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    Originalmente Colocado por Nero1 Ver Post
    Tás farto porque felizmente nunca viveste nesta situação...

    Mandar cv todos os dias e nunca ver resposta, veres sucessivas empresas a fecharem e a queixarem-se do negócio, veres pessoas com menos habilitações a passarem-te à frente porque são primos do Presidente da Junta da zona and so on....
    O pior é que todos querem começar por cima...

    E acho que o Post do Mobster responde às tuas pretensas questões...

    Comentário


      Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
      Eu acho plenamente plausível que uma pessoa se licencia aos 28 anos sem nunca ter trabalhado na vida não tenha emprego. Eu não dava emprego a alguém assim. Aceito que alguém nunca tenha tido um emprego até aos 23 anos, mas a partir daí, desculpem lá, mas é preciso ser calão.

      Fico estupefacto ao ver as colegas de faculdade da minha namorada, a gastarem o dinheiro dos papás, nas suas licenciaturas e mestrados, e a fazerem cara de nojo quando se fala em trabalhar. "Já viste? trabalhar deve ser bem esquisito, não é?". Depois vão andar a aderir a grupos de Facebook.


      Sou uma pessoa compreensiva, acredito piamente que seja emocionalmente aflitivo para muita gente sair da sua terra, do seu país, da sua família e amigos e tentar a sua sorte longe, acredito piamente que é difícil ver a injustiça que é ter pessoas incompetentes a ocupar lugares por ser familiar ou amigo de fulano, acredito que é dificil ter leis laborais que suportam a estagnação e os outsourcings de outsourcings de outsourcings de outsourcings, mas...

      com 30 anos, nunca ter trabalhado, é pedi-las todas. Faz-me lembrar aquele que tirou o curso numa universidade privada meio manhosa, demorou 8 anos a licenciar-se com média de 10 e a usar cábulas nos exames, nunca tinha trabalhado e era de tal maneira que nem o pai queria o filho na sua própria empresa.

      Muitos CEOs de empresas familiares começaram desde novos, a arregaçar as mangas e a aprender o negócio da família, muitos sujaram as mãos, fizeram trabalho duro, e se eles fazem e conseguem, porque é um "Zé ninguém" não há-de o fazer? Por orgulho? Não percebo.
      Tens toda a razão, mas depende do trabalho também. Há trabalhos que só podes ter na tua área só com a licenciatura acabada, e se demorares mais um pouco a tirar o curso (vá lá, até aos 26...) é normal chegares a uma idade menos satisfatória sem experiência. Trabalhar todos em princípio trabalham antes dos 30, mas depende se é atrás de um balcão, caixa de supermecado ou na área ainda antes do curso tirado. E estágios e empregos na área antes do curso concluído existem mas tem é de se procurar bem.

      Por acaso já vi ofertas de emprego de engenharia cuja idade máxima é 35 e não têm de ter experiência, o que é estranho, mas pior é pedirem idades até aos 26 e já com experiência de não sei quantos, geralmente acaba-se um curso aos 23(há quem consiga aos 21) e não se entra logo no mercado de trabalho.
      Editado pela última vez por DarkRose; 06 March 2011, 20:46.

      Comentário


        Originalmente Colocado por DarkRose Ver Post
        Tens toda a razão, mas depende do trabalho também. Há trabalhos que só podes ter na tua área só com a licenciatura acabada, e se demorares mais um pouco a tirar o curso (vá lá, até aos 26...) é normal chegares a uma idade menos satisfatória sem experiência. Trabalhar todos em princípio trabalham antes dos 30, mas depende se é atrás de um balcão, caixa de supermecado ou na área ainda antes do curso tirado.

        Por acaso já vi ofertas de emprego de engenharia cuja idade máxima é 35 e não têm de ter experiência, o que é estranho, mas pior é pedirem idades até aos 26 e já com experiência de não sei quantos, geralmente acaba-se um curso aos 23(há quem consiga aos 21) e não se entra logo no mercado de trabalho.
        Olha que isso é muito valorizado. Dou-te um exemplo simples que se passou na minha turma da faculdade, por mera experiência enviamos alguns CVs de alunos para análise, como se se tratasse de uma candidatura a uma sociedade de advogados, e acharam muito interessantes os CVs de alunos que, não tendo licenciatura nem uma larga experiência profissional, tinham tido por exemplo trabalhos no verão ou part-times noutras áreas.

        Não é experiência na área de formação, mas demonstra-se que tem vontade de trabalhar desde cedo e que já têm algum arcaboiço laboral antes de entrar a sério no mercado de trabalho.

        Comentário


          Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
          Olha que isso é muito valorizado. Dou-te um exemplo simples que se passou na minha turma da faculdade, por mera experiência enviamos alguns CVs de alunos para análise, como se se tratasse de uma candidatura a uma sociedade de advogados, e acharam muito interessantes os CVs de alunos que, não tendo licenciatura nem uma larga experiência profissional, tinham tido por exemplo trabalhos no verão ou part-times noutras áreas.

          Não é experiência na área de formação, mas demonstra-se que tem vontade de trabalhar desde cedo e que já têm algum arcaboiço laboral antes de entrar a sério no mercado de trabalho.
          Quando era recém-licenciado essa pergunta dos trabalhos de verão era certinha! É muito valorizado, nem que seja plantar batatas!

          Comentário


            E voluntariado, associativismo [sem ser no Partido Comunista ou nos sindicatos], desportos colectivos, etc...

