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    #31
    Simone de Beauvoir - "O sangue dos outros"

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por hifi Ver Post
      Simone de Beauvoir - "O sangue dos outros"

      Sr. Professor Hifi, faz favor de fazer o TPC, porque senão envio já um recado na caderneta, para o seu encarregado de Educação, este é o primeiro aviso e último,,...

      Comentário


        #33
        Se querem damas feias e influentes...

        MArgaret Thatcher



        Prime Minister of the United Kingdom
        In office
        4 May 1979 – 28 November 1990


        Born in Grantham in Lincolnshire, England, she went on to read chemistry at Somerville College, Oxford and train as a barrister. She won a seat as an MP from Finchley in 1959, as a Conservative. When Edward Heath formed a government in 1970, he appointed Thatcher as Secretary of State for Education and Science. Four years later, she backed Keith Joseph in his bid to become Conservative party leader, but he was forced to drop out of the election; Thatcher felt that Heath's government had lost direction, so she entered the contest herself and became leader of the Conservative party in 1975. As the Conservative party maintained leads in most polls, Thatcher went on to become Britain's Prime Minister in the 1979 general election.

        Thatcher entered 10 Downing Street with a mandate to reverse the UK's economic decline. Her political philosophy and economic policies emphasised reduced state intervention, free markets, and entrepreneurialism. She gained much support after the 1982 Falklands War and was re-elected the following year. Thatcher took a hard line against trade unions, survived an assassination attempt, and defiantly opposed the Soviet Union (her tough-talking rhetoric gained her the nickname the "Iron Lady"); she was reelected for an unprecedented third term in 1987. The following years would prove difficult, as her Community Charge plan was unpopular with many, and her views regarding the European Community were not shared by others in her Cabinet. She resigned as Prime Minister in November 1990.

        Thatcher's tenure as Prime Minister was the longest since that of Lord Salisbury and the longest continuous period in office since Lord Liverpool in the early 19th century.[1] She was the first woman to lead a major political party in the UK, and the first of only three women to hold any of the four great offices of state. She holds a life peerage as Baroness Thatcher, of Kesteven in the County of Lincolnshire, which entitles her to sit in the House of Lords.

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          #34
          Eu nunca gostei dela,...porque lhe faltava, uma qualidade como mulher, a tolerância e a doçura,...era demasiado dura. Pode-se ser forte e não ser dura. A madre Teresa, concerteza que era forte,...mas não era dura. Gosto muito desta frase: "exerce a justiça com tolerância, porque a justiça sem tolerância é crueldade".
          Cobra, a Tatcher não era uma mulher feia,...eu considero-a uma mulher bonita, de acordo com a idade claro,...

          O tópico, não é para mulhers feias, é para mulheres que são conhecidas, por algo mais que a beleza,...eu vou colocar a seguir então uma que eu considero muito bonita e muito interessante como pessoa.
          Editado pela última vez por MariaHelena; 29 December 2008, 23:08.

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            #35
            Originalmente Colocado por Maria Helena Ver Post
            Sr. Professor Hifi, faz favor de fazer o TPC, porque senão envio já um recado na caderneta, para o seu encarregado de Educação, este é o primeiro aviso e último,,...
            Vá lá, c mais jeitinho...

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              #36
              Começo com duas portuguesas:

              Amália e Mariza. Tanto se fala de vozes, mas poucos se lembram da importância que estas duas senhoras (entre outras) tiveram na divulgação do nosso país.

              Poderá parecer coisa pouca, mas glorificar o país onde se nasceu não é para todos...

