Crise desde 2011, 2022,... 2030... Até quando?[AVISO Página#2709-Post#81255]

[EscapeLivre]

para um agente com pouca experiencia que ganha quase o dobro do Ordenado minimo ...e agora querem mais 1026€ de aumento para TODOS ... não me parece mal (mas claro que o país é rico e pode pagar isso )

os médicos começam nos 4.000€ (+ suplementos) em dedicação exclusiva .. ainda estão um pouco longe de fortunas !

Eu nao disse que agora mais 1000 euros faz sentido. Acredito até que nem sustentável seja e que seja estratégia dos sindicatos pa ver se conseguem nem que seja metade dos 1000 euros.

Medicos começam nos 4000 ? cmássim?

E nao te esqueças que um agente mesmo com pouca experiência desenvolve logo uma actividade de muita responsabilidade, tal como outras profissões .

Há o factor risco também, pode nao ser mt alto em PT mas existe sempre.

[Two]

Os novos polícias que entram para a PSP entram sempre para esquadras de Lisboa e arredores, a política é que a capital tem que ter suas esquadras com os homens necessários e o resto do país vai ficando com as sobras.

Isto significa que quando uma pessoa entra para a polícia vai ter que necessariamente suportar uma renda antes de conseguir deslocar-se para a sua zona de residência, o que pode durar de 5, 8, 10 ou mais anos. Normalmente pelo menos 6 ou 7 anos ficam em Lisboa a pagar renda que é um rombo significativo.

[Ruie34]

Os novos polícias que entram para a PSP entram sempre para esquadras de Lisboa e arredores, a política é que a capital tem que ter suas esquadras com os homens necessários e o resto do país vai ficando com as sobras.

Isto significa que quando uma pessoa entra para a polícia vai ter que necessariamente suportar uma renda antes de conseguir deslocar-se para a sua zona de residência, o que pode durar de 5, 8, 10 ou mais anos. Normalmente pelo menos 6 ou 7 anos ficam em Lisboa a pagar renda que é um rombo significativo.

Não é só por isso que os policias são direcionados para LX e Porto. São-no também porque a maioria nao iria concorrer para essas zonas, precisamente as zonas mais problemáticas.

[mok]

Por estas é que deixei de usar estes serviços

[Ccorreia]

Eu nao disse que agora mais 1000 euros faz sentido. Acredito até que nem sustentável seja e que seja estratégia dos sindicatos pa ver se conseguem nem que seja metade dos 1000 euros.

Medicos começam nos 4000 ? cmássim?

E nao te esqueças que um agente mesmo com pouca experiência desenvolve logo uma actividade de muita responsabilidade, tal como outras profissões .

Há o factor risco também, pode nao ser mt alto em PT mas existe sempre.

Medicos tabelas 2024 (google)
https://www.sindicatomedicosnorte.pt...salarial-2024/

Screenshot_20240503_184613_Chrome.jpg

[Two]

Não é só por isso que os policias são direcionados para LX e Porto. São-no também porque a maioria nao iria concorrer para essas zonas, precisamente as zonas mais problemáticas.

Eu não sei porquê, mas ainda recentemente estive com à conversa com 2 polícias aqui no Porto (que eram os unicos de serviço numa esquadra) que me disseram que um esteve 10 anos em Lisboa antes de conseguir vir para o Porto e o outro que tinha tido sorte, só tinha estado 6 anos.

Isto é um encargo grande.

[Ruie34]

Eu não sei porquê, mas ainda recentemente estive com à conversa com 2 polícias aqui no Porto (que eram os unicos de serviço numa esquadra) que me disseram que um esteve 10 anos em Lisboa antes de conseguir vir para o Porto e o outro que tinha tido sorte, só tinha estado 6 anos.

Isto é um encargo grande.

Claro que sim, e afasta potenciais candidatos

[paulofer]

O problema é a tipica clubite, uns pró estado novo, outros contra, enfim, não tou a apontar dedo a ng, apenas que a história do estado novo e da democracia são muitas décadas e não se podem discutir em meia duzia de argumentos clubiticos.

o EN teve as suas coisas boas, sobretudo pela mão de Marcelo numa boa parte ( infelizmente nao politica nem colonial ) mas outro exemplo é ignorar-se os problemas da 1ª republica, ignorar-se que desde 74 até 86 pouco mais éramos que cepa torta....o inicio da " democracia " foi mt complicado, ocupações, cerco constituinte, PCP a sanear a imprensa, terroristas das FP25 que durou até aos anos 80....

