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Doença e preconceito VIH - Post 41 - Grande reportagem SIC hoje 30-11-08

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    #31
    Achei uma reportagem bem feita, deram exemplos com pés e cabeça, não se prenderam a exemplos de profissões especialmente viradas para os recibos verdes como os médicos, advogados por exemplo, falaram de tudo de empregadas de limpeza que só não estavam a tempo certo por pura aldrabice, a empregados de hotelaria com contractos a termo bem e mal justificados, e deram o exemplo de recibo verde que fazia inquéritos ocasionalmente.
    Não foi como outras reportagens do género que falavam só do Advogado que não arranjava emprego mas esquecia que são rarissimas as empresas em Portugal grandes o suficiente para empregar um advogado a tempo inteiro, e outras coisas do gênero...

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por kushinadaime Ver Post
      Achei uma reportagem bem feita, deram exemplos com pés e cabeça, não se prenderam a exemplos de profissões especialmente viradas para os recibos verdes como os médicos, advogados por exemplo, falaram de tudo de empregadas de limpeza que só não estavam a tempo certo por pura aldrabice, a empregados de hotelaria com contractos a termo bem e mal justificados, e deram o exemplo de recibo verde que fazia inquéritos ocasionalmente.
      Não foi como outras reportagens do género que falavam só do Advogado que não arranjava emprego mas esquecia que são rarissimas as empresas em Portugal grandes o suficiente para empregar um advogado a tempo inteiro, e outras coisas do gênero...
      Esqueceram-se foi do principal empregador a recibos verdes...

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
        Esqueceram-se foi do principal empregador a recibos verdes...

        Ou não Silver ...

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
          Há uns meses largos, bastante largos mesmo, aqui neste forum defendi, que além dos contratos deverem defender os trabalhadores também deviam defender o patronato, e não somente por motivos como o desadequado ao serviço, inapto, ou simples calão.

          Por exemplo poder haver uma clausula de exclusividade que impeça o funcionário (formado ás expensas da empresa com especializações ou outros cursos profissionais) ao sair da empresa de desempenhar funções exactamente iguais durante um periodo Y, ou então se não existir essa clausula o trabalhador compensar a empresa pela sua formação se sair da mesma.

          Nas multinacionais com que trabalhamos isso ocorre e não me choca, e ocorre com quem pretende seguir uma carreira internacional nas mesmas, e falo de empresas alemãs que defendem de sobremaneira o trabalhador.

          Cá em vez de proporem isso aos eventuais contratados preferem atirar com contratos de trabalho genéricos que não agradam, e como não lhes agrada preferem precariedade ou recebos verdes.


          E nas emperesa de que falo, há pessoas que lá estão durante decadas, outras que só lá passam uns meses e saiem em busca de novos desafios, ou ainda outras que em pouco tempo são aliciadas a ir para outras firmas.
          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
          O que eu digo no meu prévio post é totalmente válido, e não vejo nas empresas de que falo, assim tanta precariedade, mesmo nas áreas de fabrico ou técnicas que conheço bem, onde noto bastante estabilidade nos funcionários.
          Agora já estou de acordo...mas, como dizes, isso já se passa. Qual a questão, então?

          É só passarem a aplicar. Aliás, os contratos de trabalho não são estanques.

          O meu por exemplo incluí, entre outras coisas estranhas , isso Não posso trabalhar durante x tempo em local igual/cliente/concorrência, não posso fazer outras funções durante o tempo, isenção de horário, etc. A informação é o mais importante numa empresa actual

          A precaridade nada tem a ver com isto, ou pelo menos não deveria. Tem a ver com a vantagem que um trabalhador trás à sua entidade empregadora ou não.

          Isto é como em qualquer contrato, ambas as partes têm de ganhar algo. Quando é desigual...algo vai mal, e deve ser extinto. E neste caso os mecanismos (de ambos os lados) deveriam ser mais simples.

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
            Ou não Silver ...



            Mas mesmo assim...a quantidade de situações destas que se vêem na FP é um disparate.

            Muito, mais uma vez, por culpa deles próprios e as suas legislações caducas. É uma dificuldade monstra para contratar alguém na FP de maneira séria.

