Anúncio

Collapse
No announcement yet.

20 anos não reduziram o número dos trabalhadores pouco qualificados.

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #31
    No meu curso normalmente têm-se um projecto como avaliação prática e um exame teórico.

    E o projecto não é qualquer coisa fácil, é algo muito complexo e que certamente nos dará jeito no futuro.

    Para terem uma ideia um único projecto de uma cadeira de PADI consistia em fazer um repositorio de ficheiros centralizado conjuntamente com um servidor de nomes e um coordenador de distribuição de makefiles. Basicamente um cliente(ou vários) metia uma makefile para compilar e o coordenador era responsável pela partição da makefile e sua distribuição fazendo uso do servidor de nomes e do repositorio para procura e armazenamento de resultados das makefiles e ficheiros necessários para as mesmas. E isto foi a 1 fase.

    A segunda envolveu a utilização de uma rede de servidores de nomes e uma rede de coordenadores enquanto que a terceira passou por em vez de utilizar um repositório de ficheiros centralizado usar uma rede p2p baseada no chord...
    Tudo isto distribuido.


    Normalmente as disciplinas que necessitam de componente prática são assim, e se isto não e programar e ter bases não sei o que é...

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Corsa1200Sport Ver Post
      qual é a definicao de trabalhador qualificado, e como se compara a um quadro superior ou medio(presumivelmente qualificado)?

      Estamos a falar de grupos mutuamente exclusivos?
      Pois, vamos ficar aqui a conversar se o copo está meio cheio ou meio vazio.



      A questão de fundo são as politicas de educação dos últimos 30 anos, uma economia baseada nas contas de merceeiro, que parece agradar a tanta gente , o continuar de politicas de baixos salários que é imposta a algumas PME's (apesar de a maioria esfregar as mão de contente) e à maioria da população activa do país.

      Vivemos num país que serve de cápsula do tempo, onde o resto da Europa vem, para ver como era a vida na primeira metade do Século passado.


      EDIT:Vejo muita gente a referir apenas o imobilismo e as técnicas do ensino, allthow esses sejam os principais problemas, são apenas a parte visível, faltando referir a quantidade de cadeiras cheias de palha sem qualquer relevância para um curso, criadas apenas para a prima da vizinha dar umas e ganhar uns trocos.

      O relativo isolamento internacional do sector académico, a falta de investimento e de cooperação entre as empresas e as Universidades e o conveniente distanciamento do governo ao avanço tecnologico do país.
      Editado pela última vez por Nthor; 28 August 2009, 06:11.

      Comentário


        #33
        A maçã podre


        A esperança chegará um dia. E eu acredito que um dia esse dia irá chegar.
        O dia em que os governantes começarão a preocupar-se com a semente em vez da quantidade de frutos que colhem. O dia em que algo começará realmente a mudar. Mas como os resultados deste género de políticas demoram a aparecer, é preferível adulterar a qualidade do fruto falseando a sua produção. Depois quando se vai a provar os frutos, estes ou não têm sabor ou estão podres. Não prestam. Não sabem a nada, pois foram falsificados apenas para engrossar os números, resultado de uma aposta na quantidade em detrimento da qualidade. Afinal, governar para os números é tudo o que esta gente sabe fazer. Nos seus gabinetes inventam números e criam receitas para encaixar tudo dentro daquelas cifras, a bem ou a mal. E se a esses números somarem numerário para si e para os “amigos”, melhor ainda.

        Mas acredito que um dia virá um “agricultor” verdadeiramente conhecedor e amigo da terra que irá apostar numa boa sementeira e cuidar dela como ninguém. A árvore crescerá forte e vigorosa com raízes profundas resistindo às mais violentas intempéries. Os seus frutos serão grandes e saborosos deixando satisfeito o agricultor que terá a certeza da qualidade das colheitas futuras, assim como os consumidores que procurarão aqueles frutos pela qualidade que lhes é reconhecida.
        No fundo, será uma aposta naquilo que nós temos de melhor: a nossa juventude; o nosso futuro; o futuro da nação.

        Mas, em vez disso, opta-se por guerrear, oprimir, afrontar, insultar e perseguir os professores em lugar de com eles trabalhar em parceria, aproveitando a sua vasta experiência, em prol da melhoria do ensino. Prefere-se focar a atenção numa avaliação punitiva dos professores não se avaliando os alunos; fazem-se políticas para se implementar medidas de facilitismos para se passarem os alunos e se poder apresentar os tais números. Não se investe de forma avultada e estruturada nas escolas; aposta-se antes na geração Magalhães.
        Em suma: oprime-se para impor em vez de dialogar; avaliam-se sistematicamente os professores em vez dos alunos; inundam-se as escolas com Magalhães em vez de as apetrechar com equipamentos essenciais.
        Altera-se a essência das coisas; perverte-se a verdade do jogo; adultera-se o ensino; enganam-se as crianças; falsifica-se a semente. Mas isto não os preocupa, desde que se invista directamente nos frutos para ter o resultado imediato. Só assim se vencem eleições… e se compram montes no Alentejo.
        Depois, ninguém se admire quando a árvore apodrecer e secar, e a fome aumentar.
        O erro desses sábios senhores é não terem ainda percebido que “todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje.”1

        Mas eu não sou pessimista, apenas realista; não estou incrédulo, apenas expectante. Com esperança, embora desiludido, ainda acredito. Acredito que chegará o dia em que virá o tal “agricultor” amigo da terra com sementes na mão e verdade no coração. Inevitavelmente, esse dia, um dia irá chegar… e o tal bicho da fruta terá de se mudar para outro lugar.

