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    Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
    Eu não falei em "Centros de consumo" - eu falei em "Serviços". Mas percebo que as relações humanas - mais próximas nesses locais - tornem menos essenciais esses serviços. Mas basta uma grave complicação de saúde para que...
    Sim, mesmo serviços. E obviamente estou a falar de pessoas sem problemas de mobilidade, reformados à pouco tempo. Não falo de pessoas com dificuldades de locomoção, por exemplo. Esses, nem na cidade "se safam", estarão sempre dependentes de outras pessoas. Serviços de correio existem nas freguesias, por exemplo, não têm a constante necessidade de ir ao banco com a regularidade de uma pessoa em idade activa, etc. Conseguem deslocar-se a um hospital, centro de saúde. Não estou a dizer que é assim em todo o lado, falo da realidade que conheço nesta região.
    Pela lógica do que dizes, as pessoas no interior não conseguiam viver.

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      Originalmente Colocado por Karma Ver Post
      Isso é bom para famílias com filhos únicos. Em famílias com muitos filhos, esquece lá isso, chega à altura das partilhas e a casa é vendida porque ninguém quer ficar com 1/6 ou 1/10 de uma casa.
      Mas ainda há familias com muitos filhos?
      Se forem muitos vende-se! É sempre melhor receber qualquer coisa do que as ruas para passear!

      Comentário


        Voltando ao cerne do tema do tópico.

        Existe uma bolha imobiliária, sim. Acompanho com atenção o mercado imobiliário na zona de Lisboa - centro desde há cerca de 5 anos para cá, primeiro como avaliador imobiliário, mais recentemente como interessado em comprar, e a bolha só rebentou declaradamente....para os mais fracos. No entanto, os olhos dos bancos ficaram bem abertos a tudo o que se avalia hoje em dia...existe agora uma enorme pressão nos técnicos, mais que outrora.

        Os grandes condomínios e as melhores localizações, para além daquelas com o eterno status manterão e bem os valores oferta nesta travessia do deserto. Por outro lado, na periferia da cidade, é fácil ver urbanizações com apartamentos com 20 e 30% de desconto. Aliás, recentemente um conhecido edifício no Parque das Nações fazia 5% sem conversar. As pequenas e médias construtoras ficaram apertadas com os créditos à banca...é a decisão de falir ou tentar savar escoando com o fim de reduzir perdas.

        O mais curioso é como existe uma certa bolha naquelas zonas do Centro da Cidade de Lisboa com edifícios a cair de podre, sem qualquer plano da Câmara e mesmo alguns deles mal localizados, referindo-me a acessos e problemas sociais, e com o carimbo de "potencial de reabilitação" mantendo valores verdadeiramente irrealistas...a opinião pública (nem sempre os técnicos a falar...) tem batido muito nesta tecla sem, em minha opinião, saber exactamente, o que implica uma reabilitação com o nível de intervenção que Lisboa na sua maioria necessita, com valores de mercado sempre mais elevados do que os valores para construir novo! O que me leva a lançar a questão: O objectivo é fixar as famílias jovens no centro da cidade? A que preço? Com conhecimento de que realidade do mercado de trabalho da nossa geração jovem? Fazia falta um plano social urgente, como o houve em tempos na história do planeamento urbano da cidade, de modo a povoar a sério e já agora, com qualidade a custos controlados. Entristece-me ver jovens da minha idade a fazer movimentos pendulares "forçados" entre Sintra, Mafra, Barreiro...e Lisboa.

