Egipto - Confrontos entre claques de futebol. 73 mortos e mlihares feridos

[rum]

A unica coisa parecida que eu vi desta cenas não foi na América do Sul, mas sim na Europa!

Na America do Sul podes ver confrontos tal com aqui na Europa, não ves 73 mortos em campo ou até no balneário da equipa visitante.

Na América latina já estalou uma guerra entre dois países, não por causa de um jogo mas foi no jogo que se acendeu definitivamente o rastilho.

No caso do Egipto, começa-se a perceber agora que há motivações politicas e sociais para lá das desportivas.

No aspecto desportivo, para já acho que o Egipto tem de ser fortemente castigado e ser excluído das competições de clubes e selecções durante uns bons anos.

[quimbeto]

Vendo as imagens eu só ainda não consegui perceber como foi que morreram 73 pessoas...
Para matar uma pessoa não bastam empurrões ou pontapés, é preciso qualquer coisa mais, tipo arma de fogo, faca, etc etc. Ou então só se foram pisoteadas, esmagadas, etc.. coisa que não parece ter havido.

Pelas imagens da invasão, nota-se que as pessoas estavam de certa forma "agitadas" mas ainda assim andavam relativamente devagar, não se via pânico, etc etc... ainda não percebi a origem de tantos mortos. Terá sido posterior às imagens que mostraram? Ou haverá algo de estranho nestes números?

Segundo o Adjunto da Manel José, Pedro Barny, parece que foram deitadas pessoas fora do estádio, pela parte de cima.
Depois pedradas, facadas, murros e pontapés, matam gente, muita gente.

[ToyotistaAbuTrE]

Há animais mais humanos que isto.

[ExpertBoy]

Acho piada o título fazer referência a "claques" de futebol, quando isto tem pouco ou nada a ver com claques. Aliás no Egipto nem há claques organizadas (ou as que existem não têm grande dimensão). Faz-me lembrar a nossa comunicação social, tudo o que acontece de mau no futebol é por causa das "claques". Adiante.

É triste que este episódio tenha acontecido, mas parece-me óbvio que isto vai muito para além do futebol.

[ExpertBoy]

Vejam o vídeo que está no site da Bola. Mostra imagens do balneário do Al-Ahly, com muitos adeptos lá refugiados e mais do que um, aparentemente, mortos.

[Siberiano]

O Al-Ahly, clube egípcio orientado pelo português Manuel José, decidiu hoje suspender as atividades desportivas de todas as secções por tempo indeterminado, na sequência da tragédia que se abateu na quarta-feira sobre o desporto egípcio.

O presidente do clube Hasan Hamdi anunciou também que as suas equipas não voltarão a jogar nos próximos cinco anos na localidade de Port Said, onde ocorreram os trágicos acontecimentos que resultaram na morte de 73 pessoas, após o jogo entre a equipa do Al Masry e do Al-Ahly.

A suspensão das atividades desportivas afetará todas as competições, quer nacionais quer internacionais, das 19 modalidades que o clube desenvolve, o que terá repercussões de grande magnitude nas seleções nacionais, visto que estas se abastecem maioritariamente de atletas do Al-Ahly.

Numa conferência de imprensa realizada na sede do clube, Hamdi declarou igualmente um luto de 40 dias e anunciou a abertura de uma conta bancária para recolher donativos destinados às famílias das vítimas mortais, tendo o Al-Ahly já contribuído com uma verba de um milhão de libras egípcias (cerca de 120 mil euros).

Ao mesmo tempo, o presidente da federação egípcia de futebol solicitou à Junta Militar que governa o país que conceda às vítimas da tragédia o mesmo estatuto de mártires atribuído aos que perderam a vida na revolução de 25 de janeiro de 2011, que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak.

Finalmente, o dia 01 de fevereiro foi declarado como “dia do mártir” pelo Al-Ahly, que construirá uma estátua em honra dos que pereceram.

Segundos testemunhos presenciais, os adeptos do clube de Port Said, o Al Masry, invadiram o terreno de jogo no final deste com o intuito de lincharem os jogados do Al Ahly, resultando numa verdadeira batalha campal perante a passividade das forças policiais.

[Siberiano]

video SICN Expresso

Manuel José Vou voltar para o Al Ahly - Expresso.pt

[LinoMarques]

O Manuel José doou 47 mil euros para as vítimas deste massacre!