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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostEu também tento fazer isso, e cheguei à conclusão que o que mais me estraga os planos são os "precisava disso com alguma urgência", que se lembram no dia
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Originalmente Colocado por Pastis Ver PostSe o lugar for preenchido por alguém que concorre ( leia-se: não foi caçado por um head hunter ou não foi recomendado especialmente) esse lugar não paga 5000€. Paga muito menos ( possivelmente 2500/3000 e brutos max ... com mais uns pósotito segmento D maneirinho por exemplo e umas ajudas de custo aqui e ali, uns dias de féria extra, e outras benesses) mas promete evolução na carreira para que entra.
Muito provavelmente não é lugar de direcção. Raramente uma empresa dá um lugar assim de mão beijada ( formalmente e sem um roadmap bem definido de evolução) sem se passar por vários crivos onjob e um estágio ( sim os seniores tb fazem estágios...) que pode ser até de 1 ou 2 anos.
Primeiro pq é preciso que o director-candidato entenda filosofia da empresa ( não confundir com técnica do trabalho em si) e depois pq ele deve enraizar-se na organização. Portanto, numa janela temporal de 4 ou 5 anos acredito que possa talvez chegar a valores mais elevados mas vai ter de tatuar na testa o nome da empresa e vai ter de se diluir mentalmente na empresa. Há quem lhe chame mérito...
Se for um gajo caçado, aí a parada é outra. Mas os gajos caçados geralmente são para solucionar graves problemas num curto período de tempo. E obviamente, esses gajos não concorrem a anúncios: recebem chamadas telefónicas e pedem o que querem. Esse começam logo com boas condições ( até pode ser muito mais de 5000€ / mês "to da moon".... mas com objectivos rigorosos a cabeça prémio. São gajos especiais que já rodaram muito e já provaram que são bons mas não vestem camisola e são temporários. Normalmente, já têm mais de 50 anos e alguns já estão até na recta final 60 e já estão confortáveis na vida.
Se for um gajo recomendado ( idade entre 30 e 40 que já deu um pouco q falar na sua vida profissional) , tudo depende dessa recomendação, do CV etc mas mesmos nestes casos ( não lhe chamo cunha), o candidato tende receber o mesmo que se fosse através de anúncio normal pois há um certo compromisso.
Portanto tico tac: a distância dum estudante como tu a um lugar destes é abismal mesmo que entres directamente para um MBA a seguir ao curso nunca esperes um lugar destes numa empresas destas antes dos 40 e muitos e para lá chegar tens de ser muito especial...( para além da sorte ).
O NMiguel ( pelo que conheço daqui) dificilmente teria lugar numa empresas destas primeiro porque vem de outra área completamente diferente com poucos pontos em comum e depois porque este tipo de empresas requer um bagagem técnica que ele não deve ter para passar nas entrevistas simplesmente pq não precisou dela para chegar onde chegou até agora no sector em que trabalha.
Sector pharma é próximo do alimentar ( por exemplo) mas muito afastado do industrial de componentes para construção civil. O principal problema do Miguel seriam as normas e legislação mas tb os processo produtivos completamente diferentes e sobretudo a complexidade da linha de produção.
Quando referes "diluir-se" mentalmente na empresa e depois referes mérito, soa sarcástico, podes explicar porque?
Quanto ao MBA, nunca tiraria um MBA após curso, acho estúpido, acho que um MBA não se tira sem experiência de trabalho numa área que realmente faca falta. Mas é algo que gostaria de tirar na casa dos 30s visto que sou muito mais virado pra gestão que propriamente pra engenharia.
Quanto às distância ser abismal, eu penso ter essa noção mas mantenho sempre o optimismo
O meu plano de vida, na verdade, é trabalhar o máximo até aos 35/40, subir bastante, ganhar bem, mas essencialmente aprender muito e ganhar calo, e depois quero montar o meu negócio, também na área de produção mas possivelmente relacionado com a agricultura pois é algo que já consigo estabelecer algo mais sólido e de forma faciclitada pois já existe background, embora muito muito pequeno. Não quero ter que responder a ninguém superior após os 40, quero ser dono das minhas decisões mesmo que isso implique menor salário ou mesmo mais trabalho e responsabilidade.
Uma coisa é certa, se aos 30 não tiver com 2500 a mulher vai ter que ganhar muito muito bem ahahah
És de que área? (Sei que não deveras dizer) Eu tenho sempre ideia que és de gestão industrial, antiga produção mas penso que trabalhas mais na gestão ou mesmo RH. Uma coisa apostava, é que tens base de engenharia.
Estou a acabar o curso e neste momento das maiores dúvidas é as escolhas que devo tomar no início, não sei se me mande já para algo que me venha a ajudar para o que quero fazer depois dos 40, se me mando para áreas diferentes e ir saltando para ganhar uma visão ampla de diferentes tipos de indústria. A primeira decisão prende-se logo com algumas empresas pagarem ou não o estágio/tese.
