Está muito giro este tópico.
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Presidência e as escutas
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Originalmente Colocado por Nthor Ver PostEstá muito giro este tópico.
como é que tanta gente que nem sonha o que realmente se passa, pode ter tantas certezas...
o cavaco se fala é porque fala, se se cala é porque se cala...
lembro-me de duas situações, antes do caso "Pedro Caldeira", em que ele veio a público alertar as pessoas para terem cuidado quando investiam na bolsa, que estava uma bolha, etc..., não tardou, Pedro Caldeira Power...
pelo meio, houve outras, como a de obrigar a apresentar as despesas dos carros na publicidade...
por fim o caso dos Açores...
o homem sempre foi crucificado... sabes-se agora que afinal alguma razão teria...
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Originalmente Colocado por C4 Ver PostPois claro tudo para ajudar o PSD o grave nisto tudo é a possibilidade de todos os movimentos do PR poderem tar a ser seguidos por secretas do governo...mas um governo socialista fazer isso naaa é mentira so pode..deve ser o cavaco a fazer um jeitinho ao PSD
Alias o episodio do jornal nacional e da moura guedes tambem foi para dar um jeitinho ao PSD uma empresa com ligaçoes aos socialistas espanhois Ah mas deu um jeito ao PS nao foi?..Entao deve ser um mal entendido
O Presidente da República tem certamente coisas graves para dizer ao país e entendeu que se as dissesse interferia no acto eleitoral. Muito bem, compreende-se que o faça, embora também se interfira na campanha por omissão. Mas o Presidente rompeu o seu próprio silêncio e "falou" através da demissão do seu assessor de imprensa e, sendo assim, interferiu de facto na campanha eleitoral. Mais valia agora que dissesse tudo para não acordarmos no dia 28 sabendo coisas que mais valia que fossem conhecidas já. Para contarem para a decisão de voto dos portugueses, com cujo resultado final ele já está inevitavelmente comprometido.
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Fica aqui uma boa resenha dos factos ocorridos neste bonito imbróglio. Resta saber em que se baseiam as suspeitas da Presidência da República.
Originalmente Colocado por Público onlineDemissão de Fernando Lima
Editorial: O caso das suspeitas de Belém não acabou ontem
22.09.2009 - 01h12 José Manuel Fernandes
Uma vez que este editorial – sobre o afastamento de Fernando Lima da chefia do gabinete de assessoria para a comunicação social do Palácio de Belém – será lido com mil lupas e, se se mantiver o registo dos últimos dias, facilmente treslido, comecemos por relembrar os factos essenciais.
Primeiro facto: há 17 meses um editor do PÚBLICO enviou uma mensagem a um jornalista pedindo-lhe para apurar um conjunto de factos. Esse jornalista não apurou nenhum elemento que fosse susceptível de ser noticiado, e nada foi noticiado. Dados fornecidos por uma só fonte que se quer manter anónima não são notícia no PÚBLICO.
Segundo facto: a 18 de Agosto o PÚBLICO editou uma notícia, baseada numa fonte identificada como “membro da Casa Civil do Presidente da República” em que esta assumia que esta se interrogava: “Será que em Belém passámos à condição de vigiados?” Uma tal suspeição, assumida por uma fonte do Palácio de Belém, é notícia em qualquer parte do mundo. No dia seguinte essa notícia não só não foi desmentida, como foi confirmada por outros órgãos de informação. Escrevi então em editorial: “Se a Presidência da República quis que se soubesse das suas suspeitas sobre o não cumprimento das regras do jogo por alguns actores políticos é porque sente que pode ficar no olho da tempestade depois das eleições de 27 de Setembro”.
Terceiro facto: quase um mês depois desta notícia, parte do conteúdo de uma troca de mensagens entre a direcção editorial do PÚBLICO, um editor e um jornalista, trocadas exclusivamente no interior do jornal, é entregue a um jornalista da secção política do Expresso. Essa entrega, feita em papel, não foi realizada por ninguém do PÚBLICO, como já explicou o director daquele semanário. O mesmo material terá sido poucas horas depois encaminhado para o Diário de Notícias, uma vez que o Expresso informou a sua fonte que primeiro teria de investigar o significado dessas mensagens. Já o Diário de Notícias optou por revelar correspondência privada com o objectivo de expor a fonte da notícia de 18 de Agosto. Não se sabe como esse conjunto de mensagens saiu para fora do PÚBLICO nem o DN esclareceu como as recebeu.