              Comentário


                #37
                Indira Ghandi



                Filha de Jawaharlal Nehru, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do governo indiano. Não tinha parentesco com o Mahatma Gandhi; tinha o sobrenome do marido Feroze Gandhi, que havia mudado seu sobrenome para "Gandhi" por razões políticas.
                Brilhante política, estrategista e pensadora, possuía grande ambição política. Como mulher e ocupando a mais alta posição do governo numa sociedade, na época, ainda bastante patriarcal, esperava-se que Indira fosse uma líder de pouca relevância, mas as suas acções provaram o contrário[carece de fontes?].
                Filiou-se em 1939 ao Partido do Congresso Nacional Indiano, e passou mais de um ano presa por atividades durante a guerra. Seus primeiros anos na política foram dedicados a ajudar o pai, Nehru, primeiro-ministro, exercendo o cargo de presidente do Congresso (1959-60). Tornou-se ministra da Informação e Radiodifusão no gabinete de Lal Bahadur Shastri, e em 1966 foi escolhida para suceder Shastri como primeiro-ministro.
                Durante os anos seguintes esteve engajada em uma prolongada rixa com a velha liderança do Congresso, mas derrotou-os com a ajuda da ala esquerdista, em 1969-70. Como Primeiro Ministro, Indira usou com cuidado os instrumentos de que dispunha para consolidar seu poder e autoridade. Usando seu poder de nomeações, criou gabinetes notoriamente débeis. Criou seu próprio partido do Congresso, depois da cisão de novembro de 1969, dentro do partido do Congresso Nacional Indiano.
                Reeleita em 1971 — depois de campanha feroz nos moldes de sua conhecida plataforma socialista com o slogan célebre (garibi hatao ou expulsar a pobreza) — conseguiu melhorar a sorte de seu próprio governo com os êxitos da guerra indo-paquistanesa de 1971, contra o vizinho Paquistão, apoiado pelos Estados Unidos da América, em Bengala do Leste, onde a intervenção da Índia permitiu aos separatistas locais coroar sua própria guerra de independência de nove meses com a criação de uma república independente, o Bangladesh. Depois de invadir o Paquistão Oriental, o exército indiano não derrotou o Paquistão porque a Índia tinha aceitado a idéia do Paquistão, após a partilha. O presidente estadunidense Richard Nixon numa mensagem para Indira, despachou o porta-aviões USS Enterprise para a baía de Bengala, mas o exército indiano em breves dias já terminara seus assuntos no Paquistão do Leste. Além do mais, a União Soviética tinha oferecido auxílio, em caso de confrontação com os Estados
                O apoio norte-americano ao Paquistão deve ser encarado pelo prisma da Guerra Fria. O Paquistão era aliado dos Estados Unidos e a India vista como próxima a Moscou, embora oficialmente não-alinhada. A Índia retirou suas forças do Paquistão ocidental, mas já estava criada a República do Bangladesh. Pode-se considerar que foi uma derrota para os Estados Unidos e seu aliado Paquistão, tendo provocado uma onda de orgulho na Índia. Indira foi adorada pelas massas, depois da vitória e um dos inquéritos do instituto Gallup a mostrava como a pessoa no Governo mais admirada do mundo.
                Após a bem-sucedida guerra indo-paquistanesa de 1971, sua popularidade subiu no auge, tendo depois declinado na década de 70. Quando ameaçada com a perda de sua posição por um processo jurídico em função de atividades eleitorais ilegais, declarou estado de emergência (1975-77) e governou a Índia ditatorialmente, auxiliada por apaniguados, como seu filho mais novo, Sanjay.
                Após a derrota nas eleições de 1977 para Morarji Desai, sua carreira parecia estar encerrada, mas em 1979 a sua facção no Partido do Congresso reelegeu-a e ela governou até ser assassinada, em 1984, por um extremista sikh. Em (1983-84) foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz. O seu filho mais velho, Rajiv Gandhi (1944-1991) sucedeu-a como primeiro-ministro.
                A Indira se atribui a nacionalização dos bancos na Índia, o que os economistas da época desaconselhavam, mas que conseguiu-lhe aprovação das massas, reflexo da fúria do povo comum no momento em que diversos bancos particulares tinham falido e arrastado os depósitos do povo, que recebera apenas uma fração. E numerosos bancos particulares eram operados por companhias holding, com interesses variadíssimos, de modo que o povo achava que o dinheiro depositado não estava sendo bem usado. A rede nacionalizada criada por Gandhi criou as instituições de sucesso de hoje, que recebem a confiança geral. Indira tomou também a medida corajosa de fazer cessar as pensões particulares como os pagamentos a título pessoal feitos aos Estados principescos, que ela considerava anacrônicos, dado o caráter democrático do país após sua independência.
                Outro sucesso foram seus esforços em prol de autossuficiência alimentar para a India em cereais - a Revolução Verde .As iniciativas de seu Governo para diversificar e aumentar as colheitas em todo o país acabaram com a dependência da Índia em importações de cereais. O sucesso da Revolução Verde levou seu partido, o do Congresso, a vencer de modo arrasador as eleições legislativas de 1972 em diversos estados.
                Indira Gandhi é também considerada a iniciadora do programa nuclear indiano. A Índia fez seu primeiro teste nuclear em 1974, teoricamente para propósitos pacíficos. A segunda série de testes em 1998 levou ao reconhecimento das capacidades nucleares do país.
                fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Indira_Gandhi

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                  #38
                  Originalmente Colocado por Maria Helena Ver Post
                  Eu nunca gostei dela,...porque lhe faltava, uma qualidade como mulher, a tolerância e a doçura,...era demasiado dura. Pode-se ser forte e não ser dura. A madre Teresa, concerteza que era forte,...mas não era dura. Gosto muito desta frase: "exerce a justiça com tolerância, porque a justiça sem tolerância é crueldade".
                  Cobra, a Tatcher não era uma mulher feia,...eu considero-a uma mulher bonita, de acordo com a idade claro,...

                  O tópico, não é para mulhers feias, é para mulheres que são conhecidas, por algo mais que a beleza,...eu vou colocar a seguir então uma que eu considero muito bonita e muito interessante como pessoa.
                  Acho que não se podem comparar a Me Teresa e a Ms Thatcher, tiveram funções muito diferentes, se calhar se a Me Teresa ocupasse o lugar da MArgaret teria de ser tão ou mais firme, mas para ter estado no lugar tanto tempo, deve ter feito algum bem...

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                    Começo com duas portuguesas:

                    Amália e Mariza. Tanto se fala de vozes, mas poucos se lembram da importância que estas duas senhoras (entre outras) tiveram na divulgação do nosso país.

                    Poderá parecer coisa pouca, mas glorificar o país onde se nasceu não é para todos...
                    Ai, sr professor, vá lá fazer o TPC, senão acontece-lhe o mesmo que ao hifi,...

                    Originalmente Colocado por hifi Ver Post
                    Vá lá, c mais jeitinho...
                    Tá bem, vai la pesquisar, que eu mando-te a foto que não encontras-te por por pm,...

                    Que cambada,...

                    Comentário


                      #40
                      Aretha Franklin







                      Aretha Louise Franklin (Memphis, 25 de março de 1942) é uma cantora norte-americana de gospel, soul e R&B que virou ícone da música negra.

                      Nascida em Memphis,criada em Detroit, Michigan, tornou-se a primeira mulher a fazer parte do Hall da Fama do Rock and Roll em 3 de janeiro de 1987. Muitos chamam Aretha de "Rainha do Soul" ou "Dama do Soul". Ela é reconhecida por suas habilidades na música soul e R&B, mas também é uma adepta de jazz, rock, blues, pop e até mesmo ópera. Ela é geralmente reconhecida como uma das melhores vocalistas da história da música por publicações de porte da Revista Rolling Stone e do canal de televisão VH1. Ela é a segunda cantora a possuir mais prêmios Grammy na história, atrás apenas de Allison Krauss. Aretha possui dezessete prêmios competitivos e três honorários. O estado de Michigan declarou a voz de Aretha como sendo uma maravilha natural.

                      Apesar de todo o sucesso, Aretha possui apenas dois singles que foram para o primeiro lugar na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos segundo a Revista Billboard: "Respect" nos anos 1960 (sua canção mais conhecida) e "I Knew You Were Waiting (For Me)", um dueto com George Michael. No entanto, vários singles dela já apareceram entre os 20 mais vendidos na lista daquela publicação, como "Think", "I Say a Little Prayer", "Until You Come Back to Me", "Who's Zoomin' Who?", "Freeway of Love", entre outros.

