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Irá a China dominar o mundo?

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    #31
    Os sinais estão presentes por toda a parte. Olhem para o que está a acontecer à vossa volta e escutem as queixas das pessoas nos media. Olhem para aquilo que se passa na microeconomia no nosso dia-a-dia, comparem com a realidade macroeconómica, e vejam lá se não estão interligadas.

    O «efeito borboleta» em acção mostra-nos que o trabalhador chinês que hoje está a ser explorado na manufactura de um guarda-chuva, causará amanhã a vossa desgraça quando vocês forem despedidos ou as vossas condições de trabalho e o vosso salário forem reduzidos para que a empresa onde vocês trabalham possa ser competitiva e vender os sombreiros que fabricam. Este é o pão que faltará na vossa mesa, que decorre da exploração daquele trabalhador chinês.

    E assim, num ciclo vicioso, quanto mais pobres e maiores dificuldades financeiras estiverem mergulhados os povos ocidentais, mais produtos baratos – diga-se, chineses – seremos obrigados a comprar.
    Devido à diminuição do poder de compra, estaremos, desta forma, obrigados a cavar a nossa própria sepultura, pois comprando mais produtos manufacturados na china estamos a comprar menos dos nossos, aumentando o desemprego ocidental, causando mais perda de poder de compra que nos permitirá cada vez mais somente comprar mais produtos baratos chineses.

    E as nossas maiores empresas, o que dizem elas de tudo isto?
    Ficam felizes, pois aumentam as suas margens de lucro perante esta vergonhosa exploração do homem pelo homem, seja pela exploração que por cá praticam seja pela deslocalização para países onde a exploração do operário é naturalmente aceite.

    Poder-me-ão dizer que, apesar de tudo isto, a economia americana é que salvará o ocidente, e é bem verdade, não existisse um pequeno senão – quem manda nessa economia é a China.
    Como não sou economista nem politólogo, reconheço, e até anseio, que possa estar errado. Mas, como considero que para nos apercebermos destas coisas simples basta estarmos atentos, não deposito demasiada confiança nos especialistas cuja sapiência em conversa técnica nos trouxeram até aqui.

    Olhem para além do véu; olhem para além do vosso quintal; olhem para a economia global e leiam os sinais daquilo que o «efeito borboleta» nos trará de mau.

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
      Os sinais estão presentes por toda a parte. Olhem para o que está a acontecer à vossa volta e escutem as queixas das pessoas nos media. Olhem para aquilo que se passa na microeconomia no nosso dia-a-dia, comparem com a realidade macroeconómica, e vejam lá se não estão interligadas.

      O «efeito borboleta» em acção mostra-nos que o trabalhador chinês que hoje está a ser explorado na manufactura de um guarda-chuva, causará amanhã a vossa desgraça quando vocês forem despedidos ou as vossas condições de trabalho e o vosso salário forem reduzidos para que a empresa onde vocês trabalham possa ser competitiva e vender os sombreiros que fabricam. Este é o pão que faltará na vossa mesa, que decorre da exploração daquele trabalhador chinês.

      E assim, num ciclo vicioso, quanto mais pobres e maiores dificuldades financeiras estiverem mergulhados os povos ocidentais, mais produtos baratos – diga-se, chineses – seremos obrigados a comprar.
      Devido à diminuição do poder de compra, estaremos, desta forma, obrigados a cavar a nossa própria sepultura, pois comprando mais produtos manufacturados na china estamos a comprar menos dos nossos, aumentando o desemprego ocidental, causando mais perda de poder de compra que nos permitirá cada vez mais somente comprar mais produtos baratos chineses.

      E as nossas maiores empresas, o que dizem elas de tudo isto?
      Ficam felizes, pois aumentam as suas margens de lucro perante esta vergonhosa exploração do homem pelo homem, seja pela exploração que por cá praticam seja pela deslocalização para países onde a exploração do operário é naturalmente aceite.

