A qustão que falei dos cursos superiores é porque acho que o nosso ensino superior está completamente desenquadrado das necessidades do mercado de trabalho. Acham que precisamos de mais sociólogos? Na faculdade em que andei havia também o curso de sociologia, dos amigos que fiz do curso de sociologia não conheci um único que nos tempos a seguir ao termino do curso fosse trabalhar na sua área. Enquanto tive contacto com alguns deles, não conheci um que tenha sido empregado como sociologo. PArece-me a mim, que não faz sentido estarmos a formar tantos licenciados para nada, em áreas que estão sobrecarregadas
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O que tornaria Portugal mais competitivo economicamente?
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Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostAté já lá vi pessoas licenciadas em Gestão, Economia e até em algumas engenharias. Empregabilidade a 100% por cá, só mesmo para os licenciados em Medicina.Editado pela última vez por ATF; 30 January 2012, 15:39.
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Originalmente Colocado por Oktober Ver PostExacto. Até porque só os licenciados na área das ciências sociais é que acabam como caixa de supermercado... lol
Cada tiro, cada pérola.
Não disse que só os licenciados em ciencias sociais acabam numa caixa de supermercado.
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Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver PostRespondendo à pergunta do tópico: trocarmos os nossos políticos pelos da Finlândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Austrália, etc.
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Originalmente Colocado por Cronus Ver PostRespondo numa frase.
Investimento a médio, longo prazo, de forma sustentada e gradual.
Porque é isto que há muitos anos não se vê fazer em Portugal.
Espreme-se a teta da vaca sem pensar que quando esgotada, a vaca deixará de dar leite, é preciso dessa vaca retirar a bezerra que se tornará na futura vaca leiteira, e assim sucessivamente.
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Originalmente Colocado por Cronus Ver PostNão.
A Vulcano surge no periodo quente após 25 de Abril.
Na sua constituição estiverem pessoas da antiga Presmalt e IGNIS Portuguesa (atenção esta IGNIS era 100% nacional, não confundir com a que tinha origem em itália, penso)
Foram saneados e mandados embora pelas celebres comissões de trabalhadores que assumiram o poder e a gestão da IGNIS.
Fundaram no espaço de meses a Vulcano com tecnologia própria, tendo adquirido maquinaria antiga que foi proveniente de diversas proveniências de fábricas na Europa, muitas das máquinas antigas e obsoletas que foram automatizadas e que foram o coração inicial da laboração.
Mais tarde e dada a qualidade e o reconhecimento da Junkers houve uma troca de tecnologia e parceria que passou pela entrada da Junkers/Bosch no capital da empresa.
Nesta evolução a Vulcano marca 100% portuguesa conseguiu bater todas as outras firmas nacionais e internacionais no mercado nacional detendo a maioria do mercado interno.
O resto passou pela compra da Vulcano pela Bosch e tal como diz a Bosch apostou na qualidade e na reconhecida valia técnica aqui em Portugal.
A este facto não será estranho que a Vaillant a principal marca concorrente da Junkers/Bosck na area dos esquentadores e caldeiras murais tenha aberto uma fábrica na Turquia, tendo assim a Junker visto perfilar a fábrica de Aveiro como a ponta de lança para estes tipo de produtos.
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Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver PostParece-me que é só desta maneira que muitas empresas nacionais conseguem inovar e acompanhar as tendências do mercado.
O que descreve é a realidade do que tem ocorrido.
Mas se houvesse visão, porque razão em vez de ser os outros a comprar-nos, porque não fomos nós a comprar outros ?
Era alguma coisa o outro mundo ?
Tem sido assim há decadas, até temos tido produtos e empresas competitivas, parece-me a mim, é que os bancos e instituições que poderiam financiar as empresas de forma a levar á expansão e internacionalização, se tem interessado em espremer a teta da vaca sem pensar em criar bezerros.
Dizia um amigo há uns meses atrás, que o organismo mais incompetente na canalização de verbas da CEE/UE tinha sido o IAPMEI desde que em 1986 nos tornámos membros da então CEE
Deram perolas a porcos, dinheiro a conhecidos e esqueceram que um dia se tinha de pagar a factura.
A factura está ai, agora querem uma economia dinamica e sã e não a têm.
Claro que não podemos esquecer um período em que pessoas sem competências se julgaram capazes de gerir e dar rumo a empresas que no calor politico nacionalizaram, hoje ainda pagamos também a factura desses actos.Editado pela última vez por Cronus; 30 January 2012, 17:00.