            É preciso abrir vaga pelo ministério X, abrir concurso e depois publicar em DR tudo, etc.

            Como as funções são precisas, o estado congelou admissões...vá de recorrer a subcontratações

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
              Há uns meses largos, bastante largos mesmo, aqui neste forum defendi, que além dos contratos deverem defender os trabalhadores também deviam defender o patronato, e não somente por motivos como o desadequado ao serviço, inapto, ou simples calão.

              Por exemplo poder haver uma clausula de exclusividade que impeça o funcionário (formado ás expensas da empresa com especializações ou outros cursos profissionais) ao sair da empresa de desempenhar funções exactamente iguais durante um periodo Y, ou então se não existir essa clausula o trabalhador compensar a empresa pela sua formação se sair da mesma.

              Nas multinacionais com que trabalhamos isso ocorre e não me choca, e ocorre com quem pretende seguir uma carreira internacional nas mesmas, e falo de empresas alemãs que defendem de sobremaneira o trabalhador.

              Cá em vez de proporem isso aos eventuais contratados preferem atirar com contratos de trabalho genéricos que não agradam, e como não lhes agrada preferem precariedade ou recebos verdes.


              E nas emperesa de que falo, há pessoas que lá estão durante decadas, outras que só lá passam uns meses e saiem em busca de novos desafios, ou ainda outras que em pouco tempo são aliciadas a ir para outras firmas.
              Uma porta fechada para a saida nao pode estar aberta para a entrada.

              A unica forma de maximizar de forma sustentada o emprego e a meu ver liberalizar os despedimentos, desde que nao por motivos raciais, ect.. ect..
              Assim as empresas mal tenham uma pequena duvida de se devem contratar ou nao, contratam. Se tiverem de esperar por certezas, sao pessoas que ficam no desemprego enquanto a certeza nao e obtida, e a empresa que tambem perde potencial de crescimento. Uma tremenda ineficiencia !

              Alem disso, e um sistema mais justo pois os melhores profissionais sao altamente premiados (pois facilidade de rodar de emprego -> patrao com medo que os bons saiam -> melhores condicoes de trabalho).

              Os preguicosos num mundo assim tem de se mexer e sair do seu estado de "standby" e acordar para a vida.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                O meu por exemplo incluí, entre outras coisas estranhas , isso Não posso trabalhar durante x tempo em local igual/cliente/concorrência, não posso fazer outras funções durante o tempo, isenção de horário, etc. A informação é o mais importante numa empresa actual
                Conheço um caso de um consultor que tinha contrato com a consultora A e trabalhava com o cliente X. Teve uma proposta da consultora B, que aceitou, e calhou ir trabalhar para o mesmo cliente X... acontece que o contrato com a consultora A não permite esta situação mas, espanto, prevê que o ex-funcionário seja indemnizado monetariamente pelo facto de não poder estar a trabalhar no cliente X e ter que ser colocado no cliente Y. Há coisas fantásticas, não há?

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por Mrs X Ver Post
                  Conheço um caso de um consultor que tinha contrato com a consultora A e trabalhava com o cliente X. Teve uma proposta da consultora B, que aceitou, e calhou ir trabalhar para o mesmo cliente X... acontece que o contrato com a consultora A não permite esta situação mas, espanto, prevê que o ex-funcionário seja indemnizado monetariamente pelo facto de não poder estar a trabalhar no cliente X e ter que ser colocado no cliente Y. Há coisas fantásticas, não há?
                  Correcto Não é fantástico...é assim mesmo Assim há muitos anos...

                  Por razões óbvias isso é uma coisa (há situações piores, com conflito de interesses maior) que não convém acontecer...e como não é culpa do consultor também -> nada como o indemnizar

                  Também está previsto no meu contrato...se bem que nunca tinha assistido a ninguém de perto usar a cláusula. Isto porque normalmente as coisas são combinadas e acertadas...só em casos extremos se chega aí.

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por Noé Ver Post
                    Uma porta fechada para a saida nao pode estar aberta para a entrada.