Estes são os factos essenciais. Sobre o comportamento dos vários órgãos de informação envolvidos já muito foi escrito. É matéria de opinião que envolve directamente o PÚBLICO sobre a qual não nos pronunciaremos nem hoje, nem aqui. Relevante é analisar os factos políticos, não os factos mediáticos.
A primeira questão que se coloca é a de saber se o afastamento de Fernando Lima corresponde ao assumir pela Presidência da República de que as notícias sobre as suas suspeitas de estar a ser vigiada eram falsas ou, então, exageradas. As declarações feitas ainda em Agosto pelo Presidente, assim como o que disse na sexta-feira passada, já depois das notícias sobre Fernando Lima, não permitem concluir que essas suspeitas não existem. Mais: se o Presidente as quisesse por fim desmentir teria ontem podido fazê-lo ao afastar o seu assessor das suas anteriores responsabilidades. De novo isso não aconteceu. Só aconteceu o que não podia deixar de acontecer: Fernando Lima deixou de ter condições pessoais e políticas para falar aos jornalistas, logo foi afastado das relações com a comunicação social.
A segunda questão a discutir, e a mais importante, é o comportamento da Presidência da República. Na verdade, ao permitir que esta questão assumisse a dimensão que assumiu, Cavaco Silva, que já iria estar no olho da tempestade depois das eleições, colocou-se no olho de outra tempestade antes delas. Por isso, das duas, uma: ou a seguir a 27 de Setembro fundamenta as suas suspeitas, e age em conformidade, ou se se limitar a iniciativas pífias terá enfraquecido a sua autoridade como Chefe de Estado, porventura de forma irremediável. Sendo que este processo não se resolve com uma simples queixa à Procuradoria-Geral da República ou o rastreamento do Palácio de Belém para descobrir eventuais aparelhos de escuta. E ninguém perdoará se se perceber que as suspeitas ou não existiam, ou não tinham fundamento, ou eram simplesmente paranóicas.
Há porém uma terceira questão que não pode ser esquecida: a forma como este tema “rebentou” num jornal, isto é, as condições em que correspondência interna do PÚBLICO saiu deste jornal e quem a levou a um jornal que não quis fazer investigação própria, ao contrário do Expresso.
PS. Este jornal deve um esclarecimento de facto aos seus leitores: ao contrário do que afirmou o Provedor do Leitor, ninguém nesta empresa lhe “vasculhou” a correspondência electrónica. O PÚBLICO continua sim a ser o espaço de liberdade que lhe permitiu fazer as críticas que fez.
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Originalmente Colocado por zombil Ver Postya, também acho....
como é que tanta gente que nem sonha o que realmente se passa, pode ter tantas certezas...
o cavaco se fala é porque fala, se se cala é porque se cala...
lembro-me de duas situações, antes do caso "Pedro Caldeira", em que ele veio a público alertar as pessoas para terem cuidado quando investiam na bolsa, que estava uma bolha, etc..., não tardou, Pedro Caldeira Power...
pelo meio, houve outras, como a de obrigar a apresentar as despesas dos carros na publicidade...
por fim o caso dos Açores...
o homem sempre foi crucificado... sabes-se agora que afinal alguma razão teria...
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Que palhaçada!
Acabei de ver as notícias na SIC Notícias.
Dizem que a PSP faz vistorias...
Que palhaçada... devem andar a ver muitos filmes.
As escutas de telemóveis não são detectáveis.
As "escutas" da Internet também não se detectam (a menos que verifiquem
TODOS os pontos por onde passam os pacotes TCP/IP).
Mesmo as escutas típicas (microfones emissores) podem ter um modo stealth
(ficar sem emitir).
Se pensam apanhar alguma coisa com essas vistorias... só se for num filme
série B.
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Segundo fontes da PSP ligadas a esta matéria, as designadas 'equipas de segurança das comunicações' , fizeram uma despistagem em Janeiro passado e não encontraram nenhum equipamento. Estas 'limpezas' são feitas regularmente, pelo menos, uma vez por ano, embora as mesmas fonte avançassem que em 2008 - ano em que foram avançadas as suspeitas ao jornal 'Público ' - foram feitas, por rotina, quatro avaliações de segurança das comunicações da PR. De acordo com as mesmas fontes nunca houve da parte de Cavaco nenhum pedido de auditoria de segurança extraordinário.