        Uma dessas zonas é por exemplo a zona de Alvalade, Av. da Igreja, Av. Rio de Janeiro...uma zona que valorizo pela localização e sossego relativo numa cidade. No entanto, o que temos ali é na sua maior parte habitação social do principio do século XX, com áreas pequeníssimas (obrigando a comprar uma tipologia acima para converter numa tipologia abaixo com áreas actuais), estacionamento complicado, e com necessárias obras urgentes. Quando digo obras, é obras! Não se fica sequer apenas por mudança de infra-estruturas de água e esgotos. Tive na Av. da Igreja este fds e é raro o edifício que não tenha armaduras à vista...Os preços por muito que os queiram justificar (T2 na ordem dos 180-220.000€ a precisar de obras estruturais), nunca poderão ser competitivos, muito menos, pela necessária intervenção a fazer...é pena!

        Porque estou à espera de comprar? Neste momento, apenas para aumentar cada vez mais o meu capital de entrada. Espero pouco do mercado no seu todo, mesmo aquele que tem razões mais que evidentes para se reposicionar em termos de oferta.
        Editado pela última vez por AMGfan; 23 August 2011, 13:30.

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          Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
          Voltando ao cerne do tema do tópico.

          Existe uma bolha imobiliária, sim. Acompanho com atenção o mercado imobiliário na zona de Lisboa - centro desde há cerca de 5 anos para cá, primeiro como avaliador imobiliário, mais recentemente como interessado em comprar, e a bolha só rebentou declaradamente....para os mais fracos. No entanto, os olhos dos bancos ficaram bem abertos a tudo o que se avalia hoje em dia...existe agora uma enorme pressão nos técnicos, mais que outrora.

          Os grandes condomínios e as melhores localizações, para além daquelas com o eterno status manterão e bem os valores oferta nesta travessia do deserto. Por outro lado, na periferia da cidade, é fácil ver urbanizações com apartamentos com 20 e 30% de desconto. Aliás, recentemente um conhecido edifício no Parque das Nações fazia 5% sem conversar. As pequenas e médias construtoras ficaram apertadas com os créditos à banca...é a decisão de falir ou tentar savar escoando com o fim de reduzir perdas.

          O mais curioso é como existe uma certa bolha naquelas zonas do Centro da Cidade de Lisboa com edifícios a cair de podre, sem qualquer plano da Câmara e mesmo alguns deles mal localizados, referindo-me a acessos e problemas sociais, e com o carimbo de "potencial de reabilitação" mantendo valores verdadeiramente irrealistas...a opinião pública (nem sempre os técnicos a falar...) tem batido muito nesta tecla sem, em minha opinião, saber exactamente, o que implica uma reabilitação com o nível de intervenção que Lisboa na sua maioria necessita, com valores de mercado sempre mais elevados do que os valores para construir novo! O que me leva a lançar a questão: O objectivo é fixar as famílias jovens no centro da cidade? A que preço? Com conhecimento de que realidade do mercado de trabalho da nossa geração jovem? Fazia falta um plano social urgente, como o houve em tempos na história do planeamento urbano da cidade, de modo a povoar a sério e já agora, com qualidade a custos controlados. Entristece-me ver jovens da minha idade a fazer movimentos pendulares "forçados" entre Sintra, Mafra, Barreiro...e Lisboa.

          Uma dessas zonas é por exemplo a zona de Alvalade, Av. da Igreja, Av. Rio de Janeiro...uma zona que valorizo pela localização e sossego relativo numa cidade. No entanto, o que temos ali é na sua maior parte habitação social do principio do século XX, com áreas pequeníssimas (obrigando a comprar uma tipologia acima para converter numa tipologia abaixo com áreas actuais), estacionamento complicado, e com necessárias obras urgentes. Quando digo obras, é obras! Não se fica sequer apenas por mudança de infra-estruturas de água e esgotos. Tive na Av. da Igreja este fds e é raro o edifício que não tenha armaduras à vista...Os preços por muito que os queiram justificar (T2 na ordem dos 180-220.000€), nunca poderão ser competitivos, muito menos, pela necessária intervenção a fazer...é pena!

          Porque estou à espera de comprar? Neste momento, apenas para aumentar cada vez mais o meu capital de entrada. Espero pouco do mercado no seu todo, mesmo aquele que tem razões mais que evidentes para se reposicionar em termos de oferta.
          Cada vez gosto mais do Porto...

