Não é uma notícia completamente surpreendente, é muito bom ter estes dados como previsão, pelo menos para preparar os meios necessários caso aconteça. Quanto à construção infelizmente a paisagem excessivamente urbana já está feita (o erro já foi cometido), agora é dar atenção ao que se constrói daqui para a frente (que durante os próximos anos não será muito dada a crise).
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A probabilidade de o sismo acontecer em Lisboa é grande, estatisticamente.
Também me preocupa o facto de tudo estar centralizado numa zona instável, se algo acontece o país literalmente pára!
Quanto ao kit de sobrevivência, há uns anos fui fortemente gozado por dois amigos quando falei nisso...depois de Fukushima perguntei-lhes o que achavam e se a ideia era assim tão descabida.
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
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Originalmente Colocado por cuica Ver PostA probabilidade de o sismo acontecer em Lisboa é grande, estatisticamente.
Também me preocupa o facto de tudo estar centralizado numa zona instável, se algo acontece o país literalmente pára!
Quanto ao kit de sobrevivência, há uns anos fui fortemente gozado por dois amigos quando falei nisso...depois de Fukushima perguntei-lhes o que achavam e se a ideia era assim tão descabida.
Se em Fukushima para além do tremor de terra o problema nuclear tivesse sido mais grave os kits de sobrevivência também se tornariam inuteis.
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Originalmente Colocado por MerryBerry Ver PostComo disse o Lino, e novidades?
Aos anos que se sabe que a probabilidade é grande de acontecer. Não se sabe é quando, pode ser daqui a minutos, amanhã, daqui a 100 ou 200 anos.
Talvez o problema seja, em Portugal, precisamente, esse...
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Originalmente Colocado por cuica Ver PostA probabilidade de o sismo acontecer em Lisboa é grande, estatisticamente.
Também me preocupa o facto de tudo estar centralizado numa zona instável, se algo acontece o país literalmente pára!
Quanto ao kit de sobrevivência, há uns anos fui fortemente gozado por dois amigos quando falei nisso...depois de Fukushima perguntei-lhes o que achavam e se a ideia era assim tão descabida.
Deixa-os gozar!
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Eu não digo que não deva haver preocupações e que as pessoas não se devem precaver - devem! Só acho é despropositado haver alarmismo agora. Porquê agora? Por que não há 50 anos atrás? Por que não para o ano que vem? Sabemos que pode acontecer... a qualquer momento ou daqui a 500 anos. Devemos precaver-nos, mas sinceramente fazer disso tema de conversa como se de novidade se tratasse é que me parece fazer pouco sentido.
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Originalmente Colocado por LinoMarques Ver PostEu não digo que não deva haver preocupações e que as pessoas não se devem precaver - devem! Só acho é despropositado haver alarmismo agora. Porquê agora? Por que não há 50 anos atrás? Por que não para o ano que vem? Sabemos que pode acontecer... a qualquer momento ou daqui a 500 anos. Devemos precaver-nos, mas sinceramente fazer disso tema de conversa como se de novidade se tratasse é que me parece fazer pouco sentido.
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Bem, está tudo a pensar que depois de um tremor de terra grande, algumas casas caem e volta-se a construir de forma melhor e tudo passa. Na realidade esse será um cenário que nunca se verificará, primeiro porque não basta enterrar os mortos e cuidar dos vivos, a estrutura económica seria desfeita, as infraestruturas críticas seriam arrasadas e demorariam muitos meses a serem repostas, coisas como agua, alimentos, combustível, energia, comunicações, transportes, segurança e defesa seriam inexistentes durante pelo menos 8 a 10 meses.
No estado em que deixamos o interior, vazio, sem gente e sem recursos nos últimos 30 anos, não poderíamos contar com o apoio das regiões não afectadas, o que iria aumentar o tempo de resposta a situações de emergência. Na actual situação do país, de ressentimento latente entre sector publico e sector privado, uma situação de emergência poderia conduzir a um conflito aberto entre as populações e as forças da ordem, serviços de emergência médica e durante as reconstruções.
Portanto, o problema não são as construções deficitárias, é a burocracia dos governos, as más politicas e a falta de investimento estatal na economia e no desenvolvimento do país, a ausência de estruturas de suporte e redundância ou de recuperação, implementadas nas zonas do país onde o risco é mais baixo.
Só para terem uma ideia:
E é um mapa antigo, portanto desactualizado, há outros factores a ter em consideração, teremos de ter em conta a dimensão e complexidade das infra-estruturas envolvidas, a sua interdependência, as questões associadas ao conflito entre segurança e privacidade, o ressentimento latente entre sector publico e sector privado que tão convenientemente tem servido de arma, sem se pensar nas consequências e implicações futuras em situações desta natureza.
No entanto o estado Português, apesar de ter a maioria das infraestruturas críticas assinaladas como tal, não tem qualquer plano de continuidade e a própria protecção civil não tem condições ou meios de se dedicar a isso, a maioria da legislação existente é ou insuficiente ou inadequada.
