Convinha ires ver os sismos que aquelas centrais aguentaram estes anos todos, estamos a falar de um dos maiores sismos que há registo.
Não é isso que está em causa.
Eu sei bem o quanto as centrais são (de forma relativa) seguras e feitas a pensar em milhares de falhas e modos de as compensar. A questão é que os "grandes especialistas" só pensam em matemática e esquecem-se que o mundo real liga pouco ao que nós pessoas achamos às lógicas que aplicamos, às contas que fazemos e regras que estabelecemos. Quando começam com as tretas de que há mais hipóteses de levar com um raio 20 vezes do que haver um problema grave na central, ou que tem menos hipóteses de correr mal do que uma pessoa de ganhar o euromilhões três semanas consecutivamente, etc, o planeta mostra-nos que probabilistica é giro mas no papel. "Nunca mais haverá outra Chernobyl - e atenção, aconteceu porque eles foram descuidados!". Parece-me a do "a mim não me acontece".
O nuclear não é o caminho a seguir e nunca foi. Os risco são demasiado grandes para os benefícios. E isto espanta-me especialmente nos japoneses, porque após a 2ª GG deviam, por princípio, ter dito "nuclear nunca". E infelizmente voltaram a ter de lidar com o assunto.
2 questões:
- a escala de Richter mede a energia dissipada, como relacionas com o tipo de destruição? Um sismo no deserto provoca danos diferentes de um sismo no Japão
- O que há para lembrar da BP?
De resto os contentores aguentaram, mas o que mantém a segurança dos contentores não ficou nada famoso. É a ideia que tenho
Originalmente Colocado por PortuguesAoVolanteVer Post
Sim, é o contrário.
quanto à BP, o acidente não só provocou uma catástrofe ambiental com animais mortos, mas também morreram operadores.
O impacto só não é tão apelativo para mostrar no noticiário, a radioactividade é uma palavra mágica e terrível na mente nas pessoas. Basta passar em rodapé que fica tudo maluco.
Não é isso que está em causa.
Eu sei bem o quanto as centrais são (de forma relativa) seguras e feitas a pensar em milhares de falhas e modos de as compensar. A questão é que os "grandes especialistas" só pensam em matemática e esquecem-se que o mundo real liga pouco ao que nós pessoas achamos às lógicas que aplicamos, às contas que fazemos e regras que estabelecemos. Quando começam com as tretas de que há mais hipóteses de levar com um raio 20 vezes do que haver um problema grave na central, ou que tem menos hipóteses de correr mal do que uma pessoa de ganhar o euromilhões três semanas consecutivamente, etc, o planeta mostra-nos que probabilistica é giro mas no papel. "Nunca mais haverá outra Chernobyl - e atenção, aconteceu porque eles foram descuidados!". Parece-me a do "a mim não me acontece".
O nuclear não é o caminho a seguir e nunca foi. Os risco são demasiado grandes para os benefícios. E isto espanta-me especialmente nos japoneses, porque após a 2ª GG deviam, por princípio, ter dito "nuclear nunca". E infelizmente voltaram a ter de lidar com o assunto.
Ora nem mais.
Olha se por acaso as estatisticas falham em Almaraz?
O Tejo fica logo poluido com particulas radioactivas...
O impacto só não é tão apelativo para mostrar no noticiário, a radioactividade é uma palavra mágica e terrível na mente nas pessoas. Basta passar em rodapé que fica tudo maluco.
Continuo a achar muito mais fácil apanhar crude e limitar a exposição das pessoas a este, que à radiação nuclear
A mim o que me assusta quando penso numa central nuclear cá é que o povo português tem uma tendência natural para o facilitismo (até os Japas como se viu) além de que a primeira localização que acharam para a fazer foi "sobre" uma falha sísmica.
Eu olho para os mapas de falhas sísmicas e risco sísmico do nosso país e não consigo encontrar um local apropriado para a fazer, ao contrário da de Almaraz que se encontra implantada numa zona de risco sísmico menor
Não é isso que está em causa.
Eu sei bem o quanto as centrais são (de forma relativa) seguras e feitas a pensar em milhares de falhas e modos de as compensar. A questão é que os "grandes especialistas" só pensam em matemática e esquecem-se que o mundo real liga pouco ao que nós pessoas achamos às lógicas que aplicamos, às contas que fazemos e regras que estabelecemos. Quando começam com as tretas de que há mais hipóteses de levar com um raio 20 vezes do que haver um problema grave na central, ou que tem menos hipóteses de correr mal do que uma pessoa de ganhar o euromilhões três semanas consecutivamente, etc, o planeta mostra-nos que probabilistica é giro mas no papel. "Nunca mais haverá outra Chernobyl - e atenção, aconteceu porque eles foram descuidados!". Parece-me a do "a mim não me acontece".
O nuclear não é o caminho a seguir e nunca foi. Os risco são demasiado grandes para os benefícios. E isto espanta-me especialmente nos japoneses, porque após a 2ª GG deviam, por princípio, ter dito "nuclear nunca". E infelizmente voltaram a ter de lidar com o assunto.
Os benefícios são uma economia competitiva, que não é com ventoinhas ali nos cimos do monte que se consegue isso.
É um risco? É. Mas quem quer ter electricidade barata tem de correr esse risco.
Eu gostava que portugal corresse esse risco e tivesse umas 3centrais nucleares, com todas as vantagens competitivas que isso trazia.
Os benefícios são uma economia competitiva, que não é com ventoinhas ali nos cimos do monte que se consegue isso.
É um risco? É. Mas quem quer ter electricidade barata tem de correr esse risco.
Eu gostava que portugal corresse esse risco e tivesse umas 3centrais nucleares, com todas as vantagens competitivas que isso trazia.