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            Esta semana estive a ver uma moradia recente por 165.000€ que à um mês atrás custava 200.000€! Mesmo assim duvido que se venda porque fica no traseiro de Judas!
            Estive a falar com uma vendedora da principal imobiliária do país que me disse que já é usual nos apartamentos usados conseguir reduções de 10% a 15% sobre o preço marcado!
            As casas vão descer invariavelmente! É a lei da oferta e da procura! Neste momento não há procura e a oferta é abundante!
            Os segmentos de luxo não vão ser afectados, e a saida para os segmentos mais baixos terá de passar pela alteração à lei do arrendamento!

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              Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
              Mas ainda há familias com muitos filhos?
              Se forem muitos vende-se! É sempre melhor receber qualquer coisa do que as ruas para passear!
              Claro que existem, normalmente 2 herdeiros na 1ª geração e 4 na 2ª.

              Comentário


                Eu continuo achar que mais uma vez o nosso pais desafia as regras económicas, é que continuo sem ver o nível de descontos nas casas que se vêm em outros países. Aparecem situações pontuais mas em outros países parece me muito mais generalizado.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                  Uma dessas zonas é por exemplo a zona de Alvalade, Av. da Igreja, Av. Rio de Janeiro...uma zona que valorizo pela localização e sossego relativo numa cidade. No entanto, o que temos ali é na sua maior parte habitação social do principio do século XX,
                  O bairro de Alvalade não é do principio do século XX, a maioria da construção é em torno de 1950. Em relação a ser maioritariamente habitação social também não é bem assim, existe sim uma mistura entra habitação social, habitação para a classe média e média alta e até habitação para os muito ricos, aliás o bairro é considerado um "case study" porque é um dos raros casos em que essa mistura foi bem sucedida. Pegando no exemplo da Av. Rio de Janeiro, podemos constatar que num raio de 1 quilometro temos pequenos apartamentos, apartamentos grandes, moradias geminadas e moradias não geminadas (algumas delas enormes), há de tudo e para todos os gostos e bolsas.

                  Alvalade ainda hoje é um bairro muito invulgar.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por air Ver Post
                    Cada vez gosto mais do Porto...

                    O Porto também está muito longe de ser um paraíso!

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                      O Porto também está muito longe de ser um paraíso!
                      Concordo... Mas bem longe de Lisboa. Preferencialmente era ter o mesmo emprego em Aveiro, aí estava bem feliz.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                        O bairro de Alvalade não é do principio do século XX, a maioria da construção é em torno de 1950. Em relação a ser maioritariamente habitação social também não é bem assim, existe sim uma mistura entra habitação social, habitação para a classe média e média alta e até habitação para os muito ricos, aliás o bairro é considerado um "case study" porque é um dos raros casos em que essa mistura foi bem sucedida. Pegando no exemplo da Av. Rio de Janeiro, podemos constatar que num raio de 1 quilometro temos pequenos apartamentos, apartamentos grandes, moradias geminadas e moradias não geminadas (algumas delas enormes), há de tudo e para todos os gostos e bolsas.

                        Alvalade ainda hoje é um bairro muito invulgar.
                        Todo o plano de urbanização das casas de renda económica é da década de 30-40. No entanto, o plano inicial para aquela zona é do Ressano Garcia, ainda do início do século quando terminou o plano das Av. Novas.

                        O que predomina em n.º na quadrícula limitada pelos eixos Av. EUA, Av. do Brasil, Av. Gago Coutinho e Av. de Roma, é o planeamento ortogonal com as células de casas de renda económica.