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por Cobra Ver Post
                        Acho que não se podem comparar a Me Teresa e a Ms Thatcher, tiveram funções muito diferentes, se calhar se a Me Teresa ocupasse o lugar da MArgaret teria de ser tão ou mais firme, mas para ter estado no lugar tanto tempo, deve ter feito algum bem...
                        Aceito a tua opinião, e concordo em parte...e não lhe tiro o valor,... mas continuo a não simpatizar com ela, mas está aqui muito bem no tópico,...

                        E relativamente ao aspecto concordas comigo?

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por Maria Helena Ver Post



                          Tá bem, vai la pesquisar, que eu mando-te a foto que não encontras-te por por pm,...

                          Que cambada,...


                          Olha, vem lá docinho...

                          (pesquisar?...)

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por Maria Helena Ver Post
                            Aceito a tua opinião, e concordo em parte...e não lhe tiro o valor,... mas continuo a não simpatizar com ela, mas está aqui muito bem no tópico,...

                            E relativamente ao aspecto concordas comigo?
                            Concordo contigo, a cena das mulheres feias era só para te arreliar um bocado...

                            Acho que vendo o contributo para a humanidade de cada uma... São todas lindas

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por hifi Ver Post
                              Olha, vem lá docinho...

                              (pesquisar?...)
                              hi,...no google, eu sou loura e sou capaz,...

                              Comentário


                                #45
                                Sim, mas vês... o cabelo rareia por aqui... ele houve pesquisas a mais...

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por Cobra Ver Post
                                  Concordo contigo, a cena das mulheres feias era só para te arreliar um bocado...
                                  Toma cuidado,...olha que não é assim muto difícil,...


                                  Originalmente Colocado por Cobra Ver Post
                                  Acho que vendo o contributo para a humanidade de cada uma... São todas lindas
                                  Ora bem,...o encanto das pessoas está no seu todo,...

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por Cobra Ver Post
                                    Aretha Franklin



                                    Simplesmente adoro,...



                                    http://br.youtube.com/watch?v=RTnv2U...eature=related

                                    http://br.youtube.com/watch?v=1GX2AV...eature=related

                                    Comentário


                                      #48
                                      Maria de Lourdes Pintasilgo

                                      Foi a única mulher que desempenhou o cargo de primeiro-ministro em Portugal, tendo chefiado o V Governo Constitucional. Foi também a segunda mulher primeiro-ministro em toda a Europa, a seguir a Margaret Thatcher.

                                      Comentário


                                        #49
                                        Maria Madalena, q nos abriu a porta a todos.

                                        Comentário


                                          #50
                                          EDITH PIAF




                                          http://www.youtube.com/watch?v=T-LzEPS7ji4

                                          Adoro esta ( emociono-me sempre que ouço la môme):

                                          http://www.youtube.com/watch?v=orA-txC1uxk

                                          http://www.youtube.com/watch?v=M5gpB...eature=related

                                          http://www.youtube.com/watch?v=DUcJW...eature=related

                                          http://www.youtube.com/watch?v=B-zTj...eature=related

                                          http://www.youtube.com/watch?v=9lsvY...eature=related


                                          BIOGRAFIA:

                                          http://www.bibi-piaf.com/piaf_c.htm

                                          Seu verdadeiro nome era Édith Giovanna Gassion. Piaf, a mais famosa cantora francesa, deve o nome artístico à sua delicada figura (em francês coloquial, "piaf" significa "pardal-dos-telhados"). Apadrinhada por Maurice Chevalier, surgiu em 1937 na cena parisiense com suas canções, muitas compostas por ela mesma. O sucesso alcançado em seu país com La Vie en Rose ultrapassou fronteiras, e temas como Milord, Jerusalem e Non, Je ne Regrette Rien, a canção francesa mais conhecida no mundo, que Piaf interpretava sempre com grande paixão, tornaram-se autênticos sucessos internacionais. Seu nome popularizou-se graças a seus discos, filmes e turnês. Piaf, que era oriunda de um humilde ambiente circense, apoiou a carreira de muitos cantores conhecidos, como Charles Aznavour e Yves Montand.

                                          fonte: http://www.netsaber.com.br/biografia...fia_c_865.html
                                          Editado pela última vez por MariaHelena; 31 December 2008, 16:36.

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por Maria Helena Ver Post
                                            Ai, sr professor, vá lá fazer o TPC, senão acontece-lhe o mesmo que ao hifi,...

                                            Que cambada,...

                                            Peço desculpa sra professora, mas apenas não postei aqui a ficha completa por duas razões:

                                            1ª: Está nos cinemas um filme português que retrata a vida de Amália. Ora longe de mim retirar receitas ao cinema português.

                                            2º: O filme da Amália está a ter bastante sucesso, logo é provável que daqui a uns anos saia o filme de Mariza. Mais uma vez não quero interferir nas receitas cinematográficas.



                                            Prometo voltar com as respectivas fichas.

