As apreensões de dinheiro vivo, vindo da droga, feitas pela Polícia Judiaria, cresceram 270 por cento no primeiro semestre de 2006. No total, o tráfico de droga perdeu mais de cinco milhões de euros em notas. Os dados provisórios dão também conta de um aumento nos detidos e nas apreensões de cocaína.
«Tem havido um grande investimento nesta área. A apreensão de bens e valores aos traficantes é uma das maiores penalizações que se pode atribuir. Se perderem tudo o que investiram e ganharam no negócio, durante anos, acabam por perceber que o crime não compensou», explicou ao PortugalDiário José Braz, director da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (DCITE).
Em todo o ano de 2005, a PJ recuperou um milhão e setecentos mil euros em dinheiro vindo da droga. Já nos primeiros seis meses de 2006 o montante apreendido sobe para os cinco milhões e setecentos mil euros.
Outro dos indicadores que subiu já este ano foi o número de detidos. A PJ deteve nos primeiros seis meses de 2005, 159 traficantes e, em igual período deste ano, as detenções chegaram aos 256 suspeitos. O aumento é de 60 por cento.
Um aumento que advém sobretudo do aumento na repressão feita pelas autoridades no começo do ano. «Os primeiros meses começaram com um pico de entradas devido ao travão colocado por Espanha. Mas nós reagimos e parámos esse aumento de entradas, sobretudo de cocaína», adiantou o director.
Os dados não deixam margem para dúvidas. Se no primeiro semestre do ano passado a PJ tinha apanhado 161 quilos de cocaína, nos primeiros seis meses deste ano o total das apreensões ascendeu às 27 toneladas. «Foi uma dura lição de vida e provavelmente mais nenhuma país europeu tem estes resultados», afirmou.
O duro revés no tráfico de cocaína provocou já um aumento nos preços do produto junto do consumidor. O quilo deste estupefaciente ronda actualmente os 30 mil euros.
In IOL
«Tem havido um grande investimento nesta área. A apreensão de bens e valores aos traficantes é uma das maiores penalizações que se pode atribuir. Se perderem tudo o que investiram e ganharam no negócio, durante anos, acabam por perceber que o crime não compensou», explicou ao PortugalDiário José Braz, director da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (DCITE).
Em todo o ano de 2005, a PJ recuperou um milhão e setecentos mil euros em dinheiro vindo da droga. Já nos primeiros seis meses de 2006 o montante apreendido sobe para os cinco milhões e setecentos mil euros.
Outro dos indicadores que subiu já este ano foi o número de detidos. A PJ deteve nos primeiros seis meses de 2005, 159 traficantes e, em igual período deste ano, as detenções chegaram aos 256 suspeitos. O aumento é de 60 por cento.
Um aumento que advém sobretudo do aumento na repressão feita pelas autoridades no começo do ano. «Os primeiros meses começaram com um pico de entradas devido ao travão colocado por Espanha. Mas nós reagimos e parámos esse aumento de entradas, sobretudo de cocaína», adiantou o director.
Os dados não deixam margem para dúvidas. Se no primeiro semestre do ano passado a PJ tinha apanhado 161 quilos de cocaína, nos primeiros seis meses deste ano o total das apreensões ascendeu às 27 toneladas. «Foi uma dura lição de vida e provavelmente mais nenhuma país europeu tem estes resultados», afirmou.
O duro revés no tráfico de cocaína provocou já um aumento nos preços do produto junto do consumidor. O quilo deste estupefaciente ronda actualmente os 30 mil euros.
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