Previsões do FMI para Portugal

[cuica]

Mas também há outro, que é a mentalidade actual do português, é que quase ninguem quer sujar as mãos, todos querem ser doutores e engenheiros, pensando em vir a estar a trabalhar num escritório a frente do PC, com AC e alcatifa, a ganhar bons ordenados e com um horário de trabalho entre das 10h ás 18h, e se possível com carro e telemóvel da empresa a custo zero.

Como todos sabemos lá fora não é bem assim, por vezes aqueles que sujam as mãos e com horários fora do padrão são aqueles que melhor ganham, em relação ao pessoal da alcatifa.

Eu sou Engenheiro, trabalho das 8h às 19h à semana e das 8h às 17h aos Sábados. Tenho um salário razoável para um Português mas passo o dia de fato ignífugo a subir a estruturas e equipamentos e a rastejar debaixo de tubos aqui na Refinaria, chegando ao final do dia bem sujinho de pó e molly-coat.
Os meus colegas estrangeiros que aqui estão a trabalhar para o empreiteiro não se esfolam metade do que eu e levam bastante mais para casa (3 ou 4 x mais para ser exacto!).
Não devemos cair em generalizações e sobretudo não devemos, pela minha experiência, chamar preguiçosos aos Portugueses.

[rantamplan]

Consequência de anos e anos de investimentos em auto-estradas e estádios de futebol e desinvestimentos na educação das pessoas.

Em Portugal apenas 9% dos patrões e 14% dos trabalhadores têm curso superior (contra 34% de média comunitária). Menos de 30% tem o ensino secundário completo (contra 58% de média comunitária).

Como é que o país pode andar para a frente numa economia do conhecimento com uma força de trabalho tão mal qualificada?

[Axxantis]

Apesar disso, o PIB per capital de Portugal vai passar dos actuais 21.185 dólares (16.500 euros) para os 23.240 dólares (18.115,3 euros), segundo as previsões do World Economic Outlook, elaborado pelo Fundo Monetário Internacional.

Isto dá um aumento do PIB Português superir a 9% o que a ser verdade daria uma média de 2.3% ao ano, pelo que (tendo em conta que há anos que Portugal não sobe mais de 2% por ano em média) não acredito nesses valores.

Essas contas estão mal feitas. O crescimento médio anual implícito nesta previsão é de 1,55%.
Parecem-me previsões perfeitamente palusíveis.
Como é óbvio, são perspectivas modestas, até porque estamos a falar de crescimento nominal. O crescimento real (descontado da inflação, portanto) será ridículamente baixo!

[Dannymad]

Consequência de anos e anos de investimentos em auto-estradas e estádios de futebol e desinvestimentos na educação das pessoas.

Em Portugal apenas 9% dos patrões e 14% dos trabalhadores têm curso superior (contra 34% de média comunitária). Menos de 30% tem o ensino secundário completo (contra 58% de média comunitária).

Como é que o país pode andar para a frente numa economia do conhecimento com uma força de trabalho tão mal qualificada?

Falaste bem. Tens links que justifiquem esses dados que apresentaste?

[cuica]

Mais uma pequena achega: apesar de o Estado ser accionista de algumas grandes empresas Portuguesas, no fundo não "produz" nada que possa ser incluído no PIB. Como seria de esperar, o PIB traduz-se na capacidade das empresas e das pessoas em produzirem mercadorias vendáveis, nomeadamente para exportação. Por esta lógica, o Estado tem apenas influência na facilidade de instalação e permanência das empresas através da organização legislativa e regulação da economia.

[5k2tbm]

Consequência de anos e anos de investimentos em auto-estradas e estádios de futebol e desinvestimentos na educação das pessoas.

Em Portugal apenas 9% dos patrões e 14% dos trabalhadores têm curso superior (contra 34% de média comunitária). Menos de 30% tem o ensino secundário completo (contra 58% de média comunitária).

Como é que o país pode andar para a frente numa economia do conhecimento com uma força de trabalho tão mal qualificada?

Já a percentagem de licenciados entre os desempregados é bem diferente.

[cuica]

Mais uma achega: um PIB elevado não é necessariamente sinal de boa distribuição de riqueza por toda a sociedade!

