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Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Postentao se uma pessoa nao é produtiva, vamos-lhe dar mais dinheiro e menos horas de trabalho, a ver se se torna mais produtiva?
Devia ser a ordem contraria, a pessoa é mais produtiva, e é recompensada por isso.
Há pois é, bom bom é meter os tugas a render como lá fora e a ganhar como cá dentro.
Isso é que bom e enche os bolsos dos empresários!!!
Até parece que o portuga não rende tanto por culpa dele.
Os que vão lá pra fora e redem porque será?
É mesmo mentalidade de Patrão TUGA!!!!
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Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver PostOriginalmente Colocado por Nthor Ver Post-Aumentem o ordenado mínimo para, pelo menos 600€, já.
-Tenham a coragem de instituir a semana das 35 horas.
Não é trabalhando menos, é reduzindo o desemprego, para uma empresa moderna e bem gerida uma hora a menos por dia é uma vantagem e permite aumentar o horário produtivo (obviamente que não dá para fazer em todos os sectores) e aumentar a produtividade, não em quantidade logicamente, mas em qualidade.
E, não é ganhando mais, é ganhando um vencimento decente compatível com o actual custo de vida (certamente que não basta dizer vamos aumentar e pronto, fica tudo resolvido, seria preciso criar um conjunto de mecanismo que impeça o aumento desenfreado e injustificado dos preços no consumo, por exemplo, ou voltamos ao mesmo) algo que em 22 anos de subsídios de coesão, incentivos estatais e fundos comunitários, nem sequer pode ser posto em causa, quer pelo estado quer, e acima de tudo, pelas empresas.
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Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Postentao se uma pessoa nao é produtiva, vamos-lhe dar mais dinheiro e menos horas de trabalho, a ver se se torna mais produtiva?
Devia ser a ordem contraria, a pessoa é mais produtiva, e é recompensada por isso.
E isso, como se constata, é a areia na engrenagem, ou estarás a sugerir que cerca de 5 milhões de pessoas, que são a população activa, não são produtivas, mas só dentro do país?
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Originalmente Colocado por Baiones Ver PostUtopia...
Infelizmente aposto que era o que acontecia...
A mentalidade que vigora neste momento é o " fazer o menos possivel e ganhar ordenado de patrão "...
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostEstas a ver isso mal (acho eu).
Não é trabalhando menos, é reduzindo o desemprego, para uma empresa moderna e bem gerida uma hora a menos por dia é uma vantagem e permite aumentar o horário produtivo (obviamente que não dá para fazer em todos os sectores) e aumentar a produtividade, não em quantidade logicamente, mas em qualidade.
E, não é ganhando mais, é ganhando um vencimento decente compatível com o actual custo de vida (certamente que não basta dizer vamos aumentar e pronto, fica tudo resolvido, seria preciso criar um conjunto de mecanismo que impeça o aumento desenfreado e injustificado dos preços no consumo, por exemplo, ou voltamos ao mesmo) algo que em 22 anos de subsídios de coesão, incentivos estatais e fundos comunitários, nem sequer pode ser posto em causa, quer pelo estado quer, e acima de tudo, pelas empresas.
é engracado ver as nossas diferencas de raciocinio e perspectiva.
eu acho que nao se podem resolver os problemas por decreto. O que é preciso é avaliar as causas dos salarios / produtividade serem baixos em portugal. So depois podemos pensar no melhor incentivo a melhorar a situacao.
Pessoalmente acho que em Portugal se produz muito pouco. Nao temos industrias onde sejamos verdadeiramente fortes e competitivos, e que tragam entrada de divisa para o pais. Como tal, acabamos por ser uma economia de servicos, mas os servicos, sem terem uma base de negocio forte, acabam por ser fracos tambem, nao gerando rendimento suficiente. Nao havendo rendimento suficiente, torna-se impossivel pagar salarios mais altos, de forma geral.
