Originalmente Colocado por Nephilim
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Será que a crise está a servir de desculpa para os despedimentos?
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Originalmente Colocado por André Ver PostEu como liberal, caso fosse primeiro-ministro, punha o salário mínimo nos €1000.
Avisava desde logo que o desemprego ia subir MUITO, a inflação disparar e a maioria do pequeno comércio e PMEs ia à vida.
Depois quando tivesse tudo a gritar e a dizer que eu tinha cometido um erro (por seguir o que a maioria queria, mas isso já não importa, porque a culpa seria minha e só minha) então meus amigos...
...este povo talvez aprendesse que a riqueza não se aumenta por decreto.
Um back to basics é o que este país definitivamente precisa
Nota: Em relação a salário mínimo, gostaria que tomassem atenção ao que se vai passar aqui ao lado em Espanha nos próximos anos. Daqui a 3 e 5 anos façam um balanço. Depois comparem com os últimos 10 anos (1998-2008). Depois se ainda assim não perceberem como a coisa funciona, não vale a pena, nunca vão percebê-lo (desculpem a franqueza ).
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Originalmente Colocado por André Ver PostEu como liberal, caso fosse primeiro-ministro, punha o salário mínimo nos €1000.
...este povo talvez aprendesse que a riqueza não se aumenta por decreto.
O País não é o ambiente utópico que os ideólogos liberais confundem com a realidade. Esse ambiente utópico não existe na prática, como a recente crise financeira veio demonstrar.
Depois se ainda assim não perceberem como a coisa funciona, não vale a pena, nunca vão percebê-lo (desculpem a franqueza ).
O mundo não é a preto e branco, André.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostNão exageres, estamos a falar de um aumento mensal de apenas 24 euros.
Claro que não... mas olha que certos empresários só não exploram os seus trabalhadores porque... existem decretos
O País não é o ambiente utópico que os ideólogos liberais confundem com a realidade. Esse ambiente utópico não existe na prática, como a recente crise financeira veio demonstrar.
E tu, aprendeste alguma coisa com esta crise financeira?
O mundo não é a preto e branco, André.
Os trabalhadores também só não exploram o patrão porque existem decretos Essa conversa não faz qualquer sentido, não estamos em 1917
Continuas a achar que os liberais que conheces cá no fórum defenderam alguma vez o liberalismo como anarquia ou falta de regras, já te explicámos n vezes, se continuas a fazê-lo (dá jeito à argumentação não dá? ), acho que já não te vou tentar mais demover disso
Em relação à crise financeira: sim, aprendi. Provavelmente não (só) o que tu estás à espera.
Dica: e tu aprendeste quando o subprime começou? Dica...experimenta lá saber quando os anos em que o Estado Americano decretou que ninguém podia ser privado de crédito.
Cá me parece que provavelmente muitos não aprenderam com esta crise, mas acham que outros deviam ter aprendido
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Originalmente Colocado por eu Ver PostEu também...
Agora, imagina se não existisse esta legislação que obriga a um salário mínimo
Aposto que muitos "empresários" quereriam pagar apenas uns 200 euros ou até menos
A abolição do salário mínimo faz sentido nalgumas sociedades mais evoluídas, mas não em Portugal.
Aliás, parece que todas as iniciativas liberais falham em Portugal: basta ver o que aconteceu com a liberalização do preço dos combustíveis
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Originalmente Colocado por André Ver PostOs trabalhadores também só não exploram o patrão porque existem decretos
Essa conversa não faz qualquer sentido, não estamos em 1917
Continuas a achar que os liberais que conheces cá no fórum defenderam alguma vez o liberalismo como anarquia ou falta de regras
Em relação à crise financeira: sim, aprendi. Provavelmente não (só) o que tu estás à espera.
Dica: e tu aprendeste quando o subprime começou? Dica...experimenta lá saber quando os anos em que o Estado Americano decretou que ninguém podia ser privado de crédito.
