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Acidente em carrossel.. 8 feridos

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    #31
    Originalmente Colocado por Sepeca99 Ver Post
    Isso tem a ver com o risco associado a esse tipo de missões, e secalhar daquela vez que ardeu ao entrar na atmosfera houve alguma negligência pois viram que faltava um pedaço da parte inferior (tinha saltado ao arrancar) e resolveram arrancar sem o consertar.

    Em relação ao meu post apenas adicionava defeito de montagem nalguma operação de manutenção(ou de montagem inicial), ou então estamos a falar numa peça que não aguentou a vida útil esperada, fazendo parte por ex. de 1%, tendo em conta que os cálculos foram feitos de forma a que 99% das peças teriam que aguentar uma vida útil X.
    Ou então defeito de projecto.

    Mas isto é falar por alto, é óbvio que teria de haver uma investigação.
    Claro que não estou a pôr os dois casos no mesmo patamar. Apenas quero dizer que não é o facto de haver uma fiscalização apertada que impede os acidentes. E um acidente também não é sinónimo de falta de manutenção.
    Vi agora na RTP1 esta notícia. Achei piada às declarações do presidente da Câmara de Matosinhos que levanta a suspeição em relação à validade das licenças apresentadas pelo dono do divertimento. Então agora é que ele fala disso??? Se havia suspeitas como é que permitiram que se instalasse o carrossel?? Branquearam a situação tudo em nome do dinheiro pago pelo feirante para pôr o carrossel no Sr de Matosinhos?
    Muito graves estas declarações. Tivesse o acidente sido comigo ou com alguém próximo de mim e a Câmara ia explicar estas declarações em tribunal.

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      #32
      Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
      Ele só pode estar certo a 100% após fazer uma análise exaustiva de todos os componentes envolvidos. Não basta olhar para uma peça partida e dizer que partiu por fadiga e dizer isso para as televisões...

      A questão é que a fadiga é sempre a mesma desculpa de más manutenções como diz e bem o Sepeca99. Por isso é que ele falou nisso: para salvar o coiro.

      Mas é certo que é impossível evitar acidentes.

      Exactamente! Eles metem a máquina ali, as pessoas entram e eles têm de se responsabilizar pelo que possa ocorrer, senão nem sequer lhe faziam a manutenção, morria alguém e vinham dizer que foi a fadiga.

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        #33
        Bem, também podemos falar em mau uso, pois nas instruções do fabricante pode dizer que a máquina não pode estar em funcionamento mais do que um tempo t1, necessitando de pausas durante t2, e só podendo funcionar T ao longo de um dia, para evitar sobreaquecimento. Se isso não é respeitado os tempos de vida encurtam-se.

        Analisando à lupa podem haver vários motivos!

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          #34
          Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
          É um risco bem maior andar na estrada, há que colocar as coisas em perspectiva!
          Uma coisa é os riscos comuns que qualquer um está sujeito no dia a dia, neste caso no teu carro. Sabes que é teu, sabes a manutenção que lhe dás, sabes que é seguro circular nele, és tu que conduzes, és tu que tens o controlo do carro, és tu que podes tomar uma atitude em caso de azar e zelar pela tua segurança\vida na estrada, faço-me entender?! Outro é uma pessoa embarcar em algo para qual sabe que supostamente o risco de acidente é muito maior, porque existe um conjunto de factores que poderá originar a isso, e não sabe se a segurança é realmente uma prioridade no dito, ou seja ninguém é LOUCO a esse ponto.
          -Ou pelos vistos são.-

          Acreditas naquilo que desconheces?! Julgo que não, é um exemplo Rasec.

          Eu gosto de montanhas russas, mas fico sempre pé atrás. Quem me garante que o dono daquilo faz as devidas manutenções, tem tudo em ordem para o seu funcionamento e segurança?! É sempre um GRANDE risco, para quem está disposto a correr, acidentes acontecem mas há factores que ajudam a que isso se proporcione mais rápido. Isto aplica-se a carrosel, carros, motas, aviões, etc. E tens o exemplo nesta notícia.

