Como diz o apresentador no inicio do videoclip de In Bloom:
Next ladies and gentlemen we have three fine young men from Seattle! Here they are... Nirvana!
A predada no charco que foi esta banda e este disco em particular. Pensar que à data da sua comercialização as expectativas eram baixas faz agora todo o sentido pois um éxito instantaneo vem na maioria dos casos de onde menos se espera.
Um álbum que se tornou bandeira da geração de 90 e que trouxe o rock alternativo à ribalta ao mesmo tempo que juntamente com Pearl Jam e Soundgarden fizeram surgir um nova denominação musical: o grunge.
Mal ou bem a canção Smells Like Teen Spirit foi recentemente eleita como a melhor canção de todos os tempos segundo uma votação online. Vale o que vale é claro.
Mas conheci-os mais tarde, graças ao meu irmão mais velho, que comprou 1 ou 2 álbuns da banda.
As músicas têm incontornável qualidade, e o "Nevermind" marcou sem dúvida uma geração (não a minha, mas a anterior).
Quanto à "Smells Like Teen Spirit", tem grande poder! Se é a melhor de sempre? Duvido. Mas o Raista tem uma opinião semelhante à da votação online.
Mal ou bem a canção Smells Like Teen Spirit foi recentemente eleita como a melhor canção de todos os tempos segundo uma votação online. Vale o que vale é claro.
Vale o que vale no contexto da subjectividade de avaliar a melhor canção de todos os tempos, para mim o "Smells" é a 3ª mas podia ser a primeira, quando metemos uma música tão alta é porque é mesmo qualquer coisa que nos marcou muito.
Em relação a "Nevermind" nada a dizer, a música está lá para quem quiser ouvir. Só uma pequena história que penso que já contei noutro tópico mas lá vai: eu acompanho os Nirvana desde o "Bleach", numa época em que eles eram completamente underground, faziam um punk-rock de garagem e tinham gadelhas até ao umbigo. Quando saíu "Nevermind", como fã da banda que era comprei logo o vinil e lembro-me de andar a passea-lo na escola e a mostra-lo aos amigos, que achavam muita piada à capa mas não conheciam a música. Passado um par de semanas já andava tudo a abanar a carola ao som de Nirvana, quando a rádio e as tvs começaram a passar o álbum. A partir daí foi a loucura e, modéstia à parte, sempre senti um certo orgulho nesse pioneirismo.
Não é tão bom quanto o pintam, o In Utero é melhor, mas o Nevermind é, incontornavelmente, O álbum da década de 90. É um caso em que o todo vale mais do que a soma das partes.
O Nevermind é o álbum que tornou os Nirvana naquilo que eles mais criticavam... Depois veio o gajo do drone com a caçadeira, e puff, fez-se o chocapic.
Sim, o "In Utero" é a essência dos Nirvana, o "Nevermind" é o que os mostrou ao mundo e um álbum de assimilação quase imediata, pelo imenso potencial pop daquelas canções rock.
Até nisso eles foram brilhantes, tanto fizeram discos enormes para o mundo como também para os "amigos", como diria o hifi.
Não é tão bom quanto o pintam, o In Utero é melhor, mas o Nevermind é, incontornavelmente, O álbum da década de 90. É um caso em que o todo vale mais do que a soma das partes.
Naõ diria melhor mas mais alternativo(logo mais Nirvana) é sem duvida. A minha canção favorita dos Nirvana até é do In Utero: Heart Shaped Box
O Nevermind é o álbum que tornou os Nirvana naquilo que eles mais criticavam... Depois veio o gajo do drone com a caçadeira, e puff, fez-se o chocapic.
Este é um bom álbum´e quem vier p aqui dizer o contrário está a inventar.
O som é diferente do anterior e do seguinte, pois é, e p alguns nota-se a falta da produção do Albini e daquela cena toda dos Black Flag (investiguem). Lá cederam à produtora.
Podia dizer que deram 1 passo atrás p depois darem 2 à frente, mas tb n é por aí. N acho q tenha sido algo "p trás". è um monstro de álbum, melodicamente muito bom e c uma secção ritmica assombrosa, como se vê em "Smells Like..."