Secos e molhados já na 2ª metade da década de 80.....não deu banho de sangue por sorte.
Não entrámos em guerra civil em 75 por sorte.

No fundo o que nos tem safado é a CEE/UE desde 86....

Tens obviamente toda a razão. O pós 25de Abril foi na realidade a continuidade da ditadura só com liberdade. Em alguns casos foi pior porque foi uma anarquia. O que é perfeitamente normal, o estranho nisto tudo foi não acabar o pessoal aos tiros. Mesmo na educação muito só começou a mudar realmente em finais de 80/decada de 90. Em 1990 na minha turma da primária quase metade do pessoal só fez a 4-classe e mal, saíram da primária para o trabalho. Embora começava a ser mais normal ir até ao 6-ano.
Eu já escrevi que a educação teve e tem problemas graves. Os últimos anos foram um desastre se calhar ao nível do Estado novo ou pior e vão-se refletir no futuro.
Não é pelas crianças andarem na escola que o ensino é bom ou fraco que é o que alguns estão a tentar justificar com o Estado novo. É daí que nascem as minhas críticas ao estado novo. Muitas hoje estão lá só em corpo presente o que aprendem é zero ou pouco acima disso. Fazem o nome e somam 2+2 exatamente como na ditadura. Só falta aprender os rios, as colónias e as serras para a porcaria ser a mesma.
Não é por terem passado 50anos e toda a gente ir à escola e até muitos chegarem à universidade que a educação é boa.

Mas há pessoal que não percebe esta coisa básica.

[Ruie34]

Tens obviamente toda a razão. O pós 25de Abril foi na realidade a continuidade da ditadura só com liberdade. Em alguns casos foi pior porque foi uma anarquia. O que é perfeitamente normal, o estranho nisto tudo foi não acabar o pessoal aos tiros. Mesmo na educação muito só começou a mudar realmente em finais de 80/decada de 90. Em 1990 na minha turma da primária quase metade do pessoal só fez a 4-classe e mal, saíram da primária para o trabalho. Embora começava a ser mais normal ir até ao 6-ano.
Eu já escrevi que a educação teve e tem problemas graves. Os últimos anos foram um desastre se calhar ao nível do Estado novo ou pior e vão-se refletir no futuro.
Não é pelas crianças andarem na escola que o ensino é bom ou fraco que é o que alguns estão a tentar justificar com o Estado novo. É daí que nascem as minhas críticas ao estado novo. Muitas hoje estão lá só em corpo presente o que aprendem é zero ou pouco acima disso. Fazem o nome e somam 2+2 exatamente como na ditadura. Só falta aprender os rios, as colónias e as serras para a porcaria ser a mesma.
Não é por terem passado 50anos e toda a gente ir à escola e até muitos chegarem à universidade que a educação é boa.

Mas há pessoal que não percebe esta coisa básica.

Depende do professor que apanharem. Tenho um filho no 3o ano que durante meses foi dos poucos a ter intervalo, porque era dos poucos que acompanhava o ritmo dos exercícios. Ele queixava-se que não tinha colegas para brincar no intervalo, porque a generalidade ficava a acabar exercícios.

A forma como aprende parece-me estimular mais o raciocínio e cálculo mental, que quando entrei para a 1a classe (1992). No meu tempo de escola lembro-me de fazer exercícios (suplementares) de livros escolares do tempo do Estado Novo. Aquilo que constatava é que eles abordavam mais assuntos nos 4 anos que nós, porque acabava invariavelmente a procurar a minha matéria em livros de anos anteriores. Refiro-me, por exemplo, à divisão com 2 algarismos no divisor.

Tive ainda a sorte de ter uma professora do tempo do estado novo. Digo a sorte, porque levou aquela turma toda sem reprovações e com bom aproveitamento. Do pobre ao remediado, do sujo ao limpo, passando pelo "piolhos", do cigano ao não cigano. A toque de alguns carolos e pancada com a cana, mas já sem a régua ou a palmatória.

Hoje, quem não apanhar um professor primário rigoroso, arrisca-se a chegar ao 5o ano sem saber ler/escrever. 25% da população escolar do estabelecimento onde está o meu filho, não o sabe fazer. Isto referido em publico pela anterior directora. Fiquei chocada quando ouvi isto.

