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    #31
    Originalmente Colocado por Oktober Ver Post
    Há quem prefira dizer que estamos a vender-nos constantemente. Eu aceito isso.
    Eu prefiro dizer que esses são tão só exemplos da interacção humana com base nas várias necessidades que temos: fisiológicas, afectivas, de realização, etc.

    O exemplo da criança que bateu o pé... Será que a criança foi o vencedor? E os pais, não o terão feito intencionalmente para mostrar à criança um exemplo simples do que é a interacção humana, das dinâmicas e jogos com as emoções que fazemos a toda a hora com os outros?
    Once again, aceito que me digam que estamos a vender-nos a toda a hora. Eu prefiro dizer que estamos a jogar a um quebra-cabeças de decifrar códigos de comportamentos e que é isso que nos permite construír uma identidade e a nossa vida. Isto no fundo são preceitos básicos da interacção humana baseada nas necessidades individuais (ou colectivas).
    Resumidamente, não.

    A criança, valendo-se valer dos seus argumentos, ganhou porque os pais só para não o ouvirem....normalmente dão o que eles pretendem, senão as crianças deixam de fazer birra porque compreendem que não resulta: é uma "venda" precisamente por isso.

    O que referes como necessidades existe, com certeza que sim, o processo que daí advem e resulta é ao que me refiro como venda....!!

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      #32
      Acho uma excelente palestra para... empresários e comerciais. Apenas e só.

      Imaginemos uma história para elucidar (nada de chaves nem gatos):
      Temos o Zé que é empresário e abriu um concurso para empregar uma pessoa. Temos o Manel que é o candidato que vai mudar o mundo e sem sotaque. Temos o Quim, grande amigo do Zé, e o seu filho Toni.
      Depois de ouvir 50 pessoas, eis que chega o Manel e parte aquilo tudo. O Manel agarra nos tomates do Zé e diz que vai ser o melhor. Não sabe mas quer aprender. E acredita no sucesso e se ele diz que vai ter sucesso o corpo obedece. O Zé fica maravilhado e até liga à secretária que não vai conseguir ouvir mais entrevistas na parte da tarde. A decisão estava praticamente tomada.
      Entretanto o Zé vai mais uma vez almoçar com o Quim. Diz o Quim: Ó Zé, hoje queria pedir-te o favor. O Toni foi despedido, e precisava que o metesses na tua empresa. Ouvi que ias meter uma pessoa. Oh pá, o gajo acabou-me a faculdade arranjou um biscate mas não gostou daquilo. Não me fazes esse favor?
      O Zé diz ao Quim que tem que ver mas que no dia seguinte lhe diz alguma coisa... Quando chega a casa convicto que deve fazer o favor ao amigo, mas ao mesmo tempo pode prejudicar a empresa, vai-se deitar a pensar no assunto.

      Moral da história: "Bom dia Toni, bem vindo à nossa empresa!"

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
        Um dia seremos um pais de licenciados, onde meia dúzia de burros sabem apertar parafusos.

        Nessa altura os burros serão bem remunerados e os licenciados permanecem no desemprego, porque em Portugal sinónimo de licenciado para uma enorme maioria é querer dizer que o dinheiro cai do céu, e já se viu que não é bem assim.

        Pessimismo, negativismo um chavão que nos atribuem, contudo ainda não percebi em que área do realismo andam alguns alheados, porque para esses, parece que quem olha com realismo para os problemas, é o problema.
        O problema é que durante mais de 30 anos ninguém viu problema, vê-se o resultado.
        A questão é que a noção de realismo varia conforme a tua ideia dele....!!! Já ouvi dizer amigos meus que pessimista é aquele que é realista duas vezes: não podia discordar mais. A maneira como nós vemos o mundo é que varia......mas ainda bem que há gente negativa e, como se gosta de dizer, realista: sobra mais espaço para quem têm uma maneira de pensar mais audaz.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
          Acho uma excelente palestra para... empresários e comerciais. Apenas e só.