                    A unica forma de maximizar de forma sustentada o emprego e a meu ver liberalizar os despedimentos, desde que nao por motivos raciais, ect.. ect..
                    Assim as empresas mal tenham uma pequena duvida de se devem contratar ou nao, contratam. Se tiverem de esperar por certezas, sao pessoas que ficam no desemprego enquanto a certeza nao e obtida, e a empresa que tambem perde potencial de crescimento. Uma tremenda ineficiencia !

                    Alem disso, e um sistema mais justo pois os melhores profissionais sao altamente premiados (pois facilidade de rodar de emprego -> patrao com medo que os bons saiam -> melhores condicoes de trabalho).

                    Os preguicosos num mundo assim tem de se mexer e sair do seu estado de "standby" e acordar para a vida.
                    Era bom que assim fosse, mas os melhores são os que lambem mais as botas, os que engraxam melhor... Sempre foi e será assim...

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por Noé Ver Post
                      Uma porta fechada para a saida nao pode estar aberta para a entrada.

                      A unica forma de maximizar de forma sustentada o emprego e a meu ver liberalizar os despedimentos, desde que nao por motivos raciais, ect.. ect..
                      Assim as empresas mal tenham uma pequena duvida de se devem contratar ou nao, contratam. Se tiverem de esperar por certezas, sao pessoas que ficam no desemprego enquanto a certeza nao e obtida, e a empresa que tambem perde potencial de crescimento. Uma tremenda ineficiencia !

                      Alem disso, e um sistema mais justo pois os melhores profissionais sao altamente premiados (pois facilidade de rodar de emprego -> patrao com medo que os bons saiam -> melhores condicoes de trabalho).

                      Os preguicosos num mundo assim tem de se mexer e sair do seu estado de "standby" e acordar para a vida.
                      Noe,

                      Vou marcar o meu regresso a este fórum, com um reply a este post

                      É a tua opinião, mas permite-me discordar dela.

                      Tu tens um exemplo diferente, porque provavelmente vives numa empresa onde se trabalhares bem, não tens qualquer tipo de problema em manter o teu emprego e veres as tuas condições melhoradas.

                      Mas o problema é que nem sempre é assim, e há patrões e patrões, tal como há empregados e empregados.

                      E neste caso, como só podemos ter uma situação de "One size fits all", penso que deve ser dada a primazia à protecção do trabalhador, como parte mais fraca.

                      Os empregados mais produtivos são, regra geral, estáveis. Porque não dar essa estabilidade a outros?

                      Estabilidade leva ao desleixo e menor produtividade? Não acredito!

                      Preocupações como "será que vou ter dinheiro para comer daqui a 2 meses", "vou conseguir pagar os estudos aos meus filhos" ou "tenho que arranjar maneira de pagar o seguro de saúde não vá acontecer alguma coisa" tendem a distrair do trabalho!

                      Ah e tal, o gajo não serve... Para isso servem os períodos experimentais! Se um gestor não conseguir ver em 90 dias que uma pessoa não serve para o trabalho, se calhar devia ele próprio rever as suas competências.

                      Na minha opinião, não deves poder despedir as pessoas só porque nos próximos 3 meses não te dão jeito, readmitindo-as depois, quando já precisas.

                      Acredita que sei do que estou a falar. Às vezes daria muito jeito!!

                      Sou o responsável pelo trabalho e rendimento de 7-10 trabalhadores (partilho pessoas com outras equipas, daí o intervalo) altamente qualificados todos os meses. De vez em quando, temos períodos de "seca" (e já me estou a preparar porque vem aí mais um...), mas as pessoas são pessoas, e não as posso mandar para casa com um pontapé no rabo, só porque não consigo tê-las a 100%. Além do mais, é minha responsabilidade, como gestor de equipa e projecto, ir à luta e arranjar-lhe mais trabalho. E isto levanta uma outra problemática...

                      A questão da responsabilidade dos gestores das empresas deste país.

                      - A empresa não tem encomendas? Despedem-se trabalhadores.
                      - A empresa tem que baixar a produção? Despedem-se trabalhadores.
                      - A empresa não tem lucros? Despedem-se trabalhadores.
                      - A empresa renova a frota de carros de luxo em vez de investir em formação para aumentar a produtividade? Despedem-se trabalhadores.

