A coisa evolui menos do que o desejável, mas vai evoluindo qualquer coisa. Já em 2013 o Morais Sarmento teve a coragem de dizer em público "Não há dinheiro. Qual é a parte desta frase que não entende?". Julgo que foi em resposta a uma interpelação do PCP.
E agora mais recentemente o próprio António Costa foi capaz de o dizer também no parlamento a propósito das exigências dos professores quanto ao descongelamento das suas carreiras.
Ainda é muito pouco, mas os políticos começam a perceber que não podem prometer mundos e fundos sem explicarem de onde vem o dinheiro, bem como também não podem por travão na despesa e ao mesmo tempo fazer de conta que o não estão a fazer.
Eu acho que um pouco de frontalidade e sinceridade na política seria muito benéfica, e até poderia render votos. O que mais se aproximou desse estilo foi Passos Coelho, ainda que muito minado por seus correligionários e também pelo próprio discurso, mas mesmo assim não se saiu nada mal nas eleições de 2015.
Não se saiu mal nas eleições, não por ter sido frontal e sincero... Foi precisamente por ter sido o contrário e ter construído uma narrativa e uma consciência coletiva muito negativa e de medo relativamente a outro tipo de abordagens/partidos. E mesmo depois de ter sido "corrido" pela esquerda continuou a narrativa que acabou por o enterrar se vez para a política, a famosa vinda do diabo.
A coisa evolui menos do que o desejável, mas vai evoluindo qualquer coisa. Já em 2013 o Morais Sarmento teve a coragem de dizer em público "Não há dinheiro. Qual é a parte desta frase que não entende?". Julgo que foi em resposta a uma interpelação do PCP.
E agora mais recentemente o próprio António Costa foi capaz de o dizer também no parlamento a propósito das exigências dos professores quanto ao descongelamento das suas carreiras.
Ainda é muito pouco, mas os políticos começam a perceber que não podem prometer mundos e fundos sem explicarem de onde vem o dinheiro, bem como também não podem por travão na despesa e ao mesmo tempo fazer de conta que o não estão a fazer.
Eu acho que um pouco de frontalidade e sinceridade na política seria muito benéfica, e até poderia render votos. O que mais se aproximou desse estilo foi Passos Coelho, ainda que muito minado por seus correligionários e também pelo próprio discurso, mas mesmo assim não se saiu nada mal nas eleições de 2015.
Não se saiu mal nas eleições, não por ter sido frontal e sincero... Foi precisamente por ter sido o contrário e ter construído uma narrativa e uma consciência coletiva muito negativa e de medo relativamente a outro tipo de abordagens/partidos. E mesmo depois de ter sido "corrido" pela esquerda continuou a narrativa que acabou por o enterrar se vez para a política, a famosa vinda do diabo.
Se me arranjassem um emprego bem pago no sector público , com regalias e progressões automáticas e um sindicato por detrás a defender intransigentemente os meus direitos e a diluír as minhas obrigações...
Melhor só o euromilhões.
Era até que a reforma nos separasse!!!
Nunca fui ambicioso o suficiente para sacar um tacho desses.
Se me arranjassem um emprego bem pago no sector público , com regalias e progressões automáticas e um sindicato por detrás a defender intransigentemente os meus direitos e a diluír as minhas obrigações...
Melhor só o euromilhões.
Era até que a reforma nos separasse!!!
Nunca fui ambicioso o suficiente para sacar um tacho desses.
não é assim tão bom.... tens de deixar crescer a bigodaça, a barriga, e usar SEMPRE camisas de flanela e calças de bombasine.
depois imagina o que é teres de ir trabalhar TODOS OS DIAS num sítio que odeias, a fazer um trabalho que odeias, rodeado de pessoas que digamos assim, não são propriamente a nata da Humanidade, e saber que trabalhes bem ou mal, no fim do ano vem o zé do sindicato negociar o aumento por atacado para todos.
"Parece que o estado que recolhe automaticamente as transacções das contas de toda a gente e que recolhe os consumos de todas as caixas registadoras, não divulga a subvenções vitalícias por uma questão de protecção de dados pessoais. Deve ser no mesmo enquadramento moral que é legal dar uma morada falsa para receber subsídios de deslocação, o meu raciocínio fascista e imoral é que não atinge."
não é assim tão bom.... tens de deixar crescer a bigodaça, a barriga, e usar SEMPRE camisas de flanela e calças de bombasine.
depois imagina o que é teres de ir trabalhar TODOS OS DIAS num sítio que odeias, a fazer um trabalho que odeias, rodeado de pessoas que digamos assim, não são propriamente a nata da Humanidade, e saber que trabalhes bem ou mal, no fim do ano vem o zé do sindicato negociar o aumento por atacado para todos.
eu acho que preferia perder um rim.
em portugal é a melhor coisinha
no privado é muito lindo até as tuas skills serem necessarias
depois levas chuto no cu
esse do publico está tranquilo, com acesso a credito, reformas, saude, doenças etc..
o que nao falta é pessoal no privado que odeia o trabalho e os colegas
as minhas skills são sempre necessárias porque não são as mesmas de há 20 anos atrás. Se fossem estava bem lixado e provavelmente estava a trabalhar numa câmara.
eu estou constantemente a aprender novas skills, novas ferramentas, novos processos, novas metodologias e novas tecnologias.
as minhas capacidades e competências evoluem com o evoluir da procura do mercado, por isso estão sempre em falta.
porque podes
se te der uma c* já nao aprendes nada e já foste
e podes mudar, deixar de querer fazer isso
pode acontecer tanta coisa
doença
depressao
etc
no publico está sempre certo até a morte
sem chatice
emprestam dinheiro infinito, saude, cumprimento das normas, nao se enriquece ninguem, nao se atura ninguem
tranquilo
mas cada caso é um caso...
por acaso não me importava que a minha mulher tivesse ido, assim alguém lá em casa teria segurança.