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Originalmente Colocado por ATF Ver PostPosso saber se és estudante? trabalhas? em que área?
Não disse que só os licenciados em ciencias sociais acabam numa caixa de supermercado.
Não, não sou estudante (i.e., na verdade, estudantes somos sempre... pelo menos quem quer).
A minha área de formação e/ou profissional não interessa. Não é isso que vai validar ou desvalorizar a minha opinião sobre este assunto.
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Originalmente Colocado por luissousa6 Ver PostAlguem leu a última Visão?????
Empresas do mundo da moda estã a voltar a comprar às fábricas Portuguesas depois de experiências menos boas com os fornecedores asiáticos.Se os nossos desgovernantes se deixarem de m@@@ pode ser que ainda haja esperança!
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Há um elemento que, parece-me, ninguém falou, eu própria só me lembrei por causa da conversa dos cursos superiores que, muitos dizem, são desadequados à realidade e necessidades nacionais.
O meu marido tem um colega no serviço, que também se dedica à agricultura de pequena escala, ora em meados do ano passado, descobriu que nós temos um produto que tem muita procura fora do país.
Ele só o descobriu, porque a esposa dele é formada num daqueles cursos, que dizem, não precisamos e não tem futuro, é formada em agronomia e participa em muitos programas de intercâmbio, entre universidades e politécnicos nacionais e outros na Europa, principalmente em países do norte.
Foi fora do país, que descobriu a enorme procura de mel que existe desde o norte do continente europeu até a locais como o Japão e Austrália, o que pode parecer estranho uma vez que estes países são também produtores de mel.
Mas não é de um mel qualquer, aparentemente o mel que se produz aqui tem características únicas ou uma qualidade acima da média o que faz disparar a procura lá fora. Além disso é pouco o que aumenta ainda mais o seu valor.
Segundo esse colega do meu marido, há poucos produtores, que basicamente usam quase as mesmas técnicas de sempre, o que se traduz em pouca produtividade das colmeias e como poucos estão organizados, é quase uma produção de auto-subsistência (um apicultor que use técnicas recentes aparentemente, consegue tirar cerca de 25 litros de mel por colmeia, enquanto os mais antiquados mal chegam aos 12 litros).
Da mesma forma, os apicultores que estão organizados em cooperativas, conseguem exportar com um lucro elevado, os outros, tem dificuldades em vender no mercado interno ou vendem para Espanha onde acaba misturado com o que lá usam para 'fazer' mel.
Ou seja, há um problema de mentalidade nacional, segundo ele (e eu achei piada a isto) a coisa mais difícil de se fazer em Portugal e um apicultor negociar com o dono de um pomar. Isto porque a frase "80€ para trazer aqui as abelhas para recolher o pólen" faz tilt na cabeça dos nossos agricultores, que depois tem dificuldade em competir com as frutas que vem de milhares de km onde tal prática aumenta a qualidade da fruta e a produção.
Este é um exemplo, mas há infelizmente milhares deles. Aparentemente há uma incapacidade genética em Portugal, de se trabalhar em conjunto com outras pessoas e uma enorme dificuldade, em se adoptar novas técnicas e novas tecnologias de produção, o que não deixa de ser incrível no país onde, há uma das maiores percentagens de end users nas tecnologias.
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Acho que a questão do custo da energia é fundamental, não nos esqueça-mos que o petróleo como recurso não renovável só aumentará de custo apartir desta década, quanto menos a nossa economia depender do petróleo, mais competitiva será no futuro,o custo da energia eléctrica é também insustentável. O nuclear poderia ser uma ajuda a reduzir os custos e reduzir a importação de combustíveis fosseis , os Espanhois tem essa ajuda e quer queiramos quer não um acidente nuclear em Espanha nos afectará de qualquer forma...atendendo a distancia das suas centrais da nossa fronteira.
Outro problema retratado a respeito da empregabilidade dos cursos superiores é uma medida que já defendo a vários anos, deveria existir um organismo no estado que constantemente verifica-se a Empregabilidade dos cursos, e ajusta-se as vagas de entrada consoante essa variavel, mesmo que isso significa-se fechar um curso temporariamente fosse em instituições privadas ou públicas.
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Originalmente Colocado por psantos Ver Postonde... onde...