[jotaeme5450]

Tens obviamente toda a razão. O pós 25de Abril foi na realidade a continuidade da ditadura só com liberdade. Em alguns casos foi pior porque foi uma anarquia. O que é perfeitamente normal, o estranho nisto tudo foi não acabar o pessoal aos tiros. Mesmo na educação muito só começou a mudar realmente em finais de 80/decada de 90. Em 1990 na minha turma da primária quase metade do pessoal só fez a 4-classe e mal, saíram da primária para o trabalho. Embora começava a ser mais normal ir até ao 6-ano.
Eu já escrevi que a educação teve e tem problemas graves. Os últimos anos foram um desastre se calhar ao nível do Estado novo ou pior e vão-se refletir no futuro.
Não é pelas crianças andarem na escola que o ensino é bom ou fraco que é o que alguns estão a tentar justificar com o Estado novo. É daí que nascem as minhas críticas ao estado novo. Muitas hoje estão lá só em corpo presente o que aprendem é zero ou pouco acima disso. Fazem o nome e somam 2+2 exatamente como na ditadura. Só falta aprender os rios, as colónias e as serras para a porcaria ser a mesma.
Não é por terem passado 50anos e toda a gente ir à escola e até muitos chegarem à universidade que a educação é boa.

Mas há pessoal que não percebe esta coisa básica.

Com a sabedoria que debitas em todos os temas, pensava que fosses mais velho.
Em 1990 estavas na primaria? E quase metade apenas fizeram a 4 classe e mal? E começava a ser normal ir até ao sexto ano?

Qual era a escolaridade obrigatória em 1990?
Sendo transmontano ( e tendo feito a primaria bem antes disso) sei bem das taxas de abandono. Agora saírem da primaria para irem trabalhar em 1990?

[Topolino]

Claro que sim, e afasta potenciais candidatos

Um dos principais problemas atuais do mercado de trabalho é que o elevado custo da habitação condiciona cada vez mais a mobilidade profissional.

[Bolide]

No interior até ao final dos anos 80 que conheço era normal as crianças após o 6 ano irem trabalhar, o 5 e 6 ano eram num pré fabricado ao lado da primária e em regime de tele escola.

Foi só nos inícios dos anos 90 que começaram abrir as famosas C+S 2+3 e nas principais localidades uma escola secundária.

[Topolino]

Com a sabedoria que debitas em todos os temas, pensava que fosses mais velho.
Em 1990 estavas na primaria? E quase metade apenas fizeram a 4 classe e mal? E começava a ser normal ir até ao sexto ano?

Qual era a escolaridade obrigatória em 1990?
Sendo transmontano ( e tendo feito a primaria bem antes disso) sei bem das taxas de abandono. Agora saírem da primaria para irem trabalhar em 1990?

O homem é cheio de certezas. Eu andei na primária entre 1979 e 1983 e nenhum dos meus colegas deixou de seguir para o ciclo. Mas deve ser porque cresci aqui neste meio extremamente favorecido e rico que é o Alentejo!

[jimbo]

ish nos anos 90 menos de 20% chumbava no ciclo ou secundário, quanto mais na primária.

mesmo nos anos 80 era residual quem chumbava na primária.

[Ruie34]

No interior até ao final dos anos 80 que conheço era normal as crianças após o 6 ano irem trabalhar, o 5 e 6 ano eram num pré fabricado ao lado da primária e em regime de tele escola.

Foi só nos inícios dos anos 90 que começaram abrir as famosas C+S 2+3 e nas principais localidades uma escola secundária.

Por aqui as escolas primárias datam do final da década de 30, ou início da década de 40. 5o ao 9o da década de 60, e secundário da década de 80.

Já as minhas avós, com 87 e 89 anos, estudaram no ensino público. Fosse em escola, ou em casa da "professora".

[Bolide]

Estás a 100 km de Lisboa e de caminho plano com grandes rectas, 100 km no interior norte antigamente eram uma odisseia.

[Ruie34]

Estás a 100 km de Lisboa e de caminho plano com grandes rectas, 100 km no interior norte antigamente eram uma odisseia.

O que isso tem a ver? Num municipio, naquela altura eminentemente agrícola e praticamente sem indústria.

Mas dou-te o exemplo do meu avô paterno, nascido e criado, até aos 14 anos, numa aldeia da Serra de Montemuro, que nem no mapa vinha, até porque não havia estrada. Nascido em 1929, fez até à 3a classe enquanto guardava vacas.