            Hoje em dia qualquer CV é igual no que toca a formação. O resto é que distingue...

            Comentário


              Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
              Olha que isso é muito valorizado. Dou-te um exemplo simples que se passou na minha turma da faculdade, por mera experiência enviamos alguns CVs de alunos para análise, como se se tratasse de uma candidatura a uma sociedade de advogados, e acharam muito interessantes os CVs de alunos que, não tendo licenciatura nem uma larga experiência profissional, tinham tido por exemplo trabalhos no verão ou part-times noutras áreas.

              Não é experiência na área de formação, mas demonstra-se que tem vontade de trabalhar desde cedo e que já têm algum arcaboiço laboral antes de entrar a sério no mercado de trabalho.
              Ah sim, não tinha percebido bem. É que geralmente num emprego na área perguntam é a experiência naquele campo...

              Comentário


                Originalmente Colocado por air Ver Post
                Quando era recém-licenciado essa pergunta dos trabalhos de verão era certinha! É muito valorizado, nem que seja plantar batatas!
                Não me lembro de perguntarem isso.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                  Não me lembro de perguntarem isso.
                  Se calhar para programadores interessava mais o desgaste do teclado dos seus portáteis

                  Comentário


                    é um facto que nos dias de hoje é dificil um jovem ter a sua independência e sair de casa dos pais, mas vou vos dar um exemplo de quem triunfou

                    este rapaz que vos vou falar entrou para a faculdade aos 18 anos para engenharia informática, fez um ano na faculdade e aos 19 resolveu ir trabalhar. sabia que era dificil arranjar emprego por isso tomou uma grande decisão: alistar-se no exército, e assim o fez.
                    fez a recruta durante 3 meses mais 2 de especialidade e finalmente foi destacado para um quartel em lisboa muito perto de casa.mas ele não continuou a viver com os pais, foi sim viver para o quartel tal como muitos outros soldados, e não desistiu de estudar, pois retomou os estudos de engenharia onde os tinha deixado , e começou a trabalhar de dia como militar e a estudar á noite na faculdade
                    seis anos, foi o tempo que esteve na tropa e durante esse tempo conseguiu concluir o curso, que terminou pouco antes de terminar o ultimo contrato com o exército.
                    não saiu da tropa assim que concluiu o curso , resolveu esperar até o contrato acabar para ter direito a subsidio de desemprego.
                    com o subsidio alugou um quarto ( não sei onde) em vez de regressar a casa dos pais e começou aá procura de emprego, que passado pouco tempo conseguiu encontrar, ganhando substancialmente mais do que ganhava no exercito, e pôde mudar para uma casa decente .
                    segundo sei vai emigrar para a alemanha onde vai ganhar bem mais do que ganhava aqui.

                    não foi fácil para este meu amigo mas safou-se e bem

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por masato Ver Post
                      é um facto que nos dias de hoje é dificil um jovem ter a sua independência e sair de casa dos pais, mas vou vos dar um exemplo de quem triunfou

                      este rapaz que vos vou falar entrou para a faculdade aos 18 anos para engenharia informática, fez um ano na faculdade e aos 19 resolveu ir trabalhar. sabia que era dificil arranjar emprego por isso tomou uma grande decisão: alistar-se no exército, e assim o fez.
                      fez a recruta durante 3 meses mais 2 de especialidade e finalmente foi destacado para um quartel em lisboa muito perto de casa.mas ele não continuou a viver com os pais, foi sim viver para o quartel tal como muitos outros soldados, e não desistiu de estudar, pois retomou os estudos de engenharia onde os tinha deixado , e começou a trabalhar de dia como militar e a estudar á noite na faculdade
                      seis anos, foi o tempo que esteve na tropa e durante esse tempo conseguiu concluir o curso, que terminou pouco antes de terminar o ultimo contrato com o exército.
                      não saiu da tropa assim que concluiu o curso , resolveu esperar até o contrato acabar para ter direito a subsidio de desemprego.
                      com o subsidio alugou um quarto ( não sei onde) em vez de regressar a casa dos pais e começou aá procura de emprego, que passado pouco tempo conseguiu encontrar, ganhando substancialmente mais do que ganhava no exercito, e pôde mudar para uma casa decente .
                      segundo sei vai emigrar para a alemanha onde vai ganhar bem mais do que ganhava aqui.

                      não foi fácil para este meu amigo mas safou-se e bem
                      Se queres que te diga, não me parece nada de mais para quem seguiu a vida militar. A parte do subsídio de desemprego está muito boa.

                      Comentário


                        mas qual é a piada em relação ao subsidio de desemprego?

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por masato Ver Post
                          é um facto que nos dias de hoje é dificil um jovem ter a sua independência e sair de casa dos pais, mas vou vos dar um exemplo de quem triunfou

                          este rapaz que vos vou falar entrou para a faculdade aos 18 anos para engenharia informática, fez um ano na faculdade e aos 19 resolveu ir trabalhar. sabia que era dificil arranjar emprego por isso tomou uma grande decisão: alistar-se no exército, e assim o fez.
                          fez a recruta durante 3 meses mais 2 de especialidade e finalmente foi destacado para um quartel em lisboa muito perto de casa.mas ele não continuou a viver com os pais, foi sim viver para o quartel tal como muitos outros soldados, e não desistiu de estudar, pois retomou os estudos de engenharia onde os tinha deixado , e começou a trabalhar de dia como militar e a estudar á noite na faculdade
                          seis anos, foi o tempo que esteve na tropa e durante esse tempo conseguiu concluir o curso, que terminou pouco antes de terminar o ultimo contrato com o exército.
                          não saiu da tropa assim que concluiu o curso , resolveu esperar até o contrato acabar para ter direito a subsidio de desemprego.
                          com o subsidio alugou um quarto ( não sei onde) em vez de regressar a casa dos pais e começou aá procura de emprego, que passado pouco tempo conseguiu encontrar, ganhando substancialmente mais do que ganhava no exercito, e pôde mudar para uma casa decente .
                          segundo sei vai emigrar para a alemanha onde vai ganhar bem mais do que ganhava aqui.