A solucao é a de sempre - emigrar. Assim reduz-se a procura de trabalhadores, reduzindo a pressao de descida dos salarios. é o que se verifica cada vez mais, especialmente malta qualficada que explora este diferencial de salarios para a mesma profissao.
No longo prazo, o que nos pode tirar do buraco é esperar que estes emigrantes qualificados, em vez de gastarem futilmente o que ganham la fora, voltem e criem o seu proprio negocio, usando as suas qualificacoes e expertize. So isto conseguiria estimular a economia de modo a haver uma reaproximacao.
Sera que ha algo que se possa fazer ate la? Gostava de ouvir as vossas opinioes sobre isso. Para mim aumentar os salarios / regular horas de trabalho por decreto nao soluciona as coisas. Quer queiramos quer nao, as empresas nao geram dinheiro suficiente para pagar mais. Eventuais melhorias de produtividade sao dificeis de se conseguir a um nivel geral, a menos que haja uma melhoria grande do nivel de formacao da populacao, ou uma mudanca da cultura - ambas demoram muito tempo a mudar...
Eu gostava de ter aqui uma solucao milagrosa, mas nao tenho. O problema é bicudo.
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Originalmente Colocado por Gugul Ver PostParecem mesmo patroes a falar.
Há pois é, bom bom é meter os tugas a render como lá fora e a ganhar como cá dentro.
Isso é que bom e enche os bolsos dos empresários!!!
Até parece que o portuga não rende tanto por culpa dele.
Os que vão lá pra fora e redem porque será?
É mesmo mentalidade de Patrão TUGA!!!!
MUAHAHA
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Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
é engracado ver as nossas diferencas de raciocinio e perspectiva.
eu acho que nao se podem resolver os problemas por decreto. O que é preciso é avaliar as causas dos salarios / produtividade serem baixos em portugal. So depois podemos pensar no melhor incentivo a melhorar a situacao.
O problemas são conhecidos já foram medidos e pesados, sublimados e congelados, só não se fez o que devia ser feito, legislar e punir quem não cumpre, com justiça e sem "ismos".
Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver PostPessoalmente acho que em Portugal se produz muito pouco. Nao temos industrias onde sejamos verdadeiramente fortes e competitivos, e que tragam entrada de divisa para o pais.
Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver PostComo tal, acabamos por ser uma economia de servicos, mas os servicos, sem terem uma base de negocio forte, acabam por ser fracos tambem, nao gerando rendimento suficiente. Nao havendo rendimento suficiente, torna-se impossivel pagar salarios mais altos, de forma geral.
Além de que 600€ de ordenado mínimo dificilmente se podem chamar de "salários altos".
Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver PostA solucao é a de sempre - emigrar. Assim reduz-se a procura de trabalhadores, reduzindo a pressao de descida dos salarios. é o que se verifica cada vez mais, especialmente malta qualficada que explora este diferencial de salarios para a mesma profissao.
Quando se vê um aumento de trabalhadores não especializados vindos de países mais pobres, o ocultar das habilitações académicas como forma de os naturais arranjarem trabalho, um trabalho qualquer, a unica oportunidade para se ver reconhecida devidamente o esforço de tantos anos, ser a "fuga" para fora, algo está mal na própria estrutura empresarial, muito mal.
Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver PostNo longo prazo, o que nos pode tirar do buraco é esperar que estes emigrantes qualificados, em vez de gastarem futilmente o que ganham la fora, voltem e criem o seu proprio negocio, usando as suas qualificacoes e expertize. So isto conseguiria estimular a economia de modo a haver uma reaproximacao.
Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver PostSera que ha algo que se possa fazer ate la? Gostava de ouvir as vossas opinioes sobre isso. Para mim aumentar os salarios / regular horas de trabalho por decreto nao soluciona as coisas. Quer queiramos quer nao, as empresas nao geram dinheiro suficiente para pagar mais. Eventuais melhorias de produtividade sao dificeis de se conseguir a um nivel geral, a menos que haja uma melhoria grande do nivel de formacao da populacao, ou uma mudanca da cultura - ambas demoram muito tempo a mudar...
