Novo cardeal diz que se deve dar mais valor à mulher em casa

[Texuga]

Há ainda outra coisa maravilhosa chamada "infantário PRIVADO", sim porque querem natalidade mas o Estado não possui infraestruturas para crianças com menos de 3 anos. Ou seja, qualquer casal que tenha um filho com menos de 3 anos, tem forçosamente de pagar um infantário privado, que pode ou não ser uma IPSS. Se for, ajuda qualquer coisa na mensalidade, mas se não for, incham e incham bem...

Depois há a questão de colocar um bebé de 4 meses num infantário, onde nada se conhece, onde se mal tratarem o nosso filho, nós não sabemos porque um bebé desta idade não se sabe queixar, e falando por mim, se tivesse de passar por isso, ficaria com o meu coração muito pequenino o dia todo... Felizmente como já referi, com os meus 2 filhos, estive até ao ano de idade com eles em casa.

Há mulheres que preferem a carreira, é fácil, não tenham filhos. Para se ter filhos é preciso abdicar de muitas coisas, nem que seja temporariamente, mas um filho não é um boneco, um filho necessita dos pais, necessita da atenção e cuidados dos pais, no seu início de vida é quase totalmente dependente da mãe, e para mim, não há nada que esteja acima dos meus filhos. Sou muito "seca" nestas coisas, se uma mulher quer um filho só para deixar "netinhos" à avó, na verdade quer a sua carreira e nada mais, então escolha a carreira, filho não é brinquedo.

[v7]

Há mulheres que preferem a carreira, é fácil, não tenham filhos. Para se ter filhos é preciso abdicar de muitas coisas, nem que seja temporariamente, mas um filho não é um boneco, um filho necessita dos pais, necessita da atenção e cuidados dos pais, no seu início de vida é quase totalmente dependente da mãe, e para mim, não há nada que esteja acima dos meus filhos. Sou muito "seca" nestas coisas, se uma mulher quer um filho só para deixar "netinhos" à avó, na verdade quer a sua carreira e nada mais, então escolha a carreira, filho não é brinquedo.

Habitualmente as coisas não são ou preto ou branco, antes andam aí pelo meio.

Mas falaste aí em avós e esses podem/devem ser um interessante factor de ajuda.

[Hugo1984]

“A mulher deve poder ficar em casa (...) de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”
Incorreto. A função da mulher é essencial em toda a parte onde ela possa ser útil. Longe vão os tempos em que o lugar da mulher era em casa a tomar conta da prole e do lar.

“(...) é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”
Mais uma vez, errado. Quem educa os filhos é o casal.

Comento estes dois exemplos, porque talvez tenham sido mal interpretados, apesar de não os ter dito.
A questão é que no nosso país, é extremamente difícil os pais terem um horário 9-17h. Um horário para deixar o filho no colégio, ir buscá-lo, apoiá-lo nos estudos, brincar, estar com o seu filho. Portanto, parece-me claro que os tempos actuais exigem dos pais um horário mais extenso, com menos tempo no seu meio familiar.
A segunda nota que deixo, é que por muito amor que um pai tenha por um fllho, uma mãe tem um laço maior, sobretudo no início da sua vida. É inegável, que numa fase inicial é mais importante a presença da mãe do que a do pai. Por muito que custe a muito pai, é provado!

[air]

Há mulheres que preferem a carreira, é fácil, não tenham filhos. Para se ter filhos é preciso abdicar de muitas coisas, nem que seja temporariamente, mas um filho não é um boneco, um filho necessita dos pais, necessita da atenção e cuidados dos pais, no seu início de vida é quase totalmente dependente da mãe, e para mim, não há nada que esteja acima dos meus filhos. Sou muito "seca" nestas coisas, se uma mulher quer um filho só para deixar "netinhos" à avó, na verdade quer a sua carreira e nada mais, então escolha a carreira, filho não é brinquedo.

Conheço mulheres com excelentes carreiras e têm filhos, nunca tendo descorado os filhos nem a carreira. Tu não és "seca" nessas coisas, apenas vês as coisas a preto e branco, enquanto todos sabemos que a vida não é a preto e branco.

[Texuga]

Conheço mulheres com excelentes carreiras e têm filhos, nunca tendo descorado os filhos nem a carreira. Tu não és "seca" nessas coisas, apenas vês as coisas a preto e branco, enquanto todos sabemos que a vida não é a preto e branco.

Não air, falei baseada em conhecimento de causa, sei de alguma mulheres que têm filhos e que com apenas 2 meses de vida os "despacham" para as amas ou para as empregadas domésticas, e passam horas e horas fora de casa a trabalhar para a carreira. Se querem a carreira, força, mas não tragam filhos ao mundo, as crianças precisam das mães (e dos pais obviamente, mas é das mães que aqui falamos).
Não estou a dizer que devem ficar um ano em casa, isso não é para todos, mas quando se decide ter filhos há que abdicar de algumas coisas em prol dos mesmos.

[Texuga]

Habitualmente as coisas não são ou preto ou branco, antes andam aí pelo meio.

Mas falaste aí em avós e esses podem/devem ser um interessante factor de ajuda.

Devem V7, mas nem sempre podem, porque a imagem da avó e do avô reformados, hoje em dia não é bem assim. No meu caso em particular, tanto do meu lado como do lado do meu marido, os avós estão no activo, não podem fazer "aquele" papel de avó do antigamente!

[Joana1984]

Não air, falei baseada em conhecimento de causa, sei de alguma mulheres que têm filhos e que com apenas 2 meses de vida os "despacham" para as amas ou para as empregadas domésticas, e passam horas e horas fora de casa a trabalhar para a carreira. Se querem a carreira, força, mas não tragam filhos ao mundo, as crianças precisam das mães (e dos pais obviamente, mas é das mães que aqui falamos).
Não estou a dizer que devem ficar um ano em casa, isso não é para todos, mas quando se decide ter filhos há que abdicar de algumas coisas em prol dos mesmos.

Mesmo que custe a carreira da mulher e uma situação financeira mais estável?

[Joana1984]

Devem V7, mas nem sempre podem, porque a imagem da avó e do avô reformados, hoje em dia não é bem assim. No meu caso em particular, tanto do meu lado como do lado do meu marido, os avós estão no activo, não podem fazer "aquele" papel de avó do antigamente!

No caso de uma antiga professora (ensino secundário) que tive, isso acontece e a srª não deve ir para a reforma assim tão cedo.

[Joana1984]

Comento estes dois exemplos, porque talvez tenham sido mal interpretados, apesar de não os ter dito.
A questão é que no nosso país, é extremamente difícil os pais terem um horário 9-17h. Um horário para deixar o filho no colégio, ir buscá-lo, apoiá-lo nos estudos, brincar, estar com o seu filho. Portanto, parece-me claro que os tempos actuais exigem dos pais um horário mais extenso, com menos tempo no seu meio familiar.
A segunda nota que deixo, é que por muito amor que um pai tenha por um fllho, uma mãe tem um laço maior, sobretudo no início da sua vida. É inegável, que numa fase inicial é mais importante a presença da mãe do que