Esta interpretação do Henry Fonda penso que seja uma das melhores que vi em toda a minha vida. Sem palavras. O filme como já tinha dito quando o adivinhei é muito bom mesmo.
Off-topic: ontem estive a ver a neta desse grande senhor no filme "Jovem Procura Companheira", que como actriz, apesar de boa, não se compara mas que me deixa assim em estado de...
Esta interpretação do Henry Fonda penso que seja uma das melhores que vi em toda a minha vida. Sem palavras. O filme como já tinha dito quando o adivinhei é muito bom mesmo.
Off-topic: ontem estive a ver a neta desse grande senhor no filme "Jovem Procura Companheira", que como actriz, apesar de boa, não se compara mas que me deixa assim em estado de...
Esta interpretação do Henry Fonda penso que seja uma das melhores que vi em toda a minha vida. Sem palavras. O filme como já tinha dito quando o adivinhei é muito bom mesmo.
Off-topic: ontem estive a ver a neta desse grande senhor no filme"Jovem Procura Companheira", que como actriz, apesar de boa, não se compara mas que me deixa assim em estado de...
Esse é com a Madonna, não é?
Ela participou num filme que gosto muito em que ela é contratada para matar mafiosos para obter o perdão das autoridades, não me lembro do nome agora.
Pois eu percebo, mas já no tópico dos álbuns deixavas 3 ou 4 dias sem novidades, e isso acaba por quebrar o ritmo... Tudo bem que nem sempre há tempo e tal, mas muitas vezes o problema não era esse. E não te podes guiar por outros tópicos. O pessoal sabe separar as águas.
Por exemplo, vou falar nos tops do Maia e do Raista. Eu sabia que todos os dias havia novidades (salvo raríssimas excepções), porque eles vinham cá colocar novas coisas todos os dias, mesmo que tivessem pouco tempo para as discutir.
Esse é com a Madonna, não é?
Ela participou num filme que gosto muito em que ela é contratada para matar mafiosos para obter o perdão das autoridades, não me lembro do nome agora.
Não, "Single White Female" (no original) é com a Bridget Fonda e Jennifer Jason Leigh, acho que estás a confundir com "Who's That Girl", mas não tem nada a ver, este é um excelente thriller.
Não, "Single White Female" (no original) é com a Bridget Fonda e Jennifer Jason Leigh, acho que estás a confundir com "Who's That Girl", mas não tem nada a ver, este é um excelente thriller.
Estava a confundir era com o "Desesperadamente procurando Susana" com a Rosana Arquette.
Já sei o nome daquele filme com a Bridget Fonda era "A Assasina".
E agora vamos fazer aqui uma ponte entre uma casal na terceira idade para outro casalinho na plenitude da juventude que o destino cruzou num comboio...
Jesse, (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) conhecem-se num Interail e travam um breve conversa de circunstância; sentido-se atraídos um pelo outro juntos decidem sair em Viena e aproveitar as horas. As pessoas, os lugares e o fascínio da cidade transformam-se em itinerários espontâneos. O amor é o seu destino e pelo caminho eles vão partilhar esperanças, ternuras, paixões, preocupações e sonhos. Será um dia que vai ficar nas suas memórias e uma eterna carta de amor,tudo antes do amanhecer...
Antes do amanhecer é um filme sobre nada e ainda assim sobre tudo. Pelo menos sobre tudo o que importa nesta vida - aquilo que damos de nós e recebemos do próximo. Aqueles dois personagens podiam ser qualquer um de nós, imperfeitos e reais que se mostram, não existe ali nenhuma ambição a serem personagens cinematográficas, são somente duas pessoas; dois jovens que discutem o sério e o menos sério das suas vidas, que reflectem sobre quem são, donde vêm e para onde vão, enquanto seres livres e despreocupados que são naquele momento. Aqui não temos cenas de acção ou drama intenso; aqui temos somente... uma boa conversa sobre uma geração. Não é pouco...
Editado pela última vez por Strider; 03 March 2010, 13:43.
Ray Kinsella (Kevin Costner) é um jovem agricultor dono de uma quinta no Iowa; certo dia ouve uma voz que lhe diz "se o construires ele virá".Após ter uma visão de um campo de baseball no meio da sua plantação de milho Ray convence-se que é isso que terá que fazer para fazer regressar o mítíco jogador Joe (Descalço) Jackson (Ray Liotta) que tinha morrido há muitos anos com a tristeza de ter sido irradiado do jogo por suposto suborno. Convencendo a sua mulher (Amy Madigan) a apoialo neste projecto, Ray destroi a sua plantação de milho e constrói o campo. Sem milho para rentabilizar a quinta as dividas aumentam de dia para dia colocando a propriedade de Ray em risco. Prestes a prescindir do campo para salvar a quinta Ray vê então um homem aparecer no seu relvado...