Eu gostava de ter aqui uma solucao milagrosa, mas nao tenho. O problema é bicudo.
Fico apreensivo de cada vez que vejo governos a serem eleitos com um calendário e agenda muito própria e a adiarem as soluções que já tardam trinta e quatro anos, por receio de perderem os financiamentos privados que lhes pagam as campanhas ou pior, terem o destino do Adelino Amaro da Costa, por mexer com quem não deve (dizem ).Editado pela última vez por Nthor; 12 December 2008, 17:38.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostEu não estou a falar em resolver problemas do Zé por decreto, mas os problemas do país e neste campo falta, quer cumprir, quer fazer cumprir.
O problemas são conhecidos já foram medidos e pesados, sublimados e congelados, só não se fez o que devia ser feito, legislar e punir quem não cumpre, com justiça e sem "ismos".
Não temos, mas tb não temos razão para não as ter, ou seja, tirando os maus acordos dos governos com a UE e a má gestão empresarial, não temos mesmo razão, para não ser e não ter.
É verdade que temos um sector de serviços mal alicerçado, mas há tb uma grande diferença entre o rendimento declarado e o rendimento real, a prova é exactamente os vencimentos, que se pagam, mas não a todos...
Além de que 600€ de ordenado mínimo dificilmente se podem chamar de "salários altos".
Mas não é isso que acontece, pois não?
Quando se vê um aumento de trabalhadores não especializados vindos de países mais pobres, o ocultar das habilitações académicas como forma de os naturais arranjarem trabalho, um trabalho qualquer, a unica oportunidade para se ver reconhecida devidamente o esforço de tantos anos, ser a "fuga" para fora, algo está mal na própria estrutura empresarial, muito mal.
Tu arriscarias voltar, sem saber o que te espera?
Pois é, mas algumas das opiniões que apresentei resolvem exactamente isso, sem milagres, inclusive uma pequena redução no horário de trabalho (que permite aumentar o tempo útil de produção e consequente produtividade) e um aumento decente dos vencimentos, num quadro organizado e devidamente regulamentado para impedir os abusos.
Fico apreensivo de cada vez que vejo governos a serem eleitos com um calendário e agenda muito própria e a adiarem as soluções que já tardam trinta e quatro anos, por receio de perderem os financiamentos privados que lhes pagam as campanhas ou pior, terem o destino do Adelino Amaro da Costa, por mexer com quem não deve (dizem ).
Além da oposição houve criticas das associações de empresários, etc. alegando que este aumento lhes trás fortes problemas de competitividade.
Um aumento tão significativo de ordenados em industrias muito dependentes do factor humano na produção seria dramático. Falavamos de muitas empresas a fechar seguramente.
Depois tu falas sempre como se houvesse uma especie de entidade divina com capacidade de intervenção, quando na verdade o estado/governo não tem esse poder todo, nem é suposto ter.
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Porque é que os ordenados quando foi a conversão ao euro, não foram convertidos na mesma forma que os produtos que temos de comprar? caso do pão, era a 20$ passou a 0,20€ bolos a 80$ passou para 0,80 € belos arredondamentos nao?
Por esta ordem de ideias, quem ganhava 100 contos passava para 1000€
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Originalmente Colocado por Sherlock Holmes Ver PostSe queremos encontrar culpados da situação em que nos encontramos temos apenas que nos olharmos ao espelho. E não adianta tentar encontrar bodes expiatórios porque fomos nós, na hora de votar, que os colocámos lá.
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Originalmente Colocado por ebay Ver PostAté se pode ter uma empresa muito produtiva e bem gerida e trabalhadores motivados...mas se não tiveres clientes suficientes para manter a empresa por não haver clientes com dinheiro para gastar..é que em parte é isso que já acontece hoje !
Da mesma forma que não faz sentido competir hoje com a China e amanhã com outro país qql nas mesmas condições, baseados apenas num aumento de produtividade sem pensar na qualidade.