                      E a "culpa" dos gestores nestas questões? Fica impune? Pela mesma ordem de ideias, os gestores que não forem "produtivos", deveriam ser destituídos do cargo, mesmo que a empresa fosse sua, sendo apontado um "gestor estatal" ou nomeado pela comissão de trabalhadores, com provas (boas) dadas em gestão de empresas num ramo semelhante, para recuperar a empresa, não?

                      O problema é que assim, ninguém queria abrir a sua empresa...

                      Em relação aos melhores profissionais, eles sempre terão muita facilidade em rodar de emprego e serem altamente premiados. Haja vontade de quem paga os prémios e os salários e com certeza preferem, na maioria das vezes, ficar numa realidade que conhecem do que partir para o desconhecido.

                      Já pensei como tu pensas, sobretudo quando andava mais virado para a economia, mas a idade e experiência, deram-me uma outra visão... a visão de que há muitos excelentes trabalhadores, que dão tudo pelo local onde trabalham, e que se vêem, mês após mês, ano após ano, sem saber se vão ter dinheiro para pagar a comida no prato aos filhos no próximo mês.

                      Há muitos calões, sem qualquer tipo de dúvida, mas não posso fazer uma lei que prejudica os inocentes para castigar os culpados. Tal como não podemos mandar prender todos os brancos/pretos/amarelos/às bolinhas, porque 2 ou 3 palhaços andam a roubar.

                      O ser humano é inteligente, e com a motivação certa, acredito que consegues transformar um calão, em alguém que é muito produtivo. Já aconteceu várias vezes aqui por estes lados. Aliás, alguns deles trabalham agora que nem uns desalmados. E não foi preciso pô-los na rua para fazê-los trabalhar.

                      Um abraço


                      P.S: peço desculpa pelo tamanho do post.

                      Comentário


                        #41
                        Doença e preconceito VIH - Grande reportagem SIC hoje 30-11-08

                        Porque informar, é um bom meio para prevenir quem pensa que acontece só aos outros.

                        Doença e preconceito Quando se assinala o Dia Mundial da Luta contra a SIDA, a Grande Reportagem SIC mostra-lhe como se vive, hoje, com VIH.
                        Uma equipa de reportagem passou uma semana no único hospital do país dedicado em exclusivo às doenças infecciosas e acompanhou as rotinas de doentes e médicos. Grande Reportagem SIC

                        Sónia soube esta semana que o homem com quem namora há um ano é seropositivo.
                        Quando se conheceram, António estava diagnosticado há quatro anos.
                        É a primeira consulta a que vêm juntos.


                        Tiago Teixeira prepara-se para dar alta a uma doente de 30 anos, como ele, uma mulher que não sabe porquê nem como foi infectada.

                        No Joaquim Urbano, no Porto, ainda se lembram do número da cama ocupada pelo primeiro doente com SIDA que entrou no hospital, há 23 anos. Acabou por morrer, como a maioria dos doentes, no tempo em que a medicina não tinha armas contra a SIDA. A evolução dos fármacos revolucionou o tratamento e trouxe a doentes e médicos esperanças impensáveis quando o vírus surgiu como uma sentença de morte. Nalguns casos, já é possível tratar o VIH com apenas um comprimido por dia. Mas a cura está longe, em Portugal a infecção está a aumentar entre os mais jovens e continuamos a ser o país da União Europeia com mais alta taxa de novos casos.

                        Já só morre quem quer, garantem os médicos. Mas continua a ser difícil viver com SIDA. Por causa da doença e, sobretudo, do preconceito.
                        Doença e Preconceito. Grande Reportagem SIC. Domingo, logo a seguir ao Jornal da Noite.
                        Atentem no relato da adolescente de 14 anos infectada.

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                          Porque informar, é um bom meio para prevenir quem pensa que acontece só aos outros.



                          Atentem no relato da adolescente de 14 anos infectada.
                          Excalibur já vistes o documentário. Não vou ter possibilidade de ver, depois deixa aí o link, este tema interessa-me.

