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O que é isto de "maçonaria"?

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    #61
    Originalmente Colocado por Dane1 Ver Post
    Maçonaria = MAFIA
    Se falas assim é porque percebes pouco do assunto. Over and out...

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por Kubrick Ver Post
      A Opus Dei pode ser considerada mais conservadora por estar relacionado com a Igreja, contudo pelo que percebo a Maçonaria também é conservadora, com muitas regras, princípios, etc.

      Mas há lojas maçonicas onde são aceites inclusive mulheres, facto que está vetado em muitas outras lojas.
      Originalmente Colocado por Kubrick Ver Post


      Na Maçonaria há duas linhas distintas, uma linha que aceita as confissões religiosas dos seus membros, e uma outra linha em que os membros não seguem qualquer confissão religiosa.


      Certo, no entanto deixa-me acrescentar...Segundo a wikipédia:

      Originalmente Colocado por http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria
      Originalmente Colocado por http://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria
      Maçonaria (forma reduzida e usual de francomaçonaria[1]) é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.[2][3][4] de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade[5][6] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.
      Portanto a maçonaria é uma sociedade fraternal.[7] que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,[7] ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.[7], aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
        Se falas assim é porque percebes pouco do assunto. Over and out...
        Lembro-me de ver um cartaz numa manif qualquer a dizer isso :D

        Comentário


          #64
          Originalmente Colocado por Dane1 Ver Post
          Lembro-me de ver um cartaz numa manif qualquer a dizer isso :D
          Bem, eu não estou a ver uma Máfia a defender principios de liberdade, humanidade, democracia, e os direitos das pessoas...

          Comentário


            #65
            Também estou dentro, eu é mais Maço(n) de Marlboro...

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
              Se é maçon, não deveria efectivamente ser ele a defender a Maçonaria num programa de tv. Antes de ver essa peça desconhecia quem seria.

              Quando falas na face obscura da Maçonaria queres implicar elementos que vêm nas teorias da conspiração? Ou falas em casos como a P2 em Itália? Ou ambos?

              Salazar repudiava qualquer ajuntamento de pessoas, organizada ou não. Daí ser óbvio que proibisse a Maçonaria. E obviamente que se precaveu tendo em conta o episódio do Regicidio. Ao longo da História, foram sempre contestados, umas vezes com razão outras vezes não, tanto por Portugal como por outras nações.

              Do pouco contacto que tive com maçons ou filhos destes, são pessoas cultas, que ligam bastante a questões filosóficas e frases cliché desta onda de positivismo "à la The Secret" que tem surgido ultimamente. Se há alguma coisa obscura por trás, desconheço. Também tenho notado que tentam o seu auto-aperfeiçoamento, sendo muito raro falarem negativamente de alguém. Mas isto é uma avaliação que faço a apenas meia duzia de pessoas que conheço que estão ligados directamente ou indirectamente à Maçonaria.

              É Maçon e pertence á loja Universalis.
              Aliás a sua página da Wikipedia refere precisamente isso.

              Sem teorias da conspiração e já que menciona os casos da loja P2 convêm lembrar sempre, que uma loja maçonica - por arrasto a maçonaria, já a maçonaria tal como na fisica possui vasos comunicantes - esteve envolvida em acções que não têm a ver com a liberdade, igualdade, fraternidade.

              A questão P2 veio a público com a incriminação de Michele Sindona no Escândalo do Banco Ambrosiano, no qual o Banco do Vaticano tinha muitas acções. A Loja P2 esteve envolvida na Operação Gladio – Gladio era o nome das organizações paramilitares nos bastidores da OTAN. Entre 1965 e 1981, tentou condicionar o processo político italiano através da penetração de indivíduos da sua confiança no poder judicial, no Parlamento, no exército e na imprensa. Além da Itália, a P2 também tinha actividades na Suécia no Uruguai, no Brasil e especialmente na “Guerra Suja” da Argentina ...
              Acresce o caso de Banco Ambrosiano nunca devidamente esclarecido

              Escândalo do Banco AmbrosianoA P2 tornou-se alvo das atenções na questão do colapso do Banco Ambrosiano (um dos principais bancos de Milão cuja maior parte era propriedade do Vaticano), e a morte suspeita em 1982 do Presidente Roberto Calvi em Londres, de início tida com um suicídio mas mais tarde considerada como assassinato.
              Levantou-se a suspeição que muitos dos fundos desviados desse banco foram para a P2 e respectivos membros.
              Não sei, mas com exemplos deste calibre e envergadura se a Maçonaria tem mais pontos claros ou obscuros, e se os obscuros não se sobrepôem largamente pela negativa aos claros e positivos.

              Ontem, na RTP os antigos Grão Mestres da GOL, duas pessoas inteligentes e cultas, em particular pela sua provecta idade e sabedoria acumulada, mostraram que a Maçonaria quando provocada se defende com armas nem sempre ao alcance dos seus detractores, a argumentação daqueles Srs. foi forte contundente e sobretudo concertada, uma das coisas que foram claramente fazer ali, foi desacreditar a Igreja e o seu afastamento da Maçonaria ao revelar que membros do clero e da igreja fizeram e fazem parte da Irmandade Maçonica, atacaram as declarações dos Bispos as, isso entre outras farpas que espetaram á esquerda e á direit
              a.
              Lidar com a maçonaria, uma organização com centenas de anos, não é nem será uma tarefa fácil e uma coisa que revelou logo António Arnaud quando questionado pela entrevistadora se nas reuniões se tratavam de "influencias", ele disse peremptóriamente que não, mas que não impedia que antes ou depois, num jantar ou encontro entre "irmãos" esses assuntos não fossem abordados.

              Eu pergunto porque razão a Maçonaria que escolhe só os "melhores dos melhores" pela sua nobreza de carácter, superioridade de intelecto, inteligência, seriedade e honestidade, mas nunca estas características são encontradas em Pedreiros, Trolhas, Mecânicos, Operários Fabris, Cabos, mas invariavelmente a irmandade encontra estas características em Advogados, Juízes, Políticos, Gestores/Empresários, Oficiais, Professores isto entre muitos outros que ocupam lugares de relevo e destaque na nossa sociedade ou organizações ligadas ao estado.

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por HMartinho Ver Post
                Bem, eu não estou a ver uma Máfia a defender principios de liberdade, humanidade, democracia, e os direitos das pessoas...

                Vistas as coisas bem a Máfia defende alguns este principios porque

                - Sem liberdade não conseguem levar por diante muitas das suas actividade legitimas ou ilegitimas , na antiga URSS as màfias eram perseguidas e acossadas, as triades na China também o são e para sobreviverm esconderam-se no mundo ocidental, estados com liberdades muito restringidas.

                - Sem democracia não conseguem comprar e manipular politicos, policias, militares entre outros

                Quanto ao resto nem a Máfia nem o Estado de Direito respeita os direitos das pessoas nem as trata com humanidade, se isso acontecesse o direito ao trabalho era respeitado, o direito á saude e educação universal.

                Exagerando um pouco, temos aqui situações antagónicas que precisam exactamente e defendem os mesmos principios

                Comentário


                  #68
                  A Sábado tem vindo há muito a fazer reportagens sobre a Maçonaria:

                  Investigação especial
                  Espiões na Maçonaria
                  24-02-2009

                  Altos responsáveis dos serviços de informações juram fidelidade e ajuda a “irmãos” que são políticos, assessores do Governo, empresários e jornalistas. A SÁBADO filmou a entrada para uma Grande Loja Maçónica e penetrou no jogo de espelhos das lojas mais secretas e na teia de influências que exercem na sociedade civil portuguesa. No centro do templo, coberto de panos negros e sob a luz de um candelabro, está um caixão. Lá dentro, um lenço branco manchado de vermelho tapa o rosto de um homem. A cabeça está virada para Ocidente e emoldurada por um esquadro aberto e por um ramo de acácia. A porta do templo abre-se e o mestre-de-cerimónias faz ajoelhar o maçom que entrou de costas na sala. Tudo está preparado para o fazer subir mais um degrau na ordem secreta. O mestre experto aproxima-se e cruza a espada com o bastão do mestre-de-cerimónias acima da cabeça do candidato, formando um esquadro. Ouvem-se, em sequência, as pancadas de três malhetes. “De pé e à Ordem, meus irmãos”, diz o venerável da loja. De uma mesa próxima, em forma de triângulo, exige-se o juramento que o maçom faz de imediato: “Eu, Jorge Jacob Silva Carvalho, de minha livre vontade, na presença do Grande Arquitecto do Universo e desta Respeitável Assembleia de Mestres Maçons, juro e prometo solene e sinceramente nunca revelar a qualquer profano, ou mesmo a qualquer Aprendiz ou Companheiro, os segredos do Grau de Mestre.
                  Há muito que o [actual] director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), a secreta que actua fora de Portugal, disse estas palavras num templo da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP). E reiterou, como se faz sempre nos 33 graus maçónicos, os pactos secretos de silêncio e auxílio: “Renovo a promessa de amar os meus irmãos, de os socorrer e ir em seu auxílio. Se alguma vez me tornar perjuro que, segundo o castigo tradicional, o meu corpo seja cortado em dois e que eu seja desonrado para sempre e que não fique de mim memória junto dos maçons.” Após o compromisso, o venerável mestre colocou-lhe a espada sobre a cabeça e informou-o em voz alta que a partir de então passava a ter poderes para “comandar” os companheiros e os aprendizes, os dois degraus inferiores da maçonaria. Seguiram-se mais golpes de malhete cruzados com a sequência de palavras de um rito escocês com séculos que lhe passou a contar novos segredos: os cinco pontos perfeitos da mestria, um toque, duas palavras e quatro sinais. O Sinal de Socorro foi um deles. “Se alguma vez te encontrares em grave perigo, chama os irmãos em teu socorro, com o seguinte sinal: atira o pé direito para trás, com o busto inclinado, ergue ambas as mãos acima da cabeça, tendo os dedos entrelaçados, as palmas viradas para cima, e exclama: A. M. O. F. D. V!” Hoje, aos 42 anos, Jorge Silva Carvalho, espião requisitado ao Serviço de Informações e Segurança (SIS) e ex-chefe de gabinete de Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema das Informações da República Portuguesa (SIRP), já está a meio dos altos graus da maçonaria (que vão do 4.º ao 33.º) e é apenas um dos responsáveis de topo dos serviços secretos portugueses que fazem parte da GLLP e do Grande Oriente Lusitano (GOL), as duas principais correntes maçónicas portuguesas.