                          não foi fácil para este meu amigo mas safou-se e bem
                          De todas as formas vai emigrar para a Alemanha ...

                          Na minha opinião esta geração não se pode queixar sobre a precariedade laboral. O emprego para toda a vida já acabou, e não é só aqui. Só que o que há uns anos era-nos dado como garantido ( tira o canudo e tens emprego) agora já não é assim. Chegaram-me a dizer isso mais que uma vez no inicio da minha juventude.
                          É natural, na minha opinião, que a juventude se queixe do mesmo, especialmente quando eles próprios ou os pais, têm conhecimento de casos de pessoas que não evoluem nos seus posto de trabalho, que ganham milhares de euros por mês, em muitos casos não fazendo grande coisa, ou estando de baixa grande parte do tempo, sem que sejam despedidos por as leis laborais em Portugal serem a trampa que são.

                          Outra grande barreira na contratação de jovens em Portugal, é a falta de experiência ou excesso de qualificações. E julgo que isto acontece muito por culpa da pouca formação que muitos dos nossos empresários têm. Se não se tem experiencia, não presta, se tem demasiada qualificação, é mais um que tem a mania que é doutor, ou que quer ganhar este mundo, ou a cabeça do outro. Seja qual for o caso, normalmente nenhum candidato dentro desse parametro é contratado. Agora eu pergunto, como é que os candidatos sem experiencia a vão ganhar? Cunha? Mentir no CV? Agora até já tá na moda que os candidatos paguem a sua formação pro lugar . Pagar pra trabalhar! Este último ponto sim julgo que é um ponto que deve ser contestado!

                          Fala-se nos jovens sair da casa dos pais. Com ordenados que andam em média entre os 400-800 euros, é complicado um jovem se tornar completamente independente. E quando são a recibo verde ainda pior! Este será o ponto mais complicado de dar a volta, pois maiores ordenados, implicam empresas mais produtivas e que produzam objectos de valor acrescentado. Quando a maioria do nosso tecido empresarial é mais arcaica que inovadora, nem todas as empresas têm a hipotese de dar aos seus empregados mais jovens um ordenado acima dos 1000 euros. E quando muitos desses lugares são ocupados por cunha, é natural haver indignação quanto ao caso.

                          Na minha opinião há algo que penso que não está a ser contestado, que é facilitar a criação do próprio emprego aos jovens, e mesmo dar formação para ensinar e incentivar os mesmos a enveredar por esse caminho. Se há muitos licenciados com cursos de pouca saída, porque não tentar reencaminha-los, ver se há outras saídas para além das habituais. Muitas vezes aliando duas pessoas de áreas diferentes podem se criar novos mercados, ou aproveitar oportunidades que ainda não foram exploradas, por as pessoas só pensarem num único sentido ( ter um emprego garantido após concluir o curso). Criar melhores condições para as empresas florescerem, fazer com que a Justiça seja mais célere no que respeita a clientes incumpridores, entre outras medidas do género, deveriam ser tomadas. Atrairia mais jovens para o empreendedorismo, e até empresários já estabelecidos para esta causa (pelo menos nos jornais económicos é algo muito referido por eles).

                          Resumindo, esta geração tem que exigir condições para que possam triunfar doutras formas, pois exigir o mesmo que os outros dantes deles tiveram não vai levar a nada, e os mesmos vícios que esses tiveram, manter-se-ão para esta geração.

                          Como Einstein disse com o seu Principio da Insanidade: "Não podemos fazer a mesma coisa repetidamente, e esperar um resultado diferente".

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por masato Ver Post
                            mas qual é a piada em relação ao subsidio de desemprego?
                            Porque preferiu continuar na tropa em vez de começar a trabalhar na área dele, o que não é normal, para além de que para ter recebido subsídio de desemprego é porque ficou algum tempo sem emprego, o que em informática não é muito normal.

                            Mas fora isso, é como eu te digo, não deixa de ser uma história normal para quem foi para o exército e tirou um curso quando lá esteve.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Karma Ver Post

                              Mas fora isso, é como eu te digo, não deixa de ser uma história normal para quem foi para o exército e tirou um curso quando lá esteve.
                              Por acaso qd li as primeiras linhas fiquei a pensar em expectativa: deve ser uma história triste dum qq empesário de suceso nas TI,

                              Qual quê...

                              Comentário


                                Felizmente há users como o air, TheMobster e outro que também postou de forma semelhante que me dâo esperança que as coisas podem mudar, ou então como uma vez uma pessoa me disse, talvez não mudem e isso seja bom para mim. Pois continuaremos a ser um país algures entre um 2º mundo e o seguinte, em que quem pode e sabe terá uma vida decente e quem não quer e não pode terá uma vida cada vez pior.