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Originalmente Colocado por ATF Ver PostA qustão que falei dos cursos superiores é porque acho que o nosso ensino superior está completamente desenquadrado das necessidades do mercado de trabalho. Acham que precisamos de mais sociólogos? Na faculdade em que andei havia também o curso de sociologia, dos amigos que fiz do curso de sociologia não conheci um único que nos tempos a seguir ao termino do curso fosse trabalhar na sua área. Enquanto tive contacto com alguns deles, não conheci um que tenha sido empregado como sociologo. PArece-me a mim, que não faz sentido estarmos a formar tantos licenciados para nada, em áreas que estão sobrecarregadas
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Originalmente Colocado por Peste Ver PostHá um elemento que, parece-me, ninguém falou, eu própria só me lembrei por causa da conversa dos cursos superiores que, muitos dizem, são desadequados à realidade e necessidades nacionais.
O meu marido tem um colega no serviço, que também se dedica à agricultura de pequena escala, ora em meados do ano passado, descobriu que nós temos um produto que tem muita procura fora do país.
Ele só o descobriu, porque a esposa dele é formada num daqueles cursos, que dizem, não precisamos e não tem futuro, é formada em agronomia e participa em muitos programas de intercâmbio, entre universidades e politécnicos nacionais e outros na Europa, principalmente em países do norte.
Foi fora do país, que descobriu a enorme procura de mel que existe desde o norte do continente europeu até a locais como o Japão e Austrália, o que pode parecer estranho uma vez que estes países são também produtores de mel.
Mas não é de um mel qualquer, aparentemente o mel que se produz aqui tem características únicas ou uma qualidade acima da média o que faz disparar a procura lá fora. Além disso é pouco o que aumenta ainda mais o seu valor.
Segundo esse colega do meu marido, há poucos produtores, que basicamente usam quase as mesmas técnicas de sempre, o que se traduz em pouca produtividade das colmeias e como poucos estão organizados, é quase uma produção de auto-subsistência (um apicultor que use técnicas recentes aparentemente, consegue tirar cerca de 25 litros de mel por colmeia, enquanto os mais antiquados mal chegam aos 12 litros).
Da mesma forma, os apicultores que estão organizados em cooperativas, conseguem exportar com um lucro elevado, os outros, tem dificuldades em vender no mercado interno ou vendem para Espanha onde acaba misturado com o que lá usam para 'fazer' mel.
Ou seja, há um problema de mentalidade nacional, segundo ele (e eu achei piada a isto) a coisa mais difícil de se fazer em Portugal e um apicultor negociar com o dono de um pomar. Isto porque a frase "80€ para trazer aqui as abelhas para recolher o pólen" faz tilt na cabeça dos nossos agricultores, que depois tem dificuldade em competir com as frutas que vem de milhares de km onde tal prática aumenta a qualidade da fruta e a produção.
Este é um exemplo, mas há infelizmente milhares deles. Aparentemente há uma incapacidade genética em Portugal, de se trabalhar em conjunto com outras pessoas e uma enorme dificuldade, em se adoptar novas técnicas e novas tecnologias de produção, o que não deixa de ser incrível no país onde, há uma das maiores percentagens de end users nas tecnologias.
O grosso do tecido empresarial está formatado para o mercado nacional, quando é necessário vender para fora falta-nos dimensão, mas aos poucos a coisa está a melhorar.
É preciso ver a empresa vizinha não como concorrente, mas como parceira de negócios e esta mentalidade está aos poucos a começar a mudar.
Por exemplo no oeste os produtores estão (já há muito tempo) a juntar-se por forma a ter maior competitividade no exterior, por exemplo um agricultor sozinho produz 3 toneladas de tomate diáriamente, para exportar não dá, não enche um camião tornando o produto inviavel no mercado exterior por causa do transporte, terá que se unir com mais uns quantos para haver quantidade suficiente para ser rentável exportar.
Os agricultores do oeste já se uniram há algum tempo, formando empresas comperadoras e associações, até leilões próprios que são visitados por muitos clientes estrangeiros.
Estes casos de sucesso terão ser transportados para outros sectores da economia, pois as nossas empresas estão na sua maioria formatadas para o mercado interno.