                        A zona das moradias é um mercado à parte. Fora do plano de Urbanização que falo. E esse não me interessa muito para a minha bolsa. A realidade que retratava no post anterior era precisamente com as casas de renda económica que inclui vários tipologias de edifícios inclusivamente os melhorzinhos na Av. da Igreja, que estão sobrevalorizadíssimos para as áreas, estado de conservação e estacionamento que apresenta. A Av. de Roma também já é outro indice unitário à parte. Não pode ser avaliado tudo no mesmo saco.

                        O Bairro de Alvalade é um caso paradigmático em termos de planeamento urbano porque foi altamente funcional e focado, não tem a ver com a mistura de edificações que o compõem. Pode ser catalogado como o 1º plano urbanístico a sério de um bairro lisboeta. Tudo funcionou. Para a época, e a custos controlados, construiu-se com indices de construção baixos, qualidade (escolas e espaços verdes no interior das células) e áreas razoáveis para a altura. Hoje, não são competitivos com a habitação nova, mas como a reabilitação tem sido vendida como a nova moda do séc.XXI, esse potencial tem-se traduzido no aumento dos apartamentos mais antigos, esquecendo-se que ao investimento de quem pretende comprar acrescenta as obras!! Em resumo, esta constatação não tem tido o devido efeito depreciativo no valor de mercado. Assim, é impossível voltar à cidade para a geração em que me encontro. Até porque em alguns casos, estou a comprar algo quase em valor residual, é a localização e pouco mais. As obras poderão ser quase totais tal a desactualização...

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                          Concordo... Mas bem longe de Lisboa. Preferencialmente era ter o mesmo emprego em Aveiro, aí estava bem feliz.
                          Essa é a sorte de poucos. Ter emprego bem pago fora dos grandes centros.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por air Ver Post
                            Concordo... Mas bem longe de Lisboa. Preferencialmente era ter o mesmo emprego em Aveiro, aí estava bem feliz.


                            Com o cheiro que por lá há de vez em quando

                            Bom bom, era uma mega vivenda com piscina e campo de squash no Algarve, ali na zona de Tavira, com um excelente emprego a trabalhar de casa (sei lá, qq coisa como compra e venda de lixo electrónico)


                            Isso sim era porreiro!!

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                              Com o cheiro que por lá há de vez em quando

                              Bom bom, era uma mega vivenda com piscina e campo de squash no Algarve, ali na zona de Tavira, com um excelente emprego a trabalhar de casa (sei lá, qq coisa como compra e venda de lixo electrónico)


                              Isso sim era porreiro!!
                              Ia para lá.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                Com o cheiro que por lá há de vez em quando

                                Bom bom, era uma mega vivenda com piscina e campo de squash no Algarve, ali na zona de Tavira, com um excelente emprego a trabalhar de casa (sei lá, qq coisa como compra e venda de lixo electrónico)


                                Isso sim era porreiro!!
                                Estava a falar de algo mais realista.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                                  Eu continuo achar que mais uma vez o nosso pais desafia as regras económicas, é que continuo sem ver o nível de descontos nas casas que se vêm em outros países. Aparecem situações pontuais mas em outros países parece me muito mais generalizado.
                                  O nosso país tem coisas destas: por vezes os mercados não funcionam bem - e isso acontece por variadas razões.

                                  Acredito que o mercado está bloqueado: uns devem mais do que as casa valem, outros querem comprar mas não têm condições para obter crédito, outros precisam desesperadamente de vender mas não o conseguem fazer. E há muita gente entalada que continua entalada mesmo que venda.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Ton Ver Post
                                    O nosso país tem coisas destas: por vezes os mercados não funcionam bem - e isso acontece por variadas razões.

                                    Acredito que o mercado está bloqueado: uns devem mais do que as casa valem, outros querem comprar mas não têm condições para obter crédito, outros precisam desesperadamente de vender mas não o conseguem fazer. E há muita gente entalada que continua entalada mesmo que venda.
                                    Isso desbloqueia tudo quando o elo se partir do lado de quem mais deve

                                    Acho que ainda vem sendo cedo no curto prazo as coisas alterarem-se, no entanto àqueles vendedores que não estão "protegidos" pelos características únicas dos seus imóveis, é uma questão de tempo tomarem consciências das perdas...