                  Rituais Maçónicos à parte, um agente secreto vive da discrição, de códigos e de simulação. O Estado faculta-lhe identificações fictícias, forma-o para se infiltrar em organizações criminais e praticar contra-informação, investiga-lhe a vida profissional e pessoal, exige-lhe declaração de rendimentos e património como a um político e pode dispensá-lo alegando meras “razões de segurança”. Mas fora das paredes do SIS e do SIED há espiões que fornecem fotografias de rosto e se identificam antes de assinarem testamentos espirituais. São vendados e iniciados numa ordem que lhes permite usar sinais, passaporte maçónico e cartão de solidariedade no estrangeiro e em Portugal. Em segredo, usam à cintura aventais decorativos e juram fidelidade e auxílio a uma irmandade composta por políticos, assessores de ministros, empresários, polícias, juízes e jornalistas. Jorge Silva Carvalho é apenas um deles. Integrou a Loja Mercúrio – que iniciou o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais –, mas acabou por transitar para a Mozart n.º 49, porventura hoje a mais poderosa loja da GLLP e que, segundo documentos internos consultados pela SÁBADO, terá entrado em funcionamento em Setembro de 2006 pela mão de Paulo Noguês, vice-presidente do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação e secretário-geral da Associação de Amizade Portugal/EUA, e pela de António Neto da Silva, empresário, ex-deputado do PSD e presidente daquela associação. Organizações que, juntamente com o Instituto Transatlântico Democrático, dirigido por Rui Paulo Figueiredo (venerável da Loja Mercúrio), têm uma forte presença de maçons entre os dirigentes.

                  No ano passado, Silva Carvalho desempenhou na Mozart o cargo de venerável, uma espécie de director em funções. É uma loja tão discreta que nem sequer se faz representar em sessões colectivas como o Conselho de Veneráveis e a Assembleia Geral da Grande Loja – que decorreu na sede da GLLP, a 27 de Setembro deste ano, e que foi acompanhada pela SÁBADO (ver caixa e filme). É em salas de hotéis como o Marriott, Vip Zurique ou Penta, ou no 1.º andar de um discreto edifício, na Rua Pereira da Rosa, no Bairro Alto, alugado pelos altos graus da GLLP – designados Supremo Conselho para Portugal –, que se juntam outros “irmãos” membros dos serviços de informações. Um deles será F. R., um tenente-coronel da GNR que já integrou o SIS e que, em 2007, quando Silva Carvalho era chefe de gabinete do SIRP, foi nomeado por Júlio Pereira director do Departamento de Segurança, um dos novos quatro departamentos comuns do SIS e do SIED. Outro é o operacional J. A., técnico superior de informações do SIS.

                  Os três não responderam aos contactos da SÁBADO. O mesmo aconteceu com outros operacionais dos serviços de informações que a SÁBADO detectou a partir do cruzamento de largas dezenas de nomes de maçons mencionados nos documentos internos da GLLP. No SIS, o director de área T. C. tem vários anos de maçonaria e foi inclusivamente eleito venerável da Loja Jerusalém no equinócio de Outono de 2006, cumprindo o mandato até Junho de 2007. Por outro lado, o ex-pára-quedista J. F., funcionário do SIS há mais de 10 anos e actual director de área, é uma conquista relativamente recente da maçonaria. Foi iniciado na Loja Fernando Pessoa da GLLP, para onde entrou juntamente com outros dois aprendizes iniciados entre Outubro de 2005 e Janeiro de 2006, como revela um documento de novas entradas da GLLP. Outro irmão da Loja Mercúrio é R. N. P., um operacional do SIED e membro do Instituto Luso-Árabe.
                  “A maçonaria é equilíbrio e, por isso, tudo permanece bem desde que não haja uma avalancha de gente dos serviços de informações”, diz à SÁBADO um dos mais influentes maçons da GLLP, solicitando o anonimato. A mesma fonte garante que o número de espiões maçons não deve ultrapassar uma dúzia. “Nas democracias mais maduras, como nos EUA, Inglaterra ou França, é também normal encontrar gente dos serviços de informações nas respectivas maçonarias”, conclui.

                  O autor espanhol Manuel Guerra, no livro Trama Maçónica, editado este ano em Portugal (Principia), destaca a alegada colaboração maçónica verificada nos anos 90 e durante os governos do PSOE de Filipe González, precisamente quando “foi necessário por mais de uma vez renunciar à alta política diplomática e lançar mão das ligações pessoais de maçons espanhóis com alguns maçons franceses influentes para obter um maior apoio da França na luta antiterrorista contra a ETA. Nessa altura, o chefe dos serviços secretos franceses era Pierre Marion, um destacado maçom francês, membro da Grande Loja Nacional Francesa”. A relação próxima entre a maçonaria e alguns membros dos serviços secretos está a provocar polémica entre os espiões. Um alto quadro dos serviços secretos garante-_-o: “Há muita gente preocupada com esta situação. Claro que podem existir quebras de segurança, mas o problema maior é se acontece um escândalo qualquer, como o da Universidade Moderna, que começou numa guerra na Casa do Sino, e o SIS e o SIED acabam arrastados por causa de gente nossa que esteja nas lojas maçónicas.”

                  A SÁBADO dirigiu por escrito um conjunto de questões sobre maçonaria, segurança e recrutamento de espiões aos directores do SIED, Jorge Silva Carvalho, e do SIS, Antero Luís, mas apenas recebeu uma curta resposta do gabinete do juiz desembargador Antero Luís: “Encarrega-me o Senhor Director-Geral de o informar que quaisquer comentários sobre o tema Maçonaria são da competência do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP).” As perguntas seguiram para Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP. Ficaram sem resposta até ao fecho desta edição. Nos últimos anos, a ligação a organizações como a maçonaria ou o Opus Dei tem sido discutida de forma particularmente intensa. Em Inglaterra, o governo de Tony Blair impulsionou um movimento que exigia que os maçons se identificassem quando estivessem a exercer profissões relacionadas com cargos ou serviço público. No sector da justiça, mais de 1400 juízes decidiram voluntariamente divulgar que eram maçons. Em Portugal, no mês passado, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que representa cerca de 1900 magistrados, deu um passo que promete fazer história: “O juiz não integra organizações que exijam aos aderentes a prestação de promessas de fidelidade ou que, pelo seu secretismo, não assegurem a plena transparência sobre a participação dos associados.” O princípio, que não refere especificamente a maçonaria nem diz como será implementado, consta do Compromisso Ético aprovado no 8.º Congresso dos Juízes Portugueses.

                  “Não adianta nada pedir o registo de interesses para associações secretas. Pretendemos ir mais longe e não permitir a pertença”, diz à SÁBADO o presidente da ASJP, António Martins. “Tivemos a noção de que estávamos a ser exigentes com os juízes. Se isto é uma porta aberta para outras classes profissionais? Serão elas a avaliar a exigência que têm de fazer aos seus membros.” António Reis, Grão-Mestre do GOL, é peremptório: “Legalmente, ninguém pode ser obrigado a declarar a sua pertença a uma associação de direito privado”. E sublinha que a discussão é até desprovida de sentido em face dos direitos constitucionais sobre a livre associação. “Eu não posso garantir que não haja maçons que ocupem cargos no Estado, incluindo os dos serviços de informações. O que garanto é que não existe nenhuma estratégia da maçonaria para controlar esses ou outros cargos”. O poder de influência da maçonaria não aparece nas juras de segredo e nos livros dos ritos praticados nas lojas, mas é um tema omnipresente na história da GLLP e do GOL. E muitos maçons têm de o assumir quando menos esperam. Foi o que aconteceu com o maçom Abel Pinheiro, que esteve sob escuta judicial no âmbito do processo Portucale e que foi acusado pelo Ministério Público por tráfico de influências.

                  A 6 de Março de 2005, seis dias antes da tomada de posse do novo governo socialista, Abel Pinheiro ligou ao irmão social-democrata Rui Gomes da Silva, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares do governo de Santana Lopes. Na conversa gravada, os dois concordavam que José Sócrates (que tomaria posse a 20 de Março) estava a prejudicar a irmandade do GOL, não nomeando nenhum maçom para lugares de decisão política. O diagnóstico incluía outro ponto: a afronta iria deixar vulnerável o futuro governo. Nessa conversa, Abel Pinheiro chegou a dizer que a maçonaria era o verdadeiro poder no País, anunciando de seguida que acabara de ser iniciado o socialista José Magalhães (actual secretário de Estado da Administração Interna). E referiu-se à sua loja, a Convergência, como “O Gabinete”, nome pelo qual era conhecida durante os governos de António Guterres. Ali tinham assento “irmãos” como o presidente do Tribunal Constitucional, Luís Nunes de Almeida, António Vitorino, Vitalino Canas, José Nuno Martins ou Henrique Monteiro, actual director do Expresso.

