David Aames (Tom Cruise) é um playboy nova-iorquino dono de um grupo editorial ao qual pouca atenção presta. Desejado pelas mulheres e invejado pelos amigos o jovem e milionário David parece ter uma vida perfeita. No entanto, a sua vida de luxuria parece incompleta. Uma noite, o seu melhor amigo Brian (Jason Lee) apresenta David a Sofia (Penélope Cruz). David acredita ter encontrado a mulher dos seus sonhos mas um encontro com Julie (Cameron Diaz), a sua ciumenta amante, vai transformar a vida de David para sempre...
Imaginem: Vocês vão ver um filme. Gostam tanto dele que resolvem comprar os seus direitos para o refazerem com vocês como protagonistas.
Foi o que fez Tom Cruise que, numa espécie de alto representante de Hollywood, adquiriu os direitos de uma obra prima do cinema espanhol chamada Abre los Ojos, uma película de Alejandro Amenábar. Um filme europeu por norma não chega ao publico mainstream norte-americano, cujo narcisismo os cega ao que o resto do mundo produz. Dito isto porque raio é que eu escolhi o remake ao original?
Bem primeiro porque o Amenábar já está representado neste top e depois porque vi o Vanilla Sky primeiro e só depois o Abre los Ojos. Vi portanto os dois e assim sendo digo com convicção que Vanilla Sky consegue refinar o conteúdo do filme espanhol, quer seja através das personagens (Tom Cruise é fabuloso neste papel) quer seja através da realização de Cameron Crowe, que transforma o filme numa homenagem à cultura pop do século XX. O sumo da história está todo no original é bem justo dizê-lo mas os pormenores e as subtilezas do remake tornam-no deliciosamente válido. Este filme tem ainda um dos melhores inicíos cinematográficos que me vêm à memória, onde a canção Everything In It´s Right Place dos Radiohead é simplesmente perfeita, num filme onde podemos ainda ir ouvindo R.E.M, Sigur Rós, Bob Dylan, The Chemichal Brothers, Spiritualized, Jeff Buckley, Peter Gabriel, Red House Painters, entre outros...
Não achei nada de especial, é daqueles filmes que nunca compreendi o hype à volta deles.
O que não faltam por aí é hypes e mais hypes incompreensíveis que nada devem ao real valor dos filmes que endeusam. Este não me pareçe caso de exagero, se houver hype foi porque foi daqueles filmes que quando saiu no cinema trouxe algo de diferente, este filme(ou este argumento) é tudo menos uma coisinha sem sal, é daqueles filmes que uma pessoa se lembrará por muitos anos pelo jogo mental que fez com os espectadores. Chegar ao fim deste filme e não achar nada de especial é ter adormecido algures pelo meio...
Já o gostar ou não nem discuto porque é tão subjectivo como tudo na arte o é.
Chegar ao fim deste filme e não achar nada de especial é ter adormecido algures pelo meio...
Mas é que foi precisamente isso que me aconteceu recordo-me perfeitamente porque foi há pouco tempo que o vi, eu já estava com sono antes de começar, colinho quente da maria e um filme que não me estava a dizer grande coisa, eh pá que soninho mesmo bom
Mas é que foi precisamente isso que me aconteceu recordo-me perfeitamente porque foi há pouco tempo que o vi, eu já estava com sono antes de começar, colinho quente da maria e um filme que não me estava a dizer grande coisa, eh pá que soninho mesmo bom
O que não faltam por aí é hypes e mais hypes incompreensíveis que nada devem ao real valor dos filmes que endeusam. Este não me pareçe caso de exagero, se houver hype foi porque foi daqueles filmes que quando saiu no cinema trouxe algo de diferente, este filme(ou este argumento) é tudo menos uma coisinha sem sal, é daqueles filmes que uma pessoa se lembrará por muitos anos pelo jogo mental que fez com os espectadores. Chegar ao fim deste filme e não achar nada de especial é ter adormecido algures pelo meio...
Já o gostar ou não nem discuto porque é tão subjectivo como tudo na arte o é.
Concordo, mas continuo a preferir o original.
Se calhar porque quando vi o Vanilla Sky já tinha visto o Abre los Ojos do Amenabar
Concordo, mas continuo a preferir o original.
Se calhar porque quando vi o Vanilla Sky já tinha visto o Abre los Ojos do Amenabar
É compreensível...
Daqui a 4 filmes vem outro caso em que o remake teve mais sucesso que o original mas ao contrário destes que são muito idênticos na estrutura a abordagem de Hollywood alterou completamente a essência do filme original( e tu ManuelBarbosa até o conheces bem)...