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Originalmente Colocado por Torres Ver PostSe nós tivéssemos um sismo forte - sei lá uma vez por ano - toda a gente (maioria) teria kit. As construções e o próprio esquema de construção das cidades (configuração) seria diferente. Uma tribo junto a um rio faz casas diferentes de uma tribo que viva na montanha, uma tribo esquimó tem construções completamente diferentes das anteriores. O mundo "civilizado/tecnologicamente avançado" tem capacidades extra de relativizar algumas das condicionantes, mas não se conseguem evitar todas.
Por isso é que o plano de construção no Japão é como é e é diferente de muitissimos outros sítios. A realidade deles tem aquela premissa. Está presente e vincada de forma regular. Nós não sentimos essa realidade. Não implica que não possamos estar conscientes da possibilidade e criar alguma prevenção, mas a lógica de não termos efectivamente planos e acções concretas nesse sentido explica-se facilmente pela ausência de necessidade.
Cabe-nos a nós fazer o trabalho de casa. Já que não somos capazes de o evitar, ao menos que actuemos sobre a redução de possíveis danos.
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Originalmente Colocado por jb007 Ver PostFixe era que o epicentro fosse em S. Bento num dia que estivessem lá todos.Originalmente Colocado por campos1 Ver PostNão, acho que estás enganado. Assim safavam-se todos!
As ondas de choque são maiores à medida que te afastas do epicentro até perderem a sua força, um pouco à semelhança do que se passa quando atiras um pedra à àgua.
Se estiver errado que me corrijam, sff.
Cumps!
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Prevenção não é futurologia. É simplesmente uma coisa que vai acontecer, podíamos ir fazendo algo para mitigar o problema e não estamos a fazer nada.
Coisas simples que se podem fazer:
-> Melhorar legislação anti-sísmica, incluindo multas e penas de prisão.
-> Rever toda a rede de edifícios de esquadra/hospitais/bombeiros, não têm que ser todos modernizados e tornados anti-sísmicos no mesmo ano, mas podíamos ir fazendo progressos nessa área.
-> O site da protecção civil e afins em caso de sismo vão ser os primeiros a ir abaixo, é importante que houvesse páginas de facebook/twitter activas e que a maioria dos portugueses seja "fan", não por ser uma coisa porreira, mas porque o facebook/twitter estão preparados para fluxos elevados de tráfego.
Coisas mais complexas que se podem fazer:
-> Instalar um sistema de aviso de sismo/tsunami semelhante ao Japonês, com sensores em sítios chave, que em caso de sismo iminente, avisam, tanto em avisos automáticos na tv, como nos pc's de toda a gente um sismo iminente, paralelamente enquanto o gás é cortado, portas dos bombeiros abertas, etc etc ( Parte desta ideia tornou-se "prioritária" pela Comissão Europeia depois do tsunami na indonésia mas caiu logo a seguir no esquecimento)
Coisa impossível que se pode fazer ( uma ideia do bloco de esquerda)
-> Criar uma força conjunta europeia para intervenção rápida em catástrofes, uma quantas centenas de elementos, em regime de rotação, algures na Europa em treino, e preparados para intervir numa catástrofe em 24horas em qualquer parte do mundo.
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Originalmente Colocado por Hecho Ver PostPrevenção não é futurologia. É simplesmente uma coisa que vai acontecer, podíamos ir fazendo algo para mitigar o problema e não estamos a fazer nada.
Coisas simples que se podem fazer:
-> Melhorar legislação anti-sísmica, incluindo multas e penas de prisão.
-> Rever toda a rede de edifícios de esquadra/hospitais/bombeiros, não têm que ser todos modernizados e tornados anti-sísmicos no mesmo ano, mas podíamos ir fazendo progressos nessa área.
-> O site da protecção civil e afins em caso de sismo vão ser os primeiros a ir abaixo, é importante que houvesse páginas de facebook/twitter activas e que a maioria dos portugueses seja "fan", não por ser uma coisa porreira, mas porque o facebook/twitter estão preparados para fluxos elevados de tráfego.
Coisas mais complexas que se podem fazer:
-> Instalar um sistema de aviso de sismo/tsunami semelhante ao Japonês, com sensores em sítios chave, que em caso de sismo iminente, avisam, tanto em avisos automáticos na tv, como nos pc's de toda a gente um sismo iminente, paralelamente enquanto o gás é cortado, portas dos bombeiros abertas, etc etc ( Parte desta ideia tornou-se "prioritária" pela Comissão Europeia depois do tsunami na indonésia mas caiu logo a seguir no esquecimento)
Coisa impossível que se pode fazer ( uma ideia do bloco de esquerda)
-> Criar uma força conjunta europeia para intervenção rápida em catástrofes, uma quantas centenas de elementos, em regime de rotação, algures na Europa em treino, e preparados para intervir numa catástrofe em 24horas em qualquer parte do mundo.
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Originalmente Colocado por xsaraman Ver PostIsso vem a seguir a muitas reformas prioritárias que têm de ser tomadas! Somos um país falido! Preocuparmo-nos com sismos nesta altura é quase anedótico!