                  Abel Pinheiro caiu em desgraça no GOL por falar demais, mas Rui Gomes da Silva continua bem rodeado de irmãos na sua própria loja, a poderosa Universalis. Foi esta a loja do GOL, com cerca de 60 irmãos, que conquistou há cerca de um ano o espião Heitor Romana, um histórico do SIS que fundou informalmente os serviços de informações portugueses em Macau e que chegou a director-adjunto do SIEDM, a secreta externa que o actual SIED substituiu. No ano passado, foi nomeado por Júlio Pereira e tomou posse como director de Recursos Humanos dos dois serviços de espionagem portugueses. Heitor Romana encontrou na Universalis um outro homem das informações, José de Almeida Ribeiro, o adjunto que José Sócrates requisitou ao SIS para o seu gabinete – e que também não respondeu ao contacto por email feito pela SÁBADO. Na Universalis juntam-se espiões irmanados com políticos, como os sociais-democratas Rui Gomes da Silva e Miguel Relvas, como o director da ASAE, António Nunes, como o gestor e vice-presidente dos CTT, Pedro Santos Coelho, como o socialista ex-secretário de Estado da Saúde José Miguel Boquinhas, como jornalistas como Emídio Rangel e António Borga ou como universitários como José Adelino Maltez e António Costa Pinto.

                  É no GOL que também estão outros, ainda que discretos, operacionais dos serviços de informações portugueses. C. G. é técnico superior e um histórico do SIS. Está há largos anos no GOL e é visto como muito próximo do anterior candidato a grão-mestre, Filipe Frade, o representante do rito francês na maçonaria irregular. Outro espião é N. C., ex-director regional do SIS Madeira, que transitou para o actual SIED em 2004 e que ali chegou a gerir o todo-poderoso departamento das fontes secretas. Em 2008, já na direcção de Jorge Silva Carvalho, foi colocado como antena na embaixada portuguesa em Madrid.

                  (texto de António José Vilela e imagem de João Pimentel).

                  Fontes:
                  amafiaportuguesa.blogspot.com/2010/12/do...-sobre-as-lojas.html
                  http://www.sabado.pt/Multimedia/Vide...Ma****ria.aspx

                  Comentário


                    #69
                    Outra reportagem, nesta revelam inclusivé nomes de alegados "irmãos".

                    “INVESTIGAÇÃO” o universo secreto da maçonaria
                    AS LIGAÇÕES PODEROSAS DA ORGANIZAÇÃO QUE NÃO QUER APARECER
                    A MAÇONARIA POR DENTRO




                    São militantes do PS, do PSD e do CDS, são ministros, diplomatas, magistrados,
                    médicos, juristas e elementos dos serviços secretos.

                    Por António José Vilela e Fernando Esteves
                    De venda negra a cobrir os olhos, com a perna esquerda das calças arregaçada e uma parte do peito completamente à mostra, aquele que ainda hoje é um dos homens mais influentes de Portugal conseguia apenas distinguir sons, vozes e instruções dadas pelo venerável mestre da loja maçónica a que estava prestes a aderir como maçon aprendiz. Na derradeira prova antes de poder ser um membro de pleno direito do Grande Oriente Lusitano (GOL), fizeram-no dar três voltas completas, de olhos vendados, ao templo maçónico - todas elas com um significado simbólico (ver infografia). Sempre acompanhado pelo mestre de cerimónias, o homem que se certifica de que o ritual é escrupulosamente cumprido, superou o teste. Pelo caminho, teve de ouvir barulhos de espadas a bater no chão e mulheres a bater nas madeiras e teve de sentir o calor do fogo e a temperatura fria da água. Já com os percursos feitos sempre da esquerda para a direita da loja; que é como quem diz das trevas para a luz -, mas ainda de olhos vendados, foi conduzido ao altar. Estava na altura de finalmente ser iluminado pela figura do venerável. Ao cair da venda, veria a luz.
                    Viu mais do que isso: um conjunto de homens com aventais de cores e disposições variadas, alinhados como numa parada militar. À sua frente, o líder da loja levantou uma espada que atravessava o testamento maçónico que escrevera antes de entrar na loja, numa câmara escura e sombria, com caveiras humanas desenhadas nas paredes. Nesse pedaço de papel registara as suas últimas reflexões profanas, que começavam agora a ser despedaçadas pelas chamas. Jorge Coelho - um dos mais influentes militantes da história do Partido Socialista estava a entrar num mundo desconhecido da maior parte dos portugueses: - o universo secreto da maçonaria.
                    ANTES DELE - QUE CHEGOU ao GOL há pelo menos seis anos, durante o grãomestrado de Eugénio de Oliveira (1996 / 02) -, muitas outras figuras influentes da sociedade portuguesa passaram pelo ritual iniciático. Entre elas, Almeida Santos (ex-presidente da Assembleia da República), António Vitorino (antigo ministro socialista da Defesa e excomissário europeu), João Soares (ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa), João Cravinho (ex-ministro das Obras Públicas e actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento), Ricardo Sá Fernandes (advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais), Maldonado Gonelha (administrador da Caixa Geral de Depósitos e exministro da Saúde), Isaltino Morais (presidente da Câmara Municipal de Oeiras) e António de Sousa Lara (ex-subsecretário de Estado da Cultura de um governo de Cavaco Silva e professor, que acabou envolvido no escândalo da Universidade Moderna). Esta é uma curta lista entre milhares de nomes, divididos por várias obediências - as mais representativas são o Grande Oriente Lusitano (GOL), liderado pelo ex-deputado sodalista António Reis, e a Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), dirigida pelo escritor Mário Martin Guia - que se movem em todos os sectores de actividade. É a acção conjunta destes homens, que se reúnem entre as paredes discretas dos templos maçónicos, repletos de símbolos e artefactos, que forma o designado "lóbi maçónico".
                    O último episódio demonstrativo da proximidade entre a maçonaria e o poder surgiu na mais recente remodelação governamental. António Costa saiu para ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa e, para seu sucessor na pasta da Administração Interna, foi designado Rui Pereira, que hoje é visto como um dos nomes mais fortes do GOL. Fez parte da Loja Convergência, liderada por Luís Nunes de Almeida, o ex-presidente do Tribunal Constitucional (TC) falecido em 2004 e em cujo funeral maçons de várias lojas e obediências fizeram - sem o conhecimento do prior Horácio Correia, responsável pela Basílica da Estrela – uma cadeia de união (ritual maçónico em que todos dão as mãos e proferem as últimas palavras de homenagem ao morto). O acto decorreu discretamente na casa mortuária, longe dos olhos de elementos não maçons, os "profanos".
                    Frequentador assíduo destas e de outras reuniões maçónicas, Rui Pereira dividiu ultimamente tarefas entre a visível coordenação da Unidade de Missão para a Reforma Penal e a presidência-sombra do Supremo Tribunal Maçónico, que acabou por abandonar, segundo fontes do GOL, quando foi há poucos meses escolhido pelo PS para integrar o Tribunal Constitucional. Hoje faz parte da Loja Luís Nunes de Almeida - criada em homenagem ao jurista falecido após a cisão registada na Loja Convergência, que continuou a ter, entre outros membros, Luís Fontoura, social-democrata e ex-secretário de Estado da Cooperação dos governos de Balsemão, e Abel Pinheiro, administrador da Grão-Pará e o ex-homem-forte das finanças do CDS, arguido no processo judicial Portucale. Contactado pela SÁBADO, Abel Pinheiro assume uma ligação de mais de 20 anos à maçonaria, considerando que esta “não tem qualquer espécie de poder”.
                    SE NÃO TEM PODER oficialmente, pelo menos está "representado" em vários órgãos de poder. Rui Pereira, o actual ministro da Administração Interna, já foi director, entre 1997 e 2000, do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e mantém desde então relações próximas com o mundo da espionagem portuguesa. Rui Pereira - que não quis falar com a SÁBADO sobre a sua ligação à maçonaria - é também olhado como uma ponte entre o GOL e a GLRP [Grande Loja Regular de Portugal], através do seu grande amigo José Manuel Anes. Além de ser hoje grão-mestre honorário da GLRP, Anes é director da revista maçónica Aprendiz e da publicação Segurança e Defesa, lançada em Outubro de 2006 pela editora Diário de Bordo, e onde escrevem vários elementos ligados aos serviços secretos.
                    Os membros da maçonaria têm marcado presença na definição das opções do País, em especial junto de governos socialistas. Há áreas em que os maçons actuaram desde sempre, como a administração interna e os serviços de informações, e outras em que a sua influência é grande. Os governos de António Guterres são um exemplo claro. Jorge Coelho, enquanto ministro da Administração Interna, teve como secretário de Estado Armando Vara - outro maçom, que hoje é administrador da Caixa Geral de Depósitos, nomeado pelo Governo. No exercício das suas competências, Coelho nomeou em 1997, para dirigir o SIS, Rui Pereira, que acabou por sair três anos depois para ocupar o cargo de secretário de Estado da Administração Interna. Jorge Coelho - que não quis falar à SÁBADO de maçonaria ("Nunca falei disso com ninguém, mas vou ter muito gosto em ler o artigo") - já então tinha trocado a pasta da Administração Interna pela do Equipamento Social e Rui Pereira ficou sob a alçada de Alberto Costa, hoje ministro da Justiça e que desmentiu à SÁBADO qualquer ligação à maçonaria. NESSE MESMO GOVERNO, em 2000, Fausto Correia, outro histórico do Grande Oriente Lusitano, ocupou o cargo de secretário de Estado adjunto do ministro de Estado, o seu amigo e "irmão" Jorge Coelho. Noutra área, a dos Assuntos Fiscais, estava o advogado de Carlos Cruz no processo Casa Pia, Ricardo Sá Fernandes, também ele membro do GOL. Mas a presença dos maçons no executivo de António Guterres não pára aqui.
                    Na área da Habitação estava Leonor Coutinho, há muito mestre na Grande Loja Feminina de Portugal. O secretário de Estado da Saúde era José Miguel Boquinhas (maçom e amigo de Jorge Coelho, de quem passou a ser sócio numa clínica de exames laboratoriais, a Fisiocontrol), que chegou a candidatar-se, há cerca de três anos, a bastonário da Ordem dos Médicos com fortes apoios de médicos (até sindicalistas) maçons. Acabou por perder para Pedro Nunes, o actual bastonário, que por sua vez sucedeu a Germano de Sousa, outro elemento do GOL. Também Rui Cunha, um maçom do GOL recentemente nomeado pelo Governo para provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi secretário de Estado adjunto do ministro do Trabalho e da Solidariedade. Ainda no mesmo Executivo, Armando Vara, depois de ter desempenhado as funções de secretário de Estado da Administração Interna, foi nomeado ministro da Juventude e do Desporto. Carlos Zorrinho, que era na altura secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, entrou há pouco para o GOL.
                    Segunda-feira, 18h30, Janeiro de 2007. Dois homens de fato escuro e gravata saem do n.º 17 da Rua João Saraiva, em Alvalade, e atravessam apressadamente a estrada neste fim de tarde já escuro. Dirigem-se a uma carrinha cinzenta Citroën C5. Abrem a mala, retiram aquilo que parecem roupas dobradas e uma maleta de cabedal preto, com pequenas rodas, que um deles arrasta pelo chão. Num instante, já estão a regressar ao edifício, mas ainda falta cerca de meia hora para a reunião da Loja Mercúrio, talvez a mais secreta da maçonaria regular portuguesa. À medida que o tempo vai passando, começam a chegar os carros. Um BMW 520i segue devagar, o motorista leva-o algumas dezenas de metros adiante, dobra a esquina e estaciona. Jorge Silva Carvalho, o chefe de gabinete que o secretário-geral do SIRP (Serviço de Informações da República Portuguesa) requisitou ao SIS, sai do banco traseiro, ajeita o fato azul-escuro e põe-se calmamente a caminho, deixando para trás o carro que é propriedade da secreta militar e que, desde 2002, foi cedido ao gabinete do director do SIRP, Júlio Pereira. Quase no mesmo instante, mas do outro lado da rua, o motorista de um BMW propriedade da Câmara Municipal de Oeiras estaciona e um homem sai apressado em direcção ao edifício degradado. É Isaltino Morais, que se junta a Emanuel Martins, líder do PS de Oeiras e um dos 17 maçons presentes na reunião de irmãos que se vai prolongar por mais de duas horas. Emanuel Martins tem sido o principal responsável pelo facto de Isaltino Morais ainda não ter caído da presidência da câmara: contra todas as expectativas, o líder da oposição tem vindo a manifestar solidariedade para com o autarca e seu "irmão", acusado pelo Ministério Público dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e abuso de poder. Questionado pela SÁBADO sobre o assunto, Isaltino Morais não quis falar. Por essa altura, já outros carros topo de gama procuram estacionamento. Alguns estão a coberto do anonimato assegurado pelos registos - uns são Mercedes em leasing, outros são Audis registados em nome de empresas. Outros nem tanto, como são o caso de um Citroën C5 azul guiado por Paulo Miranda, o homem que foi vice-presidente do Conselho Nacional do CDS, ou o Opel Vectra que é propriedade do ex-reitor da Universidade Moderna, Britaldo Rodrigues.
                    Hoje é dia de iniciações de aprendizes, gente que vai entrar nos segredos da maçonaria. Um homem de cerca de 50 anos parece perdido. Olha para os edifícios em redor, agarra no telemóvel e obtém a confirmação do número da porta. Lá dentro, no andar superior ao corredor dos Passos Perdidos (onde são afixados os nomes de quem está em vias de ser iniciado), José Moreno, o social-democrata subdirector do Gabinete de Planeamento do Ministério das Finanças, e Paulo Noguês, especialista em marketing político e institucional, estão a postos para iniciar os rituais secretos da Grande Loja Regular de Portugal, que serão inevitavelmente seguidos de um ágape, uma espécie de convívio de homenagem aos recém-admitidos.
                    OS NOVOS “IRMÃOS” terão aí a oportunidade de, pela primeira vez, tomar contacto com a linguagem codificada da instituição: obedecendo às instruções dos mestres (o grau máximo que se pode atingir numa loja maçónica), pegam num "canhão" (copo), "carregam-no" (enchem-no) de "pólvora forte branca" (vinho branco) ou, em alternativa, de "pólvora forte vermelha"ite (vinho tinto) ou de "pólvora explosiva" (champanhe); "alinham" (colocam os copos em linha) e "fazem fogo" (bebem). A bebida é frequentemente acompanhada de "materiais" (comida). Há quem opte por colocá-los na "telha" (prato), agarrando na "trolha" (colher) ou no "tridente" (garfo), para de seguida "demolir os materiais" (mastigar). Para que o ambiente permaneça descontraído, é possível experimentar "pólvora do Líbano" (tabaco) ou "fazer fogo" com "pólvora fulminante" (licor). Normalmente este ritual tem lugar na sede da própria obediência, mas o edifício degradado em que funciona a maçonaria regular, situado em Alvalade, não é propício a grandes convívios. Resultado: os "irmãos" preferem carregar a simbologia para o restaurante mais próximo, onde discretamente convivem ao jantar. Como aconteceu nessa noite.
                    Esta é a primeira parte desta reportagem, segue e conclui.

