Vidas contadas - Alzheimer - Toda a gente devia ler este tópico!

[Valium]

O Estado pouco ajuda! Um doente destes consome recursos financeiros e acaba por desgastar a vida dos que o rodeiam. Mas, as famílias são o único suporte válido para os doentes de Alzheimer.

Falta em Portugal uma rede de cuidados continuados!

Eu sei, por isso digo que neste campo o nosso "Estado social" falha grandemente.

[AutoBild]

Muitos parabéns pelo tópico e pelo gesto caro colega

Não vale a pena discutir por miudezas, esqueçam lá isso, o que interessa é valorizar a humanidade e solidariedade.

Vivemos numa época em que cada vez mais as pessoas parecem ser mais insensíveis, valores e ideais são trocados por zon´s e ipod´s, constantemente lido com situações dramáticas e dentro do possível tenho que ajudar. Quanto mais não seja com umas palavras, com a presença, com a companhia.

Estamos num País cada vez mais pobre a todos os níveis, as situações estão à porta de quase todos, mas raros são os que olham.

Se puder vou assistir à reportagem.

Cumprimentos

[caditonuno]

Certamente que existem muitas pessoas nestas situações, mas tem que se começar por algum lado! A mim o click aconteceu ontem... e a vós?

Não vi a reportagem, estava a ver a dos transexuais. a mim o CLICK aconteceu quando vi a reportagem abaixo e assim que tiver mais um dinheirito irei apadrinhar um menino ou uma menina. até ao final do ano quero ver se faço isso, ainda são cerca de 20€ por mês e nestes tempos que correm acaba por ser dinheiro.

também queria ver se conseguia angariar não dinheiro, mas sim livros, brinquedos e roupa para enviar, mas aí já entrava o problema de ter que pagar o contentor do avião.

«Repórter TVI»: a «Geração de Viragem» em Moçambique > Eu vi! > TVI24


podem ajudar mesmo sem se tornarem padrinhos, fazendo apenas donativos esporádicos.

“Associação Helpo”
Rua Manuel Joaquim Gama Machado, nº 4, 2750-422 Cascais
Telefone: 21 484 40 75
Site: www.helpo.pt
Email Geral: info@helpo.pt
Apadrinhamento de Crianças à Distância: margaridaassuncao@helpo.pt


taveirada, peço desculpa pelo off-topic, mas penso que não se justifica criar um tópico à parte.

[kokruxt]

Não podes comparar os casos, nem sequer diminuir a importância de um face ao outro. Acho muito bem e concordo em absoluto que o estado pague as operações de mudança de sexo aos transsexuais como os que apareceram nessa entrevista. Fisica e psicológicamente, não queiras imaginar o sofrimento pelo qual essas pessoas passam quando, ao longo dos anos, desde que nascem até se tornarem adultos, se vão apercebendo de que nasceram com o corpo errado. Muitos acabam mesmo por se suicidarem. Por isso, é extremamente importante que estas pessoas sejam ajudadas e apoiadas, principalmente porque os custos das operações envolvidas para a mudança de sexo são enormes. E não basta uma operação, são precisas muitas mais. E tratamentos. E acompanhamento psicológico.

Concordo com o que dizes, mas sou obrigado a comparar casos. Porque uns são ajudados pelo estado, em todas as operações e se for preciso na medicação necessária para alterar as hormonas, e neste caso, a pessoa não tem culpa de ter Alzheimer, as pessoas que acompanham esta pessoa, não têm culpa de ter um familiar com Alzheimer, e também sofrem e muito com isso.

Eu gostava era de saber, qual o critério que o SNS /Estado utiliza para ajudar uns e não ajudar outros.

[Nephilim]

Concordo com o que dizes, mas sou obrigado a comparar casos. Porque uns são ajudados pelo estado, em todas as operações e se for preciso na medicação necessária para alterar as hormonas, e neste caso, a pessoa não tem culpa de ter Alzheimer, as pessoas que acompanham esta pessoa, não têm culpa de ter um familiar com Alzheimer, e também sofrem e muito com isso.

Eu gostava era de saber, qual o critério que o SNS /Estado utiliza para ajudar uns e não ajudar outros.

Ha casos de transsexuais tais como hermafroditas que sao erros genéticos e devem ser operados para se corrigir o problema pelo SNS,,, mas ha outros que não tem erro nenhum excepto na sua cabeça e nesse caso nao deviam ter apoio algum, por isso nesses casos não se pode generalizar.

[Lagarto]

Concordo com o que dizes, mas sou obrigado a comparar casos. Porque uns são ajudados pelo estado, em todas as operações e se for preciso na medicação necessária para alterar as hormonas, e neste caso, a pessoa não tem culpa de ter Alzheimer, as pessoas que acompanham esta pessoa, não têm culpa de ter um familiar com Alzheimer, e também sofrem e muito com isso.

Eu gostava era de saber, qual o critério que o SNS /Estado utiliza para ajudar uns e não ajudar outros.

O ideal mesmo seria que todos tivessem ajuda, mas não se pode comparar problemas indistintos, quando ambos são igualmente graves, quer para o próprio doente, quer para a familia. As pessoas também não têm culpa de nascer com o corpo errado e acredita, sofrem imenso por causa disso.

Ha casos de transsexuais tais como hermafroditas que sao erros genéticos e devem ser operados para se corrigir o problema pelo SNS,,, mas ha outros que não tem erro nenhum excepto na sua cabeça e nesse caso nao deviam ter apoio algum, por isso nesses casos não se pode generalizar.

O maior erro está mesmo na cabeça e quantos mais anos passam, mais grave e penoso se torna. E nascer com um cérebro de um sexo num corpo do sexo oposto é um erro genético. Logo aí, entras em contradição, porque se achas correcto ajudar transsexuais que nascem com erros genéticos, então temos que ajudar todos.