Bilbo Baggins, o mais respeitado e aventureiro Hobbit que já habitou o Shire prepara-se para festejar 111 anos de idade. Para a sua festa de aniversário vem o Feiticeiro Gandalf O Cinzento, amigo de Bilbo e seu outrora companheiro de aventuras. Bilbo, desejoso de abandonar o Shire e partir em nova aventura pela Terra Média encena um discurso de despedida, desaparecendo à vista de todos para espanto geral. Gandalf depressa desconfia do anel mágico que permitiu a Bilbo tal façanha e obriga Bilbo a deixá-lo para trás. Renitente, Bilbo parte deixando o anel a Frodo, o seu sobrinho. Gandalf descobre que aquele é o Anel Um de Sauron, o Senhor das Trevas que com ele quis um dia dominar toda a Terra-Média mas que foi derrotado numa mitíca batalha por uma aliança de Homens e Elfos. Depressa se torna claro que Sauron tudo fará para recuperar o seu anel do poder e Gandalf sabe que Frodo tem de abandonar o Shire pois os cavaleiros negros de Sauron já estão no seu encalço. É preciso fazer chegar o anel a Rivendel, o refúgio dos Elfos pois Lord Elrond, que participou na batalha que derrotou Sauron, sabe o destino a dar ao anel: esse destino é a sua destruição nas entranhas do vulcão onde ele foi criado e para tal campanha é constituída uma irmandade composta por nove elementos, que têm a missão de fazer chegar Frodo até Mordor, para lá ser destruído o anel. Para tal terão de encetar uma longa e dura viagem pela Terra Média, sabendo que o perigo espreita a cada passo que dão...
Vou começar por dizer que aos meus olhos a saga o Senhor dos Anéis não são 3 filmes mas antes um filme de 3 partes. Uma coisa são sequelas, outra é filmar uma história tão extensa que por força maior do mercado tem, tal como sucedeu com os livros, de ser separada em capítulos. Posto isto resta-me dizer que sou um fã do universo de Tolkien e tiro o chapéu à capacidade que este senhor teve para dar vida e contexto a todo esta mitologia até ao mais banal dos pormenores. Um história de aventuras, de fantasia mas também uma bela analogia com o nosso mundo e como vivemos nele. Esta saga tem de tudo, daí agradar a um vasto público; há quem aprecie o filme pelas suas paisagens deslumbrantes, há quem tenha gostado da acção decorrente das inúmeras batalhas, há ainda quem tenha preferido o lado romântico, outros há que apreciaram o lado mistíco inerente a algumas personagens e por fim há quem, como eu, que tenha gostado por todas as razões que enumerei e mais algumas, como por exemplo a temática ecológica que é transversal a toda a história, a amizade e os valores morais(e a falta deles). Uma daquelas obras cinematográficas sem direito a remake. Grande elenco, grande equipa técnica, grande equipa artistíca e ainda maior grandeza na dedicação de todos a esta empreitada. Perfeito.
Passei aqui só para dizer que já vi "Vanilla Sky", e estava à espera de mais... Muito mais.
E já agora, uma vez que já mora por aqui o nº4, aproveito para dizer que "Lord Of The Rings" é a melhor trilogia que já vi, de longe.
Sem dúvida um dos grandes marcos do cinema, feito por um realizador que foi bastante fiel aos excelentes livros do Tolkien (confesso que vi o primeiro filme antes dos livros, mas quando comecei a ler a saga, não parei enquanto não terminei). Sinceramente, há momentos no filme em que parece que os dois foram comunicando.
Los Angeles, século XXI. A tecnologia e a genética permitiram ao Homem criar humanóides à sua imagem. Estes são designados de replicantes e são utilizados nas colónias extraterrestres nas mais variadas funções. A sua presença na Terra é proibida havendo uma força especial denominada Blade Runners para os eliminar. Quando cinco replicantes da ultima geração se revoltam e fogem para a Terra, Deckard (Harrison Ford),um ex-Blade Runner, é chamado de volta para mais uma missão. O problema é que Deckard não está à altura dos seus adversários que procuram expandir o seu limitado tempo de vida...
Se há obras cinematográficas que definiram a ficção cientifíca no século XX, Blade Runner é certamente um deles. Um filme não muito bem recebido aquando da sua estreia a que não será alheio o factor Star Wars que estando no auge nada tem a ver com esta obra futurista de Ridley Scott. Star Wars é puro espectáculo e diversão. Blade Runner é filosofia e poesia. É um filme a puxar para o intelectual daí ter alienado muito do seu público no seu inicío comercial. Queriam provavelmente espalhafatosos efeitos visuais e acção em passo apressado; ao invés disso saiu-lhes ao caminho uma obra prima de ambiente noir onde os dialogos se sobrepõem à acção, dissertando sobre o que é afinal ser humano.
Um filme com quase 30 anos que podia ter sido feito hoje mesmo. Não perderia nenhuma das suas qualidades. O seu visual é tão moderno antes como agora, os efeitos de hoje pouco ou nada acrecentariam à história e a sua banda sonora continua futurista e intemporal como no dia que Vangelis a compôs.
Editado pela última vez por Strider; 30 March 2010, 00:17.
Há várias versões, por força de marketing o produtor não conseguiu apresentar o filme como queria, quando saiu para os cinemas. Só há uns anos é q apareceu à venda a versão com a montagem final.
Uma das versões tem narração do Harrison Ford, ainda q tenha sido uma versão bastante criticada é a minha favorita, até pq acho q é a q tem o final mais expressivo.
Engraçado q essa versão não tem legendas, nos boxset em q foi lançada, mas na RTP1 passou há muitos anos com legendas. Ainda a tenho gravada numa cassete, é pena já não ter leitor de cassetes
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