Não sendo um apologista do estado novo, a narrativa de que queriam a malta sem educação, também não pega. Criaram uma base para quem veio a seguir. Mas se têm feito um Novas Oportunidades, tinham ficado melhor nós gráficos.

Ps: nem falei na escola comercial que existia cá no município, na década de 60.

[Prelude]

As pessoas passam em frente às escolas, liceus, universidades, hospitais, barragens, aeroportos e não fazem a mínima ideia da sua construção.

te meados da década de 50 foram construídas cerca de 7000 escolas, O Plano dos centenários - As escolas primárias (1941-1956)

[paulofer]

Com a sabedoria que debitas em todos os temas, pensava que fosses mais velho.
Em 1990 estavas na primaria? E quase metade apenas fizeram a 4 classe e mal? E começava a ser normal ir até ao sexto ano?

Qual era a escolaridade obrigatória em 1990?
Sendo transmontano ( e tendo feito a primaria bem antes disso) sei bem das taxas de abandono. Agora saírem da primaria para irem trabalhar em 1990?

Sim, com 14 anos... havia pelo menos um aluno que ia de casal para a escola!! Havia meia dúzia com 2 ou 3 reprovações. A escola acabava às 15horas e iam obviamente trabalhar.
A escolaridade penso que seria o 6º ano ou ter 14 anos.

[paulofer]

ish nos anos 90 menos de 20% chumbava no ciclo ou secundário, quanto mais na primária.

mesmo nos anos 80 era residual quem chumbava na primária.

Não chumbavam porque só os bons alunos acabavam por seguir.
Hoje não chumba ninguém, é um sucesso.

Na primária já nos anos 90 conheço 2 pessoas que chumbaram 2 vezes na 4ªclasse. E que chumbaram na 1ª classe 3 ou 4, pessoal que hoje tem 40 e tais anos.
Era bastante mais normal chumbar na primária que no ciclo e secundário até pelos motivos que falei acima.

[paulofer]

Depende do professor que apanharem. Tenho um filho no 3o ano que durante meses foi dos poucos a ter intervalo, porque era dos poucos que acompanhava o ritmo dos exercícios. Ele queixava-se que não tinha colegas para brincar no intervalo, porque a generalidade ficava a acabar exercícios.

A forma como aprende parece-me estimular mais o raciocínio e cálculo mental, que quando entrei para a 1a classe (1992). No meu tempo de escola lembro-me de fazer exercícios (suplementares) de livros escolares do tempo do Estado Novo. Aquilo que constatava é que eles abordavam mais assuntos nos 4 anos que nós, porque acabava invariavelmente a procurar a minha matéria em livros de anos anteriores. Refiro-me, por exemplo, à divisão com 2 algarismos no divisor.

Tive ainda a sorte de ter uma professora do tempo do estado novo. Digo a sorte, porque levou aquela turma toda sem reprovações e com bom aproveitamento. Do pobre ao remediado, do sujo ao limpo, passando pelo "piolhos", do cigano ao não cigano. A toque de alguns carolos e pancada com a cana, mas já sem a régua ou a palmatória.

Hoje, quem não apanhar um professor primário rigoroso, arrisca-se a chegar ao 5o ano sem saber ler/escrever. 25% da população escolar do estabelecimento onde está o meu filho, não o sabe fazer. Isto referido em publico pela anterior directora. Fiquei chocada quando ouvi isto.

Depende da escola, do professor, dos pais e do Ministério da educação que define as matrizes da educação.
O ensino mudou muito ao longo dos anos, como é natural o que era importante em 1990 hoje já poderá não o ser. A forma de ensinar também mudou alguma coisa. Penso que hoje o ensino é mais objetivo e muito mais diversificado.
Já agora e porque estamos em maio, lembrei-me de uma coisa interessante, na primária rezava-se o terço todos os dias após o intervalo da manhã no mês de maio!!
Os últimos anos foram um desastre a vários níveis depois da pandemia vieram as greves e "ninguém" se preocupou muito. Com certeza há muitos e bons professores, mas também há muitos que não estão para aturar alunos mal educados e pais ainda piores e levam a coisa na desportiva.
Falas em 25% sem saber ler e ou escrever, se forem só esses no geral diria que já ficava feliz. O que ouço dos professores é preocupante.