                          Comentário


                            #43
                            Não sou enfermeiro mas... Tirar sangue sem luvas?

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por Keyser_Soze Ver Post
                              Não sou enfermeiro mas... Tirar sangue sem luvas?

                              Desde que o enfermeiro tenha mta pratica, não tem mal nenhum.. Nao é pratica correcta, mas nao há mal nenhum..

                              Alguns destes doentes tem maus acessos (veias) e o uso de luvas dificulta a apalpação das veias "boas"..

                              Comentário


                                #45
                                Originalmente Colocado por Keyser_Soze Ver Post
                                Não sou enfermeiro mas... Tirar sangue sem luvas?
                                Também não sou, mas sei que as agulhas furam as luvas...

                                Comentário


                                  #46
                                  O que mais me chocou foi ouvir uma médico a dizer que tiha uma paciente infectada com 14 anos (se não estou em erro)...Vírus transmitido pelo namorado.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                                    Também não sou, mas sei que as agulhas furam as luvas...
                                    Eu sei, mas se se pensasse assim, sempre o SNS poupava alguns euros nuns milhares de pares de luvas.

                                    E ao fazer esse comentário não pensaste no doente pois não?

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por Keyser_Soze Ver Post
                                      Eu sei, mas se se pensasse assim, sempre o SNS poupava alguns euros nuns milhares de pares de luvas.

                                      E ao fazer esse comentário não pensaste no doente pois não?
                                      Pensei que o SNS deveria fornecer luvas de qualidade.

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                                        Pensei que o SNS deveria fornecer luvas de qualidade.
                                        Para quê? Pelos vistos, nem são precisas!

                                        Comentário


                                          #50
                                          Originalmente Colocado por Keyser_Soze Ver Post
                                          Para quê? Pelos vistos, nem são precisas!
                                          São são. Agora estas luvas são tão precisas (para os enfermeiros) como preservativos furados.

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                            Há uns meses largos, bastante largos mesmo, aqui neste forum defendi, que além dos contratos deverem defender os trabalhadores também deviam defender o patronato, e não somente por motivos como o desadequado ao serviço, inapto, ou simples calão.

                                            Por exemplo poder haver uma clausula de exclusividade que impeça o funcionário (formado ás expensas da empresa com especializações ou outros cursos profissionais) ao sair da empresa de desempenhar funções exactamente iguais durante um periodo Y, ou então se não existir essa clausula o trabalhador compensar a empresa pela sua formação se sair da mesma.

                                            Nas multinacionais com que trabalhamos isso ocorre e não me choca, e ocorre com quem pretende seguir uma carreira internacional nas mesmas, e falo de empresas alemãs que defendem de sobremaneira o trabalhador.

                                            Cá em vez de proporem isso aos eventuais contratados preferem atirar com contratos de trabalho genéricos que não agradam, e como não lhes agrada preferem precariedade ou recebos verdes.


                                            E nas emperesa de que falo, há pessoas que lá estão durante decadas, outras que só lá passam uns meses e saiem em busca de novos desafios, ou ainda outras que em pouco tempo são aliciadas a ir para outras firmas.
                                            Originalmente Colocado por Noé Ver Post
                                            Uma porta fechada para a saida nao pode estar aberta para a entrada.

                                            A unica forma de maximizar de forma sustentada o emprego e a meu ver liberalizar os despedimentos, desde que nao por motivos raciais, ect.. ect..
                                            Assim as empresas mal tenham uma pequena duvida de se devem contratar ou nao, contratam. Se tiverem de esperar por certezas, sao pessoas que ficam no desemprego enquanto a certeza nao e obtida, e a empresa que tambem perde potencial de crescimento. Uma tremenda ineficiencia !

                                            Alem disso, e um sistema mais justo pois os melhores profissionais sao altamente premiados (pois facilidade de rodar de emprego -> patrao com medo que os bons saiam -> melhores condicoes de trabalho).