                                            Comentário


                                              #52
                                              Benazir Butto




                                              http://www.rtc.cv/index.php?option=com_content&task=view&id=431&Item id=63

                                              Biografia
                                              Benazir Bhutto foi educada em Harvard e em Oxford, no Reino Unido, onde estudou Ciências Políticas e Filosofia. Filha do primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto (1971-1977), ela voltou ao Paquistão em 1977, quando o general Muhammad Zia Ul-Haq aplicou um golpe de estado e depôs seu pai, executado em 1979. Bhutto assumiu, ao lado da mãe, a liderança do Partido Popular do Paquistão.
                                              Benazir Bhutto foi presa e, depois de libertada em 1984, foi para o exílio no Reino Unido, onde permaneceu até o fim da lei marcial no Paquistão e a legalização dos partidos políticos, ocorridos em 1986. Em 10 de abril desse ano, Benazir retornou do exílio em Londres para liderar o PPP.
                                              Em 1 de dezembro de 1988, o partido de Bhutto venceu as eleições parlamentares e ela se tornou a primeira premiê de um Estado muçulmano. Dois anos depois, em 6 de agosto, o presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan a destituiu do cargo, alegando abuso de poder, nepotismo e corrupção. Seu partido foi derrotado nas eleições e ela passou a fazer oposição no parlamento.
                                              Em 19 de outubro de 1993, Bhutto tornou-se primeira-ministra pela segunda vez. Mas em 5 de novembro de 1996, ela novamente foi destituída do seu cargo, desta vez pelo presidente Farooq Leghari, sob acusações de corrupção e improbidade administrativa, e pela morte extrajudicial de detentos. Em 1999, com a tomada do poder no país pelos militares liderados pelo atual presidente Pervez Musharraf, ela se auto-exilou em Londres. A justiça paquistanesa decretou Bhutto culpada dessas acusações de corrupção. Em 5 de outubro de 2007, Musharraf concedeu anistia à Bhutto, abrindo caminho para um acordo com a líder do PPP.
                                              Após oito anos de auto-exílio no Dubai e em Londres, Benazir Buttho voltou ao Paquistão. Desembarcou em Karachi em 18 de outubro de 2007, sendo recebida por uma multidão de mais de cem mil pessoas. Ao desfilar com correlegionários pela capital paquistanesa, duas explosões ocorreram no meio da multidão, perto dos carros da sua comitiva, matando ao menos 140 pessoas e ferindo mais de 200. A ex-primeira ministra, entretanto, não foi atingida.
                                              Bhutto, que chegou a ser mantida em prisão domiciliar temporariamente em uma casa na cidade de Lahore, e ficou impedida de liderar uma marcha contra o estado de emergência decretado por Musharraf em 3 de novembro. Ela foi libertada seis dias depois.
                                              Desde seu retorno ao Paquistão, Benazir pediu a renúncia do general Pervez Musharraf da presidência do Paquistão, mesmo este sugerindo à líder oposicionista o cargo de primeira-ministra.
                                              No dia 27 de dezembro de 2007, durante um comício onde Bhutto participava na cidade de Rawalpindi, um homem-bomba detonou explosivos e matou pelo menos 20 pessoas. No meio da confusão, Bhutto foi alvejada no peito e no pescoço. Levada para um hospital, a líder oposicionista não resistiu aos graves ferimentos e morreu. A morte de Benazir aconteceu a duas semanas da realização de eleições no Paquistão, marcadas para 8 de janeiro de 2008. A líder do PPP era uma das favoritas no pleito.

                                              Fonte: http://existologopenso.wordpress.com/2007/12/27/humanidade-versus-animalidade/

                                              Advogada e carismática política paquistanesa nascida em Karachi, ex-primeira-ministra pelo Partido do Povo do Paquistão (1988-1996), a primeira mulher a assumir a chefia de um Governo em um país islâmico, e líder da oposição ao governo do ditador Pervez Musharraf. Filha de uma abastada família de proprietários de terras de origem sindhi, era filha do ex-premiê e presidente Zulfikar Ali Bhutto, o primeiro premiê eleito do país (1971-1977), e da curda Nusrat Ispahani Bhutto, e foi educada escolas da Congregação de Jesus e Maria, em Karachi, e teve formação superior no famoso Radcliffe College, em Harvard, onde obteve o Bachelor of Arts (1973), e no Lady Margaret Hall, em Oxford, na Inglaterra, onde se formou em Ciências Políticas e Filosofia (1976). Voltou ao Paquistão (1977) quando o general Muhammad Zia Ul-Haq comandou um golpe de Estado que depôs seu pai. Ingressou na carreira política (1979), após a execução de seu pai, acusado de conspirar para o assassinato de um inimigo político e condenado pelo regime militar que o tinha deposto, e ao lado da mãe, assumiu a liderança do PPP, fundado por seu pai. Presa, depois de libertada (1984), seguiu para o exílio no Reino Unido, onde permaneceu até o fim da lei marcial no Paquistão e a legalização dos partidos políticos (1986). Foi eleita premiê pela primeira vez (1988), mas foi deposta (1990) pelo presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan, acusada de corrupção. Seu partido foi derrotado nas eleições e ela passou a fazer oposição no parlamento até se tornar primeira-ministra pela segunda vez (1993-1996), mas novamente mal-sucedida, foi destituída pelo presidente Farooq Leghari, novamente sob acusações de corrupção, sendo substituída por Nawaz Sharif. Enquanto ela estava fora do país, foi deposta do poder por um golpe militar liderado pelo general Pervez Musharraf. Julgada pelo novo regime, junto ao marido (1999), foi condenada por corrupção a cinco anos de prisão e mais multa. Diante das circunstâncias, auto-exilou-se em Londres e Dubai para escapar da prisão. Oito anos depois retornou no dia 18 de outubro ao Paquistão (2007) e lançou-se em campanha como candidata de oposição nas eleições parlamentares do Paquistão, programadas para o início do ano seguinte. Logo depois de discursar em um comício, na cidade de Rawalpindi, próxima à capital Islamabad, foi mortalmente ferida quando se afastava da multidão concentrada no Parque Liaquat, assim chamado em homenagem ao primeiro-ministro paquistanês Liaquat Ali Khan, também assassinado no local (1951). Depois de atirar na candidata, um homem-bomba e possível assassino, detonou os explosivos que carregava, matando mais 17 pessoas, consumando um crime político de dimensão internacional. Sua morte, aos 54 anos, foi confirmada no Hospital Geral de Rawalpindi. Dois meses antes, depois de ser anistiada e as acusações de corrupção contra ela serem retiradas pelo atual governo, mais de 120 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em atentados com bombas, durante um desfile da candidata pelas ruas de Karachi, no mesmo dia de seu desembarque de volta ao país. Desafiadora, vistosa, sem medo de esconder-se atrás do véu imposto às mulheres do mundo islâmico, tornou-se para o mundo um símbolo de uma mulher destemida e obstinada, em um país marcado pela ação de radicais, que já haviam levado às mortes trágicas de seu pai e dois irmãos, Shahnawaz Bhutto (1985) e Murtaza Bhutto (1996). Casada (1987) em Karachi, com Asif Ali Zardari, era mãe de três filhos, Bilawal, Bakhtwar e Aseefa, sendo que Bilawal Bhutto, surge no topo das preferências para assegurar a continuidade do nome da família na história política do Paquistão.

