Alunos não sabem raciocinar nem escrever

[caditonuno]

foi o que li algures já em dezembro, penso eu.

[K2000]

foi o que li algures já em dezembro, penso eu.

Foi apenas especulação, podes ver o que vai ser efectivamente aplicado:

projecto-de-despacho-oal2011.pdf

[Botzilla]

E depois é ver os professores ,deste tipo de alunos, indignados com os cortes nos seus salários de 1500€ pra cima...

[Omega]

E depois é ver os professores ,deste tipo de alunos, indignados com os cortes nos seus salários de 1500€ pra cima...

E então ? Achas que ganham bem demais é ?

[Manoel]

Pois, se calhar é verdade.

A questão agora é: O que é que nós (alunos, professores e pais) podemos fazer para inverter a situação actual ?

Estar informado e atento.
Tanta boa gente embala nas "verdades" que lhe são servidas sem nunca pensar se será mesmo assim.

Exigir a verdade:
Ao ME
Às escolas e aos professores.
Aos nossos filhos.

Repor a noção de que o trabalho, a dedicação, o esforço estão (ou deveriam estar) associados ao sucesso.
Bem sei que não é fácil transmitir estes princípios a jovens, quando os exemplos apontam para o facilitismo, "o xico-espertismo" e o "nacional-porreirismo".

Também sei que o eduquês já produziu os seus devotos seguidores, bem falantes e cientificamente ignorantes. Muitos já fizeram doutoramentos e reproduzem alegremente o modelo.

Isto leva tempo. Mas enquanto andarmos a apontar o dedo a quem executa as ordens e ignorarmos quem nos dirige, mais tempo se perde.

[Israel]

E então ? Achas que ganham bem demais é ?

Alguns para aquilo que fazem, sim!

[Manoel]

Alguns para aquilo que fazem, sim!

Não generalizem e cumpram o vosso dever cívico: denunciem esses tipos.
Sejam exigentes de forma lúcida e sustentada.

[Omega]

Não generalizem e cumpram o vosso dever cívico: denunciem esses tipos.
Sejam exigentes de forma lúcida e sustentada.

Exactamente!
Em qualquer profissão há os bons e os outros!

E neste caso acho que já todos concluimos que a culpa se calhar tem que ser pelo menos "tripartida".

[Israel]

Não generalizem e cumpram o vosso dever cívico: denunciem esses tipos.
Sejam exigentes de forma lúcida e sustentada.

Eu vou denunciar o qué?Já nem sei onde andam, já deixei o secundário á alguns anos.

Por outro lado, também posso dizer que há quem ganhe de menos para aquilo que faz.

Eu posso falar, porque experimentei os dois tipos de ensino, privado e público, e lembro-me bem, de no privado todos os alunos em geral se queixarem de um docente, foi logo convocada reunião de pais, foi logo embora e veio outro, e deixou de haver queixas.
No público, até podes chamar a tvi, que fica tudo igual, não se pode despedir.
Isto é simples de perceber, virem-me com a conversa de que há bons e maus não me diz nada.

[Manoel]

...
Isto é simples de perceber, virem-me com a conversa de que há bons e maus não me diz nada.

Sem comentários.
Seguinte!!!

[manucas]

http://forum.autohoje.com/off-topic/...no-basico.html

[Manoel]

Aritmética para pais?

[Omega]

http://forum.autohoje.com/off-topic/...no-basico.html

Estive a ler. Não sabia.

Parabéns e votos de sucesso que seguramente vais ter!

[Jota17]

Eu sou professor e claro que a culpa tem que ser tripartida. Todos nós tivemos professores que nunca o deviam ser. Muitos deles entraram no ensino numa altura em que a escola se massificou e era necessária muita mão de obra que não havia. Todos nós temos casos de engenheiros, advogados, padres, etc que nos deram aulas. Alguns até tinham jeito, outros nem tanto. Uns iam à escola entre os intervalos do trabalho dar umas aulas. E claro que hoje em dia, nem todos os que saem das universidades são bons professores.

