Cartões para o lixo. Comércio quer dinheiro vivo nas compras
Lojas estão a rescindir contratos com os bancos para não pagarem comissões.
As comissões cobradas pela SIBS nos sistemas de débito são em média 1% sobre a facturação bruta, incluindo impostos, contra 0% em Espanha.
Mais. O i sabe que a questão chegou a ser equacionada por alguns supermercados com dimensão, como forma de absorverem a subida do IVA na maioria dos produtos, não a revertendo sobre o consumidor final.
Deste modo, os comerciantes ganham as comissões que antes pagavam aos bancos, variáveis, mas quase nunca inferiores a 0,06 euros por cada passagem do cartão de multibanco na máquina. Este valor é superior quando são utilizados cartões de crédito e há também um fee pago sempre que é feita a ligação à rede telefónica.
Em simultâneo, as vendas a dinheiro criam uma outra situação: mais fuga ao fisco. Desta forma, não há maneira de controlar a facturação ao fim do mês, excepto se o cliente pedir factura. O que também não acontece porque na verdade estas não servem para nada: nem para abater no IRS nem, a partir de um certo montante, para as empresas as puderem incluir nos seus balanços.
O ministro das Finanças corre desta forma o risco de chegar ao fim do ano com menos dinheiro nos cofres do Estado.
(...)
Enquanto o executivo avança com as trocas electrónicas obrigatórias entre empresas, o cidadão prepara-se para um novo quotidiano, com menos dinheiro no banco mas mais notas no bolso.
Completo em: http://www.ionline.pt/dinheiro/carto...vo-nas-compras
Espanha avança com combate às transacções em cash
Governo quer limitar a mil euros as trocas comerciais sem ser por meios electrónicos de pagamento para impedir a fuga aos impostos.
(...)
O plano para a prevenção da evasão fiscal irá ser travado em três áreas: reforço contra a fuga aos impostos, melhoria do controle fiscal na fase da colecta e colaboração e cruzamento de dados entre a administração fiscal central, as autoridades fiscais das comunidades autónomas e a Segurança Social. Haverá ainda uma segunda fase que se prende com a análise de informações provenientes de paraísos fiscais como Andorra, Panamá, Bahamas e Antilhas Holandesas.
Sáenz de Santamaría anunciou que irá ainda intensificar o controlo sobre certos sectores mais ligados à economia, não especificando quais, que incidirão sobre dados como o consumo de energia ou a utilização de terminais de cartões de crédito.
(...)
“Isso permitirá evitar controlar os pequenos contribuintes de forma a canalizarmos os nossos recursos para as grandes operações de fraude”, disse Saenz de Santamaria.
completo em: http://www.ionline.pt/dinheiro/espan...ansaccoes-cash
Mais uma vez, vamos andar em contra-ciclo, é um caminho perigoso, enquanto no resto da UE as transacções electrónicas são incentivadas, em Portugal não são, as facturas não servem para nada, e o resultado final pode correr mal.
Seria preferível aumentar todas as taxas de iva 2% sendo esse valor devolvido, com tectos máximos elevados, a esta ganancia do estado, que gera muitas duvidas sobre o resultado final.
Lojas estão a rescindir contratos com os bancos para não pagarem comissões.
As comissões cobradas pela SIBS nos sistemas de débito são em média 1% sobre a facturação bruta, incluindo impostos, contra 0% em Espanha.
Mais. O i sabe que a questão chegou a ser equacionada por alguns supermercados com dimensão, como forma de absorverem a subida do IVA na maioria dos produtos, não a revertendo sobre o consumidor final.
Deste modo, os comerciantes ganham as comissões que antes pagavam aos bancos, variáveis, mas quase nunca inferiores a 0,06 euros por cada passagem do cartão de multibanco na máquina. Este valor é superior quando são utilizados cartões de crédito e há também um fee pago sempre que é feita a ligação à rede telefónica.
Em simultâneo, as vendas a dinheiro criam uma outra situação: mais fuga ao fisco. Desta forma, não há maneira de controlar a facturação ao fim do mês, excepto se o cliente pedir factura. O que também não acontece porque na verdade estas não servem para nada: nem para abater no IRS nem, a partir de um certo montante, para as empresas as puderem incluir nos seus balanços.
O ministro das Finanças corre desta forma o risco de chegar ao fim do ano com menos dinheiro nos cofres do Estado.
(...)
Enquanto o executivo avança com as trocas electrónicas obrigatórias entre empresas, o cidadão prepara-se para um novo quotidiano, com menos dinheiro no banco mas mais notas no bolso.
Completo em: http://www.ionline.pt/dinheiro/carto...vo-nas-compras
Espanha avança com combate às transacções em cash
Governo quer limitar a mil euros as trocas comerciais sem ser por meios electrónicos de pagamento para impedir a fuga aos impostos.
(...)
O plano para a prevenção da evasão fiscal irá ser travado em três áreas: reforço contra a fuga aos impostos, melhoria do controle fiscal na fase da colecta e colaboração e cruzamento de dados entre a administração fiscal central, as autoridades fiscais das comunidades autónomas e a Segurança Social. Haverá ainda uma segunda fase que se prende com a análise de informações provenientes de paraísos fiscais como Andorra, Panamá, Bahamas e Antilhas Holandesas.
Sáenz de Santamaría anunciou que irá ainda intensificar o controlo sobre certos sectores mais ligados à economia, não especificando quais, que incidirão sobre dados como o consumo de energia ou a utilização de terminais de cartões de crédito.
(...)
“Isso permitirá evitar controlar os pequenos contribuintes de forma a canalizarmos os nossos recursos para as grandes operações de fraude”, disse Saenz de Santamaria.
completo em: http://www.ionline.pt/dinheiro/espan...ansaccoes-cash
Mais uma vez, vamos andar em contra-ciclo, é um caminho perigoso, enquanto no resto da UE as transacções electrónicas são incentivadas, em Portugal não são, as facturas não servem para nada, e o resultado final pode correr mal.
Seria preferível aumentar todas as taxas de iva 2% sendo esse valor devolvido, com tectos máximos elevados, a esta ganancia do estado, que gera muitas duvidas sobre o resultado final.
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