Considerando que não era possível alguém ter acesso ao email, José Manuel Fernandes levanta a “suspeita” de que o jornal “Público” possa estar sob escuta dos Serviços Secretos. “Não sei se há em Portugal muita gente com capacidade técnica e de meios para fazer isso”, disse, hoje de manhã, à Antena 1.
José Manuel Fernandes adiantou ainda que o email, citado na edição desta sexta-feira pelo DN e que dá conta de uma conversa entre um jornalista e um editor do Público sobre alegadas escutas em Belém, tem 17 meses e foi encontrado num computador.
«Neste momento não há nenhum indício de que tenha havido alguma violação externa. Poucas horas antes do comunicado, a própria direcção editorial tinha feito uma nota em que dizia que havia um inquérito interno, que envolve verificarmos os nossos sistemas e falarmos com as poucas pessoas envolvidas na troca de emails», afirmou.
Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes, acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, José Manuel Fernandes admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega, correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma “anormalidade” ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.
Estou desiludido, depois de ter lido as primeiras páginas deste tópico, já estava convencido que tinha sido o SIS por ordem do Sócrates a fazer as escutas, que o email era falso e que a Presidência e o Público tinham sido vítimas de uma cabala.
Não sei porquê, mas tenho a impressão que vai haver mais umas surpresas, como diz o ditado "Quando se zangam as comadres..."
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Originalmente Colocado por Mordor Ver PostFica aqui uma boa resenha dos factos ocorridos neste bonito imbróglio. Resta saber em que se baseiam as suspeitas da Presidência da República.
Alguém tentou fazer com que outros jornais publicassem o "e-mail".
Aparentemente não pediu pagamento, uma vez que o critério para a não
publicação da notícia pelo EXPRESSO foi que não publicava sem investigar.
Como nenhum jornal quis publicar a "notícia", foi o DN que a publicou.
Coincidência das coincidências: Logo o DN, um jornal próximo do PS...
Há lá cada coincidência...
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Originalmente Colocado por LM Ver Post(...)
Estou desiludido, depois de ter lido as primeiras páginas deste tópico, já estava convencido que tinha sido o SIS por ordem do Sócrates a fazer as escutas, que o email era falso e que a Presidência e o Público tinham sido vítimas de uma cabala.
Não sei porquê, mas tenho a impressão que vai haver mais umas surpresas, como diz o ditado "Quando se zangam as comadres..."
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Originalmente Colocado por Nuno156 Ver PostLê o meu post anterior ao teu...
O email nunca existiu, nunca foi enviado a partir de um computador do Público, o jornalista nunca se encontrou com assessor do presidente, este nunca pediu ao jornalista que iniciasse uma série de notícias que encravassem o governo.
A única coisa que falta esclarecer, é se o presidente efectivamente é o autor, ou foi um assessor com uma agenda diferente.
Quanto ao DN ter publicado a notícia por ser afecto ao PS, então o Expresso e o Público são afectos a quê?
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Originalmente Colocado por Nuno156 Ver PostAquilo que eu leio nas entrelinhas:
Alguém tentou fazer com que outros jornais publicassem o "e-mail".
Aparentemente não pediu pagamento, uma vez que o critério para a não
publicação da notícia pelo EXPRESSO foi que não publicava sem investigar.
Como nenhum jornal quis publicar a "notícia", foi o DN que a publicou.
Coincidência das coincidências: Logo o DN, um jornal próximo do PS...
Há lá cada coincidência...
Para mim, o Cavaco nem sabia de nada. Pode ou não pode haver suspeitas (uma suspeita não é sinónimo de certeza), e a equipa dele ou até ele mesmo quiseram dar um presente ao PSD, mas não contavam que havia um bufo no Público e a bomba rebentou-lhes nas mãos, passando uma má imagem tnto ao PR como ao PDS.
Isto sim, é manipulação do jornalismo e é assim que se criam os favores entre partidos e jornais.
Cumprimentos,
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Originalmente Colocado por LM Ver PostA única coisa que deduzo do post, assim como dos anteriores é que independentemente do que se apurar, para si terá havido sempre escutas.
O email nunca existiu, nunca foi enviado a partir de um computador do Público, o jornalista nunca se encontrou com assessor do presidente, este nunca pediu ao jornalista que iniciasse uma série de notícias que encravassem o governo.
A única coisa que falta esclarecer, é se o presidente efectivamente é o autor, ou foi um assessor com uma agenda diferente.
