Os sinais estão presentes por toda a parte. Olhem para o que está a acontecer à vossa volta e escutem as queixas das pessoas nos media. Olhem para aquilo que se passa na microeconomia no nosso dia-a-dia, comparem com a realidade macroeconómica, e vejam lá se não estão interligadas.
O «efeito borboleta» em acção mostra-nos que o trabalhador chinês que hoje está a ser explorado na manufactura de um guarda-chuva, causará amanhã a vossa desgraça quando vocês forem despedidos ou as vossas condições de trabalho e o vosso salário forem reduzidos para que a empresa onde vocês trabalham possa ser competitiva e vender os sombreiros que fabricam. Este é o pão que faltará na vossa mesa, que decorre da exploração daquele trabalhador chinês.
E assim, num ciclo vicioso, quanto mais pobres e maiores dificuldades financeiras estiverem mergulhados os povos ocidentais, mais produtos baratos – diga-se, chineses – seremos obrigados a comprar.
Devido à diminuição do poder de compra, estaremos, desta forma, obrigados a cavar a nossa própria sepultura, pois comprando mais produtos manufacturados na china estamos a comprar menos dos nossos, aumentando o desemprego ocidental, causando mais perda de poder de compra que nos permitirá cada vez mais somente comprar mais produtos baratos chineses.
E as nossas maiores empresas, o que dizem elas de tudo isto?
Ficam felizes, pois aumentam as suas margens de lucro perante esta vergonhosa exploração do homem pelo homem, seja pela exploração que por cá praticam seja pela deslocalização para países onde a exploração do operário é naturalmente aceite.
Poder-me-ão dizer que, apesar de tudo isto, a economia americana é que salvará o ocidente, e é bem verdade, não existisse um pequeno senão – quem manda nessa economia é a China.
Como não sou economista nem politólogo, reconheço, e até anseio, que possa estar errado. Mas, como considero que para nos apercebermos destas coisas simples basta estarmos atentos, não deposito demasiada confiança nos especialistas cuja sapiência em conversa técnica nos trouxeram até aqui.
Olhem para além do véu; olhem para além do vosso quintal; olhem para a economia global e leiam os sinais daquilo que o «efeito borboleta» nos trará de mau.
O «efeito borboleta» em acção mostra-nos que o trabalhador chinês que hoje está a ser explorado na manufactura de um guarda-chuva, causará amanhã a vossa desgraça quando vocês forem despedidos ou as vossas condições de trabalho e o vosso salário forem reduzidos para que a empresa onde vocês trabalham possa ser competitiva e vender os sombreiros que fabricam. Este é o pão que faltará na vossa mesa, que decorre da exploração daquele trabalhador chinês.
E assim, num ciclo vicioso, quanto mais pobres e maiores dificuldades financeiras estiverem mergulhados os povos ocidentais, mais produtos baratos – diga-se, chineses – seremos obrigados a comprar.
Devido à diminuição do poder de compra, estaremos, desta forma, obrigados a cavar a nossa própria sepultura, pois comprando mais produtos manufacturados na china estamos a comprar menos dos nossos, aumentando o desemprego ocidental, causando mais perda de poder de compra que nos permitirá cada vez mais somente comprar mais produtos baratos chineses.
E as nossas maiores empresas, o que dizem elas de tudo isto?
Ficam felizes, pois aumentam as suas margens de lucro perante esta vergonhosa exploração do homem pelo homem, seja pela exploração que por cá praticam seja pela deslocalização para países onde a exploração do operário é naturalmente aceite.
Poder-me-ão dizer que, apesar de tudo isto, a economia americana é que salvará o ocidente, e é bem verdade, não existisse um pequeno senão – quem manda nessa economia é a China.
Como não sou economista nem politólogo, reconheço, e até anseio, que possa estar errado. Mas, como considero que para nos apercebermos destas coisas simples basta estarmos atentos, não deposito demasiada confiança nos especialistas cuja sapiência em conversa técnica nos trouxeram até aqui.
Olhem para além do véu; olhem para além do vosso quintal; olhem para a economia global e leiam os sinais daquilo que o «efeito borboleta» nos trará de mau.
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