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Presidência e as escutas

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    #91
    Está muito giro este tópico.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
      Está muito giro este tópico.
      ya, também acho....

      como é que tanta gente que nem sonha o que realmente se passa, pode ter tantas certezas...

      o cavaco se fala é porque fala, se se cala é porque se cala...

      lembro-me de duas situações, antes do caso "Pedro Caldeira", em que ele veio a público alertar as pessoas para terem cuidado quando investiam na bolsa, que estava uma bolha, etc..., não tardou, Pedro Caldeira Power...

      pelo meio, houve outras, como a de obrigar a apresentar as despesas dos carros na publicidade...

      por fim o caso dos Açores...

      o homem sempre foi crucificado... sabes-se agora que afinal alguma razão teria...

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por C4 Ver Post
        Pois claro tudo para ajudar o PSD o grave nisto tudo é a possibilidade de todos os movimentos do PR poderem tar a ser seguidos por secretas do governo...mas um governo socialista fazer isso naaa é mentira so pode..deve ser o cavaco a fazer um jeitinho ao PSD

        Alias o episodio do jornal nacional e da moura guedes tambem foi para dar um jeitinho ao PSD uma empresa com ligaçoes aos socialistas espanhois Ah mas deu um jeito ao PS nao foi?..Entao deve ser um mal entendido
        Livra...! essas palas laranja à frente dos olhos já chateiam!!!!

        O Presidente da República tem certamente coisas graves para dizer ao país e entendeu que se as dissesse interferia no acto eleitoral. Muito bem, compreende-se que o faça, embora também se interfira na campanha por omissão. Mas o Presidente rompeu o seu próprio silêncio e "falou" através da demissão do seu assessor de imprensa e, sendo assim, interferiu de facto na campanha eleitoral. Mais valia agora que dissesse tudo para não acordarmos no dia 28 sabendo coisas que mais valia que fossem conhecidas já. Para contarem para a decisão de voto dos portugueses, com cujo resultado final ele já está inevitavelmente comprometido.
        Sabes quem escreveu isto???

        Comentário


          #94
          Fica aqui uma boa resenha dos factos ocorridos neste bonito imbróglio. Resta saber em que se baseiam as suspeitas da Presidência da República.

          Originalmente Colocado por Público online
          Demissão de Fernando Lima

          Editorial: O caso das suspeitas de Belém não acabou ontem
          22.09.2009 - 01h12 José Manuel Fernandes

          Uma vez que este editorial – sobre o afastamento de Fernando Lima da chefia do gabinete de assessoria para a comunicação social do Palácio de Belém – será lido com mil lupas e, se se mantiver o registo dos últimos dias, facilmente treslido, comecemos por relembrar os factos essenciais.

          Primeiro facto: há 17 meses um editor do PÚBLICO enviou uma mensagem a um jornalista pedindo-lhe para apurar um conjunto de factos. Esse jornalista não apurou nenhum elemento que fosse susceptível de ser noticiado, e nada foi noticiado. Dados fornecidos por uma só fonte que se quer manter anónima não são notícia no PÚBLICO.

          Segundo facto: a 18 de Agosto o PÚBLICO editou uma notícia, baseada numa fonte identificada como “membro da Casa Civil do Presidente da República” em que esta assumia que esta se interrogava: “Será que em Belém passámos à condição de vigiados?” Uma tal suspeição, assumida por uma fonte do Palácio de Belém, é notícia em qualquer parte do mundo. No dia seguinte essa notícia não só não foi desmentida, como foi confirmada por outros órgãos de informação. Escrevi então em editorial: “Se a Presidência da República quis que se soubesse das suas suspeitas sobre o não cumprimento das regras do jogo por alguns actores políticos é porque sente que pode ficar no olho da tempestade depois das eleições de 27 de Setembro”.

          Terceiro facto: quase um mês depois desta notícia, parte do conteúdo de uma troca de mensagens entre a direcção editorial do PÚBLICO, um editor e um jornalista, trocadas exclusivamente no interior do jornal, é entregue a um jornalista da secção política do Expresso. Essa entrega, feita em papel, não foi realizada por ninguém do PÚBLICO, como já explicou o director daquele semanário. O mesmo material terá sido poucas horas depois encaminhado para o Diário de Notícias, uma vez que o Expresso informou a sua fonte que primeiro teria de investigar o significado dessas mensagens. Já o Diário de Notícias optou por revelar correspondência privada com o objectivo de expor a fonte da notícia de 18 de Agosto. Não se sabe como esse conjunto de mensagens saiu para fora do PÚBLICO nem o DN esclareceu como as recebeu.