Felizmente, passa ao lado da etiqueta "grunge", coisa que n lhes agradava muito e q muito contribui p o tal chocapic (pá, mau gosto). Ninguém pediu q esse album fosse empunhado como megafone de uma geração à espera (" aqui estasmos nós, entretenham-nos").
Felizmente, n tinham grande relação c Pearl Jam, banda q só quando se tornou mais adulta passei a apreciar de verdade.
Nota: o grunge n aparece c estes gajos, tipo aparecer do nada (vão lá ver a SUbPop, por exemplo, talvez a colectânia de aniversário), nem "aparece" em Seattle por acaso, apenas o tornam mais conhecido, numa cena tipo "a casa da Joana". às tantas, parecia o Madchester, cheio de "cristãos novos".
Curiosidades: calções porque eram mais baratos; camisas aos quadrados em flanela porque era o q mais havia, devido ao trabalho e ao frio; verde-tropa e alguns acessórios do tipo militar porque havia usado de sobra à venda.
Mais uma grande vantagem: abriu caminho a coisas como o "blue lines" pelo cansaço do roufenho. Afinal, os '90 ainda n acabavam por ali.
O Nevermind ficou na história.
Lembro-me perfeitamente quando saiu, primeiro foi um pouco naquela deixa cá ver depois começou a tocar nas discos e bares e...
O Lithium é a minha favorita mas gosto de todas e é dos poucos discos
em que isso aconteçe comigo.
Os acordes simples e a voz poderosa do Kurt eram qualquer coisa diferente.
O In utero é praticamente uma copia deste mas pior na minha opinião.
O In utero é praticamente uma copia deste mas pior na minha opinião.
Desculpa lá mas qualquer semelhança entre os dois álbuns é pura coincidência.
O "Nevermind" consegue muitas vezes ter um som limpo, o "In Utero" é sujo do princípio ao fim. As letras do "Nevermind" são irónicas, sarcásticas, as do "In Utero" são manifestos de auto-destruição. O "In Utero" chega a roçar o conceptual, coisa que o "Nevermind" não é definitivamente.
Eu diria mesmo que o "In Utero" é o que o Cobain desejaria que o "Nevermind" tivesse sido se pudesse adivinhar o que se seguiria.
E é por tudo isto (e muito mais) que os Nirvana foram importantes e deixaram um legado curto mas que há-de perdurar.
[QUOTE=Raistaparta;1063305393]Desculpa lá mas qualquer semelhança entre os dois álbuns é pura coincidência.
O "Nevermind" consegue muitas vezes ter um som limpo, o "In Utero" é sujo do princípio ao fim. As letras do "Nevermind" são irónicas, sarcásticas, as do "In Utero" são manifestos de auto-destruição. O "In Utero" chega a roçar o conceptual, coisa que o "Nevermind" não é definitivamente.
Eu diria mesmo que o "In Utero" é o que o Cobain desejaria que o "Nevermind" tivesse sido se pudesse adivinhar o que se seguiria.
E é por tudo isto (e muito mais) que os Nirvana foram importantes e deixaram um legado curto mas que há-de perdurar.[/QUOTE]
Fazes uma análise um pouco filosófica, mas aceito.
Não entendo o som "sujo", eu ouço os 2 e existe o hearted shaped box e o Rap me que gosto e as outras são um pouco para encher.
Sujo = mais cru, mais ruidoso, menos truques de produção, pouca preocupação em fazer sobressair instrumentos ou a voz, música pela música como se fosse um ensaio de garagem.
eu ouço os 2 e existe o hearted shaped box e o Rap me que gosto e as outras são um pouco para encher.
Pronto, respeito. Mas para além desses dois, "Serve The Servants", "Dumb", "Very Ape", "Pennyroyal Tea", "Tourette's" ou "All Apologies" são alguns dos melhores temas dos Nirvana, na minha opinião.
Com estas duas ultimas escolhas quase que me deixaste sem palavras
São simplesmente duas das minhas referências (como deves calcular) em termos de Música e de parte construtora da minha identidade musical.
De Nirvana tenho praticamente tudo, de REM tenho muitos albuns (acho que tenho todos desde o Automatic inclusivé)
Nirvana
É porventura a minha referência MAIOR em termos musicais.