                                Há opções que se têm que fazer na vida e não esperar que as resolvam por nós. Se escolhem um curso sem saída profissional têm que se acarretar com as consequências. Se demoram 8 anos a tirar um curso de cinco, têm que acarretar com as consequências. Se têm média de 11 em vez de 14 têm que acarretar com as consequências. E acima de tudo, porque parce que nos esquecemos entre as crises no Sporting as derrotas do Benfica e as birras do Porto, um pouco mais de 50% dos nossos jovens desiste da escola entre o 9º e 12º ano.
                                Vou meter em parágrafo para ver se vai passando a ideia:

                                - Se não estudam ou se especializam numa àrea técnica com procura relevante estão a aumentar as probabilidades de não terem uma carreira profissional satisfatória;

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                  Vou meter em parágrafo para ver se vai passando a ideia:

                                  - Se não estudam ou se especializam numa àrea técnica com procura relevante estão a aumentar as probabilidades de não terem uma carreira profissional satisfatória;
                                  Isso não é ideia nenhuma.
                                  De valor era dizeres exatamente o que é que entendes como "área técnica com procura relevante."

                                  Arquitetura, Marketing, e engª Civil eram áreas de pleno emprego. Milhares de Jovens seguiram esses cursos e estão atualmente desempregados. Foram imprudentes qd escolheram essas áreas?

                                  Eu não tenho a certeza disso... Nem me parece que seja honesto criticar jovens que escolheram curso X ou Y "sem saída". A maioria dos jovens de 18 anos não têm noção do mercado de trabalho. Se alguém lhes diz que o curso X tem muita saída ( ou q não tem) : eles acreditam e engravidam logo pelos ouvidos...

                                  Daquilo que conheço de todas as universidades e politécnicos que fazem recrutamento de alunos nas secundárias: todas publicitam os seus cursos com altas taxas de empregabilidade... Nunca vi nenhuma dizer aos Jovens: tenham cuidado que esse curso tem menos saída...
                                  Editado pela última vez por ; 07 March 2011, 10:54.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                    Isso não é ideia nenhuma.
                                    De valor era dizeres exatamente o que é que entendes como "área técnica com procura relevante."

                                    Arquitetura, Marketing, e engª Civil eram áreas de pleno emprego. Milhares de Jovens seguiram esses cursos e estão atualmente desempregados. Foram imprudentes qd escolheram essas áreas?

                                    Eu não tenho a certeza disso... Nem me parece que seja honesto criticar jovens que escolheram curso X ou Y "sem saída". A maioria dos jovens de 18 anos não têm noção do mercado de trabalho. Se alguém lhes diz que o curso X tem muita saída ( ou q não tem) : eles acreditam e engravidam logo pelos ouvidos...

                                    Daquilo que conheço de todas as universidades e politécnicos que fazem recrutamento de alunos no secundárias: todas publicitam os seus cursos com altas taxas de empregabilidade... Nunca vi nenhuma dizer aos Jovens: tenham cuidado que esse curso tem menos saída...
                                    Vou assumir que queres uma discussão séria e responder-te.

                                    - Arquitectura nunca foi uma àrea de pleno e bom emprego. Como todas as àreas que envolvem um estágio neste país os ateliers aproveitam para ter mão-de-obra barata. No entanto o baixo número de cursos fez com que não fosse tão mau como outras àreas. Conheço bem 2 arquitectos. Um deles até tirou o curso numa universidade menos prestigiada, e devido ao seu caminho profissional que passou sempre por colaborar em pequenas empresas de construção civil, hoje está na Mota-Engil. Os outro vai se safando, apenas têm que lidar com a precariedade do trabalho mas é um predicado que sabia de antemão. Se queriam trabalho certinho "tipo" a ideia que se dá de função pública, foram imprudentes ao escolhê-la.

                                    - Marketing nunca considerei que fosse uam àrea com muita saída. Até porque há muitos a trabalhar na àrea sem formação de base específica. É imprudente quem escolher esta àrea e sonhar com grandes ordenados, há demasiados cursos.

                                    - Eng.ª Civil, embora esteja um pouco em baixa a procura agora, conheço 7 engenheiros civis da minha idade, já trocaram várias vezes de empresa, já tiveram que emigrar, já tiveram condições melhores ou piores mas nunca passaram mais de três meses sem emprego. Não foram imprudentes, há trabalho as condições é que como em todos os outros estão más.

                                    Acho bastante honesto criticar as escolhas. Por alguma razão os 18 anos é a idade em que passas a "maior de idade", se há algumas pessoas que nunca vão ter cabeça é outra questão. Com 12, 16 ou 18 haverá sempre pessoas mais ponderadas que outras e pais mais cientes do seu "trabalho", os que forem inteligentes vão procurar inofrmação. Ler cadernos de emprego, ver estatísticas, falar com pessoas mais velhas, com familiares, amigos ou conhecidos que tenham acabado recentemente cursos e procuraram emprego. Isto é a atitude de uma pessoa ponderada, a informação das universidades deve ser ouvida mas também investigada, se a Dacia fizesse publicidade a dizer que os seus veículos vão ter um grande valor de retoma acreditavas? Não perguntavas a opinião?
                                    A geração que hoje anda entre os 18 e os 25 são de longe, mas mesmo de longe, os que mais acesso tiveram a informação. Têm no seu teclado uma fonte de informação quase inesgotável. Se podemos todos passar horas na internet há procura de bilhetes e gadjets mais baratos, de truques para piratear jogos, filmes e música, de pornografia também podem gastar umas horas a tentar limitar a hipótese de não terem emprego! E porque não perguntar? Quando estava a escolher o curso perguntei! Neste forum já duas pessoas me enviaram PMs a perguntar como me tinha dado no mercado com a minha formação. Ainda nesta época de concursos um filho de um colega me "consultou".