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                      #70
                      2ª Parte da reporatgem inicida no post anterior

                      A GLRP é uma verdadeira salada de frutas de políticos. Reúne socialistas e monárquicas, sociais-democratas e centristas. Todos se dizem homens bons à procura do aperfeiçoamento individual e da humanidade, mas poucos se questionam sobre alguns dos episódios polémicos daquela obediência em Portugal, como o da estratégia montada durante largos meses pela direcção da Grande Loja para conseguir uma nova sede - um palacete situado em pleno Príncipe Real, em Lisboa - cedida pelo ex-presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues. Para "seduzir" o agora recandidato, a GLRP até lhe atribuiu uma importante condecoração maçónica, a grã-cruz da Ordem Honorífica Gomes Freire de Andrade. A divulgação do caso pela SÁBADO, em Abril, levou o vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, a fazer um requerimento para saber exactamente o que tinha sido acordado. Nunca obteve resposta, mas, ao que tudo indica, o palacete vai mesmo chegar às mãos da GLRP. De resto, o universo da autarquia lisboeta é um autêntico caldeirão maçónico. A SÁBADO sabe que o antigo chefe de gabinete de Carmona Rodrigues, Cal Gonçalves, é maçom. O mesmo sucede com vários membros da oposição no PS Lisboa, como Rui Paulo Figueiredo, que pertence à Loja Mercúrio, ou Miguel Coelho, líder da distrital do partido, Dias Baptista, líder do PS na autarquia, ou ainda Rosa do Egipto (recém-nomeado administrador da EPUL), Arnaldo João (advogado e ex-EPUL) e Gonçalo Velho (PS de Carnide). Em declarações à SÁBADO, José Manuel Anes afirma que ainda não acredita que o negócio em causa estivesse em marcha: "Estou profundamente triste pelo que li na vossa revista. Fiquei de boca aberta. A minha sensibilidade maçónica ficou ofendida". Nandim de Carvalho, ex-grão-mestre da GLRP, não percebe Anes: "Isso não tem ponta por onde se lhe pegue. É uma declaração ininteligível." E Nandim de Carvalho não fica incomodado com o secretismo com que toda a operação estava a ser planeada.
                      SEGUNDO DOCUMENTOS a que a SÁBADO teve acesso, também já houve comendas atribuídas aos presidentes das Câmaras de Setúbal e Palmela, respectivamente, Carlos Sousa e Ana Teresa Vicente. As autarquias são outro dos sectores onde a maçonaria também tenta ter uma presença forte. Em Maio e Junho de 2001, o GOL organizou a exposição Maçonaria na Figueira, realizada no museu camarário. Em documentos internos da organização que a SÁBADO consultou, é destacado o "empenho e o profissionalismo" de diversas pessoas. Entre elas, o então vereador social-democrata Miguel Almeida. Melhor, o "irmão" Miguel Almeida, que seria braço-direito de Santana Lopes na Câmara de Lisboa, e que por diversas vezes o aconselhou a visitar o GOL e a subsidiar vários eventos da instituição. À SÁBADO, o actual deputado sublinha que não lhe repugna que os membros da instituição procurem ajudá-la. "Se for para defender os valores da casa, não acho mal, pelo contrário", afirma. Será apenas coincidência, mas os maçons estão sempre a encontrar-se nas autarquias. Ainda nas últimas eleições, depois de Manuel Maria Carrilho ter feito uma manobra de antecipação, anunciando a disponibilidade para ser candidato do PS a Lisboa, João Soares, expresidente da Câmara, resignou-se ao facto de ter de se candidatar à liderança de outra cidade. Acabou por conseguir ser a aposta do PS a Sintra. O coordenador autárquico do partido era o seu "irmão" Jorge Coelho. Uma curiosidade: João Soares é um maçom sui generis. Na sua loja recusa-se terminantemente a usar o tradicional avental, por considerar que é "abichanado". Em declarações à SÁBADO, João Soares confirma: "Uso avental em casa, não sou pessoa de grandes rituais. Estou lá pelo espírito republicano e laico da organização". Um espírito que é defendido intransigentemente pelo grão-mestre António Reis. "Não telecomandamos pessoas ou grupos. Faço uma distinção total entre a espiritualidade ética e laica e os grupos de pressão que não somos", diz. Vítor Ramalho, deputado do PS e maçom assumido, tem mais dúvidas. "Vejo com grande criticismo a entrada de certas pessoas e houve um período em que a maçonaria abriu as portas de forma menos avisada", refere.
                      Resumindo: todos terão a consciência de que para manter o espírito puro é necessário muito esforço interno. Se não, veja-se a declaração de princípios da lista encabeçada em 2002 por António Arnaut, na qual se mencionava a corrupção e o compadrio nos partidos políticos, defendendo-se até a existência de um "novo tipo de prática maçónica" que levasse os "irmãos" para longe das disputas partidárias, tanto mais que os partidos, "que deviam ser intérpretes do interesse nacional e escolas de civismo", se transformaram em "máquinas de conquista de poder e agendas de emprego". O diagnóstico era, portanto, desanimador. "A corrupção alastra, o compadrio substitui o mérito, o interesse material oblitera o dever de servir a comunidade", dizia o documento, apontando outros potenciais culpados: "São as multinacionais que inspiram certas leis e são os canais de televisão que ditam as regras, criam factos políticos e impõem a obscenidade."
                      EM 1998, Fernando Negrão, o actual candidato do PSD à Câmara de Lisboa, que era então director da Polícia Judiciária, afirmou ao jornal Expresso que a maçonaria "com certeza democratizará a sua visibilidade". Inquirido pelo mesmo jornal, Jorge Coelho, que era ministro da Administração Interna, disse que não faria sentido uma investigação sobre quem é quem na maçonaria portuguesa porque a época das perseguições já passara. O ponto de vista do exdirigente socialista parece ter vingado: na discussão que decorreu no ano passado no Parlamento, os deputados esclareceram muito bem quais seriam as novas regras do registo público de interesses a vigorar a partir de 2009. De fora ficaram, por proposta do PS e com a abstenção de toda a oposição, as ligações à maçonaria.
                      O desejo de secretismo sobre os membros da instituição vem de longe e mantém-se até hoje. Até para se reconhecerem em público os maçons utilizam códigos. Um exemplo: dois "irmãos" estão a falar em público sobre um qualquer assunto da loja a que pertencem. Um deles percebe que há um "profano" que se aproxima. Para avisar o interlocutor, diz a seguinte frase: "Está a chover." Outro ainda: um membro desconfia, mas não tem a certeza, de que uma pessoa que se prepara para conhecer é maçom. Para o confirmar, ao cumprimentá-la dá-lhe três toques com o polegar. Se houver resposta igual, é um "irmão". Outra forma de se reconhecerem: num jantar de grupo, um maçom pensa estar frente a outro maçom, embora não esteja certo disso. Para o saber, olha para ele enquanto coloca a pala da mão aberta sobre o próprio pescoço. Se a resposta for semelhante, o mistério está desfeito. ANTÓNIO ARNAUT - que, em 1978, enquanto ministro dos Assuntos Sociais, protagonizou um dos episódios mais sintomáticos da influência da maçonaria na sociedade civil, ao colocar em discussão o projecto de lei que criaria o Serviço Nacional de Saúde primeiro na sua loja maçónica e só depois no Parlamento - desempenhou um papel importante na relativa abertura da instituição. Ao contrário do que sucedeu com o seu antecessor - o coronel Eugénio de Oliveira, que usava o nome simbólico de Gandhi na Loja O Futuro, onde Afonso Costa (chefe de alguns Governos durante a I República) também esteve - o grão-mestre defendeu maior divulgação da natureza e dos princípios do GOL. Foi por isso que abriu as portas do palacete situado no Bairro Alto, em Lisboa, a personalidades como Jorge Sampaio, D. Duarte, Pedro Santana Lopes ou Jaime Gama, que na altura declarou que era o primeiro presidente da Assembleia da República não maçom de Portugal. Não era. O seu antecessor, Mota Amaral, pertence, de facto, a uma organização igualmente discreta, mas com outro nome - a católica Opus Dei. Em diversos documentos do GOL e da GLRP a que a SÁBADO teve acesso são feitas referências a encontros com o poder político e económico, muitos deles secretos: "Há que destacar também a recepção pelo grão-mestre do GOL de dirigentes de partidos políticos, embaixadores creditados em Portugal (...)", pode ler-se numa comunicação interna do GOL, que, ao contrário do que acontece com a GLRP, não revela nomes "profanos" nos seus documentos, optando, por uma questão de segurança, pela utilização de nomes simbólicos (todos os maçons têm um) ou, no caso de se tratar de representantes institucionais exteriores ao GOL, pela inscrição das iniciais dos seus nomes.
                      A maçonaria está por todo o lado. Para intervir activamente na sociedade civil, cria as chamadas instituições para-maçónicas. Entidades como a Academia das Ciências de Lisboa, a Universidade Livre, os Pupilos do Exército, a Voz do Operário, a editora Hugin ou o Montepio Geral foram pensadas primeiro em lojas maçónicas e só depois lançadas na sociedade civil, normalmente com maçons na sua direcção. Foi isso que aconteceu também com a Universidade Moderna. Um professor maçom que esteve ligado ao projecto desde o início garante que a ideia foi desenvolvida na maçonaria. "O José Júlio Gonçalves e o Oliveira Marques [historiador que morreu recentemente] estavam em conflito porque os dois queriam ser reitores", afirma. "Nessa altura, a ideia era chamar-lhe Europa, mas um dia o José Júlio, que era quem tinha arranjado forma de viabilizar o projecto, perdeu a paciência e disse ao Oliveira Marques para fazer a sua própria universidade. Foi quando criou a Moderna." A versão é contestada por Nandim de Carvalho, fundador e primeiro presidente da Assembleia Geral da Universidade, que garante que Oliveira Marques "não teve participação" na ideia. O projecto acabaria por dar origem a um dos maiores escândalos políticos dos últimos 20 anos, prejudicando a imagem da maçonaria, sobretudo da GLRP. E também a de alguns políticos, como Paulo Portas, que foi o primeiro gestor da empresa de sondagens da universidade, a Amostra, e que conduzia um Jaguar da Moderna, ou Santana Lopes, que também geriu a Amostra e que tinha ao serviço um Mercedes Classe A - carros disponibilizados por José Braga Gonçalves, administrador da universidade, filho de José Júlio Gonçalves e membro da maçonaria da Casa do Sino.

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                        #71
                        Conclusão da reportagem