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                                      Isso desbloqueia tudo quando o elo se partir do lado de quem mais deve

                                      Acho que ainda vem sendo cedo no curto prazo as coisas alterarem-se, no entanto àqueles vendedores que não estão "protegidos" pelos características únicas dos seus imóveis, é uma questão de tempo tomarem consciências das perdas...
                                      Sim também acho que o desespero é que vai fazer as casas baixarem mais de preço.

                                      Comentário


                                        Um familiar meu comprou a 8 anos um T2 usado no Porto por 70 mil €. Na altura tinha meia dúzia de anos, acabamentos nada de especial, uma casa perfeitamente normal. Imediatamente ao lado fizeram um prédio em 2007. Os T2 custam 150 mil €, têm os acabamentos da moda mas sem luxos. É obvio que a casa nova é melhor, mas custa tão só o dobro!!! E pessoalmente vi exemplos piores.... T3 por mais de 300 mil € com acabamentos que ai jesus...

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por nogueiraribeiro Ver Post
                                          Um familiar meu comprou a 8 anos um T2 usado no Porto por 70 mil €. Na altura tinha meia dúzia de anos, acabamentos nada de especial, uma casa perfeitamente normal. Imediatamente ao lado fizeram um prédio em 2007. Os T2 custam 150 mil €, têm os acabamentos da moda mas sem luxos. É obvio que a casa nova é melhor, mas custa tão só o dobro!!! E pessoalmente vi exemplos piores.... T3 por mais de 300 mil € com acabamentos que ai jesus...
                                          Existe uma obsessão absurda com o desejo de casa novinha em folha no Porto. Vejo aqui apartamentos usados muito bem conservados, com garagem, em localizações espetaculares e centrais com transportes e serviços à porta a preços bem acessiveis que estão à venda à anos e ninguém lhes pega. E depois vejo apartamentos novos nos suburbios (Ermesindes e afins) ao dobro do preço que são vendidos relativamente rápido só porque são novos. Nunca ei de perceber isto...

                                          Depois temos assistido nos ultimos anos a uma reabilitação massiva de prédios na baixa do Porto que actualmente estão bem bonitos e muito bem restaurados. Mas estão às moscas pois pedem mais de 200 mil euros por um T2 (e sabendo que a baixa do Porto possui uma grave lacuna de serviços públicos de saúde e escolares). Depois no Porto assiste-se à expansão dos sistemas de transportes para a periferia (por exemplo o metro do Porto que se estende para a Póvoa, Maia e Rio Tinto, quando a zona ocidental da cidade ainda não tem metro) o que torna mais atractivo a migração da população para essa mesma periferia. Assim por este caminho as zonas centrais das cidades irão ficar cada vez mais vazias e as periferias cada vez mais compostas.

                                          Comentário


                                            Os apartamentos novos têm melhores isolamentos, por exemplo. Algo que nos velhos mesmo que possas financeiramente muitas vezes é-te impedido fazer.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por orion Ver Post
                                              Os apartamentos novos têm melhores isolamentos, por exemplo. Algo que nos velhos mesmo que possas financeiramente muitas vezes é-te impedido fazer.
                                              Claro, e materiais de melhor qualidade, etc. Mas a meu ver pedir-se o dobro (muitas vezes mais do dobro) do preço por um novo em relação a um usado com áreas identicas e na mesma localização é absurdo.

                                              Comentário


                                                Em Londres, Paris, Roma, etc... existem apartamentos fantásticos em prédios centenários. O centro dessas cidades não está vazio como acontece em Lisboa.

                                                Comentário


                                                  Um andar novo é sempre melhor que usado. Até porque estar novo é contrário de estar usado

                                                  Cabe ao comprador ter olho vivo.