[paulofer]

Voltando à politica aconselho muito algum pessoal a ouvir o expresso da meia noite a partir das 23.10+-. Hugo Soares, Leitão e Filipe Melo.
Sobre a prepotência da Ad e a sua recusa em negociar seja com o Chega seja com o PS... nem tudo o que parece é. E muito menos é o que alguns têm andado aqui a vender como certezas absolutas.
Fica claro também o que tem sido o Chega nas negociações de medidas. (não foi desmentido em nada pelo deputado do Chega).
Ontem conseguiram a proeza de ler por engano uma declaração no parlamento sobre as portagens que era referente ao acordo que tinham feito com o PSD, mudaram de posição depois de terem feito o acordo com o PSD, mas esqueceram-se de mudar o discurso.

[Ccorreia]

Voltando à politica aconselho muito algum pessoal a ouvir o expresso da meia noite a partir das 23.10+-. Hugo Soares, Leitão e Filipe Melo.
Sobre a prepotência da Ad e a sua recusa em negociar seja com o Chega seja com o PS... nem tudo o que parece é. E muito menos é o que alguns têm andado aqui a vender como certezas absolutas.
Fica claro também o que tem sido o Chega nas negociações de medidas. (não foi desmentido em nada pelo deputado do Chega).
Ontem conseguiram a proeza de ler por engano uma declaração no parlamento sobre as portagens que era referente ao acordo que tinham feito com o PSD, mudaram de posição depois de terem feito o acordo com o PSD, mas esqueceram-se de mudar o discurso.

A leitão é muito mais assertiva...
o filipe melo é um troca tintas (aka aldrabão)
E e o hugo soares parecw perdido, está aos papeis... mas parece que afinal o psd tem tentado negociar com o chega

ps vai (tentar) aprovar reformas idosos e rendas ... esperem os proximos capitulos

[Erva]

https://www.dn.pt/6725091009/miguel-...tro-de-lisboa/

Mais um governante com futuro.

[jfangio]

O que isso tem a ver? Num municipio, naquela altura eminentemente agrícola e praticamente sem indústria.

Mas dou-te o exemplo do meu avô paterno, nascido e criado, até aos 14 anos, numa aldeia da Serra de Montemuro, que nem no mapa vinha, até porque não havia estrada. Nascido em 1929, fez até à 3a classe enquanto guardava vacas.

Não sendo um apologista do estado novo, a narrativa de que queriam a malta sem educação, também não pega. Criaram uma base para quem veio a seguir. Mas se têm feito um Novas Oportunidades, tinham ficado melhor nós gráficos.

Ps: nem falei na escola comercial que existia cá no município, na década de 60.

Sim o estado Novo queria o povo sem educação. E conseguiu fazê-lo.
Ainda hoje pagamos essa factura.

Somos um povo muito pouco inteligente. há users que não entendem a relação entre ensino e inteligência, e de quando em quando surge estas discussões ou sobre o nível ecaménico, ou sobre as maravilhas do estado novo em matéria se ensino...
Estamos condenados a continuar burros, como no estado Novo, mesmo com ensino obrigatório até ao 12. E estamos condenados a eleger o CHEGA, que nada mais é que a confirmação empírica de que somos um povo muito pouco inteligente.

[jfangio]

Depende do professor que apanharem. Tenho um filho no 3o ano que durante meses foi dos poucos a ter intervalo, porque era dos poucos que acompanhava o ritmo dos exercícios. Ele queixava-se que não tinha colegas para brincar no intervalo, porque a generalidade ficava a acabar exercícios.

A forma como aprende parece-me estimular mais o raciocínio e cálculo mental, que quando entrei para a 1a classe (1992). No meu tempo de escola lembro-me de fazer exercícios (suplementares) de livros escolares do tempo do Estado Novo. Aquilo que constatava é que eles abordavam mais assuntos nos 4 anos que nós, porque acabava invariavelmente a procurar a minha matéria em livros de anos anteriores. Refiro-me, por exemplo, à divisão com 2 algarismos no divisor.

Tive ainda a sorte de ter uma professora do tempo do estado novo. Digo a sorte, porque levou aquela turma toda sem reprovações e com bom aproveitamento. Do pobre ao remediado, do sujo ao limpo, passando pelo "piolhos", do cigano ao não cigano. A toque de alguns carolos e pancada com a cana, mas já sem a régua ou a palmatória.