          Imaginemos uma história para elucidar (nada de chaves nem gatos):
          Temos o Zé que é empresário e abriu um concurso para empregar uma pessoa. Temos o Manel que é o candidato que vai mudar o mundo e sem sotaque. Temos o Quim, grande amigo do Zé, e o seu filho Toni.
          Depois de ouvir 50 pessoas, eis que chega o Manel e parte aquilo tudo. O Manel agarra nos tomates do Zé e diz que vai ser o melhor. Não sabe mas quer aprender. E acredita no sucesso e se ele diz que vai ter sucesso o corpo obedece. O Zé fica maravilhado e até liga à secretária que não vai conseguir ouvir mais entrevistas na parte da tarde. A decisão estava praticamente tomada.
          Entretanto o Zé vai mais uma vez almoçar com o Quim. Diz o Quim: Ó Zé, hoje queria pedir-te o favor. O Toni foi despedido, e precisava que o metesses na tua empresa. Ouvi que ias meter uma pessoa. Oh pá, o gajo acabou-me a faculdade arranjou um biscate mas não gostou daquilo. Não me fazes esse favor?
          O Zé diz ao Quim que tem que ver mas que no dia seguinte lhe diz alguma coisa... Quando chega a casa convicto que deve fazer o favor ao amigo, mas ao mesmo tempo pode prejudicar a empresa, vai-se deitar a pensar no assunto.

          Moral da história: "Bom dia Toni, bem vindo à nossa empresa!"
          Mas por ai começa precisamente o mal das pessoas.....achar que os outros é que têm de criar o seu emprego. Eu andei a estudar, portanto, agora alguém tem de me arranjar o trabalho para o qual eu estudei.

          Não concordam, então mudem de lado: sejam empreendedores e criem vocês o próprio posto de trabalho....com as vossas regras e as vossas mentalidades, com as vossas ideias e inovações....é disso que o pais precisa.

          É difiicil, dá trabalho ? É....claro que é !! Se fosse fácil éramos todos vencedores e empresários de sucesso. Mas não nos podemos esquecer que realmente é difícil....mas para alguém nos ter dar emprego, esse alguém ja teve ele...que ter essas dificuldades.

          Comentário


            #35
            Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
            Mas por ai começa precisamente o mal das pessoas.....achar que os outros é que têm de criar o seu emprego. Eu andei a estudar, portanto, agora alguém tem de me arranjar o trabalho para o qual eu estudei.

            Não concordam, então mudem de lado: sejam empreendedores e criem vocês o próprio posto de trabalho....com as vossas regras e as vossas mentalidades, com as vossas ideias e inovações....é disso que o pais precisa.

            É difiicil, dá trabalho ? É....claro que é !! Se fosse fácil éramos todos vencedores e empresários de sucesso. Mas não nos podemos esquecer que realmente é difícil....mas para alguém nos ter dar emprego, esse alguém ja teve ele...que ter essas dificuldades.
            A pensar assim teremos milhares de empresas com 1 funcionário.

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              #36
              Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
              A pensar assim teremos milhares de empresas com 1 funcionário.
              Depende da tua definição de sucesso, para mim abrir uma empresa e criar um posto de trabalho não é: é apenas o inicio.

              Achas que os empresários são todos como defines acima ? Não são, felizmente.

              Mas a continuar assim e se os Portugueses continuarem assim uma coisa que teremos certamente, é milhares de indignados....até porque é mais fácil.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                Espero que estejas a fazer a tua parte.
                Acredita que estou, e tenho orgulho em dizer que estou a fazer e muito bem feito. Graças a ter tido quem me abrisse os olhos em certos aspectos (coisas que na generalidade inconscientemente pensamos/agimos) Quem me dera que me tivesse aberto os olhos mais cedo. Claro que há sempre quem seja contra, mas é como costumo dizer "só gostava de beber água até provar sumo".

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                  #38
                  Há que filtrar o essencial do acessório. Independentemente do estilo, se as palavras deste gajo funcionarem como um agitador de consciência de alguns jovens, já vale o tempo de o ouvir. Infelizmente há quem não consiga ter a auto-confiança e a resiliência suficiente para enfrentar as adversidades e entram num ciclo de lamentações e discurso acerca do factor sorte/azar ou espécie de sina/destino...