                        “OS PERSONAGENAGENS” AS LIGAÇÕES PODEROSAS DA ORGANIZAÇÃO QUE NÃO QUER APARECER
                        “A MAÇONARIA POR DENTRO” Estrutura dirigente da GLRP
                        Mário Martins Guia - Grão-mestre / Norton de Matos ----- José Moreno - Vice-grão-mestre / Mercúrio
                        Júlio Meirinhos - Vice-grão-mestre / Rigor - - Paulo Noguês - Assistente de grão-mestre / Brasília
                        Luís Lopes - Assistente de grão-mestre / Marquês de Pombal - - R. LeIé - Assistente vice-grão-mestre moreno I Mestre
                        Afonso Domingues - A. Rente - Assistente vice-grão-mestre meirinhos / Egitânia - - José Coelho Antunes - Grande secretário I
                        Norton de Matos - I. Fonseca Vice-grande secretário / Norton de Matos - - Manuel Martins da Costa - Assistente de / grande secretário / Marquês de Pombal
                        Mário Gil Damião da Silva - Assistente de grande secretário I Norton de Matos - - J. A. Ferreira - Grande correio-mor / Estrela do Manhã
                        Alcides Guimarães - Primeiro grande vigilante / Rei Salomão - - L Homem - Segunda grande vigilante / Conímbriga
                        Augusto Castro - Vice-primeiro grande vigilante / Anderson - - R. Cruz - Vice-segundo grande vigilante / Portus Calle
                        Francisco Queiroz - Grande capelão / Teixeira de Pascoaes - - Benito Martinez - Vice-gronde capelão / Quinto Império
                        Mário Máximo - Grande orador / Nova Avalon - - H. Veiga - Vice-grande orador / Bispo Alves Martins
                        Vítor Gabão Veiga - Grande hospitaleiro e esmoler / Soliditas - - António Vicente - Grande arquivista e bibliotecário I Harmonia
                        Arnaldo Matos - Grande porta-estandarte / Miramar - - Manuel Cabido Mota - Grande superintendente e guardião do templo / Harmonia
                        Luís Honrado Ramos - Grande mestre de cerimónias / Almeida Garrett - - Miguel Cardina - Primeiro grande experto / Mestre Afonso Domingues
                        Luís Pombo - Segunda grande experto / Miramar - - Esmeraldo Mateus Vivas - Segundo grande experto / Marquês de Pombal
                        Manuel Pinto - Grande organista / Porto do Graal - - Nuno Jordão - Grande porta-espada I Nova luz - - J. Ruah - Grande inspector I Mestre Afonso Domingues
                        João Oliveira e Silva - Grande inspector I Fernando Pessoa - - Edgar Gencsi - Grande inspector I Miramar
                        Manuel Sacavém - Grande inspector / Lusitânia Nuno Silva - Vice-grande inspector / Fernando Pessoa
                        José Fernando d’AIte - Vice-grande inspector / Almeida Garrett - - G. Ribeiro - Vice-grande inspector I Aristides Sousa Mendes
                        Manuel Tavares Oliveira - Vice-grande inspector / Anderson ---- ---- José Oliveira Costa - Assistente grande inspector / Bispo Alves Martins
                        Armando Anacleto - Assistente grande inspector / Egitânia - - António Delfim Oliveira Marques - Assistente grande inspector / Egas Moniz
                        Jorge Vilela Carvalho - Assistente grande inspector I Astrolábio - - Paulo Albuquerque - Assistente grande inspector / Lusitânia
                        Membros do governo e deputados
                        Nomes que são da maçonaria ou, em algum momento, foram membros:
                        Rui Pereira (actual ministro da Administração Interna e ex-director dos serviços secretos)
                        António Castro Guerra (actual secretário de Estado adjunto, da Indústria e Inovação)
                        António Arnaut (ex-ministro socialista) Jorge Coelho (ex-ministro socialista)
                        António Vitorino (ex-rninistro socialista, entretanto expulso do GOL)
                        Isaltino Morais (ex-ministro social-democrata e actual presidente da Câmara de Oeiras)
                        Almeida Santos (ex-ministro e ex-presidente do Parlamento)
                        João Cravinho (ex-ministro socialista)
                        Armando Vara (ex-ministro PS e actual administrador da CGD)
                        Rui Gomes da Silva (deputado e ex-ministro do PSD)
                        Carlos Zorrinho (ex-secretário de Estado PS e coordenador do Plano Tecnológico)
                        Fausto Correia (eurodeputado e ex-secretário de Estado socialista)
                        Juristas, diplomatas e espiões
                        António Lamego (advogado)
                        António Pinto Pereira (advogado)
                        José António Barreiras (advogado)
                        Diamantino Lopes (ex-vice-bastonário da Ordem dos Advogados)
                        Rodrigo Santiago (advogado)
                        Nuno Godinho Matos (advogado)
                        Guerra da Mata (advogado)
                        Miguel Cardina (advogado)
                        Manuel Pinto (advogado)
                        Luís Moitinho de Oliveira (advogado)
                        Ricardo Sá Fernandes (advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do PS)
                        Ricardo da Velha (desembargador jubilado e exparticipante no programa televisivo O Juiz Decide)
                        Jorge Silva Carvalho (chefe de gabinete de Júlio Pereira, director do Serviço de Informações da República Portuguesa)
                        José Manuel Anes (director da revista Segurança e Defesa)
                        José Fernandes Fafe (diplomata)
                        Fernando Reino (diplomata jubilado)
                        Gestores, médicos e militares
                        Abel Pinheiro (administrador da Grão-Pará)
                        Maldonado Gonelha (administrador da Caixa Geral de Depósitos e ex-ministro da Saúde socialista)
                        Fernando Lima Valadas (gestor da construtora Abrantina)
                        Amadeu Paiva (administrador da Unicre)
                        Carlos Monjardino (presidente da Fundação Oriente)
                        José Miguel Boquinhas (médico, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental e ex-secretário de Estado socialista)
                        Germano de Sousa (ex-bastonárioda Ordem dos Médicos)
                        Cipriano Justo (médico e sindicalista)
                        Jacinto Simões (médico e ex-director do Hospital de Santa Cruz)
                        Santinho Cunha (médico legista)
                        Vasco Lourenço (militar de Abril)
                        Palma lnácio (ex-resistente antifascista)
                        Professores, arquitectos, escritores, músicos e outros
                        José Júlio Gonçalves (ex-reitor da Universidade Moderna)
                        António de Sousa Lara (professor e exsubsecretário de Estado da Cultura socialdemocrata)
                        Lemos de Sousa (professor catedrático)
                        Jorge de Sá (professor e director da empresa de sondagens Aximage)
                        Fernando Condesso (professor)
                        José Manuel Fava (arquitecto e ex-sogro de José Sócrates)
                        Troufa Real (arquitecto)
                        José Jorge Letria (escritor)
                        Mário Zambujal (escritor)
                        José Fanha (escritor)
                        Fausto (cantor)
                        Carlos Alberto Moniz (cantor)
                        José Nuno Martins (apresentador)
                        Nicolau Breyner (actor)
                        Moita Flores (argumentista e presidente da Câmara Municipal de Santarém)
                        Henrique Monteiro (director do jornal Expresso)
                        João Proença (secretário-geral da UGT)
                        NOTA EXTRA:
                        POSIÇÃO DA IGREJA PERANTE A MAÇONARIA
                        Por vezes pergunta-se entre nós o que é a Maçonaria e o porquê do antagonismo entre religião cristã e maçonaria e o motivo por que um cristão, designadamente um católico, não pode pertencer a associações maçónicas sem trair a sua Fé. É preciso saber que, mesmo quando a associação maçónica (cuja adesão é vinculativa) não professa declarado ateísmo ou agnosticismo, a sua concepção de um “Supremo arquitecto do Universo” não é compatível com a concepção cristã do Deus pessoal dos ensinamentos de Jesus Cristo que nos são transmitidos pela Igreja. Daí o esclarecimento da S. Congregação da Doutrina da Fé, com data de 26 de Novembro de 1982: – «Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão». «Separar a fé da vida concreta não é bom, nem para a fé, nem para a vida, pois é exactamente a Vida verdadeira que celebram na Ceia do Senhor.» «Um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia, não pode ser mação, e se o for convictamente, não pode celebrar a eucaristia». – Cardeal-Patriarca, D. José Policarpo, in Nota Pastoral da Quaresma de 2005.
                        Aliás, escreve o maçom Manuel Borges Grainha, na sua História da Maçonaria em Portugal, editada em 1913, reeditada em português da edição francesa em 1976 (Edit. Veja), na pág. 44: - «O Grande Arquitecto do Universo não é certamente o Jeová hebraico nem o Deus cristão: é a maneira filosófica de representar as forças criadoras e impulsivas da Natureza»