                                            Os preguicosos num mundo assim tem de se mexer e sair do seu estado de "standby" e acordar para a vida.
                                            Eu sou jurista e tenho especialização em Direito do Trabalho. Deixem-me comentar estes dois posts:

                                            Excalibur: a lei do trabalho já permite que o empregador defenda os seus interesses por via dessa cláusula. Essa cláusula encontra-se regulada no Código do Trabalho e denomina-se cláusula de não-concorrência. Simultaneamente são permitidos pactos de permanência que possibilitem a uma empresa recuperar o investimento realizado num trabalhador. A meu ver (e estou aberto a críticas) a regulamentação que o código do trabalho faz destas duas cláusulas é não só equilibrada como conforme os padrões observados noutros países.

                                            Noé: a questão da justa causa de despedimento já foi mais do que debatida no Direito do Trabalho e chegou-se à conclusão de que não tem qualquer influência sobre o desemprego nem sobre a produtividade. Isto porque os critérios normais da racionalidade económica não se aplicam à força de trabalho. Se eu comprar uma máquina e ela nao servir os meus propósitos, posso vendê-la e pô-la num sítio onde seja mais útil. A força de trabalho não é tão móvel como as pessoas ou o capital.

                                            O que acontece é que alguns Estados, em alturas de captação de investimento estrangeiro, liberalizam ao máximo o despedimento para captar esse investimento; todavia, é sol de pouca dura pois o sistema rebenta mais tarde.

                                            A generalidade dos países modernos tem vindo a introduzir limitações à liberdade de despedir pessoas; mesmo nos EUA já 35 estados têm limitações ao despedimento. Isto deve-se a um imperativo social e económico: as pessoas têm que ter estabilidade de emprego por forma a criarem famílias e orientarem a aplicação do seu dinheiro para além do consumo imediato. Isto não implica que não hajam métodos de gestão de recursos humanos que premeiem a produtividade como: (a) remuneração parcialmente dependente de resultados; (b) planos de acções (que ligam parte da remuneração do trabalhador aos resultados da empresa); (c) carreiras dependentes de avaliações periódicas; (d) fixação de objectivos claros dentro de prazos razoáveis. Isto permite aumentar a produtividade e manter a estabilidade do emprego.

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                                              #52
                                              Vi a reportagem e clinicamente fiquei agradado pela positiva a nivel da evolução da medicina, e em certo ponto desagradado pela discriminação por estas pessoas, há muita mentalidade que tem de ser mudada em relativo a esta doença, mas noto a nivel médico e seus colaboradores desta aceitação e acarinhamento dos doentes.
                                              Considero importante mudar estados comportamentais, e cumprir inteiramente estes riscos. Torna-se também importante os doentes aceitarem esta doença e sentirem-se incentivados e apoiados neste acompanhamento e conseguir restabelecer uma vida digna.

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                                                #53