                  Para quem isto não sirva, também não é preciso criticar. Não vejo o prejuízo destas acções.

                  Comentário


                    #39
                    Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
                    A questão é que a noção de realismo varia conforme a tua ideia dele....!!! Já ouvi dizer amigos meus que pessimista é aquele que é realista duas vezes: não podia discordar mais. A maneira como nós vemos o mundo é que varia......mas ainda bem que há gente negativa e, como se gosta de dizer, realista: sobra mais espaço para quem têm uma maneira de pensar mais audaz.

                    Aos realista muitas vezes chamam Velhos do Restelo.

                    Assim o fizeram com as reticências da entrada da CEE, a implementação de politicas nas pescas e agricultura que se mostravam ruinosas a médio e longo prazo, o acabar com um ensino profissional e profissionalizante que capacitava as pessoas para o trabalho mesmo que não fossem licenciados, o sub-aproveitamento de fundos para formação ao longo de 24 anos.

                    A isto podemos juntar a tal falta de audácia, de empenho, sobretudo de querer de quem tinha e não quis, de podia e não fez.
                    Quem falhou não foi quem quis e não deixaram, não foi quem sabia mas não tinha meios, não foi de quem tinha audácia e fecharam portas.

                    Durante mais de 20 anos, podia ser o mais profundo dos visionários e saber fazer algo, esbarrava sempre com uma barreira burocrática e de dificuldade, que para levar de vencida só estava ao alcance de alguns, isto desde que não tivesse o conhecimento certo para levar de vencida a inércia de uma máquina constituída por estado, bancos e alguma sociedade civil, esta ultima que não admitia (não admite) a entrada de novos jogadores num panorama que querem fechado e exclusivo.

                    Aos Portugueses não os deixam viver e respirar, não os deixam mostrar a suas capacidade, deixar que isso aconteça é perigoso.
                    É perigoso um povo que acredita em si, é perigoso um povo que sabe e tem consciência do seu valor, porque se isso ocorre as capelinhas e os feudos de alguns correm risco.

                    Não é ser miserabilista ou negativista, o que Portugal precisa é de mundaças e de fundo, aceitar com realismo que temos criado internamente mais barreiras que as que os outros nos criam a nós, porque é isso que interessa a uma elite governativa.

                    Como povo, somos como um diamante valioso mas em bruto, precisamos de quem o lapide com arte, que o torne em algo valioso, porque sem pejo digo, que todos nós fazemos a nossa parte, haja quem deixe.

                    A prova é que além fronteiras nos dão mais valor como trabalhadores com capacidade do que aqui dentro de portas.

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                      Aos realista muitas vezes chamam Velhos do Restelo.

                      Assim o fizeram com as reticências da entrada da CEE, a implementação de politicas nas pescas e agricultura que se mostravam ruinosas a médio e longo prazo, o acabar com um ensino profissional e profissionalizante que capacitava as pessoas para o trabalho mesmo que não fossem licenciados, o sub-aproveitamento de fundos para formação ao longo de 24 anos.

                      A isto podemos juntar a tal falta de audácia, de empenho, sobretudo de querer de quem tinha e não quis, de podia e não fez.
                      Quem falhou não foi quem quis e não deixaram, não foi quem sabia mas não tinha meios, não foi de quem tinha audácia e fecharam portas.

                      Durante mais de 20 anos, podia ser o mais profundo dos visionários e saber fazer algo, esbarrava sempre com uma barreira burocrática e de dificuldade, que para levar de vencida só estava ao alcance de alguns, isto desde que não tivesse o conhecimento certo para levar de vencida a inércia de uma máquina constituída por estado, bancos e alguma sociedade civil, esta ultima que não admitia (não admite) a entrada de novos jogadores num panorama que querem fechado e exclusivo.