Quanto ao DN ter publicado a notícia por ser afecto ao PS, então o Expresso e o Público são afectos a quê?
Cumprimentos,
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Originalmente Colocado por migueldefender Ver PostPara muita malta já é certo que há escutas na Presidência. Mesmo que se venha a provar que não, para eles é um dado certo.... Sabes como é. ;)
Cumprimentos,
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostDepois das escutas no gabinete do Procurador Geral da Republica, já tudo é possível e de suspeitar.
Agora, neste caso de suspeita a certeza vai alguma distância e maior gavidade.
Um abraço,
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Originalmente Colocado por migueldefender Ver PostMas aí ficou provado que de facto havia escutas por parte de um tipo da Madeira.
Agora, neste caso de suspeita a certeza vai alguma distância e maior gavidade.
Um abraço,
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Grande tiro no pé deu CS
Para quem afirmava que não queria interferir no periodo pré-eleitoral
Após as eleições, só pode haver uma alternativa, a bem da democracia do nacional porreirismo
CLIOthoris
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostO que deve ter acontecido é alguem ter utilizado uma suspeita em certeza e fazer disso um caso politico.
O que acho reprovável é que, segundo parece, esta suspeita de escutas já existe há um ano. E de lá para cá a Presidência, não usou as ferramentas que estão ao dispor deles para resolver isto. Ao contrário, preferiram lançar cá para fora por um jornal e tudo pela calada.... numa altura de eleições. Ou seja, em vez de resolverem as coisas internamente lançam a confusão cá para fora. E, para o assessor de 20 e tal anos ter sido demitido, é porque muito provavelmente o PR nem sabia de nada, sendo que possivelmente o assessor, como disseram aqui, tinha uma agenda diferente da do PR.
Um abraço,
Comentário
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Originalmente Colocado por migueldefender Ver PostNem mais my friend.
O que acho reprovável é que, segundo parece, esta suspeita de escutas já existe há um ano. E de lá para cá a Presidência, não usou as ferramentas que estão ao dispor deles para resolver isto. Ao contrário, preferiram lançar cá para fora por um jornal e tudo pela calada.... numa altura de eleições. Ou seja, em vez de resolverem as coisas internamente lançam a confusão cá para fora. E, para o assessor de 20 e tal anos ter sido demitido, é porque muito provavelmente o PR nem sabia de nada, sendo que possivelmente o assessor, como disseram aqui, tinha uma agenda diferente da do PR.
Um abraço,
O DN, espalhou-se, ou fizeram com que ...
CLIOthoris
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Originalmente Colocado por LM Ver PostA única coisa que deduzo do post, assim como dos anteriores é que independentemente do que se apurar, para si terá havido sempre escutas.
O email nunca existiu, nunca foi enviado a partir de um computador do Público, o jornalista nunca se encontrou com assessor do presidente, este nunca pediu ao jornalista que iniciasse uma série de notícias que encravassem o governo.
A única coisa que falta esclarecer, é se o presidente efectivamente é o autor, ou foi um assessor com uma agenda diferente.
Quanto ao DN ter publicado a notícia por ser afecto ao PS, então o Expresso e o Público são afectos a quê?
Factos:
1. As primeiras suspeitas de "escutas" por parte do PR remontam ao início de
2008.
2. O Público só noticiou a situação em 2009 quando um membro do PS acusou
alguns assessores do PR de estarem a trabalhar para o programa do PSD. Para
o Público, isto foi uma confirmação de que as suspeitas poderiam ter
fundamento, e desse modo haveria alguma credibilidade da notícia, o que
justificaria a sua publicação.
3. Alguém, que não do Público, tentou fazer publicar um e-mail no Expresso.
Isto não confirma "escutas" no PR, mas confirma "escutas" (ou espionagem)
no Público.
4. O Expresso não teve postura de pasquim, e decidiu não publicar o e-mail
sem investigar.
5. Aparentemente, quem QUIS ver o e-mail publicado, não estava interessado
em ver qualquer INVESTIGAÇÃO em torno do caso. Ou seja, queria apenas a
publicação, mas NÃO A VERDADE. Qualquer pessoa que pretenda denunciar
situações DUVIDOSAS, pretende que se APURE A VERDADE. Não foi o caso.
6. Na falta de um pasquim não afecto ao PS que quisesse divulgar a "notícia"
sem investigar, lá teve de sair no DN... coincidência...