Quanto aos alunos, a massificação do ensino e a escola obrigatória trouxe coisas boas e más. Boas, porque abriram a escola a muita gente que não tinha possibilidades de continuar a estudar. Má, porque obriga gente que não quer saber da escola para nada a estar numa sala de aula, a estragar o ambiente na sala de aula e a distrair quem quer estudar.

Os pais também têm a sua parte. Muitos pais são facilitistas e isso reflecte-se nos filhos. Quando os pais não impõem regras e horários, o insucesso está ao virar da esquina. E não é preciso ser inteligente para ver isso em qualquer escola.

Privado vs Público = Será sempre uma luta desigual. Os privados vão estar sempre à frente. Não se pode comparar a qualidade de ensino no privado com o público. No privado, a maior parte das turmas, correspondem a uma homogeneidade em termos de ambição e social. Normalmente são alunos de famílias com alguns meios financeiros que investem na educação dos filhos e que procuram desde cedo um futuro promissor para os seus educandos. No público, na mesma turma podemos ter desde o "roto" cujos pais vivem do rendimento social e que não ligam nada ao filho e à escola, passando pela família de classe média alta com ambições bem definidas para os filhos.

Finalmente, não venham com o argumento dos rendimentos e do trabalho. No primeiro caso, quem perder tempo a analisar tabelas pode bem verificar que o salário liquido para um professor no topo da carreira não é nada extraordinário comparado com outras profissões. No segundo, como em todas as profissões, existem bons e maus. A avaliação veio por um pouco em sentido esses maus (e ainda bem).

[tfilipeacgaia]

Estou no 12º ano e acreditem que o que é relatado de os alunos não conseguirem resolver exercícios um pouco mais complicados não se aplica a mim, felizmente.
Tudo bem que muitos não o conseguem fazer, mas sejamos realistas, também não necessitam de o fazer. Na escola há um grande facilitismo. Exames? Passamos tres anos a falar deles e a preparar-nos para eles e são sempre fáceis, quem o diz são os próprios professores.
Ah e já nao falo daqueles que têm 5 e 6 nos testes e chegam ao fim do ano com 10 à disciplina

[PeLeve]

Infelizmente parece ser verdade. E não é difícil encontrar-se exemplos mil de falta de capacidade de raciocínio neste país...

[Omega]

Alguns para aquilo que fazem, sim!

Pois, concordo. Na tua profissão não há desses ?

[PeLeve]

Eu sou professor e claro que a culpa tem que ser tripartida. Todos nós tivemos professores que nunca o deviam ser. Muitos deles entraram no ensino numa altura em que a escola se massificou e era necessária muita mão de obra que não havia. Todos nós temos casos de engenheiros, advogados, padres, etc que nos deram aulas. Alguns até tinham jeito, outros nem tanto. Uns iam à escola entre os intervalos do trabalho dar umas aulas. E claro que hoje em dia, nem todos os que saem das universidades são bons professores.

Quanto aos alunos, a massificação do ensino e a escola obrigatória trouxe coisas boas e más. Boas, porque abriram a escola a muita gente que não tinha possibilidades de continuar a estudar. Má, porque obriga gente que não quer saber da escola para nada a estar numa sala de aula, a estragar o ambiente na sala de aula e a distrair quem quer estudar.

Os pais também têm a sua parte. Muitos pais são facilitistas e isso reflecte-se nos filhos. Quando os pais não impõem regras e horários, o insucesso está ao virar da esquina. E não é preciso ser inteligente para ver isso em qualquer escola.