                                                Sida cresce no Algarve

                                                O Algarve é o terceiro distrito português em infecções pelo vírus da sida, acima da média nacional. E, ao contrário do que acontece no País, a infecção cresceu e o número de óbitos não desceu. Hoje é o Dia Mundial de Luta contra a Sida. De acordo com os últimos dados, a tendência é para o aumento de casos de infecção, depois de uma descida sustentada desde 2002: foram diagnosticados na região 115 casos nesse ano e 82 em 2005, mas o número cresceu em 2006, para 86. Ao todo, desde 1985, já foram diagnosticados 1531 casos no distrito de Faro.
                                                Os números são aproximados (resultam da leitura de gráficos disponibilizados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis (CVEDT) e, por outro lado, deverão ficar muito abaixo da realidade da infecção, porque “há muita gente que persiste em não fazer o teste”, de acordo com Helena Ferreira, coordenadora da ARS/Algarve para o programa VIH/SIDA.
                                                Ao contrário, o número de doentes já com sintomas de sida desceu de 18 em 2005 para 12 em 2006, embora mais uma vez se ressalve que os números não deverão corresponder ao total de casos, pois muitos desenvolverão contrariedades imunológicas no organismo sem que disso se apercebam.
                                                “O problema é que continua a não se fazer a detecção precoce quando os doentes ainda estão numa fase assintomática, os próprios centros de saúde não o propõem às pessoas”, sublinha Helena Ferreira, acrescentando ainda o “velho” problema de que, para a maioria, a sida “é um problema dos outros”, sobretudo dos que a maioria pensa serem os grupos de risco: homossexuais e toxicodependentes.
                                                Ora, voltando à crueza dos números, a quantidade de infectados pelo HIV entre os heterossexuais no Algarve em 2006 foi cinco vezes superior à de homossexuais (48 para oito) e desde 1992 que o crescimento de heterossexuais com a patologia começou a crescer de forma acentuada face aos homossexuais.
                                                Pelo contrário, o número de toxicodependentes tem descido acentuadamente desde 1998 (mais de uma centena de diagnosticados nesse ano), cifrando-se em 2006 em 10 casos registados.
                                                “Em Portugal, o número de infecções tem subido à custa de casos transmitidos por via sexual e o número de heterossexuais tem sido predominante nessas situações”, generaliza Helena Ferreira.
                                                Mais de 32.000 casos de HIV/sida estavam notificados em Portugal até finais de Setembro, quase metade em pessoas sem sintomas, segundo os últimos dados.
                                                No todo nacional, registaram-se em média 293,1 casos por cada 100 mil habitantes entre Janeiro de 1983 (altura em que começaram os registos) e Junho de 2007, com Lisboa (537,6), Setúbal (499,8) e Porto (378,6) a ocuparem o trágico podium.
                                                O problema cultural da “camisinha”
                                                Logo a seguir vem o Algarve, com 360.8 casos, com o problema acrescido de que, ao contrário do que acontece na maioria dos distritos, aqui a doença não tem diminuído.
                                                O facto de se tratar de uma região de passagem, para onde imigra muita gente – do estrangeiro e de outras regiões do País – é uma das razões apontadas pela responsável da Administração Regional de Saúde (ARS) algarvia para o aumento da incidência, para mais, no caso dos imigrantes de Leste, tratando-se de regiões do globo onde a doença está em progressão acentuada.
                                                No entanto, ressalva, a esmagadora maioria dos casos ocorre entre portugueses, a braços com problemas culturais de difícil resolução, como a asserção de que o preservativo é coisa “para os outros” ou que exigir o preservativo numa relação continuada é sinónimo de confessar uma traição ou desconfiar da infidelidade do/a outro/a.
                                                Tradições que têm tendência a esbater-se – embora muito lentamente – se tivermos em conta que, assinala a coordenadora do Programa VIH/SIDA, a incidência da infecção está a diminuir na faixa etária dos 20 aos 24, em boa parte devido à normalização do uso da “camisinha”.
                                                De resto, dizem os gráficos do CVEDT referentes ao Algarve, o número de infectados entre os 20 e os 34 anos desceu a pique desde 1999 (quase uma centena de casos em 99 contra duas dezenas em 2006), enquanto na faixa dos 50 aos 64 anos a tendência é de subida sustentável (12 casos em 2006).
                                                A faixa dos 35 aos 49 é feita de “altos e baixos” desde o início do século, embora tenha descido acentuadamente desde 2004, estando agora nas duas dezenas.
                                                No final da pior fase da doença – a que felizmente só chegam alguns e se chega cada vez mais tarde -, o óbito, o Algarve não se encontra muito bem na fotografia, pois o número de mortes não tem diminuído, ao contrário do que sucede no todo do País, esclarece Helena Ferreira.
                                                Entre as 32.205 pessoas com HIV registadas em Portugal, 43,8 por cento já apresentavam sida, o que representa um total acumulado de 14.110 até ao final de Setembro.
                                                "Stop à Sida" é, este ano, o mote do Dia Mundial de luta contra a doença, para chamar a atenção para a doença que mata quatro pessoas em cada minuto, ou mais de 5.700 por dia, segundo a ONU. Publicadas em Novembro, as últimas estimativas daquela agência das Nações Unidas assinalam cerca de 6.800 novas contaminações por dia. No mundo, cerca de 33,2 milhões de pessoas são seropositivas ou doentes de sida, sendo que, por dia, aproximadamente 1.200 crianças com menos de 15 anos são infectadas pelo VIH.
                                                http://www.observatoriodoalgarve.com...?noticia=18265

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