          Estes são os factos essenciais. Sobre o comportamento dos vários órgãos de informação envolvidos já muito foi escrito. É matéria de opinião que envolve directamente o PÚBLICO sobre a qual não nos pronunciaremos nem hoje, nem aqui. Relevante é analisar os factos políticos, não os factos mediáticos.

          A primeira questão que se coloca é a de saber se o afastamento de Fernando Lima corresponde ao assumir pela Presidência da República de que as notícias sobre as suas suspeitas de estar a ser vigiada eram falsas ou, então, exageradas. As declarações feitas ainda em Agosto pelo Presidente, assim como o que disse na sexta-feira passada, já depois das notícias sobre Fernando Lima, não permitem concluir que essas suspeitas não existem. Mais: se o Presidente as quisesse por fim desmentir teria ontem podido fazê-lo ao afastar o seu assessor das suas anteriores responsabilidades. De novo isso não aconteceu. Só aconteceu o que não podia deixar de acontecer: Fernando Lima deixou de ter condições pessoais e políticas para falar aos jornalistas, logo foi afastado das relações com a comunicação social.

          A segunda questão a discutir, e a mais importante, é o comportamento da Presidência da República. Na verdade, ao permitir que esta questão assumisse a dimensão que assumiu, Cavaco Silva, que já iria estar no olho da tempestade depois das eleições, colocou-se no olho de outra tempestade antes delas. Por isso, das duas, uma: ou a seguir a 27 de Setembro fundamenta as suas suspeitas, e age em conformidade, ou se se limitar a iniciativas pífias terá enfraquecido a sua autoridade como Chefe de Estado, porventura de forma irremediável. Sendo que este processo não se resolve com uma simples queixa à Procuradoria-Geral da República ou o rastreamento do Palácio de Belém para descobrir eventuais aparelhos de escuta. E ninguém perdoará se se perceber que as suspeitas ou não existiam, ou não tinham fundamento, ou eram simplesmente paranóicas.

          Há porém uma terceira questão que não pode ser esquecida: a forma como este tema “rebentou” num jornal, isto é, as condições em que correspondência interna do PÚBLICO saiu deste jornal e quem a levou a um jornal que não quis fazer investigação própria, ao contrário do Expresso.

          PS. Este jornal deve um esclarecimento de facto aos seus leitores: ao contrário do que afirmou o Provedor do Leitor, ninguém nesta empresa lhe “vasculhou” a correspondência electrónica. O PÚBLICO continua sim a ser o espaço de liberdade que lhe permitiu fazer as críticas que fez.

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por zombil Ver Post
            ya, também acho....

            como é que tanta gente que nem sonha o que realmente se passa, pode ter tantas certezas...

            o cavaco se fala é porque fala, se se cala é porque se cala...

            lembro-me de duas situações, antes do caso "Pedro Caldeira", em que ele veio a público alertar as pessoas para terem cuidado quando investiam na bolsa, que estava uma bolha, etc..., não tardou, Pedro Caldeira Power...

            pelo meio, houve outras, como a de obrigar a apresentar as despesas dos carros na publicidade...

            por fim o caso dos Açores...

            o homem sempre foi crucificado... sabes-se agora que afinal alguma razão teria...
            Não sabem eles das peripécias anteriores .

            Comentário


              #96
              Que palhaçada!

              Acabei de ver as notícias na SIC Notícias.

              Dizem que a PSP faz vistorias...

              Que palhaçada... devem andar a ver muitos filmes.

              As escutas de telemóveis não são detectáveis.
              As "escutas" da Internet também não se detectam (a menos que verifiquem
              TODOS os pontos por onde passam os pacotes TCP/IP).
              Mesmo as escutas típicas (microfones emissores) podem ter um modo stealth
              (ficar sem emitir).

              Se pensam apanhar alguma coisa com essas vistorias... só se for num filme
              série B.