7. A coisa mais fácil de falsificar é um e-mail. O Público confirma a existência
de um e-mail, mas não com aquele teor.
8. Como qualquer um pode falsificar um e-mail, tanto o publicado pode ser o
original, como pode não ser. Aliás, até qualquer e-mail que o Público apresente
pode não ser o verdadeiro.
9. Qualquer suspeita de "escutas" poderá nunca ser confirmada, porque há
escutas impossíveis de detectar e, mesmo que se usem escutas
detectáveis, podem ter sido removidas antes das vistorias.
Como não há maneira de fazer prova cabal de quem mente, ou de quem diz
a verdade, só podemos recorrer aos factos já provados, e tecer uma teoria.
No entanto, será SEMPRE E APENAS UMA TEORIA.
A minha teoria é a de que não há anjinhos...
Se o PR estivesse a "inventar" as "escutas" para prejudicar o PS:
1. Não teria tido as suspeitas em 2008, à espera que a notícia rebentasse
em 2009 em altura de eleições.
2. Teria mandado alguém plantar umas "escutas", para que depois fossem
encontradas pela PSP.
Para mim, isto diz-me que o PR teve realmente suspeitas de haver escutas.
Não prova que as houve, mas acredito que tenha razões para essas
suspeitas.
E essas suspeitas, tal como o Público raciocinou, ficaram suportadas pelas
declarações de um membro do PS sobre o que os assessores do PSD andavam
a fazer.
Mas, para mim, aquilo que mais confirma as suspeitas de alguém andar a
fazer espionagem, é o e-mail do Público ter sido interceptado.
Mais, o PSD poderia ter algum interesse no levantamento deste tipo de
suspeitas, mas na publicação do e-mail APENAS o PS tinha interesse. Ou
seja, para mim é claro que quem fez espionagem no Público tem interesses
no PS.
Para mim, isto demonstra que, a única espionagem provada até ao momento
(ao Público) está ligada ao PS.
Pasme-se... as suspeitas de escutas também recaem sobre o PS...
Há lá cada coincidência...
O PS, aquele que mandou a PSP obter os nomes dos grevistas.
O PS, aquele que apelou aos bufos para denunciarem quem dissesse mal do
Sócrates na função pública.
O PS, aquele que fez os PSP parecerem bandidos, com a cara tapada, ao
reivindicarem os seus anseios na TV.
Às vezes as suspeitas não se confirmam por um único facto, mas sim por um
acumular de situações.
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Originalmente Colocado por CLIOthoris Ver PostO Público ainda estava a investigar, pois não lançam uma noticia sem a confirmarem por mais do que uma fonte
O DN, espalhou-se, ou fizeram com que ...
CLIOthoris
O DN, foi igualmente baixo no que fez, mas ao menos colocou a descoberto todo este esquema mirabolante, e claro, rolaram cabeças, o que significa que, o mail ou boa parte dele é verdadeiro.
Cumprimentos,
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Originalmente Colocado por migueldefender Ver PostNem mais my friend.
O que acho reprovável é que, segundo parece, esta suspeita de escutas já existe há um ano. E de lá para cá a Presidência, não usou as ferramentas que estão ao dispor deles para resolver isto. Ao contrário, preferiram lançar cá para fora por um jornal e tudo pela calada.... numa altura de eleições. Ou seja, em vez de resolverem as coisas internamente lançam a confusão cá para fora. E, para o assessor de 20 e tal anos ter sido demitido, é porque muito provavelmente o PR nem sabia de nada, sendo que possivelmente o assessor, como disseram aqui, tinha uma agenda diferente da do PR.
Um abraço,
As vistorias são normalmente anuais.
Neste último ano a PSP foi procurar escutas por 4 vezes.
Achas que isto parece ser de quem não usa as ferramentas?
Tal como disse anteriormente:
Mails são MUITO fáceis de falsificar.
Escutas são virtualmente impossíveis de detectar.
Não acreditem no que vêem nos filmes... O CSI é uma banhada.
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Originalmente Colocado por Nuno156 Ver PostQuem disse que não usou as ferramentas?
As vistorias são normalmente anuais.
Neste último ano a PSP foi procurar escutas por 4 vezes.
Achas que isto parece ser de quem não usa as ferramentas?
Tal como disse anteriormente:
Mails são MUITO fáceis de falsificar.
Escutas são virtualmente impossíveis de detectar.
Não acreditem no que vêem nos filmes... O CSI é uma banhada.