                                              Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/BenaButo.html

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                                                Originalmente Colocado por Patricinha Ver Post
                                                Ela debateu-se muito para que hoje eu e a Maria Helena possamos ir para a esplanada ler depois do trabalho. Em vez de... enfim... já sabemos o quê.

                                                "Puxando a brasa" à minha costela alentejana, outra grande mulher que merece referência é a Florbela Espanca.
                                                Estão-se a esquecer desta grande poetisa!




                                                Vida

                                                Filha de Antônia da Conceição Lobo, empregada de João Maria Espanca, que não a reconheceu como filha. Porém com a morte de Antónia em 1908, João e sua mulher Maria Espanca criaram a menina. O pai só reconheceria a paternidade muitos anos após a morte de Florbela.
                                                Em 1903 Florbela Espanca escreveu o primeiro poema de que temos conhecimento, A Vida e a Morte. Casou-se no dia de seu aniversário em 1913, com Alberto Moutinho. Concluiu um curso de Letras em 1917, inscrevendo-se a seguir no curso de Direito, sendo a primeira mulher a frequentar este curso na Universidade de Lisboa.
                                                Sofreu um aborto involuntário em 1919, ano em que publicaria o Livro de Mágoas. É nessa época que Florbela começa a apresentar sintomas mais sérios de desequilíbrio mental. Em 1921 separou-se de Alberto Moutinho, passando a encarar o preconceito social decorrente disso. No ano seguinte casou-se pela segunda vez, com António Guimarães.
                                                O Livro de Soror Saudade é publicado em 1923. Florbela sofreu novo aborto, e seu marido pediu o divórcio. Em 1925 casou-se pela terceira vez, com Mário Laje. A morte do irmão, Apeles (num acidente de avião), abala-a gravemente e inspira-a para a escrita de As Máscaras do Destino.
                                                Tentou o suicídio por duas vezes em Outubro e Novembro de 1930, às vésperas da publicação de sua obra-prima, Charneca em Flor. Após o diagnóstico de um edema pulmonar, suicida-se no dia do seu aniversário, 8 de Dezembro de 1930, utilizando uma dose elevada de veronal. Charneca em Flor viria a ser publicado em Janeiro de 1931.
                                                Precursora do movimento feminista em Portugal, teve uma vida tumultuada, inquieta, transformando seus sofrimentos íntimos em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização e feminilidade.

                                                Florbela Espanca por outros poetas

                                                Florbela Espanca causou grande impressão entre seus pares e entre literatos e público de seu tempo e de tempos posteriores. Além da influência que seus versos tiveram nos versos de tantos outros poetas, são aferidas também algumas homenagens prestadas por outros eminentes poetas à pessoa humana e lírica da poetisa. Manuel da Fonseca, em seu "Para um poema a Florbela" de 1941, cantava "(...)E Florbela, de negro,/ esguia como quem era,/ seus longos braços abria/ esbanjando braçados cheios/ da grande vida que tinha!". Também Fernando Pessoa, em um poema datilografado e não datado de nome "À memória de Florbela Espanca", descreve-a como "alma sonhadora/ Irmã gêmea da minha!".[1]

                                                http://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca

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                                                  #54
                                                  Florence Nightingale A Mãe da Enfermagem Moderna

                                                  Uma pessoa Altruísta com uma rara dedicação ao próximo.