Exemplo fictício: Uma empresa fechaduras foi ao Brasil concorrer ao fornecimento de uma constructora local, conclusão a nossa empresa tinha uma produção de 500 fechaduras por dia, a construtora precisava de 5.000 para um prazo de 3 meses, negócio gorado, porque precisava de 10 meses para produzir, se conseguisse uma cooperação com uma ou duas concorrentes em Portugal tinha ganhado o fornecimento.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostAntes sociólogos, antropólogos, arqueólogos e trabalhar em áreas diversas da sua formação académica, do que gente sem estudos nenhuns a fazer a mesma coisa. Um curso superior, por muito desadequado que pareça para o mercado de trabalho, tem sempre méritos. Exige hábitos de trabalho, métodos de estudo, fornece um enquadramento analítico científico, e de um modo geral dá "bagagem". Acho que não devemos subestimar nenhuma área da formação académica. Como é óbvio há áreas que têm uma procura muito reduzida, e actualmente em Portugal há demasiada oferta de pessoas formadas nessas áreas. Mas isto é um desiquilíbrio que naturalmente tende a ser anulado, precisamente pela via da falta de empregabilidade.
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Originalmente Colocado por jmf Ver PostUm dos pontos principais de não sermos competitivos lá fora é a falta do verdadeiro associativismo, cooperação e institutos de apoio aos pequenos empresários.
O grosso do tecido empresarial está formatado para o mercado nacional, quando é necessário vender para fora falta-nos dimensão, mas aos poucos a coisa está a melhorar.(...)
Mas falta outro aspecto importante, é preciso investir em investigação e na colocação em pratica do que se faz por cá. Exemplo "Investigadores identificam castas através de DNA do vinho". Esta é mais uma prova, demonstração de que há capacidade de criar riqueza e desenvolvimento, bastando para isso dar apoio e investir na educação, na mudança de mentalidades, nas pessoas e de que o país não é uma terra de gente não produtiva, onde a única solução é reduzir o nível de vida das suas gentes.
Investigadores da Universidade de Vila Real desenvolveram um método de identificação de castas recorrendo à extracção de DNA do vinho de uma garrafa, no mosto, no lagar ou ainda na videira, um processo que permite detectar falsificações.
O método, já patenteado, permite confirmar se o rótulo corresponde ao que está no interior da garrafa de vinho. E já está a despertar o interesse de empresas, grandes produtores e até de outros países, como a China.
“Na última visita que fizeram à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, os chineses revelaram interesse na patente e estão agora a analisá-la, uma vez que seria muito importante para controlar as importações de vinho”, salientou Paula Lopes, do departamento de Genética e Biotecnologia.
(...)
Leonor Pereira sublinhou que, com este método, se pretende “prevenir fraudes”, principalmente no vinho do Porto, produto que é alvo de muitas falsificações.
“O nosso objectivo é preservar os nossos produtos e as nossas castas, que têm muita qualidade e produzem também um vinho de altíssima qualidade”, acrescentou Paula Lopes.
Investigadores identificam castas através de DNA do vinho
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostAntes sociólogos, antropólogos, arqueólogos e trabalhar em áreas diversas da sua formação académica, do que gente sem estudos nenhuns a fazer a mesma coisa. Um curso superior, por muito desadequado que pareça para o mercado de trabalho, tem sempre méritos. Exige hábitos de trabalho, métodos de estudo, fornece um enquadramento analítico científico, e de um modo geral dá "bagagem". Acho que não devemos subestimar nenhuma área da formação académica. Como é óbvio há áreas que têm uma procura muito reduzida, e actualmente em Portugal há demasiada oferta de pessoas formadas nessas áreas. Mas isto é um desiquilíbrio que naturalmente tende a ser anulado, precisamente pela via da falta de empregabilidade.
Algo que muita gente não entende porque não percebe o conceito e "acha" que pleno emprego, significa o mesmo que trabalho para a vida toda no mesmo local. Na realidade, os maiores opositores às politicas de pleno emprego são os praticantes do desporto nacional preferido, o "achismo", gente que sem qualquer entendimento ou formação, normalmente mal intencionada e motivada por interesses pessoais, se dedica achar "coisas" e a "ter opiniões".
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Originalmente Colocado por Peste Ver PostAo contrario do que dizem algumas pessoas, a tendência deve ser contraria a actual, o que é reforçado por muitos economistas, sociólogos e cientistas políticos independentes, a tendência deve ser e tem de ser, as politicas de incentivo ao pleno emprego.
Algo que muita gente não entende porque não percebe o conceito e "acha" que pleno emprego, significa o mesmo que trabalho para a vida toda no mesmo local. Na realidade, os maiores opositores às politicas de pleno emprego são os praticantes do desporto nacional preferido, o "achismo", gente que sem qualquer entendimento ou formação, normalmente mal intencionada e motivada por interesses pessoais, se dedica achar "coisas" e a "ter opiniões".