                                                  Por exemplo, é preferível sempre comprar o andar sem obras, andares "totalmente remodelados" podem parecer apetecíveis mas são um perigo. A pintura nova pode esconder as humidades, fendas, tocas dos ratos etc.

                                                  Por outro lado, convém fugir a 7 pés dos últimos pisos pois normalmente os prédios antigos metem água nos telhados e ouve-se muito mais o barulho do elevador que por sua vez tb avaria com maior frequência.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                                    Em Londres, Paris, Roma, etc... existem apartamentos fantásticos em prédios centenários. Por causa disso o centro dessas cidades não está vazio como acontece em Lisboa.
                                                    Por cá um apartamento centenário recuperado é vendido por preços proibitivos... tem tudo a ver!

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                                                      Um andar novo é sempre melhor que usado. Até porque estar novo é contrário de estar usado

                                                      Cabe ao comprador ter olho vivo.

                                                      Por exemplo, é preferível sempre comprar o andar sem obras, andares "totalmente remodelados" podem parecer apetecíveis mas são um perigo. A pintura nova pode esconder as humidades, fendas, tocas dos ratos etc.

                                                      Por outro lado, convém fugir a 7 pés dos últimos pisos pois normalmente os prédios antigos metem água nos telhados e ouve-se muito mais o barulho do elevador que por sua vez tb avaria com maior frequência.
                                                      Quando procurei casa, um dos pré-requisitos era que fosse no ultimo andar e que fosse duplex (com sala no piso de baixo e quarto no de cima), por dois motivos: 1) as vistas e 2) quando estiver a dormir no quarto não ter vizinhos em cima e o vizinho de baixo ser eu próprio. Resultado: barulho = zero ;)

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por MrsX Ver Post
                                                        Por cá um apartamento centenário recuperado é vendido por preços proibitivos... tem tudo a ver!
                                                        A diferença é que em Lisboa quase não existe oferta dessa. No centro da cidade ou esses prédios já foram demolidos para construir escritórios, ou então estão a cair de podres com recuperação financeiramente inviável.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por DarkmaN Ver Post
                                                          Quando procurei casa, um dos pré-requisitos era que fosse no ultimo andar e que fosse duplex (com sala no piso de baixo e quarto no de cima), por dois motivos: 1) as vistas e 2) quando estiver a dormir no quarto não ter vizinhos em cima e o vizinho de baixo ser eu próprio. Resultado: barulho = zero ;)
                                                          Cada caso é uma caso e estou a generalizar. Em todos os prédios onde vivi, sempre me lembro de haver infiltrações e barulho do elevador no último piso...

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                                                            Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                                            A diferença é que em Lisboa quase não existe oferta dessa. No centro da cidade ou esses prédios já foram demolidos para construir escritórios, ou então estão a cair de podres com recuperação financeiramente inviável.
                                                            Infelizmente continua a ser assim. Lemos e ouvimos muito, ao longo dos últimos anos, que vai ser diferente...mas ainda não vi nada. Nem sequer a montante, na própria CM.

                                                            Resolviam vários problemas...preço geral das casas, aspecto de alguns bairros, trânsito/movimentos pendulares, insegurança/maior "vida" de algumas zonas supostamente nobres da cidade...ahhh, mas chateavam os construtores e alguns "imobiliários"

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                                                              Cada caso é uma caso e estou a generalizar. Em todos os prédios onde vivi, sempre me lembro de haver infiltrações e barulho do elevador no último piso...
                                                              Confesso que já tive problemas com infiltrações. Do elevador ainda não tive razões de queixa. Mas depois de viver 3 anos (nos tempos da faculdade) num apartamento em que tinha vizinhos em cima, em baixo e ao lado e eram todos (sim, todos) extremamente barulhentos, ou ia para uma vivenda (preços proibitivos) ou ia para o ultimo piso.

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