                                                  Florence Nightingale
                                                  Nasceu:
                                                  Em 12 de maio de 1820 em Florença, Itália.
                                                  Faleceu:
                                                  Em 13 agosto de 1910 em East Wellow, Inglaterra.
                                                  Florence Nightingale é mais lembrada por seu trabalho como enfermeira durante a guerra da Criméia e de suas contribuições para a melhoria das condições sanitárias dos hospitais militares de campo. No entanto, o que é pouco conhecido a respeito desta mulher notável foi sua paixão pela matemática, especialmente estatística, e de como esta paixão desempenhou um papel importante em seu trabalho.
                                                  Seu nome foi inspirado na sua cidade natal, a vila Colombia de Florença, Itália, onde nasceu no dia 12 de maio de 1820. Ela nasceu enquanto seus pais William Edward Nightingale e Frances estavam viajando pela Europa num tour de dois anos após o casamento. A irmã mais velha de Florence tinha nascido em Nápoles um ano antes. Os pais batizaram-na com o nome grego da cidade que era Panthenope.
                                                  William Nightingale nasceu com o sobrenome Shore. Ele mudou para Nightingale após herdar de um parente rico chamado Peter Nightingale de Lea, perto de Matlock, Derbyshire. As meninas cresceram no interior gastando muito do seu tempo em Lea Hurst, Derbyshire. Quando Florence tinha cinco anos seu pai comprou uma casa chamado de Embley, perto de Romsey em Hampshire. Assim a família passava os verões em Derbyshire, enquanto o resto do ano era passado em Embley. Entre as mudanças de um local para outro haviam viagens a Londres, a ilha de Wight e a visita a parentes.
                                                  A educação inicial das meninas ficou a cargo de professoras particulares, mais tarde a tarefa foi feita pelo pai que foi educado em Cambridge. Florence gostava das aulas e tinha uma habilidade natural para o estudo. Sob a orientação do seu pai ela teve contato com os clássicos, Euclides, Aristóteles, a Bíblia e assuntos políticos.
                                                  Em 1840, Nightingale implorou aos pais que a deixassem estudar matemática ao invés de:
                                                  fazer tricô ou dançar quadrilha,
                                                  mas sua mãe não aprovou a idéia. Embora seu pai gostasse de matemática e tivesse passado este gosto para a filha ele solicitou que ela estudasse assuntos mais apropriados para uma mulher. Após muitas discussões emocionais, os pais de Florence finalmente concordaram e permitiram que ela fosse tutorada em matemática. Entre estes tutores estava Sylvester que desenvolveu a teoria dos invariantes com Cayley. Foi dito que Florence foi a melhor aluna que Sylvester teve. As aulas incluíam assuntos como Aritmética, Geometria e Álgebra e antes dela ter feito enfermagem ela passou um tempo dando aulas para crianças sobre estes assuntos.
                                                  O interesse de Nightingale por Matemática foi além da matéria em si. Uma das pessoas que mais a influenciou foi o cientista Belga Quetelet. Ele aplicou métodos estatísticos a dados de vários campos, incluindo estatísticas morais e ciências sociais.
                                                  A religião desempenhou um papel importante na sua vida. Sua visão não dogmática da religião, pouco comum no seu tempo, foi fruto da educação liberal que ela teve em casa. Embora seus pais fossem da religião Unitária, sua mãe achou preferível que suas filhas crescessem como membros da igreja da Inglaterra. Em 07 de fevereiro de 1837 ela achou que ouviu o chamado de Deus, enquanto caminhava no jardim em Embley, embora, nesta época, ela não entendeu o que o chamado significava.
                                                  Florence desenvolveu um interesse por assuntos sociais fora do tempo, mas em 1845 sua família estava firmemente contra a sugestão dela de ganhar experiência em um hospital. Até então as únicas tarefas de enfermagem que ela tinha feito era cuidar de amigos e parentes doentes. Durante esta época a enfermagem não era tido como uma profissão apropriada para uma moça bem educada. As enfermeiras desta época além de não ter treinamento tinham a reputação de serem vulgares, ignorantes e dadas a promiscuidade e bebedeiras.
                                                  Foi enquanto fazia uma viagem pela Europa e Egito com amigos da família, em 1849, que surgiu a oportunidade de estudar os diferentes sistemas hospitalares. No inicio dos anos 1850 iniciou seu treinamento como enfermeira do Instituto São Vicente de Paula em Alexandria, Egito, que era um hospital da igreja Católica Romana. Em julho de 1850 ela visitou os hospital Pastor Theodor Flidner em Kaiserwerth, perto de Dussledorf. Ela retornou a Kaiserwerth, em 1851, para fazer um treinamento de três meses no Instituto para Diaconesas Protestantes e da Alemanha ela seguiu para o hospital St. Germain, próximo de Paris, que era dirigido pelas Irmãs da Piedade. Ao retornar a Londres, em 1853, aceitou o cargo, sem pagamento, de Superintendente no "Estabelecimentos para Senhoras Enfermas" no número um da rua Harley.
                                                  Em março de 1854 iniciou a guerra da Criméia, com a Inglaterra, França e Turquia declarando guerra a Rússia. Embora os Russos tenham sido derrotados na batalha de Alma River, em 20 de setembro de 1854, o jornal The Times criticou as instalações hospitalares britânicas. Em resposta as estas críticas, seu amigo Sidney Herbert, Secretário Britânico para a Guerra, solicitou, por carta, que Florence se tornasse uma enfermeira administradora para supervisionar a introdução de enfermeiras nos hospitais militares. Seu título oficial era "Superintendente do estabelecimento de mulheres enfermeiras dos hospitais gerais ingleses na Turquia". Florence chegou a Scutari, um subúrbio asiático de Constantinopla (hoje Istambul), com 38 enfermeiras em 04 de novembro de 1854 [obituário]:
                                                  ... her zeal, her devotion, and her perseverance would yield to no rebuff and to no difficulty. She went steadily and unwearyingly about her work with a judgement, a self-sacrifice, a courage, a tender sympathy, and withal a quiet and unostentatious demeanour that won the hearts of all who were not prevented by official prejudices from appreciating the nobility of her work and character.
                                                  O fato de ser mulher significava que tinha que lutar com as autoridades militares a cada passo para levar a cabo o propósito de reformar o sistema hospitalar. Com condições como soldados deitados no chão bruto, rodeados por insetos e ratos e operações sendo efetuadas em condições anti-higiênicas, não foi surpresa que quando ela chegou a Scutari, doenças como cólera, tifo fossem comuns nos hospitais. Isto significava que soldados feridos tinham sete vezes mais chances de morrer de uma doença hospitalar do que no campo de batalha. Enquanto esteve na Turquia ela coletou dados e organizou um sistema de manutenção de registros que utilizou como uma ferramenta para melhorar as condições dos hospitais civis e militares. Seu conhecimento matemático foi útil para se valer das informações coletadas para o cálculo das taxas de mortalidade nos hospitais. Estes cálculos mostravam que uma melhoria nas condições sanitárias resultaria num decréscimo no número de mortes. Já em fevereiro de 1855 as taxas de mortalidade caíram de 60% pra 42,7%. Através do estabelecimento do suprimento de água fresca bem como da utilização de fundos próprios para comprar frutas, vegetais e equipamentos hospitalares, a taxa de mortalidade na primavera caiu para 2,2%.
                                                  Nightingale utilizou os dados estatísticos para criar o diagrama de área polar ou "coxcombs" (cristas) como ela o chamava. Eles eram utilizados para representar graficamente as taxas de mortalidade durante a guerra da Criméia (1854-56).
                                                  A área de cada fatia colorida, medida do centro como um ponto comum, está na proporção da estatística que ela representa. A fatia azul externa representa as mortes:
                                                  ... por doenças contagiosas (mitigáveis)
                                                  tais como a cólera e o tifo. A parte vermelha central mostra as mortes por ferimentos. As partes pretas interiores representam mortes por outras causas. As mortes nos hospitais de campo britânicos atingiram o pico em janeiro de 1855, quando 2761 soldados morreram de doenças contagiosas, 83 de ferimentos e 324 de outras causas perfazendo um total de 3168. A média de soldados na batalha para aquele mês foi de 32393. Utilizando esta informação, Florence calculou uma taxa de mortalidade de 1174 por 1000 com 1023 por 1000 sendo de doenças mitigáveis. Se esta taxa continuasse e as tropas não fossem repostas freqüentemente, então apenas as doenças matariam todo o exército britânico na Criméia.
                                                  As condições anti-sanitárias, entretanto, não estavam limitadas aos hospitais de campo. No retorno a Londres, em agosto de 1856, quatro meses após a assinatura do tratado de paz, Florence descobriu que os soldados durante os tempos de paz, com idades variando de 20 a 35 anos, tinham uma taxa de mortalidade que era o dobro da dos civis. Utilizando, estas estatísticas, ela mostrou a necessidade de uma reforma nas condições sanitárias de todos os hospitais militares. Com a divulgação do caso, ela ganhou a atenção da rainha Vitória e do príncipe Albert bem como do primeiro ministro, Lorde Palmerston. Seu desejo, por uma investigação formal, foi atendido em maio de 1857 e levou ao estabelecimento da Comissão Real Sobre a Saúde nas Forças Armadas. Sem chamar a atenção pública ela voltou sua atenção para as forças militares estacionas na Índia. Em 1858, por suas contribuições para as forças armadas e para a estatística hospitalar Florence tornou-se a primeira mulher a ser eleita membro da Sociedade Estatística Real.
                                                  Em 1860, a Escola de Treinamento Nightingale e a Casa das Enfermeiras baseadas no hospital St. Thomas em Londres, tiveram início com 10 estudantes. Elas foram financiadas pelo Fundos Nightingale, um fundo de contribuições públicas formado durante o tempo em que esteve na Criméia onde arrecadou um total de £50000. As instituições foram baseadas em dois princípios. Primeiro que as enfermeiras deveriam ter treinamento prático em hospitais especialmente organizados para este fim. Segundo que as enfermeiras deveriam viver em uma casa baseada em princípios morais e de disciplina. Devido a fundação desta escola Nightingale conseguiu com que a enfermagem passasse de um passado desprestigiado para uma carreira responsável e respeitável para mulheres. Nightingale prestou, por solicitação do gabinete de guerra britânico assessoria sobre cuidados médicos para as forças armadas no Canadá e foi também consultora do governo americano sobre saúde militar durante a guerra civil americana.
                                                  Por uma boa parte do resto da sua vida Nightingale esteve acamada devido a uma doença contraída na Criméia, que a impossibilitou continuar seu trabalho como enfermeira. Esta doença, entretanto, não a impediu de continuar fazendo campanha para a melhora dos padrões de saúde. Ela publicou cerca de 200 livros, relatórios e panfletos. Uma destas publicações foi um livro de 1860, intitulado Notes on Nursing (Notas sobre Enfermagem). Este foi o primeiro livro texto publicado especificamente para a utilização no ensino de enfermagem e foi traduzido para muitas línguas. Outras publicações incluem Notes on Hospitals (Notas sobre Hospitais), de 1859 e Notes on Nursing for the Labouring Classes (Notas sobre Enfermagem para as Classes Trabalhadoras), de 1861. Florence Nightingale acreditava profundamente que o seu trabalho foi um chamado de Deus. Em 1874 ela tornou-se membro honorário da ASA (Associação Estatística Americana) e em 1883 a rainha Vitória a condecorou com a Cruz Vermelha Real por seu trabalho. Ela foi, também, a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito de Edward VII em 1907.
                                                  Nightingale faleceu em 13 de agosto de 1910 aos 90 anos de idade. Ela foi enterrada na Igreja St. Margaret, East Wellow, próximo ao parque Embley. Ela nunca se casou, embora não tenha sido por falta de oportunidade. Ela acreditava, no entanto, que Deus tinha:
                                                  ... claramente sinalizado que ela seria uma mulher solteira.
                                                  O monumento Criméia, erigido em 1915, em Waterloo, Londres, foi executado em homenagem a contribuição que Florence Nightingale fez por esta guerra e pela saúdes dos soltados que nela tomaram parte.
                                                  (Tradução livre do artigo de: John J. O'Connor e Edmund F. Robertson)
                                                  Florence Nightingale (12 de Maio 1820, Florença - 13 de Agosto 1910, Londres)