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Originalmente Colocado por dcifumarolas Ver PostPorque é que os ordenados quando foi a conversão ao euro, não foram convertidos na mesma forma que os produtos que temos de comprar? caso do pão, era a 20$ passou a 0,20€ bolos a 80$ passou para 0,80 € belos arredondamentos nao?
Por esta ordem de ideias, quem ganhava 100 contos passava para 1000€
Podíamos era fazer algo assim, durante um ano (pelo menos).Originalmente Colocado por Nthor Ver PostA lira maltesa e a libra cipriota deixarão de circular a partir da meia-noite
As ilhas mediterrânicas de Malta e Chipre preparam-se para ser o 14o e 15o país a aderir à zona euro, três anos após integrarem a União Europeia. Nas respectivas capitais as celebrações oficiais contrastam com os receios da população de um aumento de preços que possa prejudicar a economia. Nos dois casos o valor do euro é inferior ao das moedas nacionais.
O ministro das Finanças cipriota confessa uma certa nostalgia, afirmando que, "do ponto de vista económico, financeiro e comercial, é uma decisão acertada que supera a ligação emocional à fiel e sedutora servidora que foi a libra".
A separação anuncia-se no entanto difícil para Polis Pliviou. Se a maioria dos cipriotas teme o aumento da taxa de inflação com a chegada do euro, o taxista lamenta a perda de um símbolo nacional: "O Euro é a moeda de vários países, toda a gente a tem. É como se perdêssemos a nossa bandeira, a nossa personalidade, a nossa imagem de marca. Passamos a ser iguais ao resto da Europa".
Com um crescimento económico na ordem dos 4% as duas ilhas não tiveram problemas em satisfazer os requisitos da Comissão Europeia. Os dois territórios representam juntos pouco mais de 0,23% do PIB da União e 0,4% da população.
Em Malta, o governo assinou 12 acordos para garantir a estabilização dos preços face à desconfiança dos habitantes. O principal sindicato do país garantiu que vai denunciar qualquer subida de preços abusiva.
O consenso mais fácil de obter na ilha foi o da imagem a cunhar nos novos euros: a cruz de Malta e o templo pré-histórico de Mnajdra, decidido através de uma sondagem via sms.
http://www.euronews.net/index.php?pa...=462256&lng=6#
E se por cá se tivesse feito o mesmo?
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Originalmente Colocado por Gugul Ver PostO problema é que boas medidas vão de encontro os interesses das Mafias.
Mas o povo merece, que vota sempre nos mesmos.
É porque gosta e não porque não há alternativas!!!!!
Originalmente Colocado por Nthor Ver PostO sistema funciona assim, quando votas para eleger um governo estas na realidade a eleger uma lista apresentada por cada partido.
Essa lista por sua vez escolhe o cabeça da lista para primeiro ministro (mas não é obrigatório que o faça) que por sua vez já tinha convidado um grupo de pessoas de confiança para ocupar os ministérios.
Na pratica, e dado que em Portugal cerca de 45% dos eleitores estão divididos por/e votam sempre nos dois grandes, quanto maior a abstenção/votos nulos, maiores as possibilidades de um destes dois partidos ser eleito e por maioria absoluta.
A única forma de dar a volta isto era convencer os outros 55% dos eleitores a votar nas alternativas (credíveis ou não, não é isso que está em causa) obrigando os partidos ao elevar de padrões de qualidade na escolha das cabeças de, e respectivas listas (tb conhecidos por, candidatos a primeiro ministro e deputados) ou arriscavam a perder as hipóteses de serem escolhidos.
Um sistema de recompensas aos melhores políticos no fundo.
No nosso sistema eleitoral os políticos só se importam verdadeiramente com a abstenção nas eleições para presidente da republica, uma vez que, a ideia que passa é a de que não sendo eleito à primeira, um presidente não representa a maioria da população e terá sempre menos força face ao governo.
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Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
Tens umas piadas giras...
estava só a tentar explicar como é que as coisas realmente funcionam.