Mas não tentes passar a responsabilidade total para essa medida, pois os produtos tóxicos que estão no cerne da crise, não foram culpa do Clinton
Cá me parece que provavelmente muitos não aprenderam com esta crise, mas acham que outros deviam ter aprendido
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Sinceramente não vejo nenhuma crise por causa do aumento do salário mínimo em 24€. Até acho a medida correcta.
Isso agora pode é chatear os gestores das grandes cadeias de lojas e grandes superfícies, pois aumentar 24€ a centenas ou milhares de funcionários que ganham o salário mínimo deve-lhes fazer mossa nos lucros anuais.
Pessoalmente duvido que este aumento ponha em causa o emprego de quem ganha o salário mínimo.
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Originalmente Colocado por André Ver PostEu como liberal, caso fosse primeiro-ministro, punha o salário mínimo nos €1000.
Avisava desde logo que o desemprego ia subir MUITO, a inflação disparar e a maioria do pequeno comércio e PMEs ia à vida.
Depois quando tivesse tudo a gritar e a dizer que eu tinha cometido um erro (por seguir o que a maioria queria, mas isso já não importa, porque a culpa seria minha e só minha) então meus amigos...
...este povo talvez aprendesse que a riqueza não se aumenta por decreto.
Um back to basics é o que este país definitivamente precisa
Nota: Em relação a salário mínimo, gostaria que tomassem atenção ao que se vai passar aqui ao lado em Espanha nos próximos anos. Daqui a 3 e 5 anos façam um balanço. Depois comparem com os últimos 10 anos (1998-2008). Depois se ainda assim não perceberem como a coisa funciona, não vale a pena, nunca vão percebê-lo (desculpem a franqueza ).
Acontece que não é de riqueza que estamos a falar.
é da sua distribuição.
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostSinceramente não vejo nenhuma crise por causa do aumento do salário mínimo em 24€. Até acho a medida correcta.
Isso agora pode é chatear os gestores das grandes cadeias de lojas e grandes superfícies, pois aumentar 24€ a centenas ou milhares de funcionários que ganham o salário mínimo deve-lhes fazer mossa nos lucros anuais.
Pessoalmente duvido que este aumento ponha em causa o emprego de quem ganha o salário mínimo.
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Originalmente Colocado por Nephilim Ver PostDesculpa lá se um empresario nao tem 400 e tal euros para pagar a um empregado mais vale fechar de vez o valor do ordenado minimo ja é vergonhoso e ainda aparecem gajos com a lata de dizerem que é muito...
Só neste país
Por isso é que mais de metade das empresas não sobrevive aos primeiros anos.
E das que sobrevivem há muitas que sobrevivem com os gerentes a ganhar o salário minimo e sem subsídio de férias e natal e nem empregados.
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Originalmente Colocado por kushinadaime Ver PostExactamente
Por isso é que mais de metade das empresas não sobrevive aos primeiros anos.
E das que sobrevivem há muitas que sobrevivem com os gerentes a ganhar o salário minimo e sem subsídio de férias e natal e nem empregados.
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Originalmente Colocado por André Ver PostEu como liberal, caso fosse primeiro-ministro, punha o salário mínimo nos €1000.
Avisava desde logo que o desemprego ia subir MUITO, a inflação disparar e a maioria do pequeno comércio e PMEs ia à vida.
Depois quando tivesse tudo a gritar e a dizer que eu tinha cometido um erro (por seguir o que a maioria queria, mas isso já não importa, porque a culpa seria minha e só minha) então meus amigos...
se esses querem fechar que fechem´, é porque nao prestam para nada... uma empresa digna paga mais que o ordenado minimo ao trabalhador com o posto mais baixo.
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Eis o que faz demasiada comichão nos tímpanos de muitos empresários portugueses... Gary Hamel aconselha a mudar gestão das empresas e pessoas
Porque é que será que isto é tão difícil de entender?...
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Originalmente Colocado por kushinadaime Ver Post200€x14 meses=2800€00+ encargos 3.000€ ano.