                      Aos Portugueses não os deixam viver e respirar, não os deixam mostrar a suas capacidade, deixar que isso aconteça é perigoso.
                      É perigoso um povo que acredita em si, é perigoso um povo que sabe e tem consciência do seu valor, porque se isso ocorre as capelinhas e os feudos de alguns correm risco.

                      Não é ser miserabilista ou negativista, o que Portugal precisa é de mundaças e de fundo, aceitar com realismo que temos criado internamente mais barreiras que as que os outros nos criam a nós, porque é isso que interessa a uma elite governativa.

                      Como povo, somos como um diamante valioso mas em bruto, precisamos de quem o lapide com arte, que o torne em algo valioso, porque sem pejo digo, que todos nós fazemos a nossa parte, haja quem deixe.

                      A prova é que além fronteiras nos dão mais valor como trabalhadores com capacidade do que aqui dentro de portas.
                      O teu discurso é de conformismo.

                      Eu tenho um curso profissional e abandonei a area porque não encontrei trabalho relevante e fui á procura de novas soluções, alternativas e um outro futuro mais condigno com aquilo que exigi para mim proprio....não fiquei refem de opções politicas como estás a querer dar a entender que é aceitavel que se fique. É verdade que há demasiados obstáculos, é verdade que há muita burocracia, mas tambem é verdade que grande parte dos Portugueses têm mais jeito para ser indignado do que para ser empreendedor.

                      Grande parte dos Portugueses não gosta nem quer correr riscos, quer um trabalho das 9 ás 5 de preferência bem remunerado e sem grandes chatices. É mais facil culpar terceiros e exigir resultados de terceiros do que exigir de nós próprios.

                      Achar que Portugal precisa de mudanças não implica que nós próprios não façamos mudança alguma. O teu discurso de não deixar os Portugueses viver, a culpa é da CEE, a culpa é do sistema implantado, a culpa é dos politicos, a culpa é da Merkel e do Sarkozy,a culpa é dos bancos.....a culpa é de todos.....menos minha !!! O sistema que me devia arranjar um emprego não arranja.....!!!

                      Infelizmente.....é a verdade....o sistema não arranja, então toca de sair á rua para as manifestações e ser "indignado" porque é isso que vai arranjar o emprego: exigir aos outros o meu emprego.

                      Mais uma vez digo, não encontram o emprego ? Criem-no !!! Há diversos apoios actualmente para a criação do próprio posto de trabalho...mas é melhor ficar em casa a receber subsidio e a ir a apresentações quinzenais.

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                        Neste ponto... ok que temos poucos licenciados, mas não sei até que ponto o nosso problema não é a falta de conhecimento mas sim, o não aproveitamento do que já temos. Temos engenheiros a fazer consultorias, bioquimicos e farmaceuticos a fazer distribuição de propaganda médica e venda de material de laboratórios, entre muitos casos. Isto sem falar obviamente nos licenciados desempregados/bolseiros/estagiários que seriam secalhar melhor empregues noutras coisas.

                        Se conseguissemos aproveitar como deve ser o pouco que temos, já seria muito bom.
                        O problema é precisamente esse, não aproveitamos bem o que temos.

                        E não aproveitamos simplesmente porque não sabemos a falta que nos faz. Só assim se entende haver licenciados em caixas de supermercado, quando podiam estar a gerir empresas, dando-lhes o tão necessário empurrão para saírem de empresas familiares ou de média dimensão, para empresas enormes e internacionais criadoras de riqueza.

                        O exemplo da jovem que estava há sete anos licenciada e desempregada, é paradoxal, são especializações necessárias ao país, mas quase ninguém trabalha neste sector, quando necessário contrata-se uma empresa estrangeira, que tem um ou dois licenciados portugueses e ocupa 100% da cota de mercado.

                        Essencialmente porque não há apoios à criação de empresas e a maioria das pessoas não tem vencimentos que lhes permita lançarem-se nessa aventura, já que estes são apenas de sobrevivência. De forma geral as poucas empresas que começam em Portugal, são iniciadas por jovens licenciados de países em que os ordenados são suficientemente altos, para ao fim de 5/6 anos, haver uma poupança grandes o suficiente para iniciar um negocio. Não temos isso em Portugal.