Privado vs Público = Será sempre uma luta desigual. Os privados vão estar sempre à frente. Não se pode comparar a qualidade de ensino no privado com o público. No privado, a maior parte das turmas, correspondem a uma homogeneidade em termos de ambição e social. Normalmente são alunos de famílias com alguns meios financeiros que investem na educação dos filhos e que procuram desde cedo um futuro promissor para os seus educandos. No público, na mesma turma podemos ter desde o "roto" cujos pais vivem do rendimento social e que não ligam nada ao filho e à escola, passando pela família de classe média alta com ambições bem definidas para os filhos.

Finalmente, não venham com o argumento dos rendimentos e do trabalho. No primeiro caso, quem perder tempo a analisar tabelas pode bem verificar que o salário liquido para um professor no topo da carreira não é nada extraordinário comparado com outras profissões. No segundo, como em todas as profissões, existem bons e maus. A avaliação veio por um pouco em sentido esses maus (e ainda bem).

Eu tenho registado, mais vezes do que gostaria, por exemplo em colaboradores com quem tenho tido, aqui ou ali, oportunidade de trabalhar, ou em interlocutores casuais, ou mais frequentes, sobretudo gente mais nova e com as mais variadas licenciaturas, a efusiva e reiterada prática de apresentar erros ortográficos, erros de sintaxe e uma aflitiva falta de capacidade de expor ideias, seja verbalmente, seja na forma escrita! Alguns nem ideias abstractas, ironias simples, ou mesmo diálogo directo parecem conseguir compreender...

[Israel]

Pois, concordo. Na tua profissão não há desses ?

Sim, mas esses acabam por ser despedidos.

Lê o que escrevi á frente, e atenção que há bons prof's no ensino público, alguns deles, com quem ainda hoje mantenho contacto, por gosto

Agora o facto de alguns deles, serem maus a ensinar, mas como são efectivos e dos quadros ou lá o que for, não podem ser despedidos, e isso acho mal, porque é a mesma coisa que dizer, que seja ele bom ou mau, os alunos vão ter de o gramar até á reforma e acabou, e isso acho mal.
Nenhum professor do ensino público vai ser despedido, porque uma turma diz que o professor não sabe ensinar.

[Omega]

Sim, mas esses acabam por ser despedidos.

Lê o que escrevi á frente, e atenção que há bons prof's no ensino público, alguns deles, com quem ainda hoje mantenho contacto, por gosto

Agora o facto de alguns deles, serem maus a ensinar, mas como são efectivos e dos quadros ou lá o que for, não podem ser despedidos, e isso acho mal, porque é a mesma coisa que dizer, que seja ele bom ou mau, os alunos vão ter de o gramar até á reforma e acabou, e isso acho mal.
Nenhum professor do ensino público vai ser despedido, porque uma turma diz que o professor não sabe ensinar.

Assim, já nos entendemos melhor.

Mas olha que no ensino privado também há os bons e os maus. E também aí nenhum é despedido porque a turma diz que o professor não sabe ensinar.

[Israel]

Eu sou professor e claro que a culpa tem que ser tripartida. Todos nós tivemos professores que nunca o deviam ser. Muitos deles entraram no ensino numa altura em que a escola se massificou e era necessária muita mão de obra que não havia. Todos nós temos casos de engenheiros, advogados, padres, etc que nos deram aulas. Alguns até tinham jeito, outros nem tanto. Uns iam à escola entre os intervalos do trabalho dar umas aulas. E claro que hoje em dia, nem todos os que saem das universidades são bons professores.

Quanto aos alunos, a massificação do ensino e a escola obrigatória trouxe coisas boas e más. Boas, porque abriram a escola a muita gente que não tinha possibilidades de continuar a estudar. Má, porque obriga gente que não quer saber da escola para nada a estar numa sala de aula, a estragar o ambiente na sala de aula e a distrair quem quer estudar.

Os pais também têm a sua parte. Muitos pais são facilitistas e isso reflecte-se nos filhos. Quando os pais não impõem regras e horários, o insucesso está ao virar da esquina. E não é preciso ser inteligente para ver isso em qualquer escola.