                        A. Rente - (GLRP) - Assistente vice-grão-mestre meirinhos / Egitânia Abel Pinheiro (administrador da Grão-Pará // e ex-homem forte das finanças do CDS “assume uma ligação de mais de 20 anos à maçonaria”) Arguido no processo judicial Portucale. Alcides Guimarães - (GLRP) - Primeiro grande vigilante / Rei Salomão Almeida Santos (ex-rninistro e ex-presidente do Parlamento) Amadeu Paiva (administrador da Unicre) António Arnaut, (PS) em 1978, ex-ministro dos Assuntos Sociais em 2002, assinava uma declaração de princípios que denunciava a corrupção e o compadrio nos partidos políticos, defendendo-se até a existência de um "novo tipo de prática maçónica". António Castro Guerra (actual secretário de Estado adjunto, da Indústria e Inovação) António de Sousa Lara (ex-subsecretário de Estado da Cultura de um governo de Cavaco Silva e professor e ex-subsecretário de Estado da Cultura, social-democrata, que acabou envolvido no escândalo da Universidade Moderna). António Delfim Oliveira Marques - (GLRP) - Assistente grande inspector / Egas Moniz António Lamego (advogado) António Pinto Pereira (advogado) António Reis, ex-deputado sodalista, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), António Vicente - (GLRP) - Grande arquivista e bibliotecário / Harmonia . António Vitorino (antigo ministro socialista da Defesa e excomissário europeu), entretanto expulso do GOL. Armando Anacleto - Assistente grande inspector / Egitânia Armando Vara, depois de ter desempenhado as funções de secretário de Estado da Administração Interna, foi nomeado ministro da Juventude e do Desporto. Hoje é administrador da Caixa Geral de Depósitos, nomeado pelo Governo. Arnaldo João (advogado da ex-EPUL). Arnaldo Matos - (GLRP)- Grande porta estandarte / Miramar Augusto Castro - (GLRP) - Vice-primeiro grande vigilante / Anderson Benito Martinez - (GLRP)- Vice-grande capelão / Quinto Império Cal Gonçalves, (GLRP),antigo chefe de gabinete de Carmona Rodrigues é maçon. O mesmo sucede com vários membros da oposição no PS Lisboa. Carlos Alberto Moniz (cantor) Carlos Monjardino (presidente da Fundação Oriente) Carlos Zorrinho, ex- secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna e coordenador do Plano Tecnológico, entrou há pouco para o GOL.
                        Cipriano Justo (médico e sindicalista) Diamantino Lopes (ex-vice-bastonário da Ordem dos Advogados) Dias Baptista (líder do PS na autarquia/Lisboa) Edgar Gencsi - (GLRP)- Grande inspector / Miramar Emanuel Martins (líder do PS de Oeiras, apoiante de Isaltino de Morais na Câmara) Esmeraldo Mateus Vivas - (GLRP) - Segundo grande experto / Marquês de Pombal. Eugénio de Oliveira, coronel, [GOL] grão-mestre, (de 1996/02) que usava o nome simbólico de Gandhi na Loja O Futuro, onde esteve Afonso Costa; defendeu maior divulgação da natureza e dos princípios do GOL Fausto (cantor) Fausto Correia, - (PS) euro-deputado, outro histórico do Grande Oriente Lusitano; em 2000, no governo de Guterres, ocupou o cargo de secretário de Estado adjunto do ministro de Estado, o seu amigo e "irmão" Jorge Coelho. Fernando Condesso (professor) Fernando Lima Valadas (gestor da construtora Abrantina) Fernando Reino (diplomata jubilado) Francisco Queiroz - (GLRP) - Grande capelão / Teixeira de Pascoaes. G. Ribeiro - (GLRP)- Vice-grande inspector I Aristides Sousa Mendes. Germano de Sousa (ex-bastonárioda Ordem dos Médicos. Outro elemento do GOL.) Gonçalo Velho (PS de Carnide) Guerra da Mata (advogado) H. Veiga - (GLRP) - Vice-grande orador / Bispo Alves Martins Henrique Monteiro (director do jornal Expresso) I. Fonseca - (GLRP)- Vice-grande secretário / Norton de Matos Isaltino Morais (ex-ministro social-democrata e actual presidente da Câmara de Oeiras) PSD. J. A. Ferreira - (GLRP) - Grande correio-mor / Estrela do Manhã J. Ruah - (GLRP) - Grande inspector I Mestre Afonso Domingues Jacinto Simões (médico e ex-director do Hospital de Santa Cruz) João Cravinho (ex-ministro socialista das Obras Públicas e actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento), João Oliveira e Silva - (GLRP)- Grande inspector I Fernando Pessoa João Proença (secretário-geral da UGT)
                        João Soares (ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa), GOL, é um maçon sui generis. Na sua loja recusa-se terminantemente a usar o tradicional avental, por considerar que é "abichanado". Jorge Coelho - (ex-ministro socialista um dos mais influentes militantes da história do Partido Socialista enquanto ministro da Administração Interna, teve como secretário de Estado em 1997, Rui Pereira. Jorge de Sá (professor e director da empresa de sondagens Aximage) Jorge Silva Carvalho (chefe de gabinete de Júlio Pereira, director do Serviço de Informações da República Portuguesa - SIRP) Jorge Vilela Carvalho - (GLRP) - Assistente grande inspector I Astrolábio José António Barreiras (advogado) José Braga Gonçalves (membro da maçonaria da Casa do Sino; administrador da Universidade Moderna) José Coelho Antunes - (GLRP) - Grande secretário I Norton de Matos José Fanha (escritor) José Fernandes Fafe (diplomata) José Fernando d’Alte - (GLRP) - Vice-grande inspector / Almeida Garrett José Jorge Letria (escritor) José Júlio Gonçalves, (GLRP) ex-reitor da Universidade Moderna. José Manuel Anes. Além de ser hoje grão-mestre honorário da GLRP, é director da revista maçónica Aprendiz e da publicação Segurança e Defesa, lançada em Outubro de 2006 pela editora Diário de Bordo, e onde escrevem vários elementos ligados aos serviços secretos.
                        José Manuel Fava (arquitecto e ex-sogro de José Sócrates) José Miguel Boquinhas (médico, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental e exsecretário socialista de Estado da Saúde) maçon e amigo de Jorge Coelho, de quem passou a ser sócio numa clínica de exames laboratoriais, a Fisiocontrol. José Moreno - (GLRP) - Vice-grão-mestre / Mercúrio (social democrata, subdirector do Gabinete de Planeamento do Ministério das Finanças) José Nuno Martins (apresentador) José Oliveira Costa - (GLRP)- Assistente grande inspector / Bispo Alves Martins. Júlio Meirinhos - (GLRP) - Vice-grão-mestre / Rigor L Homem - (GLRP) - Segunda grande vigilante / Conímbriga Lemos de Sousa (professor catedrático) Luís Fontoura, social democrata e ex-secretário de Estado da Cooperação dos governos de Balsemão.