Primeiro, não é um risco, é um enorme, gigantesco, tremendo risco. Mais uma vez não pela hipótese de acontecer algo de errado, mas pela magnitude da consequência de quando acontece. É como construir um prédio num vulcão adormecido. Sim está quieto há mil anos e pode continuar por mais mil. Mas se acorda nem nunca mais se saberia que houve ali em tempos um prédio.
Segundo, a energia não é barata, não é grátis e não é interminável. Pelo contrário, exige grandes contra-partidas e hipoteca completamente o futuro até de pessoas que ainda não nasceram. Já nem falo de questões ambientais.
Quanto ao serem construidas em Portugal, de acordo se estiveres disposto ao seguinte:
-Vão fazê-la perto da tua casa.
-Se algum dia houver problema, vais ser voluntario, na linha da frente, para resolver o problema, mesmo sabendo que morrerás dentro de pouco tempo e de forma horrível.
A sustentabilidade e independência energética e o crescimento económico, não se consegue apenas com centrais nucleares ou com energias alternativas, também é possível explorando os recursos disponíveis, de forma sustentada. Não faz sentido construir centrais nucleares em Portugal, quer pelos custos de construção, pelos custos de desmantelamento, pelos riscos de acidentes.
Faz sentido investir em educação, investigação, tecnologia, alternativas viáveis dentro das actuais energias alternativas. Ah, e acabar com os monopólios no sector energético, fiscalizando efectivamente, de forma a não acabarmos com uma situação idêntica à dos combustíveis.
Em Portugal há muitos telhados sem painéis solares...
Portugal até tem a sorte que é capaz de conseguir obter toda a sua energia de fontes renováveis. O problema é que por agora ainda fica mais caro do que importar de países... que têm centrais nucleares.
Mas a longo prazo, certamente nunca vamos ter problemas em obter energia dentro do nosso território a partir do sol, vento e hidricas.
Só que já devíamos esta a construir centrais solares térmicas no Alentejo (como os Espanhóis estão a fazer em Sevilha) e nada... fizemos uma fotovoltaico, que é muito mais cara.
Mas grande parte dos países ocidentais muito dificilmente poderão viver só de energias renováveis. Ou importam de centrais solares feitas no deserto do Sahara (através de cabos de alta tensão que provocam cancros em crianças) ou usam centrais nucleares, e correm o risco de acidentes que provocam cancros em crianças. Qual será a melhor solução? ter permanentemente riscos de cancro, ou só quando há acidentes?
Nem vale a pena argumentar porque comparar um raio x com o que se passou no japao e com o conteudo serio da noticia.............
Ainda hoje foi referido que a tecnologia nuclear de fissao serviu e serve ainda apenas como transicao e esse mesmo pais tem centrais ha dezenas de anos.
O portugues como tem muito dinheiro vai so agora construir uma central nuclear quando os outros as comecam a abandonar. Ainda por cima quando tem condicoes excepcionais a nivel de energias renovaveis que lhe permitem uma futura autonomia energetica invejavel.
Concerteza temos aqui pessoas que nao se importariam de ter a central ao lado de casa e guardar os residuos na cave. Qual perigo qual que..
Peco desculpa pela escrita mas enviei do telemovel.
devido a tudo o que tem acontecido em fukushima que não se fala tanto do nuclear, alguma dessa informação é contraditória, vejamos o caso deste perito em energia nuclear que afirma que já devia ter sido construido o sacrofago em fukushima. Tambem tem sido falado do caso de chernobyl, que a opção sacrofago só em ultimo caso, pois a area envolvente a ele será proibida a humanos para mais de 600 anos, por isso se está a construir a cupula para colocar por cima desse sacrofago.
quem terá razão no caso de fukushima, será melhor a tentativa do arrefecimento do combustivel e deixar limpa a area ou passar já ao sacrofago, com todos os problemas que isso acarreta? pois parece-me que o sacrofago é apenas deitar cimento por cima e deixar o combustivel em reacçao no seu interior, certo?
quem estiver "por dentro" diga alguma coisa.
Os benefícios são uma economia competitiva, que não é com ventoinhas ali nos cimos do monte que se consegue isso.
É um risco? É. Mas quem quer ter electricidade barata tem de correr esse risco.
Eu gostava que portugal corresse esse risco e tivesse umas 3centrais nucleares, com todas as vantagens competitivas que isso trazia.
De que vale ter uma economia competitiva quando estamos a arriscar milhares ou milhões de vidas, que podem vir a ter uma morte muito lenta e dolorosa? O dinheiro não é tudo na vida. Se para ti é... tenho pena de ti.
Só que já devíamos esta a construir centrais solares térmicas no Alentejo (como os Espanhóis estão a fazer em Sevilha) e nada... fizemos uma fotovoltaico, que é muito mais cara.
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Mas grande parte dos países ocidentais muito dificilmente poderão viver só de energias renováveis.
Para mim é um erro fazer grandes centrais fotovoltaicas em terreno que pode ser usado para fins agrícolas que, acreditem, ainda vamos ter de utilizar!
Como já disseram acima, há muito telhado e fachada onde pôr painéis solares térmicos e fotovoltaicos e o futuro passa por produção centralizada.
Por curiosidade, 75% da energia consumida no mundo é-o nas cidades!
De que vale ter uma economia competitiva quando estamos a arriscar milhares ou milhões de vidas, que podem vir a ter uma morte muito lenta e dolorosa? O dinheiro não é tudo na vida. Se para ti é... tenho pena de ti.
Pode haver o risco de ficar uma zona interditada e perigosa como aconteceu em Chernobyl, agora o risco de morte ou doenças para milhares ou milhões de pessoas não existe, porque há tempo de as pessoas de protegerem/evacuarem.
Uma central nuclear não é uma bomba nuclear, não explode sem mais nem menos.
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