[Axxantis]

Consequência de anos e anos de investimentos em auto-estradas e estádios de futebol e desinvestimentos na educação das pessoas.

Em Portugal apenas 9% dos patrões e 14% dos trabalhadores têm curso superior (contra 34% de média comunitária). Menos de 30% tem o ensino secundário completo (contra 58% de média comunitária).

Como é que o país pode andar para a frente numa economia do conhecimento com uma força de trabalho tão mal qualificada?

Este é a meu ver o GRANDE problema da economia portuguesa e, bem assim, da sociedade portuguesa, porque a Economia é uma componente da sociedade como um todo.
Temos défice crónico de formação. Formação escolar, formação profissional, formação cívica. Isto perpassa pela sociedade toda, atingindo até mesmo a nível académico.
As famílias puseram a educação dos filhos totalmente nas escolas, o que é um erro crasso e uma tremenda falta de respeito pelas gerações mais novas. As escolas nem sequer cumprem bem o seu papel de transmissores de conhecimento teórico e técnico, quanto mais o papel de formadores de cidadãos. Os empresários vêm a formação como um custo e não como um investimento. Dos poucos licenciados que temos no país, boa parte tem formação que não dá perspectivas profissionais nenhumas. Ninguém acha que tem que fazer formação ao longo da vida.
E por isso, como diziam acima, e muito bem, continuamos a insistir em empresas mão-de-obra intensiva e pouco qualificada, o que nos põe a competir com Chinas e Índias, em vez de estarmos a competir com Alemanhas, Franças e EUAs.

Podíamos até fazer agora um choque fiscal, pôr o IRC a 5%, que tudo não passaria de um fogacho. Atrairíamos investimento estrangeiros às catadupas durante os primeiros 5 anos, para depois o vermos ir fugindo lentamente, como aconteceu com tantos projectos de má memória.

O grande mal do nosso problema é esse mesmo: é nosso! De todos e cada um de nós. Não é só do governo, nem só dos empresários, nem só dos trabalhadores, nem só dos professores. É de todos nós, porque todos e cada um de nós estamos a falhar perante esta nação de 800 anos.

[Akagi]

Eu sou Engenheiro, trabalho das 8h às 19h à semana e das 8h às 17h aos Sábados. Tenho um salário razoável para um Português mas passo o dia de fato ignífugo a subir a estruturas e equipamentos e a rastejar debaixo de tubos aqui na Refinaria, chegando ao final do dia bem sujinho de pó e molly-coat.
Os meus colegas estrangeiros que aqui estão a trabalhar para o empreiteiro não se esfolam metade do que eu e levam bastante mais para casa (3 ou 4 x mais para ser exacto!).
Não devemos cair em generalizações e sobretudo não devemos, pela minha experiência, chamar preguiçosos aos Portugueses.

Não não chamei de preguiçosos a ninguém, mas como tudo na vida havera sempre excepções, mas a maioria pensa da forma que eu descrevi, a começar pelos pais.
É frequente ouvir dizer aos pais, que põem os filhos nas faculdades para eles terem uma vida melhor (até aqui tudo bem), e não andarem todos sujos a trabalhar de sol a sol.

A sociedade portuguesa actualmente valoriza muito quem têm um canudo e trabalha num escritório, e desvaloriza aqueles que trabalham em profissões ditas menos nobres, mas que são essenciais para o produtividade do Pais, e que sem estes trabalhos muitos dos empregos de escritório não se justificavam.

[Alpiger]

Não não chamei de preguiçosos a ninguém, mas como tudo na vida havera sempre excepções, mas a maioria pensa da forma que eu descrevi, a começar pelos pais.
É frequente ouvir dizer aos pais, que põem os filhos nas faculdades para eles terem uma vida melhor (até aqui tudo bem), e não andarem todos sujos a trabalhar de sol a sol.

A sociedade portuguesa actualmente valoriza muito quem têm um canudo e trabalha num escritório, e desvaloriza aqueles que trabalham em profissões ditas menos nobres, mas que são essenciais para o produtividade do Pais, e que sem estes trabalhos muitos dos empregos de escritório não se justificavam.

