Originalmente Colocado por Motora
Ver Post
Anúncio
Collapse
No announcement yet.
Gritos e lágrimas na entrega de menina à mãe biológica
Collapse
Ads nos topicos Mobile
Collapse
Ads Nos topicos Desktop
Collapse
X
-
Editado pela última vez por Moleiro; 20 May 2009, 11:46.
-
Originalmente Colocado por Motora Ver PostChamem-lhes os nomes que quiserem, mas é de uma crueldade atroz ver e sentir o desgosto de uma criança de 6 anos que foi afastada de quem amava para ir para um país que não conhece, com uma língua que não fala e com uma pessoa que não ama.
Como mãe e como família de acolhimento dói-me muito tudo isto...
Comentário
-
Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Posto grande problema aqui é que ainda existem pessoas que pensam que podem manter uma criança em cada como se fosse um animal de estimação.
tiveram ANOS para darem entrada a um processo de adopção, coisa que nunca fizeram...
não percebo é como é que continuam a acontecer coisas destas no Sec.XXI e depois de todos os casos que têm aparecido nos últimos anos...
de qualquer maneira lamenta-se sempre a situação.
ld
Comentário
-
Originalmente Colocado por Moleiro Ver PostE tu estás a dizer isso por acaso conheces a mãe biológica? Sabes o que se passou? Estás a falar dela como se fosse uma desgraçada que meteu a criança num caixote do lixo como fazem muitas Eu sei tanto como tu, ou seja, o que está aqui escrito. Entregar uma criança a uma instituição é desistir dela? As pessoas por vezes passam por fases más na vida, devem ter uma oportunidade de a refazer.
O que me revolta é que não há período de transição, nada! Retira-se a criança a uma família que a ama e "entrega-se" à mãe. Está feito, como se de um bem material se tratasse.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Moleiro Ver Post
Mas leste o mesmo que eu ou não? A mão numa determinada altura da vida não teve condições para a sustentar e entregou-a a uma instituição. Isto é desistir? era preferível passarem as duas fome? então mas não é para isto que servem estas instituições?
A filha pertence à mãe biológica como é óbvio. Eu quando era puto também chorei muitas vezes, mas por vezes chorar até faz bem. Ninguém morreu
A mãe era alcoolica e prostituía-se enquanto a criança ficava dentro de uma cabine telefónica!
O pai tentou vender a criança!!
Achas que isto são indícios de de que a criança é tida, para esta família biológica, como um bem maior?
Comentário
-
Não discutindo sequer a decisão judicial, porque não a conheço e mesmo sabendo que a família era de acolhimento e tal como aqui já foi referido, a própria lei distingue muito bem o que é acolhimento e adopção.
No entanto quero apenas referir dois pontos que na minha opinião são fulcrais e gritantes:
1º O total desrespeito pela criança, os seus sentimentos, desejos e vontades. Onde em gritos foi separada de quem chamava pai e mãe há cerca de 4 anos.
É cruel, inimaginável pela maioria de nós e só mesmo alguém de uma frieza extrema poderia deixar que a situação da transição chegasse ao ponto que pudemos assitir.
Tenho uma filha com 19 meses e chorei ao assistir…
2º Revolta-me ainda todo o tempo que estas situações se arrastam e o que me incomoda mais é quantas mais crianças (aquelas que não sabemos a história nem conhecemos o seu rosto) estarão nestas mesmas situações.
Que danos estamos nós a provocar nas gerações futuras?
Onde está o Amor?
Comentário
-
Originalmente Colocado por MrsX Ver PostEsta tua análise e os posts seguintes demonstram desconhecimento dos antecedentes dos pais e que não leste claramente a notícia.
A mãe era alcoolica e prostituía-se enquanto a criança ficava dentro de uma cabine telefónica!
O pai tentou vender a criança!!
Achas que isto são indícios de de que a criança é tida, para esta família biológica, como um bem maior?Editado pela última vez por Moleiro; 20 May 2009, 11:53.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Motora Ver PostA mãe pode e deve refazer a vida, mas sem fazer sofrer a menina.
O que me revolta é que não há período de transição, nada! Retira-se a criança a uma família que a ama e "entrega-se" à mãe. Está feito, como se de um bem material se tratasse.
Coloco sim em causa a forma displicente como foi tratada a criança no meio deste processo. À porta de um tribunal, toma lá dá cá que agora vais ficar com alguém que não conheces de todo, que fala uma língua que não compreendes, que te leva para um país que não é o teu, onde vais viver e conviver com pessoas que nunca viste. Sem um contacto prévio, sem um período de habituação.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Motora Ver PostActualmente e sem querer entrar em grandes detalhes, são 24 sobre 24 Horas. O menor está a viver connosco.
E os desfechos são deveras trágicos como nos mostra este pequeno entre outros exemplos que ocorrem e não tem esta cobertura informativa.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Moleiro Ver PostMas vendeu-a ? Não. Vender é o que fazem muitas instituições que servem de intermediário para adopção... E isso não é noticia. Até um dia...
