a mutilar emocionalmente as crianças. Entre magoar outra criança e ter a sua bola tocada por um estranho, este grupo de irmãos prefere a primeira. Ou seja, o pânico já é uma segunda natureza, até inverteu o instinto moral: eles deviam sentir-se culpados por estarem a pôr em risco crianças mais pequenas – e deviam pedir desculpa. Mas reagiram com desagrado, como se eu fosse o culpado.

                                            Perante este quadro mental, não percebo como é que ainda há pessoas a defender a manutenção da escola à distância a partir de setembro. É que estamos mesmo a mutilar emocional, moral e socialmente uma geração de crianças. Este pânico (injustificado) está a criar uma geração anti-social com nojo de qualquer interação e toque humano. Se passarem mais de um ano nesta repulsa, como é que esta geração vai voltar a fazer desporto?

                                            Como é que voltam a praticar judo, futebol, natação? Será uma geração que se vai remeter ainda mais ao isolamento individual dos vídeos jogos e dos telemóveis? Se não cancelarmos a paranóia, sim. As relações amorosas e até sexuais serão ainda mais virtuais e internéticas no futuro? Se não domarmos o medo, um medo que parece nascido de uma civilização que só descobriu agora que não é composta por seres imortais, sim.

                                            A tele-escola é um erro tão grande como o teletrabalho. A escola, tal como a empresa, é um corpo intermédio da sociedade.

                                            Nós não somos indivíduos isolados, somos pessoas que fazem parte de corpos sociais, a família, a escola, o clube, a empresa, a rua, a vizinhança. Nós não somos átomos separados uns dos outros, precisamos da interação social para apreendermos a empatia. A empatia treina-se na escola, na ginástica, na natação. Não é possível treinar a empatia quando se está sozinho em casa a olhar para um ecrã. Além da empatia, a escola é fundamental para apreendermos o civismo, que é uma espécie de empatia alargada e política.

                                            Como é que se vai educar crianças no e para o civismo (conceito que implica um coletivo) quando tratamos cada criança como uma ilha separada de todas as outras? Parem com o experimentalismo que se esconde atrás do medo. Devolvam a escola e a infância aos nossos filhos."

                                            Escola à distância: a mutilação de uma geração
                                            Pois, eu também concordo que a escola presencial é muito melhor que a telescola ou a escola à distancia. Vejo pelas minhas filhas.
                                            Mas, e condições? É que estes senhores que debitam bla bla do alto dos seus gabinetes e que nunca puseram o rabo numa escola, pensam que todas as escolas são escolas Siza Vieira, com inúmeras salas e espaços amplos. É que para manter as distâncias recomendadas é necessário diminuir o nº de alunos por turma. Logo, são necessárias mais salas. E antes que venham com a ideia de separa horários de manhã e horários de tarde, isso é muito bonito onde há transportes a toda a hora.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por orion Ver Post
                                              Pois, eu também concordo que a escola presencial é muito melhor que a telescola ou a escola à distancia. Vejo pelas minhas filhas.
                                              Mas, e condições? É que estes senhores que debitam bla bla do alto dos seus gabinetes e que nunca puseram o rabo numa escola, pensam que todas as escolas são escolas Siza Vieira, com inúmeras salas e espaços amplos. É que para manter as distâncias recomendadas é necessário diminuir o nº de alunos por turma. Logo, são necessárias mais salas. E antes que venham com a ideia de separa horários de manhã e horários de tarde, isso é muito bonito onde há transportes a toda a hora.
                                              Isso muito dificilmente irá acontecer porque não há dinheiro para implementar esse tipo de medidas.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por staticx Ver Post
                                                até ao 9º é quase impossível chumbar um aluno, então se os pais estiverem contra esquece...
                                                professor balda-se porque tem na frente dele alunos desinteressados que não querem saber dos estudos porque sabem que vão passar de qq maneira, podes ser o melhor professor do mundo mas se tiveres na tua frente turmas de indisciplinados e desinteressados vais estar a falar para as paredes queiras ou não, a juntar ao facto de que a autoridade do professor foi-lhe completamente retirada e não consegue fazer nada contra alunos desta gama.