Privado vs Público = Será sempre uma luta desigual. Os privados vão estar sempre à frente. Não se pode comparar a qualidade de ensino no privado com o público. No privado, a maior parte das turmas, correspondem a uma homogeneidade em termos de ambição e social. Normalmente são alunos de famílias com alguns meios financeiros que investem na educação dos filhos e que procuram desde cedo um futuro promissor para os seus educandos. No público, na mesma turma podemos ter desde o "roto" cujos pais vivem do rendimento social e que não ligam nada ao filho e à escola, passando pela família de classe média alta com ambições bem definidas para os filhos.

Finalmente, não venham com o argumento dos rendimentos e do trabalho. No primeiro caso, quem perder tempo a analisar tabelas pode bem verificar que o salário liquido para um professor no topo da carreira não é nada extraordinário comparado com outras profissões. No segundo, como em todas as profissões, existem bons e maus. A avaliação veio por um pouco em sentido esses maus (e ainda bem).

Eu andei no ensino privado, com esforço financeiro por parte dos meus pais, e não por ter posses.
Além disso, eu entrei no ensino superior porque quis, os meus pais nem sequer me disseram se devia ir ou não, eu é que quis.
E grande parte do ensino secundário, foi em escolas públicas.

Com os alunos posso eu bem, eles não mandam, por isso não os culpo.
Eles fazem o que os deixam fazer.

[Omega]

Eu vou denunciar o qué?Já nem sei onde andam, já deixei o secundário á alguns anos.

Por outro lado, também posso dizer que há quem ganhe de menos para aquilo que faz.

Eu posso falar, porque experimentei os dois tipos de ensino, privado e público, e lembro-me bem, de no privado todos os alunos em geral se queixarem de um docente, foi logo convocada reunião de pais, foi logo embora e veio outro, e deixou de haver queixas.
No público, até podes chamar a tvi, que fica tudo igual, não se pode despedir.
Isto é simples de perceber, virem-me com a conversa de que há bons e maus não me diz nada.

Em todas as profissões há quem não seja devidamente recompensado.

Quanto ao público/privado se calhar as coisas vão-se complicado de parte a parte.

[Israel]

Assim, já nos entendemos melhor.

Mas olha que no ensino privado também há os bons e os maus. E também aí nenhum é despedido porque a turma diz que o professor não sabe ensinar.

No meu caso isso aconteceu

Entrou um professor novo naquele ano, basicamente era mau, os alunos queixaram-se, foi imediatamente marcada reunião de país, e em conjunto com a direcção, substituiram logo o docente daquela disciplina.

Agora pergunto, isto seria possível numa escola pública?O mau do público que estou a apontar é esse só.

[Omega]

No meu caso isso aconteceu

Entrou um professor novo naquele ano, basicamente era mau, os alunos queixaram-se, foi imediatamente marcada reunião de país, e em conjunto com a direcção, substituiram logo o docente daquela disciplina.

Agora pergunto, isto seria possível numa escola pública?O mau do público que estou a apontar é esse só.

Se calhar seria. Poderia era ser mais complicado.
No privado há sempre um período experimental. Se fores para um emprego qualquer e não te adaptares corres sempre esse risco.

Mas se o mau é só isso...

A questão é que se calhar até há mais bons professores no público do que maus, tal como no privado.
Portanto o problema não é esse.

[Botzilla]

Não tenho raiva de quem ganha 1500 ou mais....apenas digo...se eu no meu emprego sou avaliado, e se a avaliação for má podem-me não renovar o contracto, porque razão não devem ser punidos os professores tambem?

Alunos com más notas = baixar salário e/ou mudar de turma/escola

Um mau professor pode arruinar a vida de um estudante aplicado (baixar a média), vejam-se os casos daqueles que por décimas não conseguem colocação na faculdade que escolheram.