Estamos numa altura de crise e digamos a empresa perde com a crise só uns 3.000€ de proveitos ano (é muito inferior a 1% do volume de negócios de uma empresa com 10 trabalhadores) e outros 3mil euros de aumento dos custos (outra vez muito menos que 1% do valor normal dos custos para empresas com 10 trabalhadores).
São uns meros 9.000 euros a menos de lucro [1]
Esses 9.000 euros a menos se não puzerem uma pme a dar prejuizo certamente dão um buraco geitoso na tesouraria, e que o nem todo o lucro origina dinheiro, também origina património e créditos de clientes..., logo esses 9.000 a menos originará um rombo maior que 9.000€ a menos na tesouraria para pagar ao pessoal...
E quanto aos brutos carros e vivendas, qual é o patrão que é levado a sério se não ganhar melhor que os seu empregados?
Retirado do texto por não fazer o minimo sentido:
[1] se os outros preços não aumentarem, da água, luz, telefone das compras, da gasolina...
Originalmente Colocado por kushinadaime Ver PostO meu post anterior foi alterado, porque uma parte do texto não fazia sentido, a alteração feita está lá descrita
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Originalmente Colocado por Nephilim Ver Postpassar agora para 1000 era catastrofico mas tb é nojento alguem achar mto os 24euros de aumento...
se esses querem fechar que fechem´, é porque nao prestam para nada... uma empresa digna paga mais que o ordenado minimo ao trabalhador com o posto mais baixo.
Num mês mau isso dava com sorte umas 6h/dia.
Ainda bem que para mim isso tá a acabar...Editado pela última vez por Neruson; 29 October 2008, 22:28.
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Ora bem...
Devo dizer que assistimos a uma polémica algo inesperada!
Então não é que de uma forma geral ouve-se a voz do povo aclamar o aumento do SMN, mas quando efectivamente aumenta 24€ (vinte e quatro euros), ou seja o equivalente a uma camisa razoável de uma marca espanhola, ecoam vozes contraditórias aferindo a inviabilidade de pagar tal exorbitância!!!???
Actualmente 426€, em 2009 450€
Pensem bem em que medida é criticável este aumento para quem efectivamente ganha o salário mínimo (4% da população).
Imaginem como se sentiriam face à vida e às vossas obrigações/ambições se ecoassem vozes a impingir um congelamento no vosso ridículo ordenado mínimo...
PS: Portugal não está preparado para acabar com um "ordenado mínimo", caso contrário assistir-se-a em pouco tempo a alguma escravidão generalizada a troca de umas ajudas de custo (vulgo ordenado)
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Originalmente Colocado por André Ver PostEu como liberal, caso fosse primeiro-ministro, punha o salário mínimo nos €1000.
Avisava desde logo que o desemprego ia subir MUITO, a inflação disparar e a maioria do pequeno comércio e PMEs ia à vida.
Depois quando tivesse tudo a gritar e a dizer que eu tinha cometido um erro (por seguir o que a maioria queria, mas isso já não importa, porque a culpa seria minha e só minha) então meus amigos...
...este povo talvez aprendesse que a riqueza não se aumenta por decreto.
Um back to basics é o que este país definitivamente precisa
Nota: Em relação a salário mínimo, gostaria que tomassem atenção ao que se vai passar aqui ao lado em Espanha nos próximos anos. Daqui a 3 e 5 anos façam um balanço. Depois comparem com os últimos 10 anos (1998-2008). Depois se ainda assim não perceberem como a coisa funciona, não vale a pena, nunca vão percebê-lo (desculpem a franqueza ).
Não deixo de concordar de certa forma.
Mas de outro ponto de vista discordo. É que se o ordenado não subisse, e não houvesse tantas diferenças como há em Portugal... ves um cidadão sem estudos, que ganhe 700€ por mes num trabalho, efectivo com algum tempo de casa, ao lado um gajo que ganha 5000 ou 10000 por mes.
Certamente o que ganha mais fez ou alguém fez por ele para estar ali. Mas fe-lo porque o nosso pais o permite, e permite que haja tanta discrepância, entre o que era antigamente a classe média (nem sei se ainda existe), e a classe alta.