[Taveirada]

Em vez de gastarem em duas cervejas na sexta à noite, invistam aqui:

Vidas Contadas - Alzheimer

[Taveirada]

O NIB está disponivel no Site.

[Taveirada]

Para relembrar este assunto.

Com mais informação.

[nunomplopes]

Entrevista: Um grupo de alunos criou um projecto de apoio a doentes de Alzheimer, o ASaúde.

O grupo, composto pelos alunos Catarina Dionísio, Catarina Cabrita, Diogo Carneiro, Filipa Sousa, Gonçalo Peixoto e Marta Lousada, ganhou recentemente o Prémio Angelini University Award 2009-2010 (AUA!). Os alunos são finalistas do curso de Gestão de Marketing no ISCTE.

Em que consiste o projecto ASaúde?
A ASaude assenta num conceito inovador de gestão integrada de serviços associados à saúde e ao bem-estar. Estes serviços têm como objectivo conjugar diferentes áreas de saúde que, quando associadas, contribuem para melhorar a qualidade de vida dos doentes com Alzheimer e diminuir os factores de risco que levam ao desenvolvimento desta demência, essencialmente no que respeita ao comportamento da população em geral, promovendo um estilo de vida saudável.
Este conceito está assente em 5 pilares, que estão comprovados como retardadores do efeito desta doença: Alimentação, Gestão de Stress, Exercício Físico, Exercício Mental e Medicação. Pretende-se que estes sejam os pilares da ASaúde. Além disso, o modelo de negócio está assente numa lógica de parcerias, o que torna a estrutura de custo bastante leve e a logística associada a um serviço que engloba áreas com incidência tão distintas.

Que vantagens terá junto dos doentes de Alzheimer e seus cuidadores?
Com a implementação deste serviço, a população beneficiará da facilidade de usufruir de um serviço integrado que, para além de melhorar a qualidade e aumentar a esperança média de vida dos doentes de Alzheimer, proporciona ainda hábitos de vida saudável.
O parceiro internacional da ASaúde desempenha um papel fundamental na investigação e desenvolvimento das áreas em que actua, permitindo que os clientes tenham acesso a informação relevante sobre práticas inovadoras associadas à saúde e bem-estar.
Assim, este projecto trará inovação, tecnologia e know-how de uma associação especializada em demência que procura de forma constante tendências e novas práticas de melhoria da qualidade de vida dos doentes.

Há doentes que estão em casa, mas há outros que se encontram em lares ou em instituições de cuidados continuados. O projecto poder ser aplicado em qualquer contexto?
Este projecto foi pensado também para as pessoas com menos mobilidade ou num estado mais avançado da doença. O serviço de transporte será assegurado por uma empresa exterior à ASaúde, em regime de outsourcing. Este serviço de transporte será pago à parte dos serviços de saúde, sendo que o preço depende do número de deslocações semanais.
Esta ideia surgiu no seguimento de uma intensa pesquisa das verdadeiras necessidades dos doentes e das matérias que, na área da saúde, são dirigidas às demências. Sentimos estar a faltar um serviço que permitisse realmente uma melhoria da qualidade de vida destas pessoas e que simultaneamente pudesse ser inovador. Pensámos em várias alternativas, desde universidades para idosos com programas especializados na doença de Alzheimer a ginásios direccionados ao exercício da mente, passando por dispositivos de emergência.
Após consultarmos artigos que suportassem estes serviços como os melhores para o nosso objectivo, surgiu um estudo em que se anunciavam vários pilares para uma nova forma de encarar este problema. Foi aí que introduzimos a prevenção e a ligação dos vários serviços geridos de forma integrada.
De acordo com o nosso background académico, concluímos que seria uma mais valia associar todas estas valências da área da saúde a um modelo de gestão inovador. Foi assim que surgiu a gestão integrada de serviços, em que cada um deles é assegurado por um parceiro.
Foi com esta visão que criámos uma oportunidade de negócio que se espera de sucesso. De salientar ainda que tivemos em conta o panorama social e económico actual que exerce uma grande pressão na implementação de novos projectos. A solução encontrada responde de forma positiva a estas dificuldades, sendo que o investimento inicial deste projecto é baixo e a sua manutenção a médio-longo prazo assenta numa estrutura de custos leve.

De que apoios necessitam para que o projecto possa ter futuro?
O investimento inicial é bastante reduzido, isto é, cerca de 150.000 euros. O futuro deste projecto a médio-longo prazo, e segundo as projecções de vendas elaboradas, advinha-se risonho e sustentável num contexto cada vez mais crítico mas, felizmente, com espaço para o sucesso de projectos inovadores.

Hospital do Futuro

http://forum.autohoje.com/off-topic/...alzheimer.html

[Audax]

Deu hoje na RTP no programa Grande Entrevista com Judite de Sousa uma entrevista com neurologista SOFIA NUNES DE OLIVEIRA, uma discussão sobre a memória.

RTP - GRANDE ENTREVISTA - SOFIA NUNES DE OLIVEIRA

O programa começou, no entanto, com a história da Sra. Maria Eugénia já aqui discutida neste tópico e passado este tempo dar a conhecer o que aconteceu entretanto. Fazem referência ao blog criado pelo nosso caro Taveirada e também a um email enviado por uma casa especializada em geriatria e cuidados com pessoas com Alzheimer, que se ofereceram para cuidar da senhora 24h sem qualquer custo.

Foi assim pela iniciativa privada que se resolveu um caso bastante complicado.

Não sei se mais tarde o video estará disponível para quen não viu hoje a reportagem/entrevista.