                                                  Foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Criméia. Também contribuiu no campo da Estatística, nomeadamente na criação de sistemas de representação gráfica como o gráfico setorial (comumente conhecido como gráfico do tipo "pizza").


                                                  Sua família, rica e bem-relacionada, vivia em Florença, na Itália. Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu, como sua irmã mais velha Parthenope nascida em Partênope. Moça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu status, que seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à enfermagem.


                                                  Tradicionalmente, o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas cozinheiras e prostitutas acabavam tornando-se enfermeiras, sendo que estas últimas

                                                  eram obrigadas como castigo.


                                                  Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes. Ela anunciou sua decisão para a família em 1845, provocando raiva e rompimento, principalmente com sua mãe.


                                                  Aparentemente, Florence sofria de esquizofrenia. Em dezembro de 1844, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico.



                                                  Imediatamente, ela obteve o apoio de Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres).



                                                  Isto a levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico.
                                                  Em 1846, ela visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e prática das religiosas.


                                                  A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Criméia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos.



                                                  Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scurati localizados na Criméia.


                                                  Florence Nightingale voltou para a Inglaterra como heroína em Agosto de 1857 e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da



                                                  Era Vitoriana além da própria Rainha Vitória [1]. Contudo, o destino lhe reservou um grande golpe quando contrai tifo e permanece com sérias restrições físicas, retornando em 1856 da Criméia.


                                                  Impossibilitada de exercer seus trabalhos físicos, dedica-se a formação da escola de enfermagem em 1859 na Inglaterra, onde já era reconhecida no seu valor profissional e técnico, recebendo prêmio concedido através do governo inglês.



                                                  Fundou a Escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, com curso de um ano, era ministrado por médicos com aulas teóricas e práticas.