                                    Estás a defender uma posição que é exactamente a que critico. Temos que ajudar mas não fazer por eles a função dos jovens que é, dentro do possível, preparar o seu futuro. Não são coitadinhos. Todos temos azar de estar a viver uma época dificil. Mas isso só nos deve incentivar a ponderar melhor as nossas escolhas. As pessoas que hoje tem 16, 17 e 18 anos, em conjunto com os seus pais que têm muita responsabilidade, têm que se aperceber que tê que investir tempo e trabalho no seu futuro em vez de apenas estarem preocupados com piercings, concertos e telemoveis. Serei sempre contar a teoria dos coitadinhos. Se hoje tivesse novamente a oportunidade, ainda trabalharia mais para o meu futuro, pois estou ciente que provavelmente me daria melhores frutos.

                                    E porque não é só de licenciados que o país vive, há àreas com emprego e vazias, umas com melhor ou pior remuneração. Soldadores credenciados, instaladores de gás, mecânicos de frio industrial, frezadores com formação em CNC, técnicos de electrónica, mas atenção, todas estas profissões envolvem como tudo na vida investimento, aprendiazagem e alguns anos até termos boas condições.
                                    Editado pela última vez por ESPRIT; 07 March 2011, 11:21.

                                    Comentário


                                      Não aconteceu terem colegas da vossa geração, que até ao 9º ano se viam negrinhos para passar de ano, mas agora passado alguns anos há um reencontro e eles dizem todos que têm curso universitário?! Muitas vezes cursos e universidades que eu nem conhecia!

                                      Será que muitos destes não vão estar na manifestação a exigir emprego?

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                        Não aconteceu terem colegas da vossa geração, que até ao 9º ano se viam negrinhos para passar de ano, mas agora passado alguns anos há um reencontro e eles dizem todos que têm curso universitário?! Muitas vezes cursos e universidades que eu nem conhecia!

                                        Será que muitos destes não vão estar na manifestação a exigir emprego?
                                        Não....

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                          Não aconteceu terem colegas da vossa geração, que até ao 9º ano se viam negrinhos para passar de ano, mas agora passado alguns anos há um reencontro e eles dizem todos que têm curso universitário?! Muitas vezes cursos e universidades que eu nem conhecia!

                                          Será que muitos destes não vão estar na manifestação a exigir emprego?
                                          Sim...
                                          Nem queriam...

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                            Porque preferiu continuar na tropa em vez de começar a trabalhar na área dele, o que não é normal, para além de que para ter recebido subsídio de desemprego é porque ficou algum tempo sem emprego, o que em informática não é muito normal.

                                            Mas fora isso, é como eu te digo, não deixa de ser uma história normal para quem foi para o exército e tirou um curso quando lá esteve.

                                            não deves ter estado na tropa para achares que é normal uma pessoa concluir um curso superior estando lá.
                                            decerto que há mais gente que o faça mas são poucos

                                            e a razão para ele não ter saído da tropa para ir procurar emprego na sua área foi paa não ter de ir outra vez para casa dos pais enquanto procurava emprego. pode parecer estupido mas há pessoas que querem fazer as coisas pelos seu própiros meios, e ele encarava que ir para casa dos pais depois de 6 anos vivendo fora como uma pequena derrota

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                                              Não aconteceu terem colegas da vossa geração, que até ao 9º ano se viam negrinhos para passar de ano, mas agora passado alguns anos há um reencontro e eles dizem todos que têm curso universitário?! Muitas vezes cursos e universidades que eu nem conhecia!

                                              Será que muitos destes não vão estar na manifestação a exigir emprego?
                                              Sim, tenho colegas que via que até ao 9º ano tiravam notas mínimas ou más, deixei de os ver desde aí e hoje sei que acabaram o curso com 23 anos. Provavelmente abriram os olhos na altura em que viram que tinham de ter mais cuidado. Boas notas só importam desde o 10º...

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                                                Originalmente Colocado por masato Ver Post
                                                não deves ter estado na tropa para achares que é normal uma pessoa concluir um curso superior estando lá.
                                                decerto que há mais gente que o faça mas são poucos

                                                e a razão para ele não ter saído da tropa para ir procurar emprego na sua área foi paa não ter de ir outra vez para casa dos pais enquanto procurava emprego. pode parecer estupido mas há pessoas que querem fazer as coisas pelos seu própiros meios, e ele encarava que ir para casa dos pais depois de 6 anos vivendo fora como uma pequena derrota
                                                Podia muito bem arranjar emprego e não ir para a casa dos pais, uma coisa não implica a outra. Isso aconteceu com N colegas meus.

                                                Claro que é normal concluir um curso superior estando no exército, só não o fazem porque não querem, até têm a facilidade de entrar por um contingente especial. Nem por acaso, tenho um colega meu de trabalho nessa situação e já tive outro colega meu também a passar por essa situação.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                                  Podia muito bem arranjar emprego e não ir para a casa dos pais, uma coisa não implica a outra. Isso aconteceu com N colegas meus.