Mas depois quando chegam a doutores, admiram-se de pagar bem caro os serviços prestados por aqueles que apelidam de profissões menos nobres como canalizadores, pedreiros ou carpinteiros
E muitas vezes até ganham bem mais que eles

Todas as profissões são necessárias para um bom funcionamento da economia e da sociedade.
Uma sociedade de doutores e engenheiros não iria funcionar por causa da falta de quem lhes fizesse os trabalhos menos nobres ou mais pesados.
Tal como se fossemos um pais só de ricos morríamos á fome porque não haveria ninguém para produzir alimentos

[5k2tbm]

Se todos mandassem, quem é que ia fazer o trabalho?

[Akagi]

Se todos mandassem, quem é que ia fazer o trabalho?

Pois esse é o mal, é que todos querem mandar, mas fazer...esta quieto. Como se dizia antigamente "...isso é bom mas é para o preto"

[Nero1]

(...)

O grande mal do nosso problema é esse mesmo: é nosso! De todos e cada um de nós. Não é só do governo, nem só dos empresários, nem só dos trabalhadores, nem só dos professores. É de todos nós, porque todos e cada um de nós estamos a falhar perante esta nação de 800 anos.

Bom post!

A falta de produtividade estará sempre associada à formação, neste caso à falta dela.

Óbvio que a iniciativa pessoal é importante, mas uma vez mais, é o governo que terá que se preocupar e definir objectivos, mas pelo contrário estão a seguir pelo caminho do facilitismo.... Certificados do 12º ano à venda na Internet | Económico

Por isso é que acho que o futuro não ser fácil, principalmente para aqueles que se preocupam em mudar alguma coisa....

[DarkmaN]

Essas contas estão mal feitas. O crescimento médio anual implícito nesta previsão é de 1,55%.
Parecem-me previsões perfeitamente palusíveis.
Como é óbvio, são perspectivas modestas, até porque estamos a falar de crescimento nominal. O crescimento real (descontado da inflação, portanto) será ridículamente baixo!

Nessa noticia diz que o PIB vai passar de 21.185 dólares para os 23.240 dólares até 2015 (4 anos, pois não indica "2015 inclusivé"), o que dá um crescimento de:

(23240 - 21185) / 21185 = 9.7%

Sendo X o crescimento médio anual, temos que:

X^4 = 9.7% <=> X = 2.35%

Agora se considerarmos até 2015 inclusivé:

X^5 = 9.7% <=> X = 1.87%

Seja como for, ambos os valores estão muito acima do que Portugal tem demonstrado ser capaz de atingir ao longo dos ultimos anos, pelo que volto a frisar: o numeros do relatório relativos a Portugal estão claramente inflacionados!

Para não falar que a inflação facilmente supera os 2%, pelo que a tal acontecer o crescimento será equivalente a nulo ou mesmo regressão.

[freefall2900]

Nessa noticia diz que o PIB vai passar de 21.185 dólares para os 23.240 dólares até 2015 (4 anos, pois não indica "2015 inclusivé"), o que dá um crescimento de:

(23240 - 21185) / 21185 = 9.7%

Sendo X o crescimento médio anual, temos que:

X^4 = 9.7% <=> X = 2.35%

Agora se considerarmos até 2015 inclusivé:

X^5 = 9.7% <=> X = 1.87%

Seja como for, ambos os valores estão muito acima do que Portugal tem demonstrado ser capaz de atingir ao longo dos ultimos anos, pelo que volto a frisar: o numeros do relatório relativos a Portugal estão claramente inflacionados!

Para não falar que a inflação facilmente supera os 2%, pelo que a tal acontecer o crescimento será equivalente a nulo ou mesmo regressão.

Claramente é isto. E a Alemanha apesar de ser o país com melhor saúde económica na CE, está agora a crescer a níveis superiores a 2%. E através das EXPORTAÇÕES

O Ministério das Finanças alemão disse hoje que vai rever em alta as previsões para o crescimento da economia do país para o resto de 2010, que poderá ultrapassar os 2%.

fonte

E nós? Para onde vamos? Vamos ser um país de favelas? de pobreza? de elevada corrupção? um verdadeiro 3º mundo? Seremos uma vergonha perante a CE e expulsos do grupo?

[Zell]

Consequência de anos e anos de investimentos em auto-estradas e estádios de futebol e desinvestimentos na educação das pessoas.

Em Portugal apenas 9% dos patrões e 14% dos trabalhadores têm curso superior (contra 34% de média comunitária). Menos de 30% tem o ensino secundário completo (contra 58% de média comunitária).