Ou se tem pouco ou se tem em demasia, esse é o nosso problema. Enquanto ca o chefe que ta la no topo anda de alto carro, ou tem ate motorista, ou avião, la fora secalhar uma boa parte anda de transportes públicos.
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Originalmente Colocado por André Ver Post
...este povo talvez aprendesse que a riqueza não se aumenta por decreto.
1º exemplo
um trabalhador do lidl...cá ganha 500 em espanha 700... trabalha o mesmo e a loja vende o mesmo e os preços dos produtos em espanha sao ligeiramente mais baixos.
2º exemplo
um gasolineiro ganha mais em espanha que cá e trabalha o mesmo e lá os combustiveis sao mais baratos...
ou seja se os espanhois podem porque razão cá nao se pode? alguem anda a encher-se com isto só pode
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostEis o que faz demasiada comichão nos tímpanos de muitos empresários portugueses... Gary Hamel aconselha a mudar gestão das empresas e pessoas
Porque é que será que isto é tão difícil de entender?...
Gary Hamel??? Num conheço................
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Originalmente Colocado por Pé Leve Ver PostEis o que faz demasiada comichão nos tímpanos de muitos empresários portugueses... Gary Hamel aconselha a mudar gestão das empresas e pessoas
Porque é que será que isto é tão difícil de entender?...
Gary Hamel, é de facto, um dos mais brilhantes pensadores de Gestão dos tempos contemporâneos e está - mais uma vez - certo no seu discurso.
Mas o tópico é sobre uma decisão do Governo em aumentar por decreto o SMN que vai afectar empresas que estão muito longe desse estágio de desenvolvimento.
E, muito embora todos nós queiramos uma economia à base de empresas "a sério", o que é certo é que existe muita "chafarica" por aí que, enquanto a economia não muda, funciona sobre métodos de gestão ( se é que asism os podemos chamar) muito antiquados.
Só que as "chafaricas" também dão emprego e também fazem a economia funcionar. E são as "chafaricas" que estão assentes em modelos de negócio baseados em mão de obra barata, cujo aumento imposto do SMN pode, e sublinho, pode pôr seriamente em causa.
Um Governo, em vez de aumentar salários por decreto, deveria estar preocupado em criar condições às empresas para darem o salto qualitativo de que necessitam de uma vez por todas !
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Originalmente Colocado por hpventura Ver PostNão tem nada a ver uma coisa com a outra.
Gary Hamel, é de facto, um dos mais brilhantes pensadores de Gestão dos tempos contemporâneos e está - mais uma vez - certo no seu discurso.
Mas o tópico é sobre uma decisão do Governo em aumentar por decreto o SMN que vai afectar empresas que estão muito longe desse estágio de desenvolvimento.
E, muito embora todos nós queiramos uma economia à base de empresas "a sério", o que é certo é que existe muita "chafarica" por aí que, enquanto a economia não muda, funciona sobre métodos de gestão ( se é que asism os podemos chamar) muito antiquados.
Só que as "chafaricas" também dão emprego e também fazem a economia funcionar. E são as "chafaricas" que estão assentes em modelos de negócio baseados em mão de obra barata, cujo aumento imposto do SMN pode, e sublinho, pode pôr seriamente em causa.
Um Governo, em vez de aumentar salários por decreto, deveria estar preocupado em criar condições às empresas para darem o salto qualitativo de que necessitam de uma vez por todas !
Mas também estamos aqui a falar de empresas que ameaçam despedir empregados por causa desse aumento. Um pouco a rábula do bebé chorão...
Se fizessem (ou tivessem feito) um esforço de modernização e refreshment de ideias e métodos, isto já não acontecia. E agora tentam pressionar VERGONHOSAMENTE o Governo com ameaças ridículas e desprovidas de seriedade uma vez que usam os despedimentos de trabalhadores como arma de arremesso...