      Poder-me-ão dizer que, apesar de tudo isto, a economia americana é que salvará o ocidente, e é bem verdade, não existisse um pequeno senão – quem manda nessa economia é a China.
      Como não sou economista nem politólogo, reconheço, e até anseio, que possa estar errado. Mas, como considero que para nos apercebermos destas coisas simples basta estarmos atentos, não deposito demasiada confiança nos especialistas cuja sapiência em conversa técnica nos trouxeram até aqui.

      Olhem para além do véu; olhem para além do vosso quintal; olhem para a economia global e leiam os sinais daquilo que o «efeito borboleta» nos trará de mau.

      Para reverter a situação só há uma solução.

      O mundo ocidental tem de voltar a reinventar-se, voltar a produzir e deixar de especular com o preço dos produtos.

      Até lá os gigantes asiáticos emergentes estão como querem e vão continuar a crescer economicamente e a dominar grande parte do comércio.

      Comentário


        #33
        Produzir mais, cada vez mais, gastar mais, comprar mais desperdiçar mais enfim... O melhor é quem produz mais.

        Ainda ontem ouvia uns tipos dum novo partido ( de defesa doa animais e natureza) que diziam que o que temos de fazer é o contrário: produzir menos e preservar o que temos.

        Acredito que talvez seja esse o caminho.

        Precisamos mesmo de fazer tantos carros, tanta autoestradas, tantos prédios vazios, tantas cidades mortas? Para onde estamos a caminhar?

        Dá que pensar. Sobretudo numa manhã de chuviscos como a de hoje...

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
          Produzir mais, cada vez mais, gastar mais, comprar mais desperdiçar mais enfim... O melhor é quem produz mais.

          Ainda ontem ouvia uns tipos dum novo partido ( de defesa doa animais e natureza) que diziam que o que temos de fazer é o contrário: produzir menos e preservar o que temos.

          Acredito que talvez seja esse o caminho.

          Precisamos mesmo de fazer tantos carros, tanta autoestradas, tantos prédios vazios, tantas cidades mortas? Para onde estamos a caminhar?

          Dá que pensar. Sobretudo numa manhã de chuviscos como a de hoje...
          Nem fales desse partido senão vais começar a ser bombardeado no forum que são uns desocupados de esquerda. LOL

          Agora a sério, quando montei casa com a minha companheira fomos comprar as coisas.

          Móveis, tv, dvd, micro-ondas, máquina de lavar, máquina de secar, pratos, panelas, talheres, tupperware, saca-rolhas (modelo castro castra ), tapetes, cortinados, esfregona, aspirador, vassoura, quadros, cabides, panos, candeeiros, detergentes, lâmpadas, etc..

          Fiquei a pensar no quanto o ser humano necessita para viver. Eu não estou a dizer para irmos viver no monte (embora por vezes me apeteça), mas o consumismo exacerbado em que vivemos não pode ser benéfico.

          Produzam mais, ganhem mais, gastem mais, comprem mais.
          Por outro lado, recebam menos nos ordenados, paguem mais impostos, paguem mais pelos produtos que estão mais caros.

          Hoje em dia não se vive, sobrevive-se. A cidade é uma selva urbana, a competição exagerada entre todos, a falta de civismo, a falta de solidariedade, as horas perdidas no trânsito, as más disposições, as frustrações pois nunca estamos satifeitos com o que temos e queremos sempre mais, as pressões no emprego como se o ser humano for simplesmente uma máquina de produção. A perda de valor dado ao individuo para se valorizar o número que conseguimos produzir.

          Se temos um smarphone mas saiu o tablet, tenho de ter, tenho de usar e mostrar aos outros que tenho.. tenho e tenho e mais tenho.