Hoje, quem não apanhar um professor primário rigoroso, arrisca-se a chegar ao 5o ano sem saber ler/escrever. 25% da população escolar do estabelecimento onde está o meu filho, não o sabe fazer. Isto referido em publico pela anterior directora. Fiquei chocada quando ouvi isto.

Foge a 7 pés desse professor! Provar as crianças do intervalo para co tinham a dar matéria como forma sde consolidação de aprendizagens que não foram feitas, deve ser das coisas mais aberrantes que um (suposto) professor pode fazer. Não é assim que se faz recuperação de aprendizagens.

Sobre os 25% que não sabe s
Ler e escrever no 5 ano, óbvio que nao é uma afirmação literal, mas não deixa de ser uma afirmação verdadeira! E peca por defeito! 25% diria que é no 12 ano.
no fundo é o mesmo que acontecia com o estado novo, descontando a ideologia obrigatória nos currículos.

[paulofer]

A leitão é muito mais assertiva...
o filipe melo é um troca tintas (aka aldrabão)
E e o hugo soares parecw perdido, está aos papeis... mas parece que afinal o psd tem tentado negociar com o chega

ps vai (tentar) aprovar reformas idosos e rendas ... esperem os proximos capitulos

Curioso que ontem enquanto vi trocava mensagens com um amigo e dizia-lhe isso. Tem muita retórica e acima de tudo uma lata descomunal. Consegue dizer tudo e o seu contrário no espaço de meses com a maior lata do mundo.
O PSd não tem tentado, negociou e chegou a acordo com o chega que depois roeu a corda tanto no IRS como nas portagens.
O Melo ontem até foi bastante sincero... disse exatamente ao que o Chega vinha. Assumiu que queriam eleições o mais rápido possível, assumiu que o Chega mudou de votação já depois de acordada a votação noutro sentido com o PSd e assumiu que estavam a votar porque era positivo para o Chega e negativo para o PSD, em momento algum se preocupou com o povo.

Obviamente o PS (e o Chega) vão aprovar tudo oque seja despesa para o Estado e que seja receita para as pessoas. Vamos ver até quando resulta.
Segundo a Leitão eles não negoceiam com ninguém nem querem negociar (ao contrário do que o pessoal anda aqui a vender...)

[cjr]

Foge a 7 pés desse professor! Provar as crianças do intervalo para co tinham a dar matéria como forma sde consolidação de aprendizagens que não foram feitas, deve ser das coisas mais aberrantes que um (suposto) professor pode fazer. Não é assim que se faz recuperação de aprendizagens..

Isto. Diria até que a coisa roça o crime. Uma vez por outra é normal, alguém menos "espevitado" ficar a passar uma conta no quadro (mero exemplo). Já privar crianças do intervalo de uma forma sistemática e contínua é simplesmente ignóbil.

[Andre]

Só os topolinos desta vida conseguem ainda acreditar e vender a narrativa de que a AD não negoceia com o chega e, como tal, o chega vê-se obrigado a aprovar com o PS.

o melhor é mesmo novas eleições para o governo PS-Chega ficar oficial se assim o povo o entender.

mas nem isso vão ter tomates para fazer, tá quieto de apresentarem uma moção de censura

Nada que já nao se soubesse sobre a fiabilidade nula de qualquer acordo com o Chega sobre qualquer matéria. Acordam, chega a altura de votar e não cumprem o acordo. Vai ser sempre isto.

so come acriticamente isto a ignorância e fanatismo porque o jogo é muito fácil de descortinar.

e se é isto que o votante médio do chega gosta e acha que produz uma maioria, que seja.

política espetáculo.

[Ruie34]

Foge a 7 pés desse professor! Provar as crianças do intervalo para co tinham a dar matéria como forma sde consolidação de aprendizagens que não foram feitas, deve ser das coisas mais aberrantes que um (suposto) professor pode fazer. Não é assim que se faz recuperação de aprendizagens.

Sobre os 25% que não sabe s
Ler e escrever no 5 ano, óbvio que nao é uma afirmação literal, mas não deixa de ser uma afirmação verdadeira! E peca por defeito! 25% diria que é no 12 ano.
no fundo é o mesmo que acontecia com o estado novo, descontando a ideologia obrigatória nos currículos.

A situação foi obviamente corrigida pela professora, depois de um alerta dos pais.

A comparação com o estado novo é ridícula. Aí aprendiam a ler a bem ou a mal.