E por falar em falidos, quando a casa de muita gente ir abaixo ou ficar gravemente destruída, sendo que a maioria não tem seguro anti-sísmico, acho que a noção de país falido vai ganhar outra dimensão. ( http://forum.autohoje.com/off-topic/...salojados.html )
Mas espero que não aconteça antes de 2014, e quando acontecer, que não chegue à Austrália
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Originalmente Colocado por Hecho Ver PostCoisa impossível que se pode fazer ( uma ideia do bloco de esquerda)
-> Criar uma força conjunta europeia para intervenção rápida em catástrofes, uma quantas centenas de elementos, em regime de rotação, algures na Europa em treino, e preparados para intervir numa catástrofe em 24horas em qualquer parte do mundo.
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Originalmente Colocado por Ruie34 Ver PostIsso pode ser requisitado através do MIC .
A ideia era mais criar uma task force permanente, muito semelhante, em termos de conceito, às que existem da NATO, mas para para operações de socorro e salvamento.
A prova que isso não funciona, é que nunca ninguém pede ajuda à UE, pedem ao UK, a França, etc, o mais próximo da UE que vês em catástrofes é o símbolo da UE nas caixas.
A ideia do BE, em termos genéricos, era dar poder ao MIC(ou outra agência), e meios, em regime de rotação (tal como a NATO), para em caso de catástrofe seja onde for, poderem agir de imediato sem ter que andar a dar explicações a 27paises e a pedir apoios e meios.Editado pela última vez por Hecho; 16 January 2012, 13:32.
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Originalmente Colocado por Hecho Ver PostSim, mas como a maioria das agências europeias, isso não passa de uma central telefónica.
A ideia era mais criar uma task force permanente, muito semelhante, em termos de conceito, às que existem da NATO, mas para para operações de socorro e salvamento.
A prova que isso não funciona, é que nunca ninguém pede ajuda à UE, pedem ao UK, a França, etc, o mais próximo da UE que vês em catástrofes é o símbolo da UE nas caixas.
Quanto à proposta da força conjunta... primeiro criem um corpo de bombeiros nacional, ou uma coisa a sério com outro nome, depois pensem então no estrangeiro .
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Originalmente Colocado por Peste Ver PostCreio que muita gente não entende, de todo, isto!!
Portugal tem tido uma politica de desenrasque e não de antecipação, tem sido assim durante decadas na gestão dos nossos recurosos, das pessoas e da economia.
O tópico que lancei há pouco
Recursos Maritimos - Como patrulhar esta area ? Que recursos alocar ?
è pertinente mas demonstra que investir naquela area será eventualmente algo de futuro, os recursos estão lá e é preciso defendê-los, mas isso só se realiza com planificação.
Sobre o tema deste tópico, tenho um amigo Bombeiro Sapador que em conversa tem questionadao vezes sem conta quantos dos quarteis de bombeiros na Area de Lisboa seriam capazes de responder numa emergência de elevada envergadura onde as infraestruturas ficariam debilitadas.
Vejam a concepção dos quarteis a sua localização, vias de comunicação para se perceber que em altura de caos, alguns nem conseguiriam sair do seu próprio perimetro.
Oxalá "algo" ou "alguém" nos proteja de algo grave em termos naturais, porque da parte dos humanos, a protecção e antecipação é no meu ver e de muitos outros deficitária.
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Originalmente Colocado por JoVig Ver PostSim de facto esse estudo não é novo, mas agora lanço 1 pergunta quantos de vocês sabem que Portugal tem 1 dispositivo de alerta tsunami???
Qual a continuidade dada a essa mensagem? Quais os sistemas existentes para aviso e alerta das populações costeiras e dos agentes de protecção civil?
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Originalmente Colocado por Ruie34 Ver PostEm que dados se baseia esse dispositivo?
Qual a continuidade dada a essa mensagem? Quais os sistemas existentes para aviso e alerta das populações costeiras e dos agentes de protecção civil?
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Originalmente Colocado por JoVig Ver PostLol não sou cientista nem técnico nessa matéria por isso não sei, penso que esteja ligado ao instituto de meteorologia nacional ou algo do género
Eu também fiz as perguntas porque não sei.
A única referência que apanho é isto:
Setúbal vai ter sistema de alerta de tsunamis a partir do dia 18 - Portugal - DN
e isto é um embrião de um dos componentes que compõe um sistema de detecção, aviso e alerta.
A instalar um sistema em Portugal, este tem de fazer uma detecção (e transmissão do alarme/alerta) bastante rápida, pois não falamos de sismos no meio do Pacifico. Aqui falamos de sismos (passíveis de provocar tsunami) localizados principalmente no banco de gorringe, ou seja, a curtas distâncias da costa.
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Viva, até nos sismos Lisboa é centralista, tinha que ter o epicentro só pra ela .
Agora a sério, acho que não deve haver alarmismos, quando acontecer será o que o sismo quiser, pode ser a qualquer altura, talvez dentro dos próximos mil anos, o que à escala de tempo geológica é ja daqui a um bocado.
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