Quando o Passos Coelho "sugeriu" que a escola fosse apenas para quem tem dinheiro em certa parte estou de acordo , os arruaceiros que veem maioritariamente de bairros sociais só estragam a vida deles e a dos outros a sua volta, deviam ser barrados da escola.

Mas compreendo que enquanto num Privada o director dá preferencia aos melhores alunos , isto é , alunos de boas famílias, e com possibilidades de pagarem explicadores fora da escola, na publica isso é impossível para muitos.

Talvez a solução fosse fazer testes de inteligência como prova de admissão numa escola, quer fossem ricos ou pobres todos os alunos eram agrupados em turmas consoante o seu nível do QI,

Desta maneira os alunos mais inteligentes avançavam mais depressa , e aqueles com mais dificuldades eram colocados em turmas especiais onde o programa escolar seria adaptado as suas capacidades.

Tudo em nome do futuro do país, para um dia termos governantes e empresários realmente inteligentes.

[nunomplopes]

Infelizmente parece ser verdade. E não é difícil encontrar-se exemplos mil de falta de capacidade de raciocínio neste país...

Então ataquemos logo o virus, que este, encontra-se no parlamento.

É contagioso!

[Omega]

Não tenho raiva de quem ganha 1500 ou mais....apenas digo...se eu no meu emprego sou avaliado, e se a avaliação for má podem-me não renovar o contracto, porque razão não devem ser punidos os professores tambem?

Alunos com más notas = baixar salário e/ou mudar de turma/escola

Um mau professor pode arruinar a vida de um estudante aplicado (baixar a média), vejam-se os casos daqueles que por décimas não conseguem colocação na faculdade que escolheram.

Quando o Passos Coelho "sugeriu" que a escola fosse apenas para quem tem dinheiro em certa parte estou de acordo , os arruaceiros que veem maioritariamente de bairros sociais só estragam a vida deles e a dos outros a sua volta, deviam ser barrados da escola.

Mas compreendo que enquanto num Privada o director dá preferencia aos melhores alunos , isto é , alunos de boas famílias, e com possibilidades de pagarem explicadores fora da escola, na publica isso é impossível para muitos.

Talvez a solução fosse fazer testes de inteligência como prova de admissão numa escola, quer fossem ricos ou pobres todos os alunos eram agrupados em turmas consoante o seu nível do QI,

Desta maneira os alunos mais inteligentes avançavam mais depressa , e aqueles com mais dificuldades eram colocados em turmas especiais onde o programa escolar seria adaptado as suas capacidades.

Tudo em nome do futuro do país, para um dia termos governantes e empresários realmente inteligentes.

Houve um gajo que na década de 30/40 do século passado tentou fazer mais ou menos uma selecção dessas.

Tu ficavas em que parte ?

[mELIANTE]

Sobre os erros ortográficos relacionados com hífen e semelhantes. Acho que as pessoas que embirram tanto com esse tipo de erros tem muita pouca elasticidade mental para só conseguir interpretar um texto se estiver perfeitamente escrito, ou então, embirram só por embirrar.
[/LEFT]

Esta tirada está genial!

"Este pessoal é mesmo burro, não sabe ler os meus erros"

Se calhar, quem embirra com esses erros, é mesmo o tipo de pessoas que até sabem interpretar a frase, igualmente, de uma maneira ou de outra, não te parece?

[pvox]

Foi apenas especulação, podes ver o que vai ser efectivamente aplicado:

[ATTACH]90076[/ATTACH]

pelo que li, a DT deixa de ser componente lectiva... certo?

[Veloce]

Sobre os erros ortográficos relacionados com hífen e semelhantes. Acho que as pessoas que embirram tanto com esse tipo de erros tem muita pouca elasticidade mental para só conseguir interpretar um texto se estiver perfeitamente escrito, ou então, embirram só por embirrar.

Oh! Queira desculpar mas tenho alguma dificuldade em perceber o seu texto cheio de erros, tenho que estudar mais.

Já agora Carangeijo não é um erro de hífen