Também pouco faltou não é? Secalhar não a venderam porque não arranjaram comprador.
Comentário
-
Originalmente Colocado por TURBO Ver PostCompreensível, mas fiz a pergunta porque a questão coloca-se mesmo ao nível do prolongamento no tempo e de afectividades, interacção social entre o menor e a familia de acolhimento, em total oposição pode estar a decorrer na justiça um processo de prova de capacidade por parte da familia biológica.
E os desfechos são deveras trágicos como nos mostra este pequeno entre outros exemplos que ocorrem e não tem esta cobertura informativa.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Motora Ver Post(...)
O que me revolta é que não há período de transição, nada! (...)
Comentário
-
Originalmente Colocado por Movyk Ver PostDepois de tudo o que leste ainda tens coragem de vir perguntar se a vendeu?
Também pouco faltou não é? Secalhar não a venderam porque não arranjaram comprador.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Moleiro Ver Post
Mas leste o mesmo que eu ou não? A mão numa determinada altura da vida não teve condições para a sustentar e entregou-a a uma instituição. Isto é desistir? era preferível passarem as duas fome? então mas não é para isto que servem estas instituições?
A filha pertence à mãe biológica como é óbvio. Eu quando era puto também chorei muitas vezes, mas por vezes chorar até faz bem. Ninguém morreu
Quem se vê nesta situação uma vez, há garantias que não volte a fazer o mesmo?
Comentário
-
Espero não estar a ser repetitivo.
O grande mal disto tudo e casos iguais, é que a família de acolhimento ficou com a menina tempo a mais.
Segundo a lei, e as famílias de acolhimento conhecem, jamais ficarão com a guarda da criança que tomem conta, daí famílias de acolhimento e não famílias adoptivas.
Acho haver um limite de tempo máximo para as famílias de acolhimento ficarem com os bebés, para não haver muito afecto, neste caso 5 anos é completamente absurdo , acho que segundo a lei, o máximo serão os 6 meses...
Comentário
-
EDIT - O Wolfman adiantou-se e disse precisamente aquilo para que pretendia alertar.
___
Sem querer desvalorizar aquilo que se passou e que já comentaram sobejamente, para mim, o grande problema são os laços que se criam com as famílias de acolhimento.
E porquê?
Porque passam DEMASIADO tempo com as crianças!
Se são famílias de acolhimento, será que não deviam poder tentar a adopção?
Será que não devia de haver um limite máximo de tempo para resolver estas situações? 4 ou 5 anos é demasiado, porra!...
Depois, todos sofrem. Criança, pais de acolhimento, família envolvente...
Há que ter um pouco mais de respeito pela humanidade de cada um...
Comentário
-
Durante o julgamento, no Tribunal de Menores de Barcelos, o cônsul exigiu que a criança fosse devolvida à mãe, impondo à juíza: "A menina é russa e deve ir para a Rússia".
Deve estar relacionado com a baixa taxa demográfica do país.
Comentário
-
Não houve novos dados entre as duas decisões dos tribunais
Relatórios incluídos no processo eram desfavoráveis à mãe biológica no caso da menina russa
20.05.2009 - 07h56 Samuel Silva com Paula Torres de Carvalho
As condições psicológicas da mãe biológica da criança de origem russa que anteontem voltou ao poder materno não voltaram a ser avaliadas desde 2007. Os únicos relatórios existentes no processo eram desfavoráveis à cidadã imigrada em Braga, mas o Tribunal da Relação entregou-lhe a custódia da filha.
As perícias técnicas às condições sociais e psicológicas foram feitas há dois anos. A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a Segurança Social eram muito críticos em relação à mãe, indicando que esta se prostituía, abusava de álcool e que as condições económicas e sociais em que vivia não eram favoráveis à menor.
Foi com base nestes relatórios que o Tribunal de Menores de Barcelos decidiu que a criança se devia manter com a família de acolhimento, mas a Relação de Guimarães contrariou a decisão. Há um ano, o acórdão determinou a entrega imediata da criança, mas os recursos da família para o Supremo Tribunal e Constitucional adiaram a decisão até anteontem.
Os únicos pareceres recentes têm a ver com a relação entre a mãe e a filha, feitos por assistentes sociais, com base nos encontros semanais entre ambas. As técnicas da Segurança Social indicaram a existência de uma "relação estável", com "um reconhecimento mútuo". Só que essas opiniões não constam do processo. As perícias médicas tentaram apenas avaliar o grau de dependência de álcool, tendo afastado o cenário de alcoolismo.
A criança foi deixada com a família de acolhimento, em Barcelos, há quatro anos. Nessa altura, a mãe "vivia uma situação desesperada", admite a advogada, Aline Campos.