                        Luís Honrado Ramos - (GLRP) - Grande mestre de cerimónias / Almeida Garrett . Luís Lopes - (GLRP) - Assistente de grão-mestre / Marquês de Pombal Luís Moitinho de Oliveira (advogado) . Luís Nunes de Almeida, o ex-presidente do Tribunal Constitucional (TC) falecido em 2004, mestre da Loja Convergência. (Rito maçónico efectuado abusivamente na Capela mortuária da Basílica da Estrela ). Luís Pombo - (GLRP) - Segunda grande experto / Miramar Maldonado Gonelha (socialista, administrador da Caixa Geral de Depósitos e ex-ministro da Saúde) Manuel Cabido Mota - (GLRP) - Grande superintendente e guardião do templo / Harmonia Manuel Martins da Costa - (GLRP) - Assistente de / grande secretário / Marquês de Pombal Manuel Pinto - (GLRP) - Grande organista / Porto do Graal - (advogado) Manuel Sacavém - (GLRP) - Grande inspector / Lusitânia Manuel Tavares Oliveira - (GLRP) - Vice-grande inspector / Anderson Mário Gil Damião da Silva - (GLRP) - Assistente de grande secretário I Norton de Matos Mário Martins Guia - (GLRP) - Grão-mestre / Norton de Matos – (escritor) Mário Máximo - (GLRP) - Grande orador / Nova Avalon Mário Zambujal (escritor) Miguel Almeida, social-democrata maçon, que terá sido o braço direito de Santana Lopes na Câmara de Lisboa. Miguel Cardina - (advogado) (GLRP) - Primeiro grande experto / Mestre Afonso Domingues. Miguel Coelho, líder da distrital do partido. Miguel de Almeida (deputado; ex-vereador social democrata do GOL) Moita Flores (argumentista e presidente da Câmara Municipal de Santarém) Nandim de Carvalho ((ex-grão-mestre da GLRP) Nicolau Breyner (actor) Nuno Godinho Matos (advogado) Nuno Jordão - (GLRP) - Grande porta-espada I Nova luz Nuno Silva - (GLRP) - Vice-grande inspector / Fernando Pessoa Oliveira Marques, (GLRP) historiador que morreu recentemente. Palma lnácio (ex-resistente antifacista) Paulo Albuquerque - (GLRP) - Assistente grande inspector / Lusitânia Paulo Miranda, o homem que foi vice-presidente do Conselho Nacional do CDS, Paulo Noguês - (GLRP) - Assistente de grão-mestre / Brasília - (especialista em marketing político e institucional).
                        R. Cruz - (GLRP) - Vice-segundo grande vigilante / Portus Calle. R. Lelé - (GLRP) - Assistente vice-grão-mestre moreno I Mestre Afonso Domingues. Ricardo da Velha (desembargador jubilado e ex-participante no programa televisivo O Juiz Decide). Ricardo Sá Fernandes (advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do PS, no executivo de Ant. Guterres) Rodrigo Santiago (advogado) Rosa do Egipto (recém nomeado administrador da EPUL). Rui Cunha, um maçon do GOL recentemente nomeado pelo Governo para provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi secretário de Estado adjunto do ministro do Trabalho e da Solidariedade. Rui Gomes da Silva (deputado e ex-ministro do PSD). Rui Paulo de Figueiredo (membro da oposição no PS / Lisboa / Loja Mercúrio) Rui Pereira, - um dos nomes mais fortes do GOL. Fez parte da Loja Convergência, participou na Reforma Penal e na presidência-sombra do Supremo Tribunal Maçónico. Da Loja Luís Nunes de Almeida. Integra o Tribunal Constitucional. É o actual ministro da Administração Interna. Foi director, entre 1997 e 2000, do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e mantém desde então relações próximas com o mundo da espionagem portuguesa. Foi secretário de estado da Admin. Interna. Santinho Cunha (médico legista) Troufa Real (arquitecto) Vasco Lourenço (militar de Abril) Vítor Gabão Veiga - (GLRP) - Grande hospitaleiro e esmoler / Soliditas Vítor Ramalho, deputado do PS e maçon assumido.

                        SENHORAS “MAÇANS” DA GRANDE LOJA FEMININA DE PORTUGAL
                        * Ana Bela Pereira da Silva, presidente da Associação Portuguesa das Mulheres Empresárias. * Helena Sanches Osório, jornalista já falecida, uma das fundadoras da GLFP. * Leonor Coutinho, mestre na Grande Loja Feminina de Portugal. Ex-secretária de Estado da Habitação do governo de António Guterres. * Maria Belo (psicanalista; militante socialista (PS); Grande Loja Feminina de Portugal fundada em 1983.
                        MULHERES VENDADAS
                        Se a solidariedade entre “irmãs” existe, eu nunca a vi."
                        Quem o afirma à SÁBADO é um membro da Grande Loja Feminina de Portugal (GLFP), a obediência maçónica criada em 1983, entre outras, pela psicanalista e militante socialista Maria Belo, numa antiga garagem com uma gruta por trás. Maria Belo e as "irmãs" - entre elas a já falecida jornalista Helena Sanches Osório decidiram chamar a essa primeira loja Unidade e Mátria. Tornou-se conhecida por ser muito rigorosa no cumprimento do ritual. "Lá, o segredo é mesmo a alma do negócio. No dia da minha iniciação, meteram-me num carro e andaram comigo a passear de olhos vendados para não imaginar sequer para onde ia. Elas levam a promoção do secretismo até ao ridículo e as figuras de topo guardam toda a informação para si. Se quiser saber nomes de outros elementos, não me dizem. Querem manter o poder", afirma o mesmo membro, que ainda hoje não convive bem com o facto de ter de dizer sempre uma palavra passe para entrar na sede da GLFP nem com a obrigatoriedade de terem de ser as candidatas à irmandade a confeccionar à mão o seu traje maçónico. "Disseram-me que tinha de ser eu a cosê-lo... Fui a casa da minha mãe e ela ajudou-me", diz. A sede da GLFP situa-se em Lisboa, junto ao Largo do Adamastor. Entre os seus membros estão Leonor Coutinho, ex-secretária de Estado da Habitação do governo de António Guterres, e Ana Bela Pereira da Silva, presidente da Associação Portuguesa das Mulheres Empresárias.
                        OBS.: - Os itálicos e negritos do texto não constam da INVESTIGAÇÃO, com excepção dos negritos em maiúsculas no início dos períodos. Os nomes dos “irmãos” declarados, estão destacados a negrito, pela curiosidade de observar a sua actuação na actividade política no aparelho do Estado (que diz respeito a todos nós, Povo Português) e que se vincularam a determinados compromissos exigidos pela maçonaria, (consoante a “obediência”), conquanto alguns estejam vinculados pelo baptismo a Cristo e à Igreja.
                        – Flagrantes exemplos: o de um notável político, que frequentou, no Rodízio, o 4º. Cursilho de Cristandade de Lisboa, ( 9 a 12 /Jun.1961) – do género não será o único – e tal como o apoiar a imposição ditatorial do laicismo e comportamentos aberrantes (que em bom e tradicional português se designam por “deboche ”) a um povo culturalmente de raiz cristã e, eventualmente, assumindo as posições de grupos de pressão ad hoc para justificar decisões pouco ou nada claras de “laicidade” ( o caso da retirada de crucifixos das escolas, o condicionalismo da assistência religiosa nos hospitais… e não só). Aquela classificação, de “deboche ”, a fez, “mutatis mutandis”, perante as câmaras da televisão, em discurso público, na Madeira, na terceira semana de Agosto / 2007 Alberto João Jardim, presidente da Reg. Aut. da Madeira, em relação à homossexualidade e até ao facilitismo abortista, contra-valores que nos querem impor como se de gente civilizada fossem. Não lemos nada em letra de forma que o contradissesse. Claro, que haverá que considerar as honestas excepções de homens de recta consciência, para confirmar a regra. Coerentemente, não podem, cristãos, nomeadamente, cristãos católicos, ser fiéis a dois vínculos inconciliáveis... “servir a dois senhores” – um deles necessariamente será traído... Qual? – No caso vertente,

                        O Primeiro. Aquele que foi assumido no Baptismo e na profissão de Fé em nome da Trindade Divina, e no seguimento de Jesus Cristo, o Verbo de Deus, a Sua Humana Face. (“Os fiéis que pertencem a associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão” – S. Congr. para a Doutrina da Fé, 26.Nov.1982) “Um católico, consciente da sua Fé e que celebra a Eucaristia, não pode ser mação. E se o for convictamente, não pode celebrar a Eucaristia ” – Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, Mensagem Quaresmal de 2005.
                        REVISTA SÁBADO Janeiro 2007

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                          #72
                          Analisando com cuidado tão ilustre listagem e nomes lá contidos.