Se olharmos de forma desatenta para este filme dará a impressão que se trata de um filme sobre desporto, neste caso de baseball. Não é. Sim tem um campo de baseball, sim tem jogadores de baseball, sim tem admiradores do que o baseball representa na cultura americana; tem isso tudo mas este filme fala sim dos sonhos que vivem dentro de cada um de nós e como levar esses sonhos a sério pode ser deveras recompensador ou deveras frustrante.
Caso vos faça confusão o baseball troquem-no pelo futebol e perceberão o seu significado, o seu poder. Pelo menos quem ama verdadeiramente o jogo; o cheiro da relva, os idolos no campo, a onda na bancada.
Para este argumento ter resultado como resultou existiu dois factos preponderantes: a assombrosa partitura musical de James Horner, capaz de nos comover sempre que é preciso, e a veracidade que Kevin Costner imprimiu ao seu personagem, fazendo-nos acreditar que ele enquanto Ray acredita verdadeiramente naquilo. Ele acredita e faz-nos acreditar, nem que seja por um instante mágico em que gostavamos de ter a oportunidade que Ray teve, a oportunidade de trazer o seu "ídolo" de volta. Um filme sobre familia e segundas chances, um filme sobre arriscar, um filme sobre acreditar...
Editado pela última vez por Strider; 04 March 2010, 22:59.
No vale de S. Fernando, na Califórnia, ao longo de 24 horas, as vidas de 10 personagens vão-se cruzar através da lógica dos acasos encadeados. O grande produtor de televisão Earl Partridge (Jason Robards) está às portas da morte mas deseja rever o seu filho, Frank (Tom Cruise), que abandonou há muitos anos. A mulher de Earl (Julianne Moore), que casou com ele por dinheiro, descobre agora, que está prestes a ficar viúva, que afinal está apaixonada pelo marido e o enfermeiro particular de Earl (Philip Seymour Hoffman) vai encontrar o seu filho Frank. Entretanto, uma das vedetas das produções de Earl, Jimmy Gator ( Philip Baker Hall), animador há trinta anos de um concurso, descobre que tem uma doença incurável e quer que a sua filha Cláudia (Melora Walters) seja capaz de lhe perdoar os abusos sexuais do passado. Um dos garotos do concurso de Jimmy tem dificuldade em se relacionar com o seu pai, enquanto Donnie (William H. Macy), que em tempos foi um miúdo-sensação desse mesmo concurso, tem agora uma vida medíocre e prepara-se para cometer um roubo. Porém, o agente da polícia Jim Kurring (John C. Reily), que se envolveu romanticamente com Cláudia, vai conseguir convencer Donnie a emendar a sua vida.
Com um filme(a la Robert Altman) tão recheado de personagens era natural o mesmo exigir 3 horas para contextualizar esses individuos que se irão cruzar em 24 horas. Tendo 180 minutos e não sendo um filme de acção ou sequer um drama de passo apressado é necessário paciência para conhecer todos os intervenientes nesta história. Valerá a pena; a qualidade das interpretações é de primeira linha e o filme faz questão de nos fazer saltar de personagem em personagem recordando-nos que ali ninguém é melhor ou mais importante, são todos somente peças do puzzle que P.T. Anderson elaborou. Um filme que aborda sobretudo as relações familiares(ou falta delas)e os seus estados, onde fica ainda no ar se a interligação que existe entre os seres humanos e subsequentemente as suas acções, será obra do mero acaso ou algo mais metafisíco. Como canta a Aimee Mann numa canção do filme "it´s not going to stop until you wise up, so just give up."...
Meu caro Chico, não há nada que pedir desculpa, não me sinto ofendido de cada vez que não apreciam um filme (valido para uma canção ou um automóvel) que me diz muito, afinal a beleza da arte é essa mesma, a de ser completamente subjectiva e intrinsecamente pessoal.
A mim é o Sinais que não me diz nada vê lá tu, acho-o uma analogia perfeita para o termo "a montanha pariu um rato" e sim, gosto do Shyamalan...
O Haverá Sangue é um grande filme, talvez com a melhor interpretação do Daniel Day Lewis de sempre.
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