              Comentário


                #97
                Segundo fontes da PSP ligadas a esta matéria, as designadas 'equipas de segurança das comunicações' , fizeram uma despistagem em Janeiro passado e não encontraram nenhum equipamento. Estas 'limpezas' são feitas regularmente, pelo menos, uma vez por ano, embora as mesmas fonte avançassem que em 2008 - ano em que foram avançadas as suspeitas ao jornal 'Público ' - foram feitas, por rotina, quatro avaliações de segurança das comunicações da PR. De acordo com as mesmas fontes nunca houve da parte de Cavaco nenhum pedido de auditoria de segurança extraordinário.


                Considerando que não era possível alguém ter acesso ao email, José Manuel Fernandes levanta a “suspeita” de que o jornal “Público” possa estar sob escuta dos Serviços Secretos. “Não sei se há em Portugal muita gente com capacidade técnica e de meios para fazer isso”, disse, hoje de manhã, à Antena 1.


                José Manuel Fernandes adiantou ainda que o email, citado na edição desta sexta-feira pelo DN e que dá conta de uma conversa entre um jornalista e um editor do Público sobre alegadas escutas em Belém, tem 17 meses e foi encontrado num computador.
                «Neste momento não há nenhum indício de que tenha havido alguma violação externa. Poucas horas antes do comunicado, a própria direcção editorial tinha feito uma nota em que dizia que havia um inquérito interno, que envolve verificarmos os nossos sistemas e falarmos com as poucas pessoas envolvidas na troca de emails», afirmou.



                Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes, acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, José Manuel Fernandes admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega, correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma “anormalidade” ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.


                Estou desiludido, depois de ter lido as primeiras páginas deste tópico, já estava convencido que tinha sido o SIS por ordem do Sócrates a fazer as escutas, que o email era falso e que a Presidência e o Público tinham sido vítimas de uma cabala.

                Não sei porquê, mas tenho a impressão que vai haver mais umas surpresas, como diz o ditado "Quando se zangam as comadres..."

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por Mordor Ver Post
                  Fica aqui uma boa resenha dos factos ocorridos neste bonito imbróglio. Resta saber em que se baseiam as suspeitas da Presidência da República.
                  Aquilo que eu leio nas entrelinhas:

                  Alguém tentou fazer com que outros jornais publicassem o "e-mail".

                  Aparentemente não pediu pagamento, uma vez que o critério para a não
                  publicação da notícia pelo EXPRESSO foi que não publicava sem investigar.

                  Como nenhum jornal quis publicar a "notícia", foi o DN que a publicou.
                  Coincidência das coincidências: Logo o DN, um jornal próximo do PS...

                  Há lá cada coincidência...

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por LM Ver Post
                    (...)
                    Estou desiludido, depois de ter lido as primeiras páginas deste tópico, já estava convencido que tinha sido o SIS por ordem do Sócrates a fazer as escutas, que o email era falso e que a Presidência e o Público tinham sido vítimas de uma cabala.

                    Não sei porquê, mas tenho a impressão que vai haver mais umas surpresas, como diz o ditado "Quando se zangam as comadres..."
                    Lê o meu post anterior ao teu...

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                      Lê o meu post anterior ao teu...
                      A única coisa que deduzo do post, assim como dos anteriores é que independentemente do que se apurar, para si terá havido sempre escutas.

                      O email nunca existiu, nunca foi enviado a partir de um computador do Público, o jornalista nunca se encontrou com assessor do presidente, este nunca pediu ao jornalista que iniciasse uma série de notícias que encravassem o governo.

                      A única coisa que falta esclarecer, é se o presidente efectivamente é o autor, ou foi um assessor com uma agenda diferente.

                      Quanto ao DN ter publicado a notícia por ser afecto ao PS, então o Expresso e o Público são afectos a quê?

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                        Aquilo que eu leio nas entrelinhas:

                        Alguém tentou fazer com que outros jornais publicassem o "e-mail".

                        Aparentemente não pediu pagamento, uma vez que o critério para a não
                        publicação da notícia pelo EXPRESSO foi que não publicava sem investigar.

                        Como nenhum jornal quis publicar a "notícia", foi o DN que a publicou.
                        Coincidência das coincidências: Logo o DN, um jornal próximo do PS...

                        Há lá cada coincidência...
                        E o facto de o PR ou a sua equipa terem resolvido de uma forma baixa passar a informação cá para fora por um jornal escolhido (logo estão o Jornal estava a deixar-se ser usado) sem resolverem a oisa internamente (como deveria ser), para ti já não conta para nada, não é...