                                                  Claro que é normal concluir um curso superior estando no exército, só não o fazem porque não querem, até têm a facilidade de entrar por um contingente especial. Nem por acaso, tenho um colega meu de trabalho nessa situação e já tive outro colega meu também a passar por essa situação.

                                                  karma compadre, calma, NORMAL não é, agora que há quem o faça há, mas são poucos e eu sei do que falo.

                                                  não ter dinheiro durante meses ou seja não ter qualquer rendimento CLARO que implicava no caso dele ir para casa dos pais querias que ele fizesse o ke?
                                                  ah espera vais dizer "olha procurava emprego" ok certo mas e se ( como foi o caso) só arranjasse ao fim de uns meses? durante esse tempo vivia como?

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
                                                    Vou assumir que queres uma discussão séria e responder-te.

                                                    - Arquitectura nunca foi uma àrea de pleno e bom emprego. Como todas as àreas que envolvem um estágio neste país os ateliers aproveitam para ter mão-de-obra barata. No entanto o baixo número de cursos fez com que não fosse tão mau como outras àreas. Conheço bem 2 arquitectos. Um deles até tirou o curso numa universidade menos prestigiada, e devido ao seu caminho profissional que passou sempre por colaborar em pequenas empresas de construção civil, hoje está na Mota-Engil. Os outro vai se safando, apenas têm que lidar com a precariedade do trabalho mas é um predicado que sabia de antemão. Se queriam trabalho certinho "tipo" a ideia que se dá de função pública, foram imprudentes ao escolhê-la.

                                                    - Marketing nunca considerei que fosse uam àrea com muita saída. Até porque há muitos a trabalhar na àrea sem formação de base específica. É imprudente quem escolher esta àrea e sonhar com grandes ordenados, há demasiados cursos.

                                                    - Eng.ª Civil, embora esteja um pouco em baixa a procura agora, conheço 7 engenheiros civis da minha idade, já trocaram várias vezes de empresa, já tiveram que emigrar, já tiveram condições melhores ou piores mas nunca passaram mais de três meses sem emprego. Não foram imprudentes, há trabalho as condições é que como em todos os outros estão más.

                                                    Acho bastante honesto criticar as escolhas. Por alguma razão os 18 anos é a idade em que passas a "maior de idade", se há algumas pessoas que nunca vão ter cabeça é outra questão. Com 12, 16 ou 18 haverá sempre pessoas mais ponderadas que outras e pais mais cientes do seu "trabalho", os que forem inteligentes vão procurar inofrmação. Ler cadernos de emprego, ver estatísticas, falar com pessoas mais velhas, com familiares, amigos ou conhecidos que tenham acabado recentemente cursos e procuraram emprego. Isto é a atitude de uma pessoa ponderada, a informação das universidades deve ser ouvida mas também investigada, se a Dacia fizesse publicidade a dizer que os seus veículos vão ter um grande valor de retoma acreditavas? Não perguntavas a opinião?
                                                    A geração que hoje anda entre os 18 e os 25 são de longe, mas mesmo de longe, os que mais acesso tiveram a informação. Têm no seu teclado uma fonte de informação quase inesgotável. Se podemos todos passar horas na internet há procura de bilhetes e gadjets mais baratos, de truques para piratear jogos, filmes e música, de pornografia também podem gastar umas horas a tentar limitar a hipótese de não terem emprego! E porque não perguntar? Quando estava a escolher o curso perguntei! Neste forum já duas pessoas me enviaram PMs a perguntar como me tinha dado no mercado com a minha formação. Ainda nesta época de concursos um filho de um colega me "consultou".

                                                    Estás a defender uma posição que é exactamente a que critico. Temos que ajudar mas não fazer por eles a função dos jovens que é, dentro do possível, preparar o seu futuro. Não são coitadinhos. Todos temos azar de estar a viver uma época dificil. Mas isso só nos deve incentivar a ponderar melhor as nossas escolhas. As pessoas que hoje tem 16, 17 e 18 anos, em conjunto com os seus pais que têm muita responsabilidade, têm que se aperceber que tê que investir tempo e trabalho no seu futuro em vez de apenas estarem preocupados com piercings, concertos e telemoveis. Serei sempre contar a teoria dos coitadinhos. Se hoje tivesse novamente a oportunidade, ainda trabalharia mais para o meu futuro, pois estou ciente que provavelmente me daria melhores frutos.

                                                    E porque não é só de licenciados que o país vive, há àreas com emprego e vazias, umas com melhor ou pior remuneração. Soldadores credenciados, instaladores de gás, mecânicos de frio industrial, frezadores com formação em CNC, técnicos de electrónica, mas atenção, todas estas profissões envolvem como tudo na vida investimento, aprendiazagem e alguns anos até termos boas condições.
                                                    Não te esqueças que já aos 15 anos tens de ter uma ideia do que queres, para escolher o agrupamento apropriado e nessa idade como é que já podes saber? Por acaso tive um colega que seguiu aquilo que já pensava no 7º ano mas não há muitos assim. E se se é maior de idade aos 18 anos foi apenas porque assim foi estipulado, não passas a pensar de forma responsável mal atinges essa idade. Aliás antes era aos 21.

                                                    Ha cursos que podem não ter saída na altura em que se começa mas começarem a ter quando se termina. Isto é possível.