Não têm capacidade mental (vulgo inteligência) para fazer valer o seu ponto de vista através de razões válidas, infelizmente....falta dizer que as matérias-primas têm vindo a baixar de preço CONSIDERAVELMENTE! Quando subiam "Ai Jesus que temos de despedir"...quando baixam arranjam logo outra muleta para se apoiar e continuar a chorar.
Menos queixinhas/lamechices e mais competência/trabalho é o que eu gostava de ver...
Quer queiramos, quer não, não são só os trabalhadores que são avessos à mudança...os empresários também são e se calhar até muito mais que os trabalhadores...tem de haver frango assado no meu prato e vinho no meu copo, nem que para isso tenha de haver pão duro no prato e água da torneira no copo dos outros...
Gary Hamel deixou crescer a unha e fincou o dedo com toda a força na hemorróida de muito empresário deste país...Editado pela última vez por apagdo; 30 October 2008, 09:55.
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Originalmente Colocado por Bruno Grilo Ver PostToda a gente sabe que no AHO é que estão os verdadeiros peritos económicos, financeiros e políticos!!!
Gary Hamel??? Num conheço................
Ontem tive oportunidade de falar um pouco com ele antes, e de assistir a uma palestra (que por acaso, ou não , foi muito em torno do mesmo tema dessa entrevista. Muito bom...está cota mas continua lá no ponto
PS: Por acaso houve outro membro do forum que tive o prazer de enontrar por lá...o mundo é pequeno. E até é um gajo do nuorte carago. Espero que tenhas gostado ;)
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Originalmente Colocado por nogueira_ribeiro Ver PostNão deixo de concordar de certa forma.
Mas de outro ponto de vista discordo. É que se o ordenado não subisse, e não houvesse tantas diferenças como há em Portugal... ves um cidadão sem estudos, que ganhe 700€ por mes num trabalho, efectivo com algum tempo de casa, ao lado um gajo que ganha 5000 ou 10000 por mes.
Certamente o que ganha mais fez ou alguém fez por ele para estar ali. Mas fe-lo porque o nosso pais o permite, e permite que haja tanta discrepância, entre o que era antigamente a classe média (nem sei se ainda existe), e a classe alta.
Ou se tem pouco ou se tem em demasia, esse é o nosso problema. Enquanto ca o chefe que ta la no topo anda de alto carro, ou tem ate motorista, ou avião, la fora secalhar uma boa parte anda de transportes públicos.
Isso é um aspecto basilar que eu acho que distingue os países desenvolvidos dos não desenvolvidos: desde que se trabalhe, consegue-se viver condignamente. Coisa que cá ainda não acontece.
Dito isto, como resolver a situação?
Há várias atitudes.
Podemos ter a atitude irresponsável que é desejar aumentos por decreto, é-se muito bonzinho, faz-se o numerizinho de boa pessoa e preocupado com os pobrezinhos, vive-se descansadamente nesse limbo da inconsciência/ignorância e aponta-se muito o dedo a todos os que não concordam com isso.
Ou podemos ter a atitude que realmente fará com o OM aumente para níveis condignos no médio prazo. E só há uma: promover a criação de riqueza, defender soluções que propiciem o aumento da riqueza.
Este país só terá aumentos consistentes no OM se crescer bem. Não esta mediocridade de crescimento anémico que temos tido desde 2000.
Não há volta a dar-lhe. Não é um decreto que resolve a situação.
Porque o problema disto tudo é que a matemática é um grande calcanhar de aquiles deste povo e depois dá nisto.
Se amanhã o governo decretasse um grande aumento do OM (para lá dos €700, por exemplo), os €700 de amanhã não valeriam o mesmo que hoje.
Um qualquer emigrante português num país do centro e norte da Europa percebe isto (a diferença do valor do "dinheiro") que estou a dizer: os ordenados lá são bons mas não se faz a vida lá que se faz cá com o ordenado de lá.
Mais, por consequência, todos os restantes ordenados teriam que subir, a maioria das empresas não teria a produtividade necessária para arcar com o aumento e muitas iam à vida.