                                                Sistema está feito para apresentar bons números à europa, só pelo facto do "inventanço" que foi fazer equivalência do 12º com uma composição vê-se que o que interessa ao estado é mostrar à Europa números falsos.

                                                Actualmente os professores perdem mais tempo em burocracias do que em preparação de aulas e afins, o que no final dá azo a simplesmente seguirem o livro e não gastarem um pouco de tempo a desenvolver outros métodos de cativação de alunos. Onde antigamente tinhas professores a chegar a casa e pensar em novas maneiras de apresentar maneira tens professores a chegar a casa e a terem de estar a perder tempo a escrever relatórios de tudo e mais umas botas.

                                                Os alunos deveriam de ter medo de chumbar, um pouco de medo nunca fez mal a ninguém, os professores deveriam de ter um pouco mais de autoridade mas no fundo os pais dos alunos deveriam de ser mais pais e interessarem-se mais pelos seus filhos a educação começa em casa e acaba em casa se não existe interesse dos pais pela educação dos filhos não vai existir exigência para melhorar nada.
                                                A bold : não é desculpa nem pouco mais ou menos para que se baldem.

                                                Comentário


                                                  "(...)Os liberais consideram que o fecho das escolas e o recurso ao ensino à distância devido à pandemia teve impactos negativos na aprendizagem dos alunos e recomenda ao Governo a criação de aulas de apoio para compensar “o tempo perdido”.

                                                  É preciso aulas de apoio para recuperar o tempo perdido. É preciso um plano de reabertura das escolas, devidamente calendarizado. Enquanto sociedade e enquanto decisores, tem de haver sentido de urgência quanto a esta matéria”, defende o Iniciativa Liberal, num projeto de resolução entregue na Assembleia da República.

                                                  O Iniciativa Liberal propõe, por isso, ao Governo que desenvolva e implemente um plano de recuperação da aprendizagem, em especial para os alunos considerados como tendo necessidades de acompanhamento específico, atendendo, desde logo, ao facto de não terem tido condições para aceder, adequadamente, às aulas à distância. A ideia é que essas aulas de apoio comecem no ano letivo 2020/2021, “ou antes, se essa necessidade se verificar”.

                                                  Para a implementação do referido plano de recuperação, devem ser garantidos “os meios e os recursos humanos necessários às escolas”. Deve ainda ser feito um estudo de impacto do confinamento na aprendizagem para “aferir medidas urgentes de curto prazo para corrigir as necessidades detetadas” e “ações a médio e longo prazo” e deve ser divulgada informação sobre o número de alunos sem acesso a aulas e os motivos pelos quais não tiveram acesso.

                                                  O partido liderado por João Cotrim Figueiredo considera “inaceitável” o “silêncio ensurdecedor” do Governo sobre a reabertura generalizada das escolas e nota que a decisão de fechar as escolas devido à pandemia da Covid-19 teve um impacto negativo em termos económicos, bem como na saúde mental e no desenvolvimento social e da motricidade dos alunos. E sublinha: “O fecho da escola é uma condenação para os alunos mais desfavorecidos”.

                                                  “Os alunos sem apoio familiar adequado, de famílias desestruturadas, ou que estejam institucionalizados, os alunos com necessidades de aprendizagem especiais e os alunos de famílias mais pobres são fortemente prejudicados pela existência de ensino à distância. As famílias que mais precisam do apoio da escola deixam de contar com esse apoio precioso e essencial, não só para o aluno, como para toda a família. Isto não pode ser ignorado”, explica.

                                                  O Iniciativa Liberal pede ainda ao Governo que “presente, com caráter de urgência, o calendário de abertura das escolas para o próximo ano letivo, expondo cenários de acordo quer com a atividade normal, quer com a possibilidade de novos surtos” da Covid-19."