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Originalmente Colocado por Tictac Ver PostEstes 8 anos que falas para mim fazem uma diferença terrível, não me importo de ter 24 anos e estar nos 1100/1200 mas importam-ei se aos 30 não tiver 2500. Aos 30 quero ter a possibilidade de comprar uma casa, ter um carro meu pago, poder ter filhos, fazer férias e sem contar a nota toda ao final do mês.
Engenharia informática, engenharia de sistemas de informação, e também egi, ainda são das que se vão safando, mas não podemos desvalorizar o salto que têxtil está a ter, polímeros, materiais, e até mesmo eletrónica. Desvalorizar mecânica também não me parece correto. No geral, não ha nenhuma engenharia que eu acho que não se consiga safar no mercado de trabalho, mas os ordenados roçam os 1000 euros e não passam muito disso.
Sim engenharias no geral, sobretudo de boas faculdades, são bons pontos de partida por várias razões. Não desvalorizei outras engenharias, mecânica, têxtil etc. têm bastante valor tb, claro.
Originalmente Colocado por Avant Ver PostO que um médico recém especialista ganha no estado com os fantásticos acordos colectivos de trabalho de 2012 é uma pouca vergonha. Dos internos nem falo.
Depois, vem tudo por acréscimo - you pay peanuts, you get monkeys, e eu acrescento, who teach more monkeys.
Num país desenvolvido um médico, em média, recebe várias múltiplos do que recebe um enfermeiro e é considerado normal, já em PT um enfermeiro até nem recebe mal (por comparação atenção, porque objectivamente não estou a dizer que é uma fortuna!).
Nos EUA, em média, um médico recebe 4 a 5 vezes o salário bruto de um enfermeiro. São outras realidades.
Mas ainda assim estamos em PT onde dá prestígio trabalhar na consultora xpto (mesmo que sejam explorados no €/h) e depois há o ser médico que ainda vai dando prestígio, e isso tem muito valor sobretudo em meios com gente fina com dinheiro que se for preciso dão o equivalente de mesada ao salário do filho médico duplicando os rendimentos para o menino/menina não passar mal
Estas maneiras de pensar em PT fazem-me confusão. Quer dizer não me faz confusão pais ajudarem filhos por exemplo com a entrada de uma casa ou com filhos (netos deles), mas faz-se confusão darem guito para os meninos irem ao Olivier, irem aos bares da moda, fazerem as viagens da moda e um sem fim de luxos porque o salário da treta que recebem mal dá para o básico como casos que conheço
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Pastis
Originalmente Colocado por Tictac Ver PostObrigado pelo post Pastis, é sempre bom ouvir alguém que já está lá há uns anos.
Quando referes "diluir-se" mentalmente na empresa e depois referes mérito, soa sarcástico, podes explicar porque?
Dar um lugar de direcção a um recém contratado é um erro básico mas comum. Mas repete-se em todo o lado porque existe um pavor a lugares "vagos" nas empresas. A minha filosofia é que só se deve dar um lugar ( pelo menos do ponto de vista formal) destes a quem merece realmente e, sobretudo, a quem está alinhado com a empresa a 100% e dependente dela de alguma forma. Não é de todo fácil mas pode ser feito havendo vontade.
Originalmente Colocado por Tictac Ver Post
O meu plano de vida, na verdade, é trabalhar o máximo até aos 35/40, subir bastante, ganhar bem, mas essencialmente aprender muito e ganhar calo, e depois quero montar o meu negócio,(...) Não quero ter que responder a ninguém superior após os 40, quero ser dono das minhas decisões mesmo que isso implique menor salário ou mesmo mais trabalho e responsabilidade.
Cada caso é um caso mas se queres mesmo isso: começa já! Depois, os anos passam e perdes a chama e acomodas-te e adapatas-te às circunstancias de ser assalariado ( o que não é necessariamente mau...) e podes ter a sorte de alcançar postos elevados nas empresas e não querer perder essa conquista.
Vê um coisa: decidir começar do zero aos 40 requer um sacrifício brutal qd já temos uma boa posição profissional.
Por outro lado, tu podes ser dono do teu negócio dentro duma empresa se te autoprogramares para tal. Existem empresas que permitem a iniciativa e a criação de spinoffs por exemplo... Ou seja: o facto de ser assalariado não implica que não sejas tu o chefe da banda.
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Originalmente Colocado por Pastis Ver PostA grande maioria das pessoas não entende bem esse conceito: só podes ser director de algo em toda a sua plenitude se estiveres alinhado com a organização. Evidentemente que podes ser contratado para o cargo mas se não estiveres alinhado: vais embora à primeira oportunidade e porquê? Porque não tens nada a perder e porque não está enraizado - daí a necessidade de "estágio" para funções de topo.
Dar um lugar de direcção a um recém contratado é um erro básico mas comum. Mas repete-se em todo o lado porque existe um pavor a lugares "vagos" nas empresas. A minha filosofia é que só se deve dar um lugar ( pelo menos do ponto de vista formal) destes a quem merece realmente e, sobretudo, a quem está alinhado com a empresa a 100% e dependente dela de alguma forma. Não é de todo fácil mas pode ser feito havendo vontade.