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Originalmente Colocado por jmf Ver PostUm dos pontos principais de não sermos competitivos lá fora é a falta do verdadeiro associativismo, cooperação e institutos de apoio aos pequenos empresários.
O grosso do tecido empresarial está formatado para o mercado nacional, quando é necessário vender para fora falta-nos dimensão, mas aos poucos a coisa está a melhorar.
É preciso ver a empresa vizinha não como concorrente, mas como parceira de negócios e esta mentalidade está aos poucos a começar a mudar.
Por exemplo no oeste os produtores estão (já há muito tempo) a juntar-se por forma a ter maior competitividade no exterior, por exemplo um agricultor sozinho produz 3 toneladas de tomate diáriamente, para exportar não dá, não enche um camião tornando o produto inviavel no mercado exterior por causa do transporte, terá que se unir com mais uns quantos para haver quantidade suficiente para ser rentável exportar.
Os agricultores do oeste já se uniram há algum tempo, formando empresas comperadoras e associações, até leilões próprios que são visitados por muitos clientes estrangeiros.
Estes casos de sucesso terão ser transportados para outros sectores da economia, pois as nossas empresas estão na sua maioria formatadas para o mercado interno.
Exemplo fictício: Uma empresa fechaduras foi ao Brasil concorrer ao fornecimento de uma constructora local, conclusão a nossa empresa tinha uma produção de 500 fechaduras por dia, a construtora precisava de 5.000 para um prazo de 3 meses, negócio gorado, porque precisava de 10 meses para produzir, se conseguisse uma cooperação com uma ou duas concorrentes em Portugal tinha ganhado o fornecimento.
Um dos grandes males deste pais é que durante muitos anos os governos preferirem mandar dinheiro para cima dos problemas que os procurar resolver.
No caso mais flagrante dos vários e imensos subsídios que o Estado tem posto á disposição da economia, nunca mas nunca devia ser possível entregar um subsidio sem que isso fosse acompanhado de um programa de investimento e de respectiva fiscalização e acompanhamento das associações de apoio ás empresas, não só para ver se o dinheiro era bem aplicado mas também para analizarem a gestão e os produtos dessas empresas, de forma a estas poderem ser mais produtivas e para se prepararem para entrar noutros mercados.
Em vez de dar subsídios, o Estado devia sim subsidiar auditorias ás empresas de forma a melhorar a sua gestão.
Isto seria muito mais rentável que apenas dar o dinheiro.
E sim, a mesquinhez e a inveja dos outros é um enorme problema não só das pessoas como das empresas.
Muitos preferem não unir forças com o vizinho para darem um salto para a frente apenas por pura mesquinhez.
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Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostSe dirigisses um arquivo preferias ter um arquivista ou alguém sem formação a trabalhar contigo?
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Originalmente Colocado por Peste Ver Post
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Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver PostRespondendo à pergunta do tópico: trocarmos os nossos políticos pelos da Finlândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Austrália, etc.
E o problema dos cursos superiores talvez não sejam só os cursos em si, mas sim a ideia de que quem tira um curso tem de trabalhar na àrea em que se formou.
Para mim isto só lá vai quando resolverem os problemas da justiça, aumentarem o salário mínimo e baixarem impostos, principalmente sobre o trabalho.
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Originalmente Colocado por 36crazyfists Ver PostEu trocava o povo português por esses, o problema não está nos politicos mas sim em quem os escolhe....
E o problema dos cursos superiores talvez não sejam só os cursos em si, mas sim a ideia de que quem tira um curso tem de trabalhar na àrea em que se formou.
Para mim isto só lá vai quando resolverem os problemas da justiça, aumentarem o salário mínimo e baixarem impostos, principalmente sobre o trabalho.
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Originalmente Colocado por Joana1984 Ver PostHá tarefas em bibliotecas, por exemplo que estão a ser realizadas por pessoal não especializado, enquanto isso há bibliotecários sem emprego. É justo que essas pessoas não tenham emprego/trabalho, porque quem o anda a realizar não tem as competências para tal?
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Originalmente Colocado por Alpiger Ver PostOu talvez porque os bibliotecários não aceitam trabalhar pelos mesmos valores que pagam ao pessoa não especializado
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