                        Ainda assim, aproveitar bem o que temos, parece ser cada vez mais difícil, já que a maioria das empresas, não quer colaboradores formados que acrescentam valor à empresa, querem é pagar o menos possível por maior formação. Assim não vamos lá, nem sequer saímos do sitio onde estamos enraizados e a maioria simplesmente desiste e opta por sair do país para trabalhar e/ou continuar a estudar para além da licenciatura.
                        Editado pela última vez por Peste; 23 December 2011, 17:52. Razão: Clareza de texto

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                          O problema é precisamente esse, não aproveitamos bem o que temos.

                          E não aproveitamos simplesmente porque não sabemos a falta que nos faz. Só assim se entende haver licenciados em caixas de supermercado, quando podiam estar a gerir empresas, dando-lhes o tão necessário empurrão para saírem de empresas familiares ou de média dimensão, para empresas enormes e internacionais criadoras de riqueza.

                          O exemplo da jovem que estava há sete anos licenciada e desempregada, é paradoxal, são especializações necessárias ao país, mas quase ninguém trabalha neste sector, quando necessário contrata-se uma empresa estrangeira, que tem um ou dois licenciados portugueses e ocupa 100% da cota de mercado.

                          Essencialmente porque não há apoios à criação de empresas e a maioria das pessoas não tem vencimentos que lhes permita lançarem-se nessa aventura, já que estes são apenas de sobrevivência. De forma geral as poucas empresas que começam em Portugal, são iniciadas por jovens licenciados de países em que os ordenados são suficientemente altos, para ao fim de 5/6 anos, haver uma poupança grandes o suficiente para iniciar um negocio.

                          Ainda assim, aproveitar bem o que temos, parece ser cada vez mais difícil, já que a maioria das empresas, não quer colaboradores formados que acrescentam valor à empresa, querem é pagar o menos possível por maior formação. Assim não vamos lá, nem sequer saímos do sitio onde estamos enraizados e a maioria simplesmente desiste e opta por sair do país para trabalhar e/ou continuar a estudar para além da licenciatura.

                          Como é que é ?

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
                            Não acho que o discurso dele seja apenas para licenciados ou para quem pensa ser licenciado, porque têm de ser filtrado assim ?! Filtrar o discurso dele apenas a esse âmbito, para mim, é reduzir em grande grande parte do conteudo: os exemplos que ele dá não são mais do que exemplos que podem ser aplicados a, possivelmente, quase todas as profissões. Quem acha que isto é um formação apenas para vendedores ou para gestores está redondamente enganado.....é um formação para todos nós, porque todos nós somos vendedores.

                            Todas as empresas sobrevivem com base nas vendas: de produtos, bens,serviços, ideias, metodos,etc,etc,etc....todas as empresas vendem alguma coisa e o seu negocio é por aí que é canalizado....alguem aqui trabalha em algo ou em alguma empresa que não "venda" qualquer coisa ??? Vende sempre, sempre....!!!

                            Quem entende olhar para este video como uma formação para comerciais desconhece por completo a preponderância que as vendas tem na sua propria vida pessoal, todos, sem excepção somos vendedores....uns melhores, outros piores....e começamos desde crianças.

                            (...)

                            Abram a mente bolas........!!! Procurem quem tenha necessidades das mais valias que todos nós temos para oferecer....e saibam....."vende-las" !!!!!
                            Mas ele tem razão, temos de pensar diferente e agir diferente.

                            Não podemos é achar que o futuro do, país, das pessoas, da economia são frases auto-motivadoras e venda de produtos ou de força de trabalho como quem vende batatas à beira da estrada. Esse modelo não funciona, nem leva a lugar nenhum a não ser a uma sociedade cada vez mais pobre, onde cada vez mais gente luta por migalhas. Precisamos desesperadamente de mais gente com formação e sem complexos de meter a mão no cimento, se preciso for, só porque se é Eng., mas precisamos acima de tudo que as empresas reconheçam as suas necessidades de evolução e de gente com conhecimento de topo. Pois só assim conseguem reduzir custos e desenvolverem-se para além da dependência do apoio estatal e da redução do valor do trabalho. Mas isto implica um conjunto de conhecimentos que as empresas e empresários não tem e nem vai adquirir nos próximos dez anos, como resultado das politicas erradas destes sucessivos governos.

