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As chefias da administração pública são muito melhores que os funcionários

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    #31
    Originalmente Colocado por kushinadaime Ver Post
    A função publica (pelo menos a parte que eu conheço) funciona em pirâmide, os trabalhadores trabalham totalmente sozinhos e não tem a noção de como os colegas trabalham, quando surge qualquer coisa "especial" chamam é o chefe ou um subalterno, nunca pedem ajuda aos colegas, assim sendo eles não podem avaliar os seus pares.
    O país até pode funcionar assim, mas a Função Pública, que eu conheço há um quarto de século, não! Mal seria se assim fosse e já nem haviam instituições públicas, pois, desse modo, já tinha tudo dado o berro...

    Originalmente Colocado por Omega Ver Post
    Conheces mal ou conheces pouco.

    No meu caso apesar de o meu trabalho ser individual, a perfeição ou não do seu resultado final resulta muitas vezes do conhecimento adquirido não só em trabalhos feitos por mim, mas também na troca de experiências com colegas que já fizeram outros trabalhos nessa área e ainda do tratamento dado préviamente aos dados a que temos acesso por parte de outros colegas.
    É sem dúvida um trabalho de grupo entre colegas e de permanente sintonia com a hierarquia.
    Sem a menor dúvida, pois só assim trabalham os serviços de referência!

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Torres Ver Post
      Eu não sei como são as vossas (não devem ser muito diferentes), mas as daqui a partir do momento em que passei a ter de as fazer (primeiro tinha apenas de fazer auto-avaliação, depois passei a ter de fazer a de colegas meus por ser responsável pelo turno) sempre as levei a sério em dois aspectos:
      1-Gosto de fazer aquilo que me compete, bem feito.
      2-Nunca se sabe quando é que as chefias mudam e as novas se vão basear nesses dados para benefício ou prejuízo das pessoas.

      No entanto, apesar de levar o acto a sério concordo contigo que não se pode levar a "coisa" a sério. Além de dúbias e subjectivas são tão restrictivas que para notas mais elevadas nem o super-homem lá chegava. Além de que até hoje nenhuma das avaliações que eu fiz, foi a que ficou. Se eu dou 10, a pessoa no fim fica com um 3 (mero exemplo).
      Quando te perguntam se te aplicaste, de deste o teu melhor se te mantiveste sempre actualizado .....
      Não fizeste tudo isso ? Se não fizeste não estás a desempenhar bem a tua função... Percebes o meu raciocinio?

      Claro que na comparação com mais 40/50 pessoas o avaliador vai fazer a sua análise.
      E a opinião do avaliado não vai coincidir com a do avaliador. Há que aceitar isso naturalmente e descomplicar a coisa e/ou desvalorizá-la, pois, repito, relativamente ao sistema anterior é vira o disco e toca o mesmo.

      O SIADAP é um mau sistema: Valoriza os teus pontos fracos. E todos sabemos que isso não motiva ninguém!

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por Omega Ver Post
        Quando te perguntam se te aplicaste, de deste o teu melhor se te mantiveste sempre actualizado .....
        Não fizeste tudo isso ? Se não fizeste não estás a desempenhar bem a tua função... Percebes o meu raciocinio?

        Claro que na comparação com mais 40/50 pessoas o avaliador vai fazer a sua análise.
        E a opinião do avaliado não vai coincidir com a do avaliador. Há que aceitar isso naturalmente e descomplicar a coisa e/ou desvalorizá-la, pois, repito, relativamente ao sistema anterior é vira o disco e toca o mesmo.

        O SIADAP é um mau sistema: Valoriza os teus pontos fracos. E todos sabemos que isso não motiva ninguém!
        Penso que um grande problema é que muitas vezes não está definido ou não é claro o que é esperado da pessoa. E quando digo esperado não é na mente da chefia ou do avaliador, é a definição da empresa ou do departamento para aquela função específica.
        Tu achas que fazes um trabalho bom, organizado e dentro do esperado. Quem sabe até acima do esperado. Mas depois entramos novamente no campo da subjectividade e quem avalia espera 200. Ora tu deste 150, és mau. Obviamente que se o 100 já era bom, o 150 é ainda melhor. Mas como queriam 200...