                        Para mim, o Cavaco nem sabia de nada. Pode ou não pode haver suspeitas (uma suspeita não é sinónimo de certeza), e a equipa dele ou até ele mesmo quiseram dar um presente ao PSD, mas não contavam que havia um bufo no Público e a bomba rebentou-lhes nas mãos, passando uma má imagem tnto ao PR como ao PDS.

                        Isto sim, é manipulação do jornalismo e é assim que se criam os favores entre partidos e jornais.



                        Cumprimentos,

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por LM Ver Post
                          A única coisa que deduzo do post, assim como dos anteriores é que independentemente do que se apurar, para si terá havido sempre escutas.

                          O email nunca existiu, nunca foi enviado a partir de um computador do Público, o jornalista nunca se encontrou com assessor do presidente, este nunca pediu ao jornalista que iniciasse uma série de notícias que encravassem o governo.

                          A única coisa que falta esclarecer, é se o presidente efectivamente é o autor, ou foi um assessor com uma agenda diferente.

                          Quanto ao DN ter publicado a notícia por ser afecto ao PS, então o Expresso e o Público são afectos a quê?
                          Para muita malta já é certo que há escutas na Presidência. Mesmo que se venha a provar que não, para eles é um dado certo.... Sabes como é. ;)


                          Cumprimentos,

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
                            Para muita malta já é certo que há escutas na Presidência. Mesmo que se venha a provar que não, para eles é um dado certo.... Sabes como é. ;)


                            Cumprimentos,
                            Depois das escutas no gabinete do Procurador Geral da Republica, já tudo é possível e de suspeitar.

                            Comentário


                              Parafraseando o Bruno Nogueira, esperem aí que eu vou ali até Belém escutar se o presidente ressona em mono ou em dolby surround...

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                Depois das escutas no gabinete do Procurador Geral da Republica, já tudo é possível e de suspeitar.
                                Mas aí ficou provado que de facto havia escutas por parte de um tipo da Madeira.

                                Agora, neste caso de suspeita a certeza vai alguma distância e maior gavidade.


                                Um abraço,

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
                                  Mas aí ficou provado que de facto havia escutas por parte de um tipo da Madeira.

                                  Agora, neste caso de suspeita a certeza vai alguma distância e maior gavidade.


                                  Um abraço,
                                  O que deve ter acontecido é alguem ter utilizado uma suspeita em certeza e fazer disso um caso politico.

                                  Comentário


                                    Grande tiro no pé deu CS

                                    Para quem afirmava que não queria interferir no periodo pré-eleitoral

                                    Após as eleições, só pode haver uma alternativa, a bem da democracia do nacional porreirismo

                                    CLIOthoris

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                      O que deve ter acontecido é alguem ter utilizado uma suspeita em certeza e fazer disso um caso politico.
                                      Nem mais my friend.

                                      O que acho reprovável é que, segundo parece, esta suspeita de escutas já existe há um ano. E de lá para cá a Presidência, não usou as ferramentas que estão ao dispor deles para resolver isto. Ao contrário, preferiram lançar cá para fora por um jornal e tudo pela calada.... numa altura de eleições. Ou seja, em vez de resolverem as coisas internamente lançam a confusão cá para fora. E, para o assessor de 20 e tal anos ter sido demitido, é porque muito provavelmente o PR nem sabia de nada, sendo que possivelmente o assessor, como disseram aqui, tinha uma agenda diferente da do PR.


                                      Um abraço,

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
                                        Nem mais my friend.

                                        O que acho reprovável é que, segundo parece, esta suspeita de escutas já existe há um ano. E de lá para cá a Presidência, não usou as ferramentas que estão ao dispor deles para resolver isto. Ao contrário, preferiram lançar cá para fora por um jornal e tudo pela calada.... numa altura de eleições. Ou seja, em vez de resolverem as coisas internamente lançam a confusão cá para fora. E, para o assessor de 20 e tal anos ter sido demitido, é porque muito provavelmente o PR nem sabia de nada, sendo que possivelmente o assessor, como disseram aqui, tinha uma agenda diferente da do PR.


                                        Um abraço,
                                        O Público ainda estava a investigar, pois não lançam uma noticia sem a confirmarem por mais do que uma fonte

                                        O DN, espalhou-se, ou fizeram com que ...