é a melhor coisa
o jimbo pensa que vai ter sempre as mesmas capacidades
um dia leva um chuto ou já nao consegue trabalhar, se nao tiver já orietando para reforma \ seguros de saude\juntou boa nota etc
vai viver pior 10 x pior que um porteiro duma escola...
ah pois é
E quem achar que as tem todas hoje, e que servirão para o curto, médio e longo prazo, está claramente f0#did#0
sim é verdade
mas chegas a uma idade que ja nao evoluis mais
pode nao apetecer
a pessoa pode mudar
pode ficar doente
... nada é garantido.
muitos no privado basta uma doença e já foram têm que entregar logo tudo
vão de bem na vida para TESOS, abaixo do limiar da pobreza, sem casa, sem nada
isto no publico nao acontece
sim é verdade
mas chegas a uma idade que ja nao evoluis mais
pode nao apetecer
a pessoa pode mudar
pode ficar doente
... nada é garantido.
muitos no privado basta uma doença e já foram têm que entregar logo tudo
vão de bem na vida para TESOS, abaixo do limiar da pobreza, sem casa, sem nada
isto no publico nao acontece
Idade como barreira?
Estás feito. A geração millennials vai ter que trabalhar até aos 67/68 anos
sim é verdade
mas chegas a uma idade que ja nao evoluis mais
pode nao apetecer
a pessoa pode mudar
pode ficar doente
... nada é garantido.
muitos no privado basta uma doença e já foram têm que entregar logo tudo
vão de bem na vida para TESOS, abaixo do limiar da pobreza, sem casa, sem nada
isto no publico nao acontece
com todo o respeito, tu bates mal man.
tens de deixar de ver tanta televisão e visitar um dia o mundo real.
Estás feito. A geração millennials vai ter que trabalhar até aos 67/68 anos
tanta gente que eu conheço com mais de 60 anos que não param de evoluir.
alguns ainda trabalham e outros mesmo reformados continuam a trabalhar em pequenos projectos a fazer coisas fantásticas.
é incrível esta mentalidade redutora do 35 horas que quer é reforma cedo, aos 50 anos, para depois passar os 30 anos seguintes totalmente aborrecido e deprimido sem nada para fazer.
isto é apenas calãzice e não tem nada a ver com a idade - é intrínseco à pessoa.
coisas que já vi até
um cancro que deu a um dentista
uma advogada que teve tb cancro ate veio no JN
mesmo um colega teve parado 1 ano e tal (para estudar) perdeu bastante dinheiro , se fosse funcionário publico isso nao acontecia - estava certo
vais de bem na vida para abaixo da pobreza num estalar de dedos
dava-te mais exemplos
ai evoluis sempre? nao pode dar uma doença? um pequeno avc outra coisa qualquer?
as faculdade sao as mesmas?
a vontade é a mesma?
Espero que não, mas fia-te nisso
nao é de tv são coisas que acontecem no mundo real
tanta gente que eu conheço com mais de 60 anos que não param de evoluir.
alguns ainda trabalham e outros mesmo reformados continuam a trabalhar em pequenos projectos a fazer coisas fantásticas.
é incrível esta mentalidade redutora do 35 horas que quer é reforma cedo, aos 50 anos, para depois passar os 30 anos seguintes totalmente aborrecido e deprimido sem nada para fazer.
Só quem tem falta de imaginação é que poderá ter falta do que fazer após a reforma.
A mim ocorre-me: Velejar, ler, ouvir música, viajar, aprender a jogar golf, estudar arte, tratar dos netos, etc. Acho que não ficarem sem coisas para fazer nem em 100 anos.
Editado pela última vez por Jbranco; 22 August 2018, 09:15.
não é assim tão bom.... tens de deixar crescer a bigodaça, a barriga, e usar SEMPRE camisas de flanela e calças de bombasine.
depois imagina o que é teres de ir trabalhar TODOS OS DIAS num sítio que odeias, a fazer um trabalho que odeias, rodeado de pessoas que digamos assim, não são propriamente a nata da Humanidade, e saber que trabalhes bem ou mal, no fim do ano vem o zé do sindicato negociar o aumento por atacado para todos.
Os FP's têm que se reformar cedo e ficam cansados muito cedo por vários motivos:
- não fazer nada de útil o tempo todo leva à depressão
- andar muito tempo a fazer tramas com os colegas e contra os colegas cansa muito psicologicamente
- pensar 99% do tempo apenas nos direitos também cansa muito
- não ter deveres nem objectivos não dá vontade de fazer nada
Enfim, temos que compreender, não é uma vida fácil, ter apenas direitos, ter apenas facilidades é muito esgotante.
não é assim tão bom.... tens de deixar crescer a bigodaça, a barriga, e usar SEMPRE camisas de flanela e calças de bombasine.
depois imagina o que é teres de ir trabalhar TODOS OS DIAS num sítio que odeias, a fazer um trabalho que odeias, rodeado de pessoas que digamos assim, não são propriamente a nata da Humanidade, e saber que trabalhes bem ou mal, no fim do ano vem o zé do sindicato negociar o aumento por atacado para todos.
eu acho que preferia perder um rim.
A parte da bigodaça, da barriga, e da roupa já estás desactualizado. Muitos já têm um ar muito mais moderno. A incompetência, a falta de capacidade de trabalho é praticamente a mesma, só mudou mesmo o aspecto.
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