Pelos vistos não tens muito interesse. Por mim tudo bem.
A generalidade das pessoas entretem-se muito a protestar entre dentes e a dizer mal das coisas. Mesmo que não perceba minimamente do que está a falar.
P.S.: Não achas que era mais porreiro o ordenado minimo ser 1.000 Euros ? e já agora o pessoal trabalhar apenas 30 horas por semana
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Originalmente Colocado por v7 Ver PostNão foi piada nenhuma
Então esta postA:Originalmente Colocado por v7 Ver PostEssa do ordenado mínimo a 600 Euros é uma piada ?
Ninguém diria.
Originalmente Colocado por v7 Ver Postestava só a tentar explicar como é que as coisas realmente funcionam.Originalmente Colocado por v7 Ver Posteste governo que desde o seu inicio tinha traçado um plano para pôr o OM a 500 Euros já foi altamente criticado por ir fazer um aumento de 426 para 450.
Além da oposição houve criticas das associações de empresários, etc. alegando que este aumento lhes trás fortes problemas de competitividade.
Originalmente Colocado por v7 Ver PostPelos vistos não tens muito interesse. Por mim tudo bem.
A generalidade das pessoas entretem-se muito a protestar entre dentes e a dizer mal das coisas. Mesmo que não perceba minimamente do que está a falar.Originalmente Colocado por v7 Ver PostUm aumento tão significativo de ordenados em industrias muito dependentes do factor humano na produção seria dramático. Falavamos de muitas empresas a fechar seguramente.
Originalmente Colocado por v7 Ver PostP.S.: Não achas que era mais porreiro o ordenado minimo ser 1.000 Euros ? e já agora o pessoal trabalhar apenas 30 horas por semana
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Não percebo qual é o mal do gráfico desenhado numa folha de papel. Não dava para perceber bem? Se o programa tivesse duas horas em vez de uma apenas secalhar ele podia dizer quais as fontes usadas para sustentar o seu discurso.
Relativamente à questão da produtividade acho que existe uma mensagem que se tenta passar que não corresponde à realidade (em Portugal não se trabalha bem, produzem menos, etc.).
Existem empresas, pelas quais eu já passei, que dão formação em relação ao desempenho de uma determinada função bem como daquilo que é necessário para desempenha uma função.
Empresa alemã:
Trabalhador de armazém
Um trabalhador entra pela primeira vez na empresa e é levado para uma sala de formação. É lhe apresentada a história da empresa, vendas anuais, etc. Em seguida é lhe administrada formação para a tarefa que vai desempenhar, riscos e equipamento obrigatório bem como o seu manuseio (método de trabalho, roupa, levantamento de cargas com o corpo, não carregar camiões enquanto estes não tiverem as sapatas nos reboques, ...). Por fim é lhe dada formação quanto à utilização de um empilhador e forma correcta de circulação.
Trbalhador desempenha correctamente as suas funções, é bem pago (salário base entre 550eur e 600eur) e prémio de produção. Quanto mais a empresa produzir, graças aos seus colaboradores, mais pode partilhar.
Empresa portuguesa:
Trabalhador de armazém
Entra ao serviço mal passa o portão da empresa pela primeira vez. Não é dada qualquer tipo de formação, mandam pegar logo no empilhador, motoserras, serras eléctricas, etc. Quem não o fizer é logo visto como fraco e pouco trabalhador. Luvas e outros equipamentos de segurança para utilizar no manuseio das máquinas são dados com muito choro e insistência. Trabalha-se como se fosse o fim do mundo, é preciso mover montanhas num único dia de trabalho. Não há problema só que amanhã tem que se fazer o mesmo, e depois de amanhã, para o ano, daqui a 10 anos, etc.
Chega o final do mês e mesmo trabalhando praticamente por duas pessoas é-se brindado com um ordenado de 500eur (já parece mal pagar o salário minimo, que também já não anda muito longe disso) e umas esmolas ralativamente às 12h que por vezes se trabalha num dia.