                                        CLIOthoris

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por LM Ver Post
                                          A única coisa que deduzo do post, assim como dos anteriores é que independentemente do que se apurar, para si terá havido sempre escutas.

                                          O email nunca existiu, nunca foi enviado a partir de um computador do Público, o jornalista nunca se encontrou com assessor do presidente, este nunca pediu ao jornalista que iniciasse uma série de notícias que encravassem o governo.

                                          A única coisa que falta esclarecer, é se o presidente efectivamente é o autor, ou foi um assessor com uma agenda diferente.

                                          Quanto ao DN ter publicado a notícia por ser afecto ao PS, então o Expresso e o Público são afectos a quê?
                                          Para comentar as situações convém estar informado...

                                          Factos:

                                          1. As primeiras suspeitas de "escutas" por parte do PR remontam ao início de
                                          2008.

                                          2. O Público só noticiou a situação em 2009 quando um membro do PS acusou
                                          alguns assessores do PR de estarem a trabalhar para o programa do PSD. Para
                                          o Público, isto foi uma confirmação de que as suspeitas poderiam ter
                                          fundamento, e desse modo haveria alguma credibilidade da notícia, o que
                                          justificaria a sua publicação.

                                          3. Alguém, que não do Público, tentou fazer publicar um e-mail no Expresso.
                                          Isto não confirma "escutas" no PR, mas confirma "escutas" (ou espionagem)
                                          no Público.

                                          4. O Expresso não teve postura de pasquim, e decidiu não publicar o e-mail
                                          sem investigar.

                                          5. Aparentemente, quem QUIS ver o e-mail publicado, não estava interessado
                                          em ver qualquer INVESTIGAÇÃO em torno do caso. Ou seja, queria apenas a
                                          publicação, mas NÃO A VERDADE. Qualquer pessoa que pretenda denunciar
                                          situações DUVIDOSAS, pretende que se APURE A VERDADE. Não foi o caso.

                                          6. Na falta de um pasquim não afecto ao PS que quisesse divulgar a "notícia"
                                          sem investigar, lá teve de sair no DN... coincidência...

                                          7. A coisa mais fácil de falsificar é um e-mail. O Público confirma a existência
                                          de um e-mail, mas não com aquele teor.

                                          8. Como qualquer um pode falsificar um e-mail, tanto o publicado pode ser o
                                          original, como pode não ser. Aliás, até qualquer e-mail que o Público apresente
                                          pode não ser o verdadeiro.

                                          9. Qualquer suspeita de "escutas" poderá nunca ser confirmada, porque há
                                          escutas impossíveis de detectar e, mesmo que se usem escutas
                                          detectáveis, podem ter sido removidas antes das vistorias.

                                          Como não há maneira de fazer prova cabal de quem mente, ou de quem diz
                                          a verdade, só podemos recorrer aos factos já provados, e tecer uma teoria.
                                          No entanto, será SEMPRE E APENAS UMA TEORIA.

                                          A minha teoria é a de que não há anjinhos...

                                          Se o PR estivesse a "inventar" as "escutas" para prejudicar o PS:

                                          1. Não teria tido as suspeitas em 2008, à espera que a notícia rebentasse
                                          em 2009 em altura de eleições.

                                          2. Teria mandado alguém plantar umas "escutas", para que depois fossem
                                          encontradas pela PSP.

                                          Para mim, isto diz-me que o PR teve realmente suspeitas de haver escutas.
                                          Não prova que as houve, mas acredito que tenha razões para essas
                                          suspeitas.

                                          E essas suspeitas, tal como o Público raciocinou, ficaram suportadas pelas
                                          declarações de um membro do PS sobre o que os assessores do PSD andavam
                                          a fazer.

                                          Mas, para mim, aquilo que mais confirma as suspeitas de alguém andar a
                                          fazer espionagem, é o e-mail do Público ter sido interceptado.

                                          Mais, o PSD poderia ter algum interesse no levantamento deste tipo de
                                          suspeitas, mas na publicação do e-mail APENAS o PS tinha interesse. Ou
                                          seja, para mim é claro que quem fez espionagem no Público tem interesses
                                          no PS.

                                          Para mim, isto demonstra que, a única espionagem provada até ao momento
                                          (ao Público) está ligada ao PS.