Vivi, tal como tu, a explosão do movimento grunge ao vivo e a cores (e gostei) desde essa altura mantenho entre bandas de eleição os NIRVANA os Pearl Jam e numa segunda linha Alice In Chains, Soungarden e L7 (banda só de gajedo se não estou em erro).
REM
Só como cartão de visita, sempre serviu de inspiração (a par com William Burroughs) a Kurt Cobain, como referência na construção de letras.
É uma ENORMISSIMA banda e mantém na mesma a ligação "à terra" (só encontrei uma banda semelhante nesse aspecto no universo musical e o seu nome era James).
A titulo de curiosidade não tenho estes dois álbuns originais (tenho que os comprar numa feira qq de ocasião) tenho-os numa cassete de 90 (eu sei isso já não se usa há decadas mas eu tenho uma aparelhagem Pioneer daquelas que custaram uma pipa de massa há uns 20 anos com gira discos e tudo e funciona nas horas e por isso continuo a poder ouvir Vinyl e K7s) e num lado tenho o Nevermind e no resto desse lado mais o lado B tenho o Automatic.
Como eu costumo dizer, é a peça musical mais valiosa que tenho
Por acaso de todos os albuns de Nirvana, o que continuo a fazer rodar mais é o Bleach.
O Raistaparta já disse tudo sobre o Nevermind e In Utero, tem ambos 4/5 músicas muito boas.
No entanto Negative Creep, School ou o About a Girl são temas incontornáveis....
Fany, concordo que o In Utero é mais raw mas isso não lhe retira nenhuma qualidade, muito pelo contrário. Agora dizer que apenas tem duas canções em condições é que não posso concordar,como o Rasta já referiu e bem há lá muita faixa interessante e do melhor que os Nirvana produziram.
Editado pela última vez por Strider; 06 January 2010, 15:36.
E para terminar o séquito de bandas norte-americanas temos Eels uma banda(ou uma one man band?)com uma sonoridade muito própria que advém do puro génio do seu criador Mark Everett, também conhecido apenas como E; Este brilhante compositor de canções sobre o lado negro da vida e multi-instrumentista que anos antes havia lançado dois trabalhos a solo e feito a abertura de Tori Amos juntou-se ao baterista Butch Norton e a Tommy Walker para criarem os eels(assim mesmo com letra pequena)e lançarem o seu primeiro álbum, Beautiful Freak. Um álbum ecléctico no que toca a sonoridades e letras sarcásticas que apesar de um modesto sucesso internacional obteve um Brit Award em 1998 como banda revelação. Em 98 lançaram também o seu segundo trabalho, Electro Shock Blues marcado pela tragédia de E que perdera a irmã e tinha a mãe em fase terminal. Aliás em todo o percurso da banda são notórias as referências à familia, à tragédia, ao amor incompreendido e aos marginalizados. Actualmente e com diversas alterações nos membros da banda(apenas E é fixo)e alguns convidados de renome, os eels vão já este mês lançar o seu 8º trabalho, de seu nome End Times.
Novocaine for the soul foi a minha música favorita durante muitos anos. Confesso que não tenho acompanhado a carreira dos Eels desde já há bastante tempo, mas esse álbum marcou-me muito, grande escolha.
E depois... "Electro Shock Blues": pronto amigo, agora foi como se me oferecesses um puro malte bem antigo.
E foi a surpresa. Não esperava por esta banda absolutamente linda. E pensar q o homem andou c o álbum de editora em editora... Felizmente, apareceu a DreamWorks...
Filmes como Shreck e American Pie (?) tornaram asua música mais conhecida. Bom, n?
P aqueles q acham q n, o E. deu o mortal à retaguarda e saiu-se c a sua nova persona, uma espécie de novo Unabomber... "I'm the bus stop boxer... I'm the bus stop boxer..."
Tenho umas coisas antigas gravadas em VHS q vi até... sei lá até quando... supostas actuações ao vivo am coisas como o "Top Of The Pops" ou algo similar c os gajos a usar instrumentos de brincar, tipo guitarras insufláveis e o Butch numa mini-bateria a delilarem c o "Novocaine...", q também tem um video muito bom. Enfim, se calhar o meu nick devia ter sido (acredito bem q sim) lo-fi, como em low-fie.
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