          É só minha opinião.

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por JoseMaia Ver Post
            Uma coisa é os riscos comuns que qualquer um está sujeito no dia a dia, neste caso no teu carro. Sabes que é teu, sabes a manutenção que lhe dás, sabes que é seguro circular nele, és tu que conduzes, és tu que tens o controlo do carro, és tu que podes tomar uma atitude em caso de azar e zelar pela tua segurança\vida na estrada, faço-me entender?! Outro é uma pessoa embarcar em algo para qual sabe que supostamente o risco de acidente é muito maior, porque existe um conjunto de factores que poderá originar a isso, e não sabe se a segurança é realmente uma prioridade no dito, ou seja ninguém é LOUCO a esse ponto.
            -Ou pelos vistos são.-

            Acreditas naquilo que desconheces?! Julgo que não, é um exemplo Rasec.

            Eu gosto de montanhas russas, mas fico sempre pé atrás. Quem me garante que o dono daquilo faz as devidas manutenções, tem tudo em ordem para o seu funcionamento e segurança?! É sempre um GRANDE risco, para quem está disposto a correr, acidentes acontecem mas há factores que ajudam a que isso se proporcione mais rápido. Isto aplica-se a carrosel, carros, motas, aviões, etc. E tens o exemplo nesta notícia.

            É só minha opinião.


            Tens a manutenção do teu carro em dia, és um tipo consciente que faz todo o cuidado enquanto conduz, e um dia, vais na tua calma, a circular calmamente na tua faixa, e vem um camião em contramão, com um tipo bêbado que ficou sem travões porque não faz a revisão há 2 anos... e lá vais tu, desta para melhor...


            Não conheço ninguém que tenha morrido em acidentes com este tipo de divertimentos, mas o carro do meu avô paterno foi colhido na estrada por um camião que não fez uma curva e entrou na faixa contrária limpando o carro dele contra um muro (morte imediata), e o meu avô materno foi colhido enquanto ia a andar num passeio a caminho de casa por um carro conduzido por um bêbado que perdeu o controlo da viatura... deu direito a 3 meses de hospital e vários de fisioterapia (felizmente ficou bem).


            A lógica é uma batata, e eu recuso-me a viver com medo!

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
              Ele só pode estar certo a 100% após fazer uma análise exaustiva de todos os componentes envolvidos. Não basta olhar para uma peça partida e dizer que partiu por fadiga e dizer isso para as televisões...

              A questão é que a fadiga é sempre a mesma desculpa de más manutenções como diz e bem o Sepeca99. Por isso é que ele falou nisso: para salvar o coiro.

              Mas é certo que é impossível evitar acidentes.
              Eu até acredito que seja fadiga mas há algo que ninguém pode esquecer.

              Uma peça sujeita a grandes solicitações mecânicas e de importância estrutural extrema, como era o caso, é concebida à partida com largas margens de segurança e não é para que dure para sempre, é para que antes de partir "avise" e para que resista o mais possível mesmo ás situações mais imprevistas mas ainda assim com pequena probabilidade de acontecerem....

              Ora se bem me lembro ele referiu que foi feita uma inspecção em Março e que estava tudo Ok...

              Se a ruptura se deveu a fadiga e se a peça era tão importante que a sua falha resultou nisto, eu acho que ela se devia andar a queixar à algum tempo. Não para quem não tem nada a ver com o assunto e nem repara mas sim para quem inspecciona os equipamentos...

              Como já disse, não faço a mínima das ideias de que elemento se trata nem de dados absolutamente nenhuns, mas a ruptura de peças importantes pode e deve ser prevista com muito tempo de antecedência.