Empresa factura milhões anualmente e tem bons lucros. Directores da empresa com BMW's 530d e Mercedes E.
Estado da motivação do trabalhador???? Acho que não é preciso escrever.
Por isso não me venham com a história da produtividade, pois como já aqui disseram, se lá fora trabalhamos bem como é que aqui dentro trabalhamos mal?
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Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
E falar a serio consegues?
Suponhamos uma empresa cujos custos de produção seja maioritariamente mão-de-obra.
Vamos supor uma empresa de pequenos arranjos de custura e vamos supor que os seus custos são 50% mão de obra. No fundo 20 trabalhadores a ganhar o ordenado minimo, ou seja 426 euros mais encargos sociais (os outros 50% são energia, linhas, botões, manutenções de máquinas, etc.).
Ao aumentares de 426 para 600 euros os ordenados estás a aumentar mais de 40% uma parecela de custos que representa 50%, ou seja, não mexendo no resto tens um aumento global dos custos de 20%.
Um aumento global de 20% dos custos, muito provavelmente torna inviavel esta empresa a não ser que repercuta este aumento nos seus preços.
Isto extrapolado para um conjunto de actividades grande, significa um enorme aumento dos preços, ou seja inflação, voltando as pessoas a perder poder de compra ou que um monte de empresas deixe de ser viavel.
Espero que este exemplo simples te ajude a perceber.
P.S.: Alguma humildade da tua parte era bem vinda, porque critícas, critícas, mas às vezes claramente não estás muito por dentro do que estás a falar.
P.S.: Um dia que tenhas um negócio ou que estejas à frente de um negócio, vais ver como o que a maior parte do que dizes hoje não faz nenhum sentido.
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Originalmente Colocado por bg2 Ver Postresta saber se as empresas que têm uma estrutura de custos com 50% de MO são viáveis, mesmo que o salário minimo não aumente.......
cumprimentos
Tenho ideia que em lojas nos CC, nas caixas dos superemercados. linhas de montagem, etc. é onde haverá mais pessoas a ganhar o OM. O seu aumento desemfreado teria obviamente implicações.
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Originalmente Colocado por v7 Ver PostSuponhamos uma empresa cujos custos de produção seja maioritariamente mão-de-obra.
Vamos supor uma empresa de pequenos arranjos de custura e vamos supor que os seus custos são 50% mão de obra. No fundo 20 trabalhadores a ganhar o ordenado minimo, ou seja 426 euros mais encargos sociais (os outros 50% são energia, linhas, botões, manutenções de máquinas, etc.).
Ao aumentares de 426 para 600 euros os ordenados estás a aumentar mais de 40% uma parecela de custos que representa 50%, ou seja, não mexendo no resto tens um aumento global dos custos de 20%.
Um aumento global de 20% dos custos, muito provavelmente torna inviavel esta empresa a não ser que repercuta este aumento nos seus preços.
Isto extrapolado para um conjunto de actividades grande, significa um enorme aumento dos preços, ou seja inflação, voltando as pessoas a perder poder de compra ou que um monte de empresas deixe de ser viavel.
Espero que este exemplo simples te ajude a perceber.
P.S.: Alguma humildade da tua parte era bem vinda, porque critícas, critícas, mas às vezes claramente não estás muito por dentro do que estás a falar.
P.S.: Um dia que tenhas um negócio ou que estejas à frente de um negócio, vais ver como o que a maior parte do que dizes hoje não faz nenhum sentido.
Entendo perfeitamente o teu ponto de vista, mas isso não é tão simples assim, há a carga fiscal elevada (para algumas pme's, mas não para todas) mas mais baixa do que a do resto da UE, a fuga ao fisco tão comum nessas empresas de "vão de escada", resumindo, nesta questão, cada caso é mesmo um caso, mas ainda assim, não há justificação alguma, para se pagar menos do que 600€.
A questão aqui é se tu entendes o meu ponto de vista.
Originalmente Colocado por v7 Ver PostVou fazer a minha última tentativa contigo.
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