Como é que o país pode andar para a frente numa economia do conhecimento com uma força de trabalho tão mal qualificada?

Formação, sim. Habilitações, não. Com a politica de facilitismo e o estado do ensino, um canudo vale pouco mais que nada em grande parte das situações.
Mas para quem é adepto das "habilitações", as coisas vão bem. Desde o Novas Oportunidades a licenciaturas ao Domingo... O que interessa são as estatísticas. Pelo menos até entrarmos na bancarrota.

[Zell]

Este é a meu ver o GRANDE problema da economia portuguesa e, bem assim, da sociedade portuguesa, porque a Economia é uma componente da sociedade como um todo.
Temos défice crónico de formação. Formação escolar, formação profissional, formação cívica. Isto perpassa pela sociedade toda, atingindo até mesmo a nível académico.
As famílias puseram a educação dos filhos totalmente nas escolas, o que é um erro crasso e uma tremenda falta de respeito pelas gerações mais novas. As escolas nem sequer cumprem bem o seu papel de transmissores de conhecimento teórico e técnico, quanto mais o papel de formadores de cidadãos. Os empresários vêm a formação como um custo e não como um investimento. Dos poucos licenciados que temos no país, boa parte tem formação que não dá perspectivas profissionais nenhumas. Ninguém acha que tem que fazer formação ao longo da vida.
E por isso, como diziam acima, e muito bem, continuamos a insistir em empresas mão-de-obra intensiva e pouco qualificada, o que nos põe a competir com Chinas e Índias, em vez de estarmos a competir com Alemanhas, Franças e EUAs.

Podíamos até fazer agora um choque fiscal, pôr o IRC a 5%, que tudo não passaria de um fogacho. Atrairíamos investimento estrangeiros às catadupas durante os primeiros 5 anos, para depois o vermos ir fugindo lentamente, como aconteceu com tantos projectos de má memória.

O grande mal do nosso problema é esse mesmo: é nosso! De todos e cada um de nós. Não é só do governo, nem só dos empresários, nem só dos trabalhadores, nem só dos professores. É de todos nós, porque todos e cada um de nós estamos a falhar perante esta nação de 800 anos.

Cada um de nós é como quem diz... Há muita gente por esse país fora e lá fora também que não cresce, seja como trabalhador, seja como patrão por causa deste "sistema"...

[vsr200]

Portanto segundo o FMI vamos... digamos que andar para trás... nada de novo quer me parecer.

Aliás Portugal é um caso interessante, baixa qualificação, sem recursos naturais "apetitosos", digamos que não serve para nada a nivel planetario.

Normalmente este tipo de pais serve só para lá se ir passar uns tempos descansado (caso exista segurança).

Mas se é assim o que estão cá a fazer 11 milhões de pessoas?

Muitas delas já estão a descansar, muitas outras descansam a trabalhar, outros ainda trabalham para nada ou melhor para justificar o ordenado.

Assim por alto quer me parecer que o país não é muito viavel...

Digamos que precisamos de uma solução

Curiosamente a solução já dura há 500 anos, sair do país e mandar dinheiro para os que cá ficam a "vegetar".

Só não sei se desta vez vai correr tão bem...

Porque agora à mão-de-obra pouco qualificada que é usual exportarmos temos também mão-de-obra qualificada para exportar, pessoas essas com outros horizontes de vida que não sei se estão para passar sacrificios para juntar um pé de meia lá na terra...

Mais... quem está mal são eles porque os seus familiares mais velhos ainda se vão safando, por isso se não mandarem dinheiro para casa, ninguem morre...

Curiosamente tudo isto tem como consequencia o envelhecimento da população, quer atraves da saida de gente nova quer dos que acabam por não nascer porque quem está em idade de ter filhos foi procurar melhor sorte.

Ai triste Portugal.

p.s. como temos visto a culpa é do governo, dos patrões, dos Portugueses, dos FP's, dos imigrantes, enfim... toda a gente acha que a culpa é sempre do outro...

Resultado? não se vai mudar nada

[5k2tbm]

Se formos um bocado mauzinhos, podemos perceber que o período de riqueza (completamente esbanjada) do país coincidiu com os descobrimentos e colonização.