                                          Pasme-se... as suspeitas de escutas também recaem sobre o PS...

                                          Há lá cada coincidência...

                                          O PS, aquele que mandou a PSP obter os nomes dos grevistas.

                                          O PS, aquele que apelou aos bufos para denunciarem quem dissesse mal do
                                          Sócrates na função pública.

                                          O PS, aquele que fez os PSP parecerem bandidos, com a cara tapada, ao
                                          reivindicarem os seus anseios na TV.

                                          Às vezes as suspeitas não se confirmam por um único facto, mas sim por um
                                          acumular de situações.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por CLIOthoris Ver Post
                                            O Público ainda estava a investigar, pois não lançam uma noticia sem a confirmarem por mais do que uma fonte

                                            O DN, espalhou-se, ou fizeram com que ...

                                            CLIOthoris
                                            Como disse o PR, tu não és ingénuo e eu também não. ;) Achas que o Público investigou mesmo? Não é o que deixa transparecer.

                                            O DN, foi igualmente baixo no que fez, mas ao menos colocou a descoberto todo este esquema mirabolante, e claro, rolaram cabeças, o que significa que, o mail ou boa parte dele é verdadeiro.


                                            Cumprimentos,

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
                                              Nem mais my friend.

                                              O que acho reprovável é que, segundo parece, esta suspeita de escutas já existe há um ano. E de lá para cá a Presidência, não usou as ferramentas que estão ao dispor deles para resolver isto. Ao contrário, preferiram lançar cá para fora por um jornal e tudo pela calada.... numa altura de eleições. Ou seja, em vez de resolverem as coisas internamente lançam a confusão cá para fora. E, para o assessor de 20 e tal anos ter sido demitido, é porque muito provavelmente o PR nem sabia de nada, sendo que possivelmente o assessor, como disseram aqui, tinha uma agenda diferente da do PR.


                                              Um abraço,
                                              Quem disse que não usou as ferramentas?

                                              As vistorias são normalmente anuais.
                                              Neste último ano a PSP foi procurar escutas por 4 vezes.
                                              Achas que isto parece ser de quem não usa as ferramentas?

                                              Tal como disse anteriormente:

                                              Mails são MUITO fáceis de falsificar.
                                              Escutas são virtualmente impossíveis de detectar.

                                              Não acreditem no que vêem nos filmes... O CSI é uma banhada.

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                                Quem disse que não usou as ferramentas?

                                                As vistorias são normalmente anuais.
                                                Neste último ano a PSP foi procurar escutas por 4 vezes.
                                                Achas que isto parece ser de quem não usa as ferramentas?

                                                Tal como disse anteriormente:

                                                Mails são MUITO fáceis de falsificar.
                                                Escutas são virtualmente impossíveis de detectar.

                                                Não acreditem no que vêem nos filmes... O CSI é uma banhada.
                                                Ora vê lá tu que não vejo o CSI e apenas só vi uma vez...

                                                Os mails são fáceis de falsificar, mas o Publico não os desmente e um assessor de longa data (logo já supostamente um amigo) do Cavaco acabou por ser demitido após o mail ser mostrado cá fora.

                                                Cumprimentos,

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
                                                  Como disse o PR, tu não és ingénuo e eu também não. ;) Achas que o Público investigou mesmo? Não é o que deixa transparecer.

                                                  O DN, foi igualmente baixo no que fez, mas ao menos colocou a descoberto todo este esquema mirabolante, e claro, rolaram cabeças, o que significa que, o mail ou boa parte dele é verdadeiro.


                                                  Cumprimentos,
                                                  Portanto, o Público, que esperou 1 ano para divulgar a informação, e só o fez
                                                  porque um membro do PS confirmou as suspeitas ao dizer que os assessores
                                                  do PR estavam a trabalhar no programa do PSD, dizes que não investigou.

                                                  O DN, que não investigou nada, dizes que colocou a descoberto algo. Algo
                                                  que por não ter investigado pode ser FALSO. Até porque um e-mail é a coisa
                                                  mais fácil de falsificar que eu conheço.

                                                  Estás a ver as coisas um pouco ao contrário, não?
                                                  Deixa-me adivinhar... nem estavas a pensar votar PS, mas isto fez com que
                                                  tomasses a decisão de votar PS...