                          Tirem as vossas conclusões, ou caso não as retirem, pergunto se não ficam com mais duvidas do que respostas.

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                            É Maçon e pertence á loja Universalis.
                            Aliás a sua página da Wikipedia refere precisamente isso.

                            Sem teorias da conspiração e já que menciona os casos da loja P2 convêm lembrar sempre, que uma loja maçonica - por arrasto a maçonaria, já a maçonaria tal como na fisica possui vasos comunicantes - esteve envolvida em acções que não têm a ver com a liberdade, igualdade, fraternidade.


                            Acresce o caso de Banco Ambrosiano nunca devidamente esclarecido

                            Não sei, mas com exemplos deste calibre e envergadura se a Maçonaria tem mais pontos claros ou obscuros, e se os obscuros não se sobrepôem largamente pela negativa aos claros e positivos.

                            Ontem, na RTP os antigos Grão Mestres da GOL, duas pessoas inteligentes e cultas, em particular pela sua provecta idade e sabedoria acumulada, mostraram que a Maçonaria quando provocada se defende com armas nem sempre ao alcance dos seus detractores, a argumentação daqueles Srs. foi forte contundente e sobretudo concertada, uma das coisas que foram claramente fazer ali, foi desacreditar a Igreja e o seu afastamento da Maçonaria ao revelar que membros do clero e da igreja fizeram e fazem parte da Irmandade Maçonica, atacaram as declarações dos Bispos as, isso entre outras farpas que espetaram á esquerda e á direit
                            a.
                            Lidar com a maçonaria, uma organização com centenas de anos, não é nem será uma tarefa fácil e uma coisa que revelou logo António Arnaud quando questionado pela entrevistadora se nas reuniões se tratavam de "influencias", ele disse peremptóriamente que não, mas que não impedia que antes ou depois, num jantar ou encontro entre "irmãos" esses assuntos não fossem abordados.

                            Eu pergunto porque razão a Maçonaria que escolhe só os "melhores dos melhores" pela sua nobreza de carácter, superioridade de intelecto, inteligência, seriedade e honestidade, mas nunca estas características são encontradas em Pedreiros, Trolhas, Mecânicos, Operários Fabris, Cabos, mas invariavelmente a irmandade encontra estas características em Advogados, Juízes, Políticos, Gestores/Empresários, Oficiais, Professores isto entre muitos outros que ocupam lugares de relevo e destaque na nossa sociedade ou organizações ligadas ao estado.
                            Errado, conheço um maçon já velhinho que foi mecânico de profissão, estão a falar sem saber.

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                              #74
                              Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                              Errado, conheço um maçon já velhinho que foi mecânico de profissão, estão a falar sem saber.
                              O sentido da minha observação induz nesta consideração da sua parte e de forma legitima.

                              Mas em 4000 maçons que ontem António Reis revelou haver em Portugal - que António Arnaut considerou ser um exagero pelo elevado numero não corresponder com qualidade que pretendem - qual a percentagem de maçons que possuem este tipo de profissões ?

                              Gostava de poder analisar esses numeros.

                              Mas se estou a falar de cor e se possui mais elementos ou conhecimentos que pretenda partilhar terei toda a estima ao ler a sua argumentação.

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                                #75
                                Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                O sentido da minha observação induz nesta consideração da sua parte e de forma legitima.

                                Mas em 4000 maçons que ontem António Reis revelou haver em Portugal - que António Arnaut considerou ser um exagero pelo elevado numero não corresponder com qualidade que pretendem - qual a percentagem de maçons que possuem este tipo de profissões ?

                                Gostava de poder analisar esses numeros.

                                Mas se estou a falar de cor e se possui mais elementos ou conhecimentos que pretenda partilhar terei toda a estima ao ler a sua argumentação.
                                É normal que surjam na Maçonaria relativamente mais pessoas com estudos e posições de relevo, tal como sucede em qualquer tipo de associação cívica, deste os Rotários, Lions, associações culturais, grupos de teatro amador, etc, etc, etc. Contudo é muito comum haver Maçons que não são Dr. ou Eng., nem pessoas de especial notoriedade, a questão é que, como não são nomes sonantes, nunca são citados pela comunicação social. Do pouco que conheço eu diria que mais de 80% dos Maçons deste país são pessoas perfeitamente anónimas.

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                                  #76
                                  Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                  Analisando com cuidado tão ilustre listagem e nomes lá contidos.

                                  Tirem as vossas conclusões, ou caso não as retirem, pergunto se não ficam com mais duvidas do que respostas.
                                  Não vejo qual será o problema de haver lá pessoas ligadas ao mundo das artes/cultura. Nunca notei que eles tivessem a representar lobbies.

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                                    #77
                                    Portugueses percebem que Maçonaria serve para subir na vida e 700 mil desempregados deixam de fazer fila no Centro de Emprego e fazem fila na Loja Mozart - Inimigo Público

                                    A maçonaria é a solução para o desemprego

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                                      #78
                                      Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                      É normal que surjam na Maçonaria relativamente mais pessoas com estudos e posições de relevo, tal como sucede em qualquer tipo de associação cívica, deste os Rotários, Lions, associações culturais, grupos de teatro amador, etc, etc, etc. Contudo é muito comum haver Maçons que não são Dr. ou Eng., nem pessoas de especial notoriedade, a questão é que, como não são nomes sonantes, nunca são citados pela comunicação social. Do pouco que conheço eu diria que mais de 80% dos Maçons deste país são pessoas perfeitamente anónimas.

                                      Acredito que esta possa ser uma explicação bastante viável.

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                                        #79
                                        A maçonaria não é mais do que uma seita, como é a opus dei. Pessoas que se juntam para fazer tráfico de influências, obter favores, manipular a opinião pública etc., etc., etc....

                                        Comentário


                                          #80
                                          Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                          A maçonaria não é mais do que uma seita, como é a opus dei. Pessoas que se juntam para fazer tráfico de influências, obter favores, manipular a opinião pública etc., etc., etc....
                                          Como é que os artistas que fazem parte da maçonaria fazem isso?

                                          Comentário


                                            #81
                                            Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                            A maçonaria não é mais do que uma seita, como é a opus dei. Pessoas que se juntam para fazer tráfico de influências, obter favores, manipular a opinião pública etc., etc., etc....
                                            Claro que sim, a acreditarmos nos preceitos descritos em todos os lados onde se pode ler sobre "o que é a maçonaria", eles influenciam-se uns aos outros a tornarem-se pessoas melhores.

                                            Comentário


                                              #82
                                              Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                                              Claro que sim, a acreditarmos nos preceitos descritos em todos os lados onde se pode ler sobre "o que é a maçonaria", eles influenciam-se uns aos outros a tornarem-se pessoas melhores.
                                              Para eles...

                                              Comentário


                                                #83
                                                Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                                A maçonaria não é mais do que uma seita, como é a opus dei. Pessoas que se juntam para fazer tráfico de influências, obter favores, manipular a opinião pública etc., etc., etc....
                                                Tal como acontece nas varias religiões

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                                  Para eles...
                                                  uma vez que se tornam pessoas melhores é bom para eles e para a sociedade em geral, ou não?

                                                  Comentário


                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                    Tal como acontece nas varias religiões
                                                    Ou clubes de futebol, ou associações recreativas, associações comerciais, várias ordens profissionais e por aí adiante.

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                                                      uma vez que se tornam pessoas melhores é bom para eles e para a sociedade em geral, ou não?
                                                      Não, é bom para eles.

                                                      Aliás se a maçonaria é tão boa porque é que tem que ser secreta?

                                                      Musica....

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Um maçon não pode prejudicar outro.

                                                        Um numa empresa, outro no estado, interesses contrapostos. A quem deve fidelidade?

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                                          Não, é bom para eles.

                                                          Aliás se a maçonaria é tão boa porque é que tem que ser secreta?

                                                          Musica....
                                                          E que tal recordares as tuas aulinhas de História, e reflectires sobre a elevada importância da Maçonaria contra a queda da ditadura em Portugal?

                                                          Depois, podias pensar um bocadinho, e veres porque é que uma sociedade que visa pelo bem, e liberdade, tem de ser secreta. Se calhar, só assim mesmo por acaso, não será porque existem forças opressivas no mundo, para quem defende a liberdade e a democracia? Escusam de responder, já percebi que foi uma retórica.

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            A Maçonaria está tão ligada à História de Portugal e principalmente à República, que até é esquisito haver uma discussão deste calibre ao fim de tantos anos.

                                                            Lisboa e Porto e outras localidades estão tão cheios de simbologia Maçónica nos seus monumentos que até parece mal não se falar disso.

                                                            Agora de repente parece que é tudo novidade.

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              A maçonaria domina Portugal desde o século XIX.

                                                              Aqui chama-se maçonaria, noutros países chama-se máfia, vai dar ao mesmo.

                                                              A Regis Pública (República) nunca passou de uma ilusão. Quem coloca lá governos e PR é uma seita que controla os destinos do país duma ponta à outra.

                                                              Comentário

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