Ah valente!!
Mulher trava ladrão com dois murros e evita "carjacking" - JN
Uma mulher, residente em Canelas, Gaia, resistiu a uma tentativa de "carjacking" à porta de casa, foi arrastada alguns metros, mas ainda teve força para dar dois murros no assaltante. Os vizinhos, alertados pelos gritos, imobilizaram-no até à chegada da GNR.
A tentativa de roubo ocorreu anteontem, cerca das 21.30 horas, na Travessa das Amoras, quando Paula Cristina, de 43 anos, na companhia da filha, de 20, entraram no carro, um Lancia Y10.
"Sentei-me ao volante, meti a chave na ignição e liguei o carro. De repente, apareceu um homem, ainda jovem e sem nenhuma arma, que me gritou para eu sair. Ao mesmo tempo, agarrou-me no braço esquerdo e tentou tirar-me do carro. A minha filha, segurou-me pelo outro braço e eu fiquei sem poder fazer nada. Até que lhe disse para sair e ir pedir ajuda aos vizinhos", afirmou Paula Cristina.
O assaltante, de 27 anos, estava mesmo desarmado e conseguiu tirá-la do carro. A vítima tentou acalmá-lo, dizendo-lhe que podia levar o dinheiro. "Mas ele entrou e arrancou. Eu tentei arrancar a chave da ignição - que acabou por partir - e fui de rastos até ele bater na parede em frente. Puxei-o para fora do carro e ainda lhe rasguei o casaco e dei-lhe dois murros. Ele fugiu e apareceu logo um vizinho. Depois fui ter com a minha filha", recordou.
Rua sem saída
Entretanto, começaram a surgir mais moradores e o assaltante fugiu por uma rua sem saída. "Saltou para o terraço de um vizinho, que estava em casa e imediatamente o atirou para rua. De repente juntaram-se muitos homens, que o seguraram até à chegada da GNR", referiu uma moradora que não se quis identificar.
Houve ainda quem referisse a presença de um segundo assaltante, que terá conseguido fugir.
No entanto, Paula Cristina diz que só viu o indivíduo que lhe tentou roubar o carro. "Mas parece que ele tentou levar outro carro, que estava estacionado numa rua próxima. Eu nem estava para sair de casa, mas a minha filha precisou de ir trocar uma prenda de Natal e o meu genro pediu para ser eu a levá-la. Mal sonhava o que nos ia acontecer. Mas eu também só reagi quando vi que ele estava desarmado e fiquei tão furiosa que nem sei o me apetecia fazer-lhe".
De acordo com a vítima, o indivíduo aparentava estar alterado, "possivelmente alcoolizado". "No posto até me disse que não voltava a roubar naquela rua", disse Paula Cristina.
O detido foi ontem presente no Tribunal de Gaia, desconhecendo-se a medida de coacção aplicada
A tentativa de roubo ocorreu anteontem, cerca das 21.30 horas, na Travessa das Amoras, quando Paula Cristina, de 43 anos, na companhia da filha, de 20, entraram no carro, um Lancia Y10.
"Sentei-me ao volante, meti a chave na ignição e liguei o carro. De repente, apareceu um homem, ainda jovem e sem nenhuma arma, que me gritou para eu sair. Ao mesmo tempo, agarrou-me no braço esquerdo e tentou tirar-me do carro. A minha filha, segurou-me pelo outro braço e eu fiquei sem poder fazer nada. Até que lhe disse para sair e ir pedir ajuda aos vizinhos", afirmou Paula Cristina.
O assaltante, de 27 anos, estava mesmo desarmado e conseguiu tirá-la do carro. A vítima tentou acalmá-lo, dizendo-lhe que podia levar o dinheiro. "Mas ele entrou e arrancou. Eu tentei arrancar a chave da ignição - que acabou por partir - e fui de rastos até ele bater na parede em frente. Puxei-o para fora do carro e ainda lhe rasguei o casaco e dei-lhe dois murros. Ele fugiu e apareceu logo um vizinho. Depois fui ter com a minha filha", recordou.
Rua sem saída
Entretanto, começaram a surgir mais moradores e o assaltante fugiu por uma rua sem saída. "Saltou para o terraço de um vizinho, que estava em casa e imediatamente o atirou para rua. De repente juntaram-se muitos homens, que o seguraram até à chegada da GNR", referiu uma moradora que não se quis identificar.
Houve ainda quem referisse a presença de um segundo assaltante, que terá conseguido fugir.
No entanto, Paula Cristina diz que só viu o indivíduo que lhe tentou roubar o carro. "Mas parece que ele tentou levar outro carro, que estava estacionado numa rua próxima. Eu nem estava para sair de casa, mas a minha filha precisou de ir trocar uma prenda de Natal e o meu genro pediu para ser eu a levá-la. Mal sonhava o que nos ia acontecer. Mas eu também só reagi quando vi que ele estava desarmado e fiquei tão furiosa que nem sei o me apetecia fazer-lhe".
De acordo com a vítima, o indivíduo aparentava estar alterado, "possivelmente alcoolizado". "No posto até me disse que não voltava a roubar naquela rua", disse Paula Cristina.
O detido foi ontem presente no Tribunal de Gaia, desconhecendo-se a medida de coacção aplicada
Mulher trava ladrão com dois murros e evita "carjacking" - JN
Comentário