                                                    No meu caso, quando primeiro fui para Engenharia Informática, foi por influências, diziam-me que o curso tinha muita saída, dava dinheiro e eu gostava de computadores, e eu como já ia entrar tarde, nem me inteirei do tipo de curso. Uma amiga minha também na mesma situação seguiu atrás, penso que influenciada depois por mim...

                                                    Bem...foi o caos. Geralmente o 1º ano é aquela coisa e depois com uma disiciplina de Introdução à Programação, a fazer programas que eu nunca tinha ouvido falar e com um professor que ensinava como se soubessemos aquilo tudo. Depois eram mais umas três cadeiras de programação e eu sem perceber nada daquilo. O que é não quis desistir logo, pensei que as coisas correriam melhor para o ano...até que achei melhor mesmo pular dali, o curso podia dar montes de saída mas se eu não percebia nada de programas de computador...depois conhecia colegas de Engenharia de Ambiente, falavam em Químicas e Ecologia, cadeiras que eu gostava e tinham temas interessantes, se eu tivesse visto os cursos da EST calmamente de certeza que tinha ido logo para esse. Fiz as cadeiras específicas dos dois cursos e mudei. Em boa hora, porque entrou Bolonha no ano seguinte e EA era o único curso que não tinha Introdução à Programação, era Introdução à Informática e quem não fez essa cadeira teve de apanhar com IP...

                                                    Claro que depois era ouvir gente a dizer "Mas o curso não tem saída pá, foste sair de uma coisa tão boa...vais ter dificuldades", etc.

                                                    Pois mas pelo menos o 1º ano correu logo bem. Só a partir de Bolonha com a entrada de cadeiras novas é que fez pessoal andar para trás. Só quem estava aí no 4º ano é que se safou mais.

                                                    Neste momento, pelo menos do que oiço dizer, o curso está com mais saídas, claro que nada comparado com Informática ou Mecãnica por exemplo. As dificuldades no mercado de trabalho devem-se mais a colegas que não querem sair da cidade/vila deles e aí claro que é complicado. Aqueles que tentaram em Lisboa estão bem colocados. Depende da sorte também. Desde colegas que demoraram mais que os 3 anos a tirar o curso e arranjaram emprego em poucos meses e aqueles que acabaram em 3 anos sem falhar uma e estão até agora sem emprego. Uma colega minha que está nesta última situação disse que se não arranjasse cá que ia para o país onde nasceu.
                                                    Editado pela última vez por DarkRose; 07 March 2011, 21:21.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por DarkRose Ver Post
                                                      Não te esqueças que já aos 15 anos tens de ter uma ideia do que queres, para escolher o agrupamento apropriado e nessa idade como é que já podes saber? Por acaso tive um colega que seguiu aquilo que já pensava no 7º ano mas não há muitos assim. E se se é maior de idade aos 18 anos foi apenas porque assim foi estipulado, não passas a pensar de forma responsável mal atinges essa idade. Aliás antes era aos 21.

                                                      Ha cursos que podem não ter saída na altura em que se começa mas começarem a ter quando se termina. Isto é possível.

                                                      No meu caso, quando primeiro fui para Engenharia Informática, foi por influências, diziam-me que o curso tinha muita saída, dava dinheiro e eu gostava de computadores, e eu como já ia entrar tarde, nem me inteirei do tipo de curso. Uma amiga minha também na mesma situação seguiu atrás, penso que influenciada depois por mim...

                                                      Bem...foi o caos. Geralmente o 1º ano é aquela coisa e depois com uma disiciplina de Introdução à Programação, a fazer programas que eu nunca tinha ouvido falar e com um professor que ensinava como se soubessemos aquilo tudo. Depois eram mais umas três cadeiras de programação e eu sem perceber nada daquilo. O que é não quis desistir logo, pensei que as coisas correriam melhor para o ano...até que achei melhor mesmo pular dali, o curso podia dar montes de saída mas se eu não percebia nada de programas de computador...depois conhecia colegas de Engenharia de Ambiente, falavam em Químicas e Ecologia, cadeiras que eu gostava e tinham temas interessantes, se eu tivesse visto os cursos da EST calmamente de certeza que tinha ido logo para esse. Fiz as cadeiras específicas dos dois cursos e mudei. Em boa hora, porque entrou Bolonha no ano seguinte e EA era o único curso que não tinha Introdução à Programação, era Introdução à Informática e quem não fez essa cadeira teve de apanhar com IP...

                                                      Claro que depois era ouvir gente a dizer "Mas o curso não tem saída pá, foste sair de uma coisa tão boa...vais ter dificuldades", etc.

                                                      Pois mas pelo menos o 1º ano correu logo bem. Só a partir de Bolonha com a entrada de cadeiras novas é que fez pessoal andar para trás. Só quem estava aí no 4º ano é que se safou mais.

                                                      Neste momento, pelo menos do que oiço dizer, o curso está com mais saídas, claro que nada comparado com Informática ou Mecãnica por exemplo. As dificuldades no mercado de trabalho devem-se mais a colegas que não querem sair da cidade/vila deles e aí claro que é complicado. Aqueles que tentaram em Lisboa estão bem colocados. Depende da sorte também. Desde colegas que demoraram mais que os 3 anos a tirar o curso e arranjaram emprego em poucos meses e aqueles que acabaram em 3 anos sem falhar uma e estão até agora sem emprego. Uma colega minha que está nesta última situação disse que se não arranjasse cá que ia para o país onde nasceu.

