Em Diario Economico
Estudo da Federação Internacional do Automóvel critica serviços dos táxis a nível europeu.
Percursos demasiado longos, violações ao Código da Estrada e condução agressiva são as criticas apontadas aos taxistas europeus num estudo da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e que coloca os serviços de táxi em Lisboa entre os melhores classificados.
Segundo o estudo, a que a Lusa teve acesso e que analisou o serviço de 220 motoristas de táxi de 22 grandes cidades europeias, Lisboa aparece no grupo das cidades com a melhor classificação (Bom), a par de Barcelona, Berlim, Colónia, Milão, Munique e Paris. A classificação de 'excelente' não foi atribuída a qualquer cidade.
Foram considerados 'aceitáveis' os serviços de táxi das cidades de Bruxelas, Genebra, Hamburgo, Oslo, Roterdão, Salsburgo, Zagreb e Zurique e a classificação de 'mau' foi atribuída a Amesterdão, Luxemburgo, Madrid, Praga, Roma e Viena. A pior classificada por Ljubljana, na Eslovénia, com um 'muito mau'.
"Os táxis oferecem um serviço porta-a-porta e desempenham um importante papel na mobilidade urbana. É por isso uma fonte de grande preocupação que os passageiros ainda tenham de passar por experiências sem qualquer qualidade em muitas cidades", afirmou Jacob Bangsgaard, diretor geral da representação de Bruxelas da FIA,citado no documento distribuído aquando da divulgação do estudo.
Entre as diversas violações ao código da estrada detetadas pelos 'inspetores' da FIA estão o excesso de velocidade e o desrespeito pelos sinais vermelhos.
O melhor percurso, de acordo com o estudo, foi o de Barcelona, onde uma volta entre o aeroporto e a principal estação de comboios da cidade recebeu quase nota máxima.
No extremo oposto esteve um percurso de táxi em Roma entre a principal estação de comboios e o centro de exposições.
Neste caso, o motorista perdeu-se duas vezes, resultando num desvio de quase 60% relativamente ao percurso mais direto. Depois, pediu pelo serviço 69 euros, em vez dos 62,90 marcados no taxímetro, "bastante mais acima dos 50 euros que custaria o percurso mais direto, segundo a listagem de preços dos serviços de táxi", refere o estudo.
Dos 220 percursos efetuados, 82 sofreram "desvios desnecessários", referem os técnicos da FIA, que sublinham o facto de a maioria ter ocorrido à noite. A volta mais longa de todas, em Hamburgo, sofreu um desvio de 213% relativamente ao percurso mais direto.
O estudo da FIA realça ainda "alguma dificuldade em comunicar em inglês" com metade dos motoristas contactados e que a maioria deles não conseguiu fornecer aos passageiros informações sobre as atrações turísticas das respetivas cidades.
Houve ainda algumas situações de motoristas que se recusaram transportar passageiros, alegando tratar-se de um percurso demasiado curto.
Nem os próprios veículos escaparam aos 'inspetores' da FIA, que consideraram que os carros "deixaram muito a desejar" tanto ao nível do equipamento como da limpeza. Em muitos casos a bagageira do carro estava praticamente cheia, não deixando quase espaço para as bagagens do passageiro.
O estudo abrangeu 220 viagens de táxi, analisadas uma vez à noite e outra de dia, e incluía 60 items de classificação em três categorias: motorista, veículo e fidelidade relativamente ao percurso mais curto.
A FIA representa 71 clubes espalhados pela Europa e conta entre os seus membros com o Automóvel Clube de Portugal.
Estudo da Federação Internacional do Automóvel critica serviços dos táxis a nível europeu.
Percursos demasiado longos, violações ao Código da Estrada e condução agressiva são as criticas apontadas aos taxistas europeus num estudo da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e que coloca os serviços de táxi em Lisboa entre os melhores classificados.
Segundo o estudo, a que a Lusa teve acesso e que analisou o serviço de 220 motoristas de táxi de 22 grandes cidades europeias, Lisboa aparece no grupo das cidades com a melhor classificação (Bom), a par de Barcelona, Berlim, Colónia, Milão, Munique e Paris. A classificação de 'excelente' não foi atribuída a qualquer cidade.
Foram considerados 'aceitáveis' os serviços de táxi das cidades de Bruxelas, Genebra, Hamburgo, Oslo, Roterdão, Salsburgo, Zagreb e Zurique e a classificação de 'mau' foi atribuída a Amesterdão, Luxemburgo, Madrid, Praga, Roma e Viena. A pior classificada por Ljubljana, na Eslovénia, com um 'muito mau'.
"Os táxis oferecem um serviço porta-a-porta e desempenham um importante papel na mobilidade urbana. É por isso uma fonte de grande preocupação que os passageiros ainda tenham de passar por experiências sem qualquer qualidade em muitas cidades", afirmou Jacob Bangsgaard, diretor geral da representação de Bruxelas da FIA,citado no documento distribuído aquando da divulgação do estudo.
Entre as diversas violações ao código da estrada detetadas pelos 'inspetores' da FIA estão o excesso de velocidade e o desrespeito pelos sinais vermelhos.
O melhor percurso, de acordo com o estudo, foi o de Barcelona, onde uma volta entre o aeroporto e a principal estação de comboios da cidade recebeu quase nota máxima.
No extremo oposto esteve um percurso de táxi em Roma entre a principal estação de comboios e o centro de exposições.
Neste caso, o motorista perdeu-se duas vezes, resultando num desvio de quase 60% relativamente ao percurso mais direto. Depois, pediu pelo serviço 69 euros, em vez dos 62,90 marcados no taxímetro, "bastante mais acima dos 50 euros que custaria o percurso mais direto, segundo a listagem de preços dos serviços de táxi", refere o estudo.
Dos 220 percursos efetuados, 82 sofreram "desvios desnecessários", referem os técnicos da FIA, que sublinham o facto de a maioria ter ocorrido à noite. A volta mais longa de todas, em Hamburgo, sofreu um desvio de 213% relativamente ao percurso mais direto.
O estudo da FIA realça ainda "alguma dificuldade em comunicar em inglês" com metade dos motoristas contactados e que a maioria deles não conseguiu fornecer aos passageiros informações sobre as atrações turísticas das respetivas cidades.
Houve ainda algumas situações de motoristas que se recusaram transportar passageiros, alegando tratar-se de um percurso demasiado curto.
Nem os próprios veículos escaparam aos 'inspetores' da FIA, que consideraram que os carros "deixaram muito a desejar" tanto ao nível do equipamento como da limpeza. Em muitos casos a bagageira do carro estava praticamente cheia, não deixando quase espaço para as bagagens do passageiro.
O estudo abrangeu 220 viagens de táxi, analisadas uma vez à noite e outra de dia, e incluía 60 items de classificação em três categorias: motorista, veículo e fidelidade relativamente ao percurso mais curto.
A FIA representa 71 clubes espalhados pela Europa e conta entre os seus membros com o Automóvel Clube de Portugal.
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