                                                  Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.
                                                  Florence faleceu em 13 de agosto de 1910; deixando legado de persistência, capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceu as diretrizes e caminho para enfermagem moderna.


                                                  Museu Florence Nightingale

                                                  Florence Nightingale

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                                                    #55
                                                    Anne Frank









                                                    A sua morte em Bergen Belsen aconteceu no fim da guerra 2 semanas antes do exercito Britanico ter libertado o campo de concentração alemão, estima-se que 70mil pessoas lá tenham perdido a vida, de salientar que o campo de Bergen Belsen não era um campo de exterminio mas a fome e o epidemia de tifo eram as principais causas de morte.

                                                    http://media.commercialappeal.com/mc...genocide1.jpeg






                                                    Anneliese Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929Bergen-Belsen, início de Março de 1945) foi uma adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. Nasceu em Frankfurt am Main (Hesse), sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank (12 de maio de 1889 - 19 de agosto de 1980) e de Edith Hollander (16 de janeiro de 1900 - 6 de janeiro de 1945), uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma irmã Margot Frank (16 de fevereiro de 1926 - março de 1945). Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daam) viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, nos Países Baixos, denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de Kitty.Também houve alguns indicios de que o diário podia ter o nome de "Finho", ou "Assurbanipal". No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Kitty e,logo depois Peter eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto.
                                                    Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, nos Países Baixos, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdã (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.
                                                    O seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947. O diário está atualmente traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. Hoje se sabe que algumas partes foram acrescentadas ao diário após a guerra, pois um exame indicou vestígios de caneta esferográfica no mesmo[carece de fontes?]. O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Nesse há uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne
                                                    Editado pela última vez por Nephilim; 03 January 2009, 22:58.

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Neph, sou uma admiradora de Anne Frank, por causa dela li imensos relatos sobre a II guerra mundial, e testemunhos de prisioneiros de campos de concentração.
                                                      As mulheres davam (inclusivamente comida,...que todos sabemos que rareava) tudo para conseguir, um nico de um lápis, para trocarem receitas umas com as outras,...afinal era algo que as trazia à normalidade da sua vida anterior. As mulheres francesas, davam tudo por tudo, para conseguirem umas meias de vidro,...afinal o glamour, também as trazia à vida anterior. Afinal era a o fantasiar um pouco que permitia, sobreviver naquele horror,...a esperança de saírem dali,...

                                                      ps: Neph, será que não dá para editares e tirares essa foto,...ou então colocares somente o link, é que é chocante,...horrível mesmo,...

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Maria Helena Ver Post

                                                        ps: Neph, será que não dá para editares e tirares essa foto,...ou então colocares somente o link, é que é chocante,...horrível mesmo,...
                                                        Já "escondi" a foto.

                                                        Num breve comentário á fotografia não a acho horrivel mas sim uma fotografia fotojornalistica excelente como registo histórico que marca um episodio negro da história do sec XX, tambem nao acho uma imagem chocante porque isso era se tivesse algo explicito mas sim é uma imagem fortissima que nos faz reflectir na condição de humanos que somos.
                                                        Numa breve opinião pessoal acho que este tipo de imagens nao devem ser "escondidas" fazem parte da nossa historia universal.

                                                        Mas pronto desculpa o off-topic bom ano

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                                          Já "escondi" a foto.

                                                          Num breve comentário á fotografia não a acho horrivel mas sim uma fotografia fotojornalistica excelente como registo histórico que marca um episodio negro da história do sec XX, tambem nao acho uma imagem chocante porque isso era se tivesse algo explicito mas sim é uma imagem fortissima que nos faz reflectir na condição de humanos que somos.
                                                          Numa breve opinião pessoal acho que este tipo de imagens nao devem ser "escondidas" fazem parte da nossa historia universal.

                                                          Mas pronto desculpa o off-topic bom ano
                                                          Muito obrigado Neph.

                                                          Não comento a qualidade da foto. Afinal o expertise nesse assunto parece que se chama Nephilim.
                                                          Quanto ao ter algo explícito tem sim,...tem corpos de pessoas assassinadas e colocadas a monte, mostra o horror em que o homem pode tornar o mundo,...

                                                          Concordo com o que diz, mas a liberdade está exactamente, em permitirmos aos outros verem se quiserem, dar o acesso,...se quiserem,
                                                          Também se dá a liberdade, de não verem se não quiserem,..., eu por exemplo, estou informada, sobre o assunto,...mas não quero ver, choca-me e deprime-me,...

                                                          Bom ano também .
                                                          Editado pela última vez por MariaHelena; 03 January 2009, 23:34.

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post

                                                            Prometo voltar com as respectivas fichas.
                                                            Prometido é devido.

                                                            Mariza



                                                            Marisa dos Reis Nunes (Moçambique, 16 de Dezembro de 1973) é o nome de nascimento da fadistaportuguesa Mariza, segundo ela própria corrige na TSF à conversa com Carlos Vaz Marques em 2003, «cantadeira de fados». Foi a única portuguesa até hoje a integrar os concertos do Live 8 e a primeira a ser nomeada para um Grammy Latino, o qual perdeu para Los Gaiteros de San Jacinto, da Colômbia.
                                                            O seu concerto para milhares de pessoas no Royal Albert Hall consagrou-a como cantora, e tornou-a uma das vozes portuguesas mais internacionais, presença regular em palcos como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Lobero Theater, em Santa Bárbara, a Salle Pleyel, em Paris, ou a Ópera de Sydney. Segundo o jornal britânico The Guardian a fadista é «uma diva da música do mundo ».

                                                            Parece pouco, mas para mim não é. Representa muitíssimo bem o nosso país.


                                                            ---------------------------------------


                                                            Amália Rodrigues



                                                            Amália da Piedade Rebordão Rodrigues (Lisboa, 23 de Julho ou 1 de Julho de 1920Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actrizportuguesa, considerada o exemplo máximo do fado, comummente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
                                                            Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, etc.). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, etc

                                                            Mais uma senhora que também honrou internacionalmente o nosso país.

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