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
                              Como é que é ?
                              Lê-ia o resto da frase, por favor. Que já fará sentido.

                              Comentário


                                #45
                                Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                                Lê-ia o resto da frase, por favor. Que já fará sentido.
                                Para mim continua a fazer o mesmo sentido do que fez da primeira vez que li: há inumeros apoios desde micro-credito, ao apoio pela junção dos subsidios de desemprego aos business angels. É preciso é que seja algo com cabeça, tronco e membros.

                                Comentário


                                  #46
                                  Bem, agora eu tou a ouvir os gajos de Markting todos tolos a espalhar este video, porque este gajo é que sabe, e quem não liga não sabe nada.

                                  Pronto, já é messias pra alguns.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
                                    Para mim continua a fazer o mesmo sentido do que fez da primeira vez que li: há inumeros apoios desde micro-credito, ao apoio pela junção dos subsidios de desemprego aos business angels. É preciso é que seja algo com cabeça, tronco e membros.
                                    Corrige-me se estou errado, mas os Business Angels ajudam quando vêem algo que pode dar bastante retorno, não é negócios do tipo Agrículas, Padarias, Restaurantes e coisas afins correcto?

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                                      Há que filtrar o essencial do acessório. Independentemente do estilo, se as palavras deste gajo funcionarem como um agitador de consciência de alguns jovens, já vale o tempo de o ouvir. Infelizmente há quem não consiga ter a auto-confiança e a resiliência suficiente para enfrentar as adversidades e entram num ciclo de lamentações e discurso acerca do factor sorte/azar ou espécie de sina/destino...

                                      Para quem isto não sirva, também não é preciso criticar. Não vejo o prejuízo destas acções.
                                      Ora aí está. Estão a criticá-lo, ou é o estilo, ou porque ganha algo em troca, ou, ou...a mensagem que tem conteúdo de nada serve. Ficamos de braços cruzados, deve ser melhor. Ele não arranja emprego a ninguém, ele pretende agitar consciências, acabar com negativismos e conservadorismos. É mentira que temos de lutar se quiseremos singrar profissionalmente, ou as oportunidades vêm ter connosco?

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                                        #49
                                        Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                        Corrige-me se estou errado, mas os Business Angels ajudam quando vêem algo que pode dar bastante retorno, não é negócios do tipo Agrículas, Padarias, Restaurantes e coisas afins correcto?
                                        É do que este país mais precisa é de negócios para ocupar pessoas, sem duvida... Cafés, Restaurantes, bares, etc é que não levam isto a lado nenhum. Qual a riqueza que se cria ao abrir um cabeleireiro? Vais exportar o cabelo cortado para perucas? É claro que este tipo de negócio não tem apoios. Está, à partida, condenado.
                                        Quando te fartares dele, fechas portas e fecha mais uma empresa...

                                        Agora, se apresentares algo com cabeça, tronco e membros, minimamente inovador e com expectativas de sucesso/criação de emprego, é meio caminho andado para te darem o apoio...

                                        Em relação à área agricola, acho que um bom projeto tem sempre pernas para andar. Não se pode é estar sempre a contar com subsidios....

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                                          #50
                                          Originalmente Colocado por Fadjadjas Ver Post
                                          É do que este país mais precisa é de negócios para ocupar pessoas, sem duvida... Cafés, Restaurantes, bares, etc é que não levam isto a lado nenhum. Qual a riqueza que se cria ao abrir um cabeleireiro? Vais exportar o cabelo cortado para perucas? É claro que este tipo de negócio não tem apoios. Está, à partida, condenado.
                                          Quando te fartares dele, fechas portas e fecha mais uma empresa...