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Torres Ver Post
          Penso que um grande problema é que muitas vezes não está definido ou não é claro o que é esperado da pessoa. E quando digo esperado não é na mente da chefia ou do avaliador, é a definição da empresa ou do departamento para aquela função específica.
          Tu achas que fazes um trabalho bom, organizado e dentro do esperado. Quem sabe até acima do esperado. Mas depois entramos novamente no campo da subjectividade e quem avalia espera 200. Ora tu deste 150, és mau. Obviamente que se o 100 já era bom, o 150 é ainda melhor. Mas como queriam 200...
          Talvez sim, talvez não.
          Há funções em que tu tens uma quantidade de pessoas altamente qualificadas e a dar 200 quando o pedido eram 100.
          Depois, mesmo que se queira ser justo não se consegue porque esbara-se com quotas e outras lógicas e os avaliadores são "obrigados" a não ser justos.
          E claro as coisas acabam por se fazer de acordo com a "lógica necessária" e não de acordo com a realidade.
          E lá está. Se é chefe é porque é excelente. Se não fosse excelente não era chefe, "lógicamente"....

          PS: Daí a necessidade de o SIADAP relevar os pontos fracos das pessoas. És excelente, mas como não podes ser, eu avaliador, tenho que encontrar um ponto fraco para te "nivelar".

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            #35
            Originalmente Colocado por Omega Ver Post
            Talvez sim, talvez não.
            Há funções em que tu tens uma quantidade de pessoas altamente qualificadas e a dar 200 quando o pedido eram 100.
            Depois, mesmo que se queira ser justo não se consegue porque esbara-se com quotas e outras lógicas e os avaliadores são "obrigados" a não ser justos.
            E claro as coisas acabam por se fazer de acordo com a "lógica necessária" e não de acordo com a realidade.
            E lá está. Se é chefe é porque é excelente. Se não fosse excelente não era chefe, "lógicamente"....

            PS: Daí a necessidade de o SIADAP relevar os pontos fracos das pessoas. És excelente, mas como não podes ser, eu avaliador, tenho que encontrar um ponto fraco para te "nivelar".
            Também é verdade sim senhor.

            Comentário


              #36
              Tenho um colega meu, excelente pessoa e com quem dou umas boas gargalhadas, que tem uma visão sui generis do trabalho dele na FP.
              Concorreu há uns anos atrás a um concurso para chefe e, apesar de ser, de longe apessoa com melhor curriculo e mais habilitações bem como em tarefas de substituição de chefia, tramaram-no na ponderação da entrevista.

              Ainda bem, digo eu (aqui que ele não me ouve), pq é um excelente elemento em termos de conhecimentos tecnicos e experiencia profissional. Se estivesse na chefia, provavelmente daria razão ao principio de PeterUma explicação do Principio de Peter, dado q é pessoa pouco dada a gestão no seio de uma equipa.

              Aliás, ele mesmo refere, em tom de gozo, que todos os anos é bem aumentado na FP: como o salário é o mesmo e não progride, trabalha cada vez menos! Daí que o seu valor/hora é cada vez melhor!
              O problema é que, sendo cada vez mais baldas, os seus conhecimentos em cirurgia mto diferenciada são imprescindiveis e logo, está "seguro".

              É uma situação de certa forma caricata mas que espelha bem a desorientação que grassa nas avaliações e compensação de trabalhadores de uma empresa. Alguem com conhecimentos extremamente diferenciados não obtem a reciprocidade que merece, dado que ganha tanto como recem formados que fazem contratos individuais, e, por outro lado, está-se a borrifar para a sua avaliação, que é sempre positiva mas não chega para os objectivos que ele aspirava.
              Editado pela última vez por manucas; 12 February 2011, 23:17.

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