Os mails são fáceis de falsificar, mas o Publico não os desmente e um assessor de longa data (logo já supostamente um amigo) do Cavaco acabou por ser demitido após o mail ser mostrado cá fora.
Cumprimentos,
Comentário
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Originalmente Colocado por migueldefender Ver PostComo disse o PR, tu não és ingénuo e eu também não. ;) Achas que o Público investigou mesmo? Não é o que deixa transparecer.
O DN, foi igualmente baixo no que fez, mas ao menos colocou a descoberto todo este esquema mirabolante, e claro, rolaram cabeças, o que significa que, o mail ou boa parte dele é verdadeiro.
Cumprimentos,
porque um membro do PS confirmou as suspeitas ao dizer que os assessores
do PR estavam a trabalhar no programa do PSD, dizes que não investigou.
O DN, que não investigou nada, dizes que colocou a descoberto algo. Algo
que por não ter investigado pode ser FALSO. Até porque um e-mail é a coisa
mais fácil de falsificar que eu conheço.
Estás a ver as coisas um pouco ao contrário, não?
Deixa-me adivinhar... nem estavas a pensar votar PS, mas isto fez com que
tomasses a decisão de votar PS...
É como dizes... não há ingénuos... eu também não sou...
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Originalmente Colocado por migueldefender Ver PostOra vê lá tu que não vejo o CSI e apenas só vi uma vez...
Os mails são fáceis de falsificar, mas o Publico não os desmente e um assessor de longa data (logo já supostamente um amigo) do Cavaco acabou por ser demitido após o mail ser mostrado cá fora.
Cumprimentos,
conteúdo fosse EXACTAMENTE aquele que foi publicado.
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostDepois das escutas no gabinete do Procurador Geral da Republica, já tudo é possível e de suspeitar.
A presidência da república não tem só políticos e seguranças, tem técnicos capazes (pelo menos teoricamente) de verificarem as tais possíveis falhas de segurança.
Tanto se falou nos últimos tempos da instrumentalização da comunicação social, mas a verdade é que, a ser verdadeiro o conteúdo daquele email (afinal ainda ninguém o desmentiu oficialmente), este sim é um caso concreto e com provas de instrumentalização de um órgão de comunicação social por parte da PR. Está textualmente escrito que a PR não só encomendou a publicação deste caso como escreveu o guião para os jornalistas.
Eu espero pelas explicações do PR, porque neste momento as coisas não estão muito famosas para o lado dele. Aliás, dada a gravidade do que aqui está em causa (espionagem política vs colocação de notícias falsas pela PR) eu só vejo 2 cenários possíveis:
1 - As escutas ocorreram mesmo e aí o Governo não só é destituído como vai responder judicialmente por esses actos.
2 - Foi tudo inventado pela PR, com o claro objectivo de favorecer um dos partidos políticos e aí acho que CS não tem outra opção senão convocar eleições antecipadas para a presidência.
Este não é um fait-diver político qualquer como todos os outros que temos assistido, estão em causa os princípios base da democracia, tanto num cenário como noutro.Editado pela última vez por pacxito; 23 September 2009, 10:36.
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Originalmente Colocado por Nuno156 Ver PostO Público não desmentiu a existência de um e-mail. Mas DESMENTIU que o
conteúdo fosse EXACTAMENTE aquele que foi publicado.
Cumprimentos,
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Em 1º lugar, um PR não demite um assessor de longa data por "dá cá aquela palha". No mínimo peca por um absurdo sentido de timing.
Em 2º lugar, há um dado que eu também gostava de perceber e que ninguém ainda explicou. Um dos assessores do PR (Não me recordo se este Fernando Lima, ou outro), quando confrontado com a questão se era verdade que andavam envolvidos no programa do PSD responde "Como é que sabem?". Lacónico, no mínimo.
Ou seja, isto para mim demonstra uma coisa. Que existe uma guerra suja entre PSD e PS. Jogo político do pior. Onde NINGUÉM é santo !
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Originalmente Colocado por hpventura Ver Post..........
Em 2º lugar, há um dado que eu também gostava de perceber e que ninguém ainda explicou. Um dos assessores do PR (Não me recordo se este Fernando Lima, ou outro), quando confrontado com a questão se era verdade que andavam envolvidos no programa do PSD responde "Como é que sabem?". Lacónico, no mínimo..........
Afinal a montanha tinha parido....o costume.
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