                                          Certo, mas a maioria das pessoas quando pensa no seu negócio pensa em coisas assim.

                                          O caso agrícola muda de figura, temos tanto terreno pra usar, simplesmente por cá ainda se tem muito aquela ideia da agricultura de familia.

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                                            #51
                                            Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
                                            Resumidamente, não.

                                            A criança, valendo-se valer dos seus argumentos, ganhou porque os pais só para não o ouvirem....normalmente dão o que eles pretendem, senão as crianças deixam de fazer birra porque compreendem que não resulta: é uma "venda" precisamente por isso.

                                            O que referes como necessidades existe, com certeza que sim, o processo que daí advem e resulta é ao que me refiro como venda....!!
                                            Isso tem um nome mas não é "vender".
                                            Chama-se relações de poder e é um dos pilares fundamentais das relações humanas (e até animais).

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                                              #52
                                              Originalmente Colocado por krendam Ver Post
                                              ...por cá ainda se tem muito aquela ideia da agricultura de familia.
                                              O problema é que a maior parte do terreno de cultivo é minifúndio, seria necessário um aproveitamento melhor das terras sem haver terrenos de meia dúzia de m2. Uma forma de "forçar" os proprietários seria cobrar impostos elevados a quem não quisesse cultivar ou dar à exploração para cultivo....
                                              Já agora, aqui há uns 2 meses atrás li qualquer coisa de a UE começar a incentivar a agricultura outra vez de modo a reduzir a dependência externa, o que é sempre de louvar!

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                                                #53
                                                Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                                                O problema é que a maior parte do terreno de cultivo é minifúndio, seria necessário um aproveitamento melhor das terras sem haver terrenos de meia dúzia de m2. Uma forma de "forçar" os proprietários seria cobrar impostos elevados a quem não quisesse cultivar ou dar à exploração para cultivo....
                                                Já agora, aqui há uns 2 meses atrás li qualquer coisa de a UE começar a incentivar a agricultura outra vez de modo a reduzir a dependência externa, o que é sempre de louvar!
                                                Exactamente, temos de aproveitar o que temos e que está ao abandono. Não podemos viver só de vendas e serviços, basta ver os stands de venda de automóveis às moscas e outros negócios a fechar. Se não produzimos nada e devido a retracção da economia deixarmos de ter o que vender, de nada nos serve ter bons vendedores, cheios de garra que demonstram ter mais valor.

                                                De pouco nos serve poder criar empresas com facilidade e depois poucas iniciarem actividade ou pouco depois acabarem falidas. Precisamos de criar empresas produtoras, criadoras de bens e de tecnologia, de reduzir a carga fiscal, de recompensar de forma sensata quem cria emprego com estabilidade, sem criar empresas que dependem do estado para tudo como acontece agora.

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                                                  #54
                                                  Originalmente Colocado por Fadjadjas Ver Post
                                                  É do que este país mais precisa é de negócios para ocupar pessoas, sem duvida... Cafés, Restaurantes, bares, etc é que não levam isto a lado nenhum. Qual a riqueza que se cria ao abrir um cabeleireiro? Vais exportar o cabelo cortado para perucas? É claro que este tipo de negócio não tem apoios. Está, à partida, condenado.
                                                  Quando te fartares dele, fechas portas e fecha mais uma empresa...

                                                  Agora, se apresentares algo com cabeça, tronco e membros, minimamente inovador e com expectativas de sucesso/criação de emprego, é meio caminho andado para te darem o apoio..
                                                  Em relação à área agricola, acho que um bom projeto tem sempre pernas para andar. Não se pode é estar sempre a contar com subsidios....
                                                  Então, por essa linha de pensamento, os mecânicos, os canalizadores, os padeiros, e todas as profissões técnicas não têm razão de existir, porque não exportam, são apenas uma ocupação para distrair a malta, não devem ser apoiadas. Pelos vistos a tua teoria económica não engloba as economias de escala, nem as externalidades.. É precisamente essa mediocridade tecnocrática que nos levou a este estado miserável. Nos últimos anos negligenciaram-se os cursos puramente técnicos, levando à escassez destes profissionais, e a uma entrada desenfreada de alunos nos cursos superiores, onde se ensina muita teoria e pouca prática, a gente que, claramente, muitas vezes não tem vocação definida para a parte teórica da coisa. Há claramente um desequilibrio entre o número destes profissionais. E está à vista o resultado. Estamos num fórum de carros: alguém me sabe dizer quanto leva em média um mecânico pelo trabalho de poucas horas? O mesmo para um canalizador... Pois, são negócios sem futuro, segundo algumas iminências pardas.