        1(Provérbio chinês)
        Ficheiros anexados
        Editado pela última vez por BLADERUNNER; 28 August 2009, 06:46.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
          Pois, vamos ficar aqui a conversar se o copo está meio cheio ou meio vazio.



          A questão de fundo são as politicas de educação dos últimos 30 anos, uma economia baseada nas contas de merceeiro, que parece agradar a tanta gente , o continuar de politicas de baixos salários que é imposta a algumas PME's (apesar de a maioria esfregar as mão de contente) e à maioria da população activa do país.

          Vivemos num país que serve de cápsula do tempo, onde o resto da Europa vem, para ver como era a vida na primeira metade do Século passado.


          EDIT:Vejo muita gente a referir apenas o imobilismo e as técnicas do ensino, allthow esses sejam os principais problemas, são apenas a parte visível, faltando referir a quantidade de cadeiras cheias de palha sem qualquer relevância para um curso, criadas apenas para a prima da vizinha dar umas e ganhar uns trocos.

          O relativo isolamento internacional do sector académico, a falta de investimento e de cooperação entre as empresas e as Universidades e o conveniente distanciamento do governo ao avanço tecnologico do país.
          Mas sabes a resposta ao que perguntei, ou nao? Torna-se um bocado dificil analisar estes resultados sem saber a definicao de cada categoria...

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por corsa1200sport Ver Post
            mas sabes a resposta ao que perguntei, ou nao? torna-se um bocado dificil analisar estes resultados sem saber a definicao de cada categoria...

            [:d] [:d] [:d]

            Comentário


              #36
              que bela atitude...

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Corsa1200Sport Ver Post
                que bela atitude...
                Não é exactamente igual a tua, eu sei.

                Mas, eu quando abri o tópico não pretendia que as participações fossem sobre a espessura da côdea, antes, que se conversasse falar sobre a qualidade do pão .

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                  Pois, vamos ficar aqui a conversar se o copo está meio cheio ou meio vazio.



                  A questão de fundo são as politicas de educação dos últimos 30 anos, uma economia baseada nas contas de merceeiro, que parece agradar a tanta gente , o continuar de politicas de baixos salários que é imposta a algumas PME's (apesar de a maioria esfregar as mão de contente) e à maioria da população activa do país.

                  Vivemos num país que serve de cápsula do tempo, onde o resto da Europa vem, para ver como era a vida na primeira metade do Século passado.


                  EDIT:Vejo muita gente a referir apenas o imobilismo e as técnicas do ensino, allthow esses sejam os principais problemas, são apenas a parte visível, faltando referir a quantidade de cadeiras cheias de palha sem qualquer relevância para um curso, criadas apenas para a prima da vizinha dar umas e ganhar uns trocos.

                  O relativo isolamento internacional do sector académico, a falta de investimento e de cooperação entre as empresas e as Universidades e o conveniente distanciamento do governo ao avanço tecnologico do país.
                  Então e como ias contrariar a política de baixos salários? Deves pensar que todas as PME's têm empregados com salários mínimos e administradores com 20.000€ de ordenado...

                  Qual a tua experiência como empresário? É que se não gostas de contas de merceeiro não podes fazer análises superficiais ao que te interessa.

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                    esta questão dos exames de programação em papel, é uma falsa questão, todos nós da área das TI, fizemos exames em papel, mas depois também tínhamos trabalhos práticos. Uma pessoa que consiga escrever um programa em papel, também consegue passá-lo para o computador e corrigir os erros ao compila-lo. A minha experiência, quando passei pelo ensino, foi que é mesmo mais fácil ensinar a programar no papel, do que no computador. O copy/paste usado no computador é prejudicial a quem está a aprender, basta copiar um ciclo for, que até copiou do quadro, n vezes, que pode nunca aprender a usá-lo correctamente.

                    agora também é preciso não ir ao extremo de não colocar uma componente prática no ensino da programação, como dos cursos de COBOL, já referidos.


                    quanto à noticia em si, não me supreendo, é o resultado da extinção do ensino profissional, temos que esperar mais uma década, para que os cursos profissionais coloquem técnicos competentes no mercado novamente, mas não são com os cursos profissionais que existem hoje em dia em muitas escolas, não é com cursos de comercio, animação sócio-cultural ou turismo, estes tb são precisos, mas faltam serralheiros, mecânicos, soldadores, canalizadores, electricistas ou sapateiros. Temos toda uma geração envelhecida a trabalhar nestes sectores.
                    Agora é que tu lhe deste.
                    Primeiro acabaram os tais cursos profissionais nomeadamente os cursos comercial e industrial.
                    Depois nos anos dourados dos subsidios da CEE nomeadamente para formação profissional os dinheiros foram aproveitados para tudo menos para uma formação profissional a sério. Houve gente que ganhou bom dinheiro á custa da pseudo formação profissional. Será que já nos esquecemos?
                    O que me custa é ver hoje certas pessoas que passarão pela governação deste país serem apelidados de grandes politicos grandes governantes mas que nessa altura nada fizeram para obstar a este estado de coisas, ao mesmo tempo que incentivavam e empurravam pessoas com 45, 50 anos para a reforma. Na altura o dinheiro jorrava a cântaros e quando assim é
                    facil governar e mostrar obra, sobretudo de fachada.
                    Em minha opinião um bom politico é aquele que em qualquer circunstância coloca o interesse do país acima de quaisquer interesses pessoais ou de grupo. É aquele que tem capacidade e discernimento para prever o futuro,conforme se costuma dizer ver para além da porta.

                    Comentário

                    AD fim dos posts Desktop

                    Collapse

                    Ad Fim dos Posts Mobile

                    Collapse
                    Working...
                    X