          É por isso que se os meus planos a médio prazo derem certo, é casinha no Meco com actividade exercida nas imediações. Acordar e ver o mar, passear com o cão no meio dos pinheiros, escutar o silêncio e a paz, cheirar os verdes campos... ouvir-me a mim mesmo.
          Não é deixar de trabalhar pois todos temos de comer, mas é deixar de viver obcecado com o que ostento e começar a viver com quem sou.

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            #35
            E já agora, nos seguimento do post anterior fica a letra dessa música que dá para reflectir um pouco.

            Society lyrics
            Eddie Vedder (Into the Wild) song lyrics


            Oh it's a mystery to me.
            We have a greed, with which we have agreed...
            and you think you have to want more than you need...
            until you have it all, you won't be free.

            Society, you're a crazy breed.
            I hope you're not lonely, without me.

            When you want more than you have, you think you need...
            and when you think more then you want, your thoughts begin to bleed.
            I think I need to find a bigger place...
            cause when you have more than you think, you need more space.

            Society, you're a crazy breed.
            I hope you're not lonely, without me.
            Society, crazy indeed...
            I hope you're not lonely, without me.

            There's those thinkin' more or less, less is more,
            but if less is more, how you keepin' score?
            It means for every point you make, your level drops.
            Kinda like you're startin' from the top...
            and you can't do that.

            Society, you're a crazy breed.
            I hope you're not lonely, without me.
            Society, crazy indeed...
            I hope you're not lonely, without me
            Society, have mercy on me.
            I hope you're not angry, if I disagree.
            Society, crazy indeed.
            I hope you're not lonely...
            without me.

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              #36

              Sem nos darmos conta, já estamos há muito a sentir o domínio chinês, senão reparem – provavelmente, uma grande parte dos produtos que cada um de nós tem em nossas casas, possui a etiqueta «MADE IN CHINA», mesmo aqueles que éramos capaz de jurar não o serem.
              Um bom exemplo disso são os computadores “Magalhães” “Made in Portugal”, mas que afinal são feitos na China, ficando nós por cá com a simples incumbência altamente tecnológica de os montar e embalar.

              Conheço pessoas que falam mal dos produtos chineses e dos desequilíbrios que as “porcarias baratas” provocam no mercado devido aos seus baixos preços obtidos através dos salários miseráveis pagos na sua manufactura. Mas depois, os mesmos são os primeiros a reconhecer que têm de recorrer a essas lojas devido aos baixos salários por cá praticados que não lhes deixam margem de manobra para comprar produtos de melhor qualidade.
              E o mais curioso é serem os idosos quem mais recorre a este género de lojas. E porque será? Talvez porque são aqueles que têm rendimentos mais baixos fruto de reformas deploráveis.

              Qualquer dia até nós seremos fabricados na china.

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                #37
                Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                Para reverter a situação só há uma solução.

                O mundo ocidental tem de voltar a reinventar-se, voltar a produzir e deixar de especular com o preço dos produtos.

                Até lá os gigantes asiáticos emergentes estão como querem e vão continuar a crescer economicamente e a dominar grande parte do comércio.
                Não! Basta algum protecionismo! Fechar fronteiras ou taxar em grande escala produtos produzidos em países com legislação laboral inexistente ou anedótica, onde não há horários de trabalho, há trabalho infantil, não hé directivas ambientais, etc!
                Que ninguém pense que a Europa e os USA podem competir com a china, india e outros paises emergentes nos moldes actuais! Ou eles são forçados a fazer um upgrade das suas legislações aumentando assim o preço dos produtos e reduzindo a sua competitividade que assenta unicamente na mão de obra barata e quase escrava ou então passam os europeus a ter trabalho escravo e mal pago, que é o que os nossos corruptos dirigentes nacionais e europeus nos andam a tentar fazer!

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                  #38
                  A minha teoria é que a III Guerra Mundial começará com a invasão da Rússia por parte da China, devido à escassez de recursos a que os asiáticos vão estar sujeitos. Depois os americanos e os europeus vão juntar-se à Rússia para destruir a China.

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