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                #37
                Nas ultimas festas da terra dos meus pais (e minha terra natal), eu e a minha esposa comentamos várias vezes o estado de degradação de alguns dos divertimentos lá instalados, desde ferrugem tubos hidraulicos velhos e ressequidos peças amarradas com arames, rebites descravados etc...
                Mas o que mais me impressionou foi a sujidade quer nos "carroceis" quer nas roulotes dos proprietários e zona circundante.
                Afinal quem fiscaliza estes divertimentos, e com que periocidade??

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                  #38
                  Segurança em risco nos divertimentos
                  00h09m
                  CARLA SOFIA LUZ E FERNANDO BASTO

                  Os equipamentos de diversão, presentes nas romarias, só têm de ser fiscalizados de três em três anos.

                  Há muito que é exigida a mudança na lei para evitar acidentes graves, pois não existe uma entidade que ateste da segurança dos divertimentos.

                  Houve mais um acidente com um carrossel, desta feita na festa do Senhor de Matosinhos, ao início da madrugada de ontem, do qual resultaram nove feridos, dois deles com gravidade. E, como sempre em ocasiões como esta, quem frequenta estes espaços de diversão interroga-se sobre a segurança dos equipamentos e o cumprimento de todas as normas por aqueles que os exploram. Na realidade, há já muitos anos que, quer os organismos de defesa dos consumidores, quer a Associação para o Desenvolvimento das Actividades em Portugal de Circos, Divertimentos e Espectáculos (ADAPCDE), solicitam aos vários governos um regulamento específico para os equipamentos de diversão em recintos itinerantes e improvisados.

                  A legislação actualmente em vigor - o Decreto-Lei n.º 309/2002 - é tida como demasiado generalista, tanto se aplicando a uma feira, como a do Senhor de Matosinhos, como a uma tourada ou um espectáculo de variedades.

                  "Tem de haver uma legislação específica, tal como a que foi elaborada para os parques infantis e aquáticos", defendeu Jorge Morgado, da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO). Segundo explicou, há muito que é exigida uma legislação técnica específica, que contemple a obrigatoriedade de os equipamentos serem testados por entidades próprias que hoje não existem. Também o vice-presidente da ADAPCDE critica a inexistência de um organismo credenciado para emitir o certificado de inspecção que a lei exige.

                  "A lei é um pouco omissa quanto à fiscalização", sustenta Jorge Amaral, sublinhando, no entanto, que a maioria dos proprietários dos divertimentos contrata, todos os anos, engenheiros para fiscalizar os equipamentos. Daí resulta um termo de responsabilidade que, de acordo com Jorge Amaral, nem todas as câmaras do país pedem antes de conceder um lugar na romaria: "Algumas câmaras têm engenheiros próprios que verificam os equipamentos antes de dar a licença. Mas há autarquias que não pedem documentação".

                  A Deco defende uma fiscalização regular. "Não nos podemos esquecer que estes divertimentos estão, constantemente, a ser montados e desmontados", salientou Jorge Morgado, notando que a lei actual remete tudo para as autarquias. "As câmaras não têm pessoal especializado para fazer a vistoria aos equipamentos. Uma solução seria atribuir essa função à ASAE nas suas missões inspectivas aos recintos", defendeu.

                  Por seu turno, Mário Loureiro, presidente da ADAPCDE, disse que aquela associação fez, em Setembro de 2007, "uma proposta ao Governo para agilizar a inspecção dos divertimentos. Não há um decreto-lei a dizer como deve ser feita a fiscalização e que pontos devem ser inspeccionados". Aquele responsável criticou, ainda, o prazo vigente para as inspecções. "A lei prevê a inspecção de três em três anos. Eu só assino termos de responsabilidade para um ano. Penso que alguns divertimentos mais radicais devem ser inspeccionados anualmente. Isso está na proposta entregue ao Governo", revelou. Mas assinala o reduzido número de acidentes, apesar das centenas de divertimentos existentes em Portugal.
                  Segurança em risco nos divertimentos - JN

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