                                                      Também há essa alternativa de ir para fora, podem-se ter óptimos empregos. Um colega licenciado em Direito está a trabalhar em Bruxelas. Soube recentemente que está associado com um eurodeputado.
                                                      Essa história é-me tão familiar. Só que eu ao invés de ir logo para informática, fui para electrotécnia (secundário). Disse-me um prof do 9º " Ai e tal, quem gosta de computadores ao invés de ir para Informática deveria ir logo para electrotecnia, ficam a aprender logo de informática e de electricidade!" É o ca***** ó Rodinhas! ( apelido que davam ao gajo) Ainda andei lá dois anos, até tive boas notas no 1º ano, mas quando não se gosta, não vale a pena. Na universidade já não tive esse problema.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por masato Ver Post
                                                        karma compadre, calma, NORMAL não é, agora que há quem o faça há, mas são poucos e eu sei do que falo.

                                                        não ter dinheiro durante meses ou seja não ter qualquer rendimento CLARO que implicava no caso dele ir para casa dos pais querias que ele fizesse o ke?
                                                        ah espera vais dizer "olha procurava emprego" ok certo mas e se ( como foi o caso) só arranjasse ao fim de uns meses? durante esse tempo vivia como?
                                                        Normal é, ou pelo menos devia ser, visto que existem razoáveis condições para um militar se candidatar à universidade e frequentá-la.

                                                        O que é que o teu amigo fez com o dinheiro que ganhou enquanto esteve no exército a fazer o curso? Não tinha nenhum de parte e era tudo chapa ganha chapa gasta? Demorou assim tanto tempo a encontrar emprego ao ponto de ter tempo para receber subsídio de desemprego? Em que universidade tirou o curso?

                                                        Comentário


                                                          Há dias no ginásio vim a capa de uma revista Visão, que tinha em destaque um artigo sobre as profissões mais requeridas no estrangeiro. Se calhar que está para escolher curso, devia ler o artigo.

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                                                            Originalmente Colocado por smi1e Ver Post
                                                            Há dias no ginásio vim a capa de uma revista Visão, que tinha em destaque um artigo sobre as profissões mais requeridas no estrangeiro. Se calhar que está para escolher curso, devia ler o artigo.
                                                            Para isso basta ir ao eures e fazer uma pesquisa: EUROPA - EURES - the European Job Mobility Portal

                                                            Mais um link: http://portal.iefp.pt/portal/page?_p...OV_PORTAL_IEFP

                                                            Este último tem informação interessante sobre o mercado de trabalho alemão.
                                                            Editado pela última vez por Karma; 07 March 2011, 23:35.

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                                                              http://sic.sapo.pt/online/video/info...2011-11348.htm

                                                              Um grupo de cerca de uma dezena de jovens foi retirado à força de uma sala, em Viseu, onde o secretário-geral do PS, José Sócrates, apresentava a moção que vai levar ao congresso dos socialistas. Os jovens estão ligados à organização do protesto "Geração à rasca".

                                                              Quando José Sócrates se preparava para discursar e apresentar aos socialistas de Viseu a moção que vai levar ao Congresso do PS - de 8 a 10 de Abril, no Porto -, cerca de 10 jovens, munidos de megafone, disseram que queriam ser ouvidos. Ainda tiveram tempo para mostrar uma grande tarja preta onde se lia "Sim às políticas rasca".
                                                              De imediato os seguranças do Expocenter, onde decorreu a sessão, intervieram e empurraram os jovens para o exterior, enquanto os militantes socialistas, de pé, e com os dedos em "v", gritavam "PS, PS, PS...", tentando abafar a confusão que entretanto se tinha gerado.

                                                              Jovens da "Geração à Rasca" interrompem moção de José Sócrates - JN
                                                              Uma dezena de jovens do movimento Geração à Rasca manifestou-se em Viseu, quando o secretário-geral do PS, José Sócrates, discursava sobre a sua moção política ao congresso do partido.
                                                              José Sócrates apenas tinha tido tempo para fazer os agradecimentos quando os jovens, munidos de um megafone, começaram a dizer: "Chegou a hora de a geração à rasca falar, isto é pacífico, só queremos falar".
                                                              Os jovens foram colocados na rua pela segurança, queixando-se de terem sido agredidos. "Eu fiz questão de dizer que era pacífico, mas fomos corridos a empurrões e houve uma rapariga que levou um pontapé", lamentou aos jornalistas Paulo Agante, do movimento, que agendou para sábado uma manifestação anti-Governo.

                                                              Já Sócrates aproveitou para convidar os jovens manifestantes para "jantar connosco", até porque "é Carnaval, ninguém leva a mal".

                                                              Ultrapassado o incidente, o primeiro-ministro aproveitou para criticar aqueles partidos da oposição que defendem a entrada do Fundo Monetário Internacional em Portugal.

                                                              "Quando eu oiço dirigentes da oposição dizerem que o FMI virá mais tarde ou mais cedo, que é inevitável a ajuda externa ao nosso país, eu quero dizer-vos francamente que há limites para tudo, porque entendo que, neste momento, a responsabilidade de qualquer dirigente político é confiar no povo português e confiar no seu país", afirmou.




                                                              Jovens interrompem Sócrates e são expulsos da sala - Renascença
                                                              Editado pela última vez por nunomplopes; 08 March 2011, 01:54.

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