                                                  IL quer “plano de recuperação da aprendizagem” para apoiar alunos prejudicados por ensino à distância

                                                  Comentário


                                                    "O ministro não está doente. Ainda bem. Vimo-lo, pela última vez, a comemorar a vinda, para Portugal, do final da Champions League. Estava com bom aspeto. Mas não o vimos, nem ouvimos, sobre nada do que verdadeiramente nos interessa: o que pensa ele fazer para combater a pandemia com que nos vamos deparar, já em setembro: o aumento do insucesso escolar dos mais vulneráveis? Ou, simplesmente, o que está ele a preparar para o novo ano onde parece pairar a ideia, peregrina, de que as aulas presenciais podem, e devem alternar com o regresso à telescola? Será verdade?

                                                    Não querendo exigir demais gostava ainda de saber o que anda o ministro a fazer para prevenir que, a perto de 15 dias dos exames, os miúdos não vão todos parar ao hospital. O receio justifica-se perante taxas de infeção pós-confinamento a aumentarem 145% (dos zero aos dez anos) e mais de 95% (dos dez aos 19).

                                                    Ou melhor, o que lhe ocorre para prevenir que se perca e desperdice aquele resto de ano perdido que ainda falta gastar em festas e festarolas, de miúdos cansados de descansar o ano inteiro.

                                                    Se alguém souber do seu paradeiro era bom informar pelo menos o nosso primeiro-ministro que, embora vá dando uma no cravo e outra na ferradura, sempre vai opinando sobre isto e quase tudo. E agora até quer aumentar as penas dos organizadores.

                                                    Dou a António Costa o benefício da dúvida de, pelo menos, estar preocupado. No fundo os portugueses precisam saber, com algum caráter de urgência, o que reserva Brandão Rodrigues ao futuro dos nossos filhos?

                                                    No meu caso gostava de saber, por interesse mesmo egoísta, o que se vai passar no pré e nos pós exames, do 12º ano? Como é que o sistema de avaliação e entrada no Ensino Superior vai ser minimamente justo de forma, a sem penalizar quem joga ali o seu futuro, também não traumatize aqueles que, com maior ou menor défice de atenção, menos ambiciosos e voluntaristas, menos disciplinados ou simplesmente muito mais livres e felizes estão vagamente de férias há uns quatro meses bem medidos.

                                                    Aqueles que acham mesmo que “vai ficar tudo bem!” (numa boa!) e acreditam mesmo na história que lhes tem sido contada. Por isso estão cansados de olhar para ecrãs onde professores, ainda mais exaustos do que o habitual, e geralmente de alto risco (mais de 60 anos e múltiplas maleitas acumuladas na esperança de uma reforma que tarda a chegar) pedem muita desculpa, mas não se chegam a cruzar fisicamente com os alunos que lhes moem o juízo nos zooms e congéneres onde, ou lhes falta o som ou lhes escondem o vídeo e ora entram, ora saem, e sobretudo quase sempre não ligam nada ao que está a acontecer do outro lado da dita “ plataforma”.

                                                    Há ainda aqueles que sofrem da síndrome da maturidade precoce e estabelecem planos de estudo próprio, defendendo com unhas e dentes a teoria de que as aulas “presenciais/via online” são simples perda de tempo.

                                                    Eles como todos os jovens, de todos os tempos, passados os 17 anos, acham que sabem bastante mais do que os pais, os professores, os políticos com destaque para o desaparecido ministro da tutela e encontraram logo, no princípio da pandemia, forma mais eficaz de continuar a estudar do que olhar para ecrãs, onde professores da idade da pedra os tentam convencer de que a internet dentro da qual já todos eles nasceram é um instrumento ao serviço da escola verdadeiramente extraordinário. Ora que descoberta!

                                                    O Dr. Brandão que me desculpe, mas sabê-lo contemplado com uns vagos 500 milhões no Orçamento Suplementar para adquirir equipamento informático a distribuir pelas crianças mais vulneráveis é pouco. O dinheiro é importante. A falta dele impede algumas políticas e esvazia outras bem-intencionadas. Mas, convenhamos, o sucesso escolar comprometido este ano não se resolve com um novo programa ao estilo do Magalhães. Esse não é o ovo de Colombo. É bom, mas é pouco.