A advogada garante que a imigrante é hoje "uma mulher diferente", mas que continua a necessitar de apoio e que por isso regressa a casa. No entanto, a mulher continuava a ter vários problemas, sem emprego fixo e também sem residência, acumulando dívidas a vários senhorios.
Intervenção russa
A ligação das autoridades russas ao caso é uma das chaves para perceber o volte-face no processo. Quando foi detida pelo SEF, em 2007, a mãe da criança pediu ajuda ao consulado, que em troca de apoio a terá convencido a regressar ao país. Desde então, tem sido a embaixada a pagar parte das suas despesas, incluindo as viagens para as visitas semanais à filha, que a Segurança Social não pode pagar, por se tratar de uma imigrante ilegal.
Durante o julgamento, no Tribunal de Menores de Barcelos, o cônsul exigiu que a criança fosse devolvida à mãe, impondo à juíza: "A menina é russa e deve ir para a Rússia".
O compromisso das autoridades de Moscovo estende-se ao futuro da criança. A embaixada russa garantiu aos representes legais das duas famílias que os serviços sociais do país vão continuar a acompanhar a situação da menina de seis anos.
Laços afectivos descartados
Em Portugal, não há estatísticas sobre os casos em que, nos casos de conflito, os tribunais decidem entregar crianças que crescem em famílias de acolhimento aos pais biológicos. A lei não privilegia os laços afectivos, o que, muitas vezes, impede a adopção de uma posição justa.
Muitos magistrados optam pelos laços biológicos. O juiz António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, explica porquê. "Os juízes têm de cumprir os requisitos legais", diz. E, nestes casos, o que diz a lei é que as crianças só podem ser retiradas dos pais perante "comportamentos de acção ou de omissão que levem a concluir que não se mantêm condições para o exercício do poder paternal", explica.
Em caso de abandono, o tribunal tem de avaliar cada situação porque "pode acontecer em determinado período da vida e depois existir arrependimento ou tentativa de recuperar uma situação, o que tem de ser tido em conta", defende. com P.T.C.
Sem comentários.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Nephilim Ver PostÉ um caso complicado, mãe é mãe mas por outro lado a criança ja estava habituada a um país e a ter uma familia...
Mãe é aquela pessoa que está SEMPRE com a filha, MÃE é aquela que não larga a sua filha por vicios, lutando para largar esses vicios e dar o melhor para a sua filha.
Agora é que se lembrou que tinha uma filha? Não a culpo, culpo sim a treta do nosso sistema, que tem o descaramento de entregar a criança a uma prostituta e alcoólica? Tenho muita pena desta menina, pois concerteza não terá um futuro muito risonho.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Moleiro Ver Post
Mas leste o mesmo que eu ou não? A mão numa determinada altura da vida não teve condições para a sustentar e entregou-a a uma instituição. Isto é desistir? era preferível passarem as duas fome? então mas não é para isto que servem estas instituições?
A filha pertence à mãe biológica como é óbvio. Eu quando era puto também chorei muitas vezes, mas por vezes chorar até faz bem. Ninguém morreu
E quem nos garante que essa prostituta não volta à mesma vida? Quem vai passar mal com isto tudo, é mesmo a criança. Mas visto que estou a falar para quem estou, não se chega a lado nenhum.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Moleiro Ver PostE tu estás a dizer isso por acaso conheces a mãe biológica? Sabes o que se passou? Estás a falar dela como se fosse uma desgraçada que meteu a criança num caixote do lixo como fazem muitas Isso sim é desistir. Eu sei tanto como tu, ou seja, o que está aqui escrito. Entregar uma criança a uma instituição é desistir dela? As pessoas por vezes passam por fases más na vida, devem ter uma oportunidade de a refazer.
Comentário
-
Originalmente Colocado por HMorim Ver PostÉ triste é imaginar que futuro terá esta criança. Não quero ser pessimista, mas de uma mãe com antecedentes(alguém sabe o presente?) de prostituição e alcolismo, que entrega a sua filha e uns anos depois lembra-se que afinal já a quer, é duvidoso pensar que planos é que tem para ela. Seja a mãe, ou seja quem em tempos provávelmente tirou partido dela!
É triste mas é a (in)justiça que temos
Quer a filha? Azar, quisesse ter logo desde o princípio! Era assim que devia ser, acesso vedado aos filhos que foram rejeitados!!
Agora que é isto, andou a f.ornicar e a beber e só agora se lembrou?!Editado pela última vez por DarkRose; 20 May 2009, 18:13.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Nephilim Ver PostÉ um caso complicado, mãe é mãe mas por outro lado a criança ja estava habituada a um país e a ter uma familia...
O que importa é o amor! O querer estar com a criança!
Como dizes, a verdadeira família é aquela a que a criança está habituada!
Comentário
AD fim dos posts Desktop
Collapse
Ad Fim dos Posts Mobile
Collapse
SECÇÕES
Collapse
Comentário