Na realidade nunca fizemos nada, fomos sempre gamar aos outros.

Agora já nao temos onde gamar...

[CapitaoIglo]

Mais um aperto no cinto?

Ou melhor, ainda há cinto para fazer furos ou desta vez vai ser na fivela?

[Dannymad]

Se formos um bocado mauzinhos, podemos perceber que o período de riqueza (completamente esbanjada) do país coincidiu com os descobrimentos e colonização.

Na realidade nunca fizemos nada, fomos sempre gamar aos outros.

Agora já nao temos onde gamar...

Por acaso no que diz respeito À colonização, os espanhois conseguiram ser muito mais organizados que nós...Nós tivemos um pássaro na mão e deixamo-lo fugir... Tal como fizemos com os fundos europeus...

[VitorPatricio]

Formação, sim. Habilitações, não. Com a politica de facilitismo e o estado do ensino, um canudo vale pouco mais que nada em grande parte das situações.
Mas para quem é adepto das "habilitações", as coisas vão bem. Desde o Novas Oportunidades a licenciaturas ao Domingo... O que interessa são as estatísticas. Pelo menos até entrarmos na bancarrota.

Neste momento os recém licenciados mais espertos estão todos a ir para outros paises, só ficam cá os que não têm oportunidade de sair, familia, media muito baixa, ...


Para além disso nota-se já uma grande falta de pessoas com formação tecnica, os antigos profissionais formados pelas Escolas Industriais e Comerciais e não existem sequer professores com capacidade para formar novos profissionais.


A aposta no Turismo para alimentar um pais inteiro é uma farsa.

Um pais como Portugal não pode viver só de serviços, e depois exporta o quê? Trafico de pessoas!?

Com esta politica de destruição da Industria, que vem no minimo do tempo do Guterres em que acabou com o Ministerio da Industria e Energia e alterou para Ministerio da Economia, Portugal só pode caminhar alegremente para um pais com uma enorme desigualdade social em que a maioria da população vai viver mal e os lideres vivem "à grande".

[Zell]

Neste momento os recém licenciados mais espertos estão todos a ir para outros paises, só ficam cá os que não têm oportunidade de sair, familia, media muito baixa, ...


Para além disso nota-se já uma grande falta de pessoas com formação tecnica, os antigos profissionais formados pelas Escolas Industriais e Comerciais e não existem sequer professores com capacidade para formar novos profissionais.


A aposta no Turismo para alimentar um pais inteiro é uma farsa.

Um pais como Portugal não pode viver só de serviços, e depois exporta o quê? Trafico de pessoas!?

Com esta politica de destruição da Industria, que vem no minimo do tempo do Guterres em que acabou com o Ministerio da Industria e Energia e alterou para Ministerio da Economia, Portugal só pode caminhar alegremente para um pais com uma enorme desigualdade social em que a maioria da população vai viver mal e os lideres vivem "à grande".

Mas isso já muita gente diz desde que se começaram a abandonar os sectores da indústria, agricultura, etc. Só os iluminados eleitos é que não têm essa opinião. Porque eles estão bem. Se o país for ao fundo, eles arranjam espaço noutro lado/país.

[Lom]

Traduzindo por miudos, as divergências na distribuição da riqueza vai-se acentuar ainda mais...

Ultrapassados... pela Nigéria?!?

O pior é q nos somos 11 Milhões e eles 150 milhões

[Dannymad]

O pior é q nos somos 11 Milhões e eles 150 milhões

E o que é que isso tem a ver? Eles tem mais recursos naturais que nós...Preocupa-me muito mais outros países da lista nos ultrapassarem do que a Nigéria.

[cuica]

O pior é q nos somos 11 Milhões e eles 150 milhões

E eu aposto que os Nigerianos têm todos uma muito boa educação e sistema de saúde...e esse PIB Às tantas até se traduz numa distribuição relativamente justa da riqueza

[Lom]

Crescimento economico não se traduz em desenvolvimento humano,basta vermos Angola p/ termos a noção das coisas.

[Bsdi]

Crescimento economico não se traduz em desenvolvimento humano,basta vermos Angola p/ termos a noção das coisas.

Nem mais.
O que interessa é desenvolvimento económico. Ter crescimento económico por si só não vale de muito.