                                                  É como dizes... não há ingénuos... eu também não sou...

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por migueldefender Ver Post
                                                    Ora vê lá tu que não vejo o CSI e apenas só vi uma vez...

                                                    Os mails são fáceis de falsificar, mas o Publico não os desmente e um assessor de longa data (logo já supostamente um amigo) do Cavaco acabou por ser demitido após o mail ser mostrado cá fora.

                                                    Cumprimentos,
                                                    O Público não desmentiu a existência de um e-mail. Mas DESMENTIU que o
                                                    conteúdo fosse EXACTAMENTE aquele que foi publicado.

                                                    Comentário


                                                      Oh Nuno, explica-nos lá então porque um assessor foi então demitido e porque razão o Público não desmentiu o mail, visto que o seu teor é bastante grave.


                                                      Cumprimentos,

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                        Depois das escutas no gabinete do Procurador Geral da Republica, já tudo é possível e de suspeitar.
                                                        Em 17 meses já tiveram bastante tempo para esclarecer essa situação internamente e sem levantar poeira, que é aliás como estas estas situações devem ser resolvidas.

                                                        A presidência da república não tem só políticos e seguranças, tem técnicos capazes (pelo menos teoricamente) de verificarem as tais possíveis falhas de segurança.

                                                        Tanto se falou nos últimos tempos da instrumentalização da comunicação social, mas a verdade é que, a ser verdadeiro o conteúdo daquele email (afinal ainda ninguém o desmentiu oficialmente), este sim é um caso concreto e com provas de instrumentalização de um órgão de comunicação social por parte da PR. Está textualmente escrito que a PR não só encomendou a publicação deste caso como escreveu o guião para os jornalistas.

                                                        Eu espero pelas explicações do PR, porque neste momento as coisas não estão muito famosas para o lado dele. Aliás, dada a gravidade do que aqui está em causa (espionagem política vs colocação de notícias falsas pela PR) eu só vejo 2 cenários possíveis:

                                                        1 - As escutas ocorreram mesmo e aí o Governo não só é destituído como vai responder judicialmente por esses actos.

                                                        2 - Foi tudo inventado pela PR, com o claro objectivo de favorecer um dos partidos políticos e aí acho que CS não tem outra opção senão convocar eleições antecipadas para a presidência.

                                                        Este não é um fait-diver político qualquer como todos os outros que temos assistido, estão em causa os princípios base da democracia, tanto num cenário como noutro.
                                                        Editado pela última vez por pacxito; 23 September 2009, 10:36.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                                          O Público não desmentiu a existência de um e-mail. Mas DESMENTIU que o
                                                          conteúdo fosse EXACTAMENTE aquele que foi publicado.
                                                          Poi, mas isso aconteceu antes ou depois da demissão? Ainda não explicaste o porquêdo assessor ter sido demitido. Apenas dizes que o Público desmeniu, e claro, pode estar a mentir, pois a demissão prova que de facto o mail pode ser verdadeiro.


                                                          Cumprimentos,

                                                          Comentário


                                                            Em 1º lugar, um PR não demite um assessor de longa data por "dá cá aquela palha". No mínimo peca por um absurdo sentido de timing.

                                                            Em 2º lugar, há um dado que eu também gostava de perceber e que ninguém ainda explicou. Um dos assessores do PR (Não me recordo se este Fernando Lima, ou outro), quando confrontado com a questão se era verdade que andavam envolvidos no programa do PSD responde "Como é que sabem?". Lacónico, no mínimo.

                                                            Ou seja, isto para mim demonstra uma coisa. Que existe uma guerra suja entre PSD e PS. Jogo político do pior. Onde NINGUÉM é santo !

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                              ..........

                                                              Em 2º lugar, há um dado que eu também gostava de perceber e que ninguém ainda explicou. Um dos assessores do PR (Não me recordo se este Fernando Lima, ou outro), quando confrontado com a questão se era verdade que andavam envolvidos no programa do PSD responde "Como é que sabem?". Lacónico, no mínimo..........
                                                              Há algum tempo atrás, José Carlos Vasconcelos escreveu na sua crónica semanal na Revista Visão, que o Programa do PsSD, tem lé escrito, para quem quiser ler, que teve a colaboração na sua execução, do tal assessor do Presidente da Republica.

                                                              Afinal a montanha tinha parido....o costume.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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