                                                    Pouquíssimo. Não é só o risco de que o novo equipamento vá de novo parar à feira da ladra, para a informática resultar são precisas mesas, cadeiras, candeeiros, privacidade, capacidade de concentração, silêncio e ajuda muito ter alguém, por perto, que domine não apenas o funcionamento da máquina, mas sobretudo o mínimo da matéria.

                                                    E tudo isso falta a milhares de miúdos. Para já nem falar dessa coisa tão básica como a ligação à net. Uma ligação difícil naqueles 200 bairros de construção “abarracada” sem água canalizada, e luz de “puxadas” onde os professores nem sequer conseguem encontrar os 60% de alunos que nem conseguiram encontrar para lhes levar via polícia de proximidade, mesmo impressos, alguns trabalhos de casa.

                                                    Este país é triste, mas existe. Chama-se Portugal e é tão “safe and clean” que, em bairros à beira da Trafaria como o Segundo Torrão, nem água canalizada tem. Pormenores.

                                                    Os nossos meninos e meninas em prisão preventiva nos últimos meses recusam ficar em prisão domiciliária “ad aeternum” e, a menos que lhes coloquem pulseiras eletrónicas, andarão perdidos das escolas até que estas abram de novo e lhes ofereçam outra vez pequeno almoço, almoço e lanche que desses sim, há muito que já estão a sentir falta.

                                                    No mais, vão-se contentando a andar por aí de festa em festa, a matar saudades dos amigos e a estagiar para clientes assíduos das nossas cervejeiras de que ganharão cartões de fidelidade antes mesmo de terem aberto a primeira conta bancária.

                                                    A alta classe média já tratou do assunto. Contratou baby-sitters, explicadores, professores privados. O ano vai decorrendo e o futuro em Oxford não está comprometido.

                                                    A baixa classe média fez o que pode; teletrabalhou até às tantas, tele explicou aos fins de semana, tele ensinou em todo o tempo livre, “googlou”, que se fartou, que a sabedoria exigida a um miúdo de dez anos tem coisas que não lembram ao diabo. Mas, no fundo, acreditam que os filhos vão safar-se.

                                                    Para o ano há mais e a exigência não pode ser igual.

                                                    O povo que andou a trabalhar, sem parar todo este tempo, a tratar dos velhos e dos vizinhos doentes, que tem mais medo de perder o emprego de que receio de que o miúdo perca o ano, nunca soube os reis da primeira dinastia e nunca ouviu falar de Arquimedes, espera simplesmente que tanto descanso não lhes arraste os filhos para a droga e já desistiu de os ver um dia a viver melhor do que eles.

                                                    Mas mesmo esses estão à espera de uma palavrinha do ministro. Cansados da fila para o Banco Alimentar precisam de saber quando abrem os ATLs e se os refeitórios vão passar a funcionar para todos e todo o tempo."

                                                    ​Procura-se ministro Brandão Rodrigues, visto pela última vez a comemorar a Champions

                                                    Porra.

                                                    Comentário


                                                      Então agora com a Champions, o ministro da Educação e do Desporto tem de tratar da parte do desporto.

                                                      Depois da final, vê-se como se faz com os alunos...

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                                        Então agora com a Champions, o ministro da Educação e do Desporto tem de tratar da parte do desporto.

                                                        Depois da final, vê-se como se faz com os alunos...
                                                        Não estás a dizer que a escola é mais importante que o Futebol pois não ???

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                                                          Não estás a dizer que a escola é mais importante que o Futebol pois não ???
                                                          Nunca!!!

                                                          Aliás, acho que o ministério se devia chamar não da Educação e do Desporto mas sim do Desporto e se der tempo da Eduação...

                                                          Comentário


                                                            Mais cedo falasse...

                                                            Já definiram que o ano lectivo começa na semana de 14 de Setembro, só falta o resto.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                                              Nunca!!!

                                                              Aliás, acho que o ministério se devia chamar não da Educação e do Desporto mas sim do Desporto e se der tempo da Eduação...
                                                              Da Educação e Futebol.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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