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                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por Fadjadjas Ver Post
                                                    É do que este país mais precisa é de negócios para ocupar pessoas, sem duvida... Cafés, Restaurantes, bares, etc é que não levam isto a lado nenhum. Qual a riqueza que se cria ao abrir um cabeleireiro? Vais exportar o cabelo cortado para perucas? É claro que este tipo de negócio não tem apoios. Está, à partida, condenado.
                                                    Quando te fartares dele, fechas portas e fecha mais uma empresa...

                                                    Agora, se apresentares algo com cabeça, tronco e membros, minimamente inovador e com expectativas de sucesso/criação de emprego, é meio caminho andado para te darem o apoio...

                                                    Em relação à área agricola, acho que um bom projeto tem sempre pernas para andar. Não se pode é estar sempre a contar com subsidios....
                                                    Uma pessoa tem que ler com cada pérola por aqui...

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                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por Fadjadjas Ver Post
                                                      É do que este país mais precisa é de negócios para ocupar pessoas, sem duvida... Cafés, Restaurantes, bares, etc é que não levam isto a lado nenhum. Qual a riqueza que se cria ao abrir um cabeleireiro? Vais exportar o cabelo cortado para perucas? É claro que este tipo de negócio não tem apoios. Está, à partida, condenado.
                                                      Quando te fartares dele, fechas portas e fecha mais uma empresa...

                                                      Agora, se apresentares algo com cabeça, tronco e membros, minimamente inovador e com expectativas de sucesso/criação de emprego, é meio caminho andado para te darem o apoio...

                                                      Em relação à área agricola, acho que um bom projeto tem sempre pernas para andar. Não se pode é estar sempre a contar com subsidios....
                                                      Vamos todos abrir fábricas que fabriquem peças eletrónicas super desenvolvidas... Depois comes peças, sais com os amigos para beberes umas peças e cortas tu o cabelo com peças...

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                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                                                        Vamos todos abrir fábricas que fabriquem peças eletrónicas super desenvolvidas... Depois comes peças, sais com os amigos para beberes umas peças e cortas tu o cabelo com peças...
                                                        Um pente e uma tesoura não são peças?

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                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por Fadjadjas Ver Post
                                                          É do que este país mais precisa é de negócios para ocupar pessoas, sem duvida... Cafés, Restaurantes, bares, etc é que não levam isto a lado nenhum. Qual a riqueza que se cria ao abrir um cabeleireiro? Vais exportar o cabelo cortado para perucas? É claro que este tipo de negócio não tem apoios. Está, à partida, condenado.
                                                          Quando te fartares dele, fechas portas e fecha mais uma empresa...

                                                          Agora, se apresentares algo com cabeça, tronco e membros, minimamente inovador e com expectativas de sucesso/criação de emprego, é meio caminho andado para te darem o apoio...

                                                          Em relação à área agricola, acho que um bom projeto tem sempre pernas para andar. Não se pode é estar sempre a contar com subsidios....
                                                          Andas um bocado a leste da realidade não andas ?

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                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
                                                            Um pente e uma tesoura não são peças?
                                                            Obrigado pela tua intervenção.

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                                                              #60
                                                              tb temos este Sr., Jorge Sequeira, quem segue o futebol mais de perto, sabe quem é.



                                                              http://youtu.be/9FvxQKkDLdY

                                                              a forma "brejeira" como falam, acabam por cativar mais

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