Boas,
Comecei recentemente a trabalhar numa consultora, e mais concretamente num projecto para uma empresa cliente que envolve mudanças organizacionais, redefinição de funções, de hierarquias, talvez mesmo a substituição (e dispensa) de algumas pessoas por outras com um perfil mais adequado, etc. (Nota que o âmbito global do projecto não é conhecido pelos colaboradores da empresa cliente, portanto não de todo conhecido que algumas cabeças irão rolar.)
Ora o que se passa é que uma das pessoas possivelmente visada por estas alterações é um amigo meu do tempo da faculdade (não um grande amigo, mas também não apenas um conhecido).
Sei que devo ser profissional e separar as águas (aliás é a postura que vou adoptar) mas não posso deixar de me sentir mal pela situação. É provável que me vá ver como um traidor por não lhe ter dado um "heads up", quando as medidas a implementar nem são da minha autoria nem sou eu que decide o que acontece a quem.
Vou aguardar pelo fim do projecto e explicar-lhe depois este dilema moral, esperar que compreenda e que não haja ressentimentos.
Mas e vocês, que postura adoptavam? Chamariam-no à parte e confessariam-lhe assim por portas travessas que iria perder alguns benefícios?
Comecei recentemente a trabalhar numa consultora, e mais concretamente num projecto para uma empresa cliente que envolve mudanças organizacionais, redefinição de funções, de hierarquias, talvez mesmo a substituição (e dispensa) de algumas pessoas por outras com um perfil mais adequado, etc. (Nota que o âmbito global do projecto não é conhecido pelos colaboradores da empresa cliente, portanto não de todo conhecido que algumas cabeças irão rolar.)
Ora o que se passa é que uma das pessoas possivelmente visada por estas alterações é um amigo meu do tempo da faculdade (não um grande amigo, mas também não apenas um conhecido).
Sei que devo ser profissional e separar as águas (aliás é a postura que vou adoptar) mas não posso deixar de me sentir mal pela situação. É provável que me vá ver como um traidor por não lhe ter dado um "heads up", quando as medidas a implementar nem são da minha autoria nem sou eu que decide o que acontece a quem.
Vou aguardar pelo fim do projecto e explicar-lhe depois este dilema moral, esperar que compreenda e que não haja ressentimentos.
Mas e vocês, que postura adoptavam? Chamariam-no à parte e confessariam-lhe assim por portas travessas que iria perder alguns benefícios?
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