O pequeno comércio e restauração particularmente teriam um rombo inimaginável.
Ou acham que o cafézito continuaria a 50-60 cêntimos? E por aí fora.
Porque será que uma coca-cola custa €3 ou €4 num qualquer café em França e cá custa o que custa? Qual acham que é o factor no ciclo do produto que tem maior diferencial de custo que se repercute no preço final?
A economia portuguesa não produz o suficiente, não é suficientemente rica para suportar salários dessa ordem PONTO.
Os espanhóis descolaram o nível de OM do nosso nos últimos anos porque tiveram uma década de crescimento MUITO SUPERIOR.
E como tal o OM é sempre proporcional EM TODO O MUNDO, à riqueza da nação.
Logo...querem mais OM? Só...enriquecendo como país
Volto a repetir: não há volta a dar-lhe.
Nestas questões -para variar- existe uma grande diferença entre aquilo que gostaríamos que fosse, e aquilo que é possível fazer.
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Originalmente Colocado por André Ver PostO triste deste país é isto: uma pessoa pode trabalhar e continuar a viver miseravelmente.
Isso é um aspecto basilar que eu acho que distingue os países desenvolvidos dos não desenvolvidos: desde que se trabalhe, consegue-se viver condignamente. Coisa que cá ainda não acontece.
Dito isto, como resolver a situação?
Há várias atitudes.
Podemos ter a atitude irresponsável que é desejar aumentos por decreto, é-se muito bonzinho, faz-se o numerizinho de boa pessoa e preocupado com os pobrezinhos, vive-se descansadamente nesse limbo da inconsciência/ignorância e aponta-se muito o dedo a todos os que não concordam com isso.
Ou podemos ter a atitude que realmente fará com o OM aumente para níveis condignos no médio prazo. E só há uma: promover a criação de riqueza, defender soluções que propiciem o aumento da riqueza.
Este país só terá aumentos consistentes no OM se crescer bem. Não esta mediocridade de crescimento anémico que temos tido desde 2000.
Não há volta a dar-lhe. Não é um decreto que resolve a situação.
Porque o problema disto tudo é que a matemática é um grande calcanhar de aquiles deste povo e depois dá nisto.
Se amanhã o governo decretasse um grande aumento do OM (para lá dos €700, por exemplo), os €700 de amanhã não valeriam o mesmo que hoje.
Um qualquer emigrante português num país do centro e norte da Europa percebe isto (a diferença do valor do "dinheiro") que estou a dizer: os ordenados lá são bons mas não se faz a vida lá que se faz cá com o ordenado de lá.
Mais, por consequência, todos os restantes ordenados teriam que subir, a maioria das empresas não teria a produtividade necessária para arcar com o aumento e muitas iam à vida.
O pequeno comércio e restauração particularmente teriam um rombo inimaginável.
Ou acham que o cafézito continuaria a 50-60 cêntimos? E por aí fora.
Porque será que uma coca-cola custa €3 ou €4 num qualquer café em França e cá custa o que custa? Qual acham que é o factor no ciclo do produto que tem maior diferencial de custo que se repercute no preço final?
A economia portuguesa não produz o suficiente, não é suficientemente rica para suportar salários dessa ordem PONTO.
Os espanhóis descolaram o nível de OM do nosso nos últimos anos porque tiveram uma década de crescimento MUITO SUPERIOR.
E como tal o OM é sempre proporcional EM TODO O MUNDO, à riqueza da nação.
Logo...querem mais OM? Só...enriquecendo como país
Volto a repetir: não há volta a dar-lhe.
Nestas questões -para variar- existe uma grande diferença entre aquilo que gostaríamos que fosse, e aquilo que é possível fazer.
A VERDADE é que as culpas são de ambos. E muitos empresários continuam a gerir as suas empresas baseados em ideias retrógradas. Não vale a pena fazer como a avestruz porque muitos empresários são de facto INCOMPETENTES para não dizer habilidosos.....
Expliquem-me como é que há empresas a dar prejuízo há vários anos e no entanto continuam a existir............??
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