Com a tua idade, praticamente todas as pessoas dizem exactamente o que dizes, penso que 90% dos entrevistados que passam por mim querem ser donos da sua própria empresa e eu repeti isso n vezes em entrevistas tb
Cada caso é um caso mas se queres mesmo isso: começa já! Depois, os anos passam e perdes a chama e acomodas-te e adapatas-te às circunstancias de ser assalariado ( o que não é necessariamente mau...) e podes ter a sorte de alcançar postos elevados nas empresas e não querer perder essa conquista.
Vê um coisa: decidir começar do zero aos 40 requer um sacrifício brutal qd já temos uma boa posição profissional.
Por outro lado, tu podes ser dono do teu negócio dentro duma empresa se te autoprogramares para tal. Existem empresas que permitem a iniciativa e a criação de spinoffs por exemplo... Ou seja: o facto de ser assalariado não implica que não sejas tu o chefe da banda.
Saliento que nunca irei para a minha entrevista de emprego dizer que quero ter a minha empresa, acho que é relevante e prejudicaria em certa parte.
Eu já pensei em começar já (dentro de 2-3 anos) , e trabalhar fora paralelamente, é algo vejo ser possível fazer e saltar para minha empresa quando esta começar a dar dinheiro e estiver minimamente estabilizada, mas por um lado sinto que não é bom criar a empresa sem alguma vez ter passado pelo mercado de trabalho, tenho uma personalidade um tanto quanto indomável e não ser até que ponto é que isso me faria bem, digamos que não sou subordinado, para fazer algo, eu acho que esse algo tem de fazer sentido.
Aos quarenta sei de antemão que terei suporte financeiro para começar do 0, mesmo que posso correr mal durante 5 anos, daí a minha ideia de ficar os 15 anos a trabalhar, aprender, etc etc
Por outro lado, tu podes ser dono do teu negócio dentro duma empresa se te autoprogramares para tal. Existem empresas que permitem a iniciativa e a criação de spinoffs por exemplo... Ou seja: o facto de ser assalariado não implica que não sejas tu o chefe da banda.
O que é que fazes exatamente? És recrutador? Porque envergaste pelos RH quando tens engenharia de tras? (eu estou a supor isto porque consigo deduzir que tens base de engenharia pelo pensamento lógico que demonstras ao escrever..)
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Pastis
Originalmente Colocado por Tictac Ver Post
nheaaa, isto não é para mim, embora seja nestas posições que o pessoal que conheço está, é chefe do departamento tal tal e tal, mas atrás dele tem mais 3 ou 4.
O que é que fazes exatamente? És recrutador? Porque envergaste pelos RH quando tens engenharia de tras? (eu estou a supor isto porque consigo deduzir que tens base de engenharia pelo pensamento lógico que demonstras ao escrever..)
Isso do ter chefes acima de ti tb acontece qd és dono da tua empresa ( já tive empresas minhas)... Mesmo um agricultor se pertencer a um cooperativa: responde a ela e, em última análise, aos clientes...
Mas se tens a ideia: avança já. É o melhor conselho que posso dar. Não esperes nem adies o teu sonho pois a certa altura já não há retorno!
Eu tive 3 empresas minhas. A primeira muito cedo ainda não tinha 18, a 2ª aos 23 e a 3ª aos 24 e desisti de todas.
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Originalmente Colocado por dvck Ver PostAté aos 6 dígitos ainda é fazível. O salto dos 6 para os 7 dígitos é que está apenas ao alcance de alguns.
Contudo, depois dos 6 torna se fácil acrescentar algum valor à poupança com menos esforço.
Creio que o difícil é conseguir jubtar algum valor, tipo 50.000€. Daí em diante os juros, etc já ajudam.
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Originalmente Colocado por dvck Ver PostAté aos 6 dígitos ainda é fazível. O salto dos 6 para os 7 dígitos é que está apenas ao alcance de alguns.
Chegar aos 5 dígitos foi relativamente fácil. Os 6 dígitos já só vieram depois dos 30 anos. Chegar aos 7 dígitos....ui a distância ainda é alguma e temos de somar muitas vezes os 6 dígitos. A manter o ritmo actual não será antes dos 60 anos, mas se chegar à reforma com 1 milhão líquido (cash) para gozar já ficarei feliz. E é preciso não ter nenhum azar na vida e não perder ritmo de poupança ao mesmo tempo que se vive alguma coisa pelo caminho.
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Originalmente Colocado por NMiguel Ver PostAí concordo. Mas mesmo até aos 6 já é muuuuito complicado.
Contudo, depois dos 6 torna se fácil acrescentar algum valor à poupança com menos esforço.
Creio que o difícil é conseguir jubtar algum valor, tipo 50.000€. Daí em diante os juros, etc já ajudam.
Qualquer coisa deste género, onde conforme se avança no tempo e se aumentam as poupanças, com acumulação de rendimentos de capitais, elas aumentam vertiginosamente. A questão é mesmo "descolar" da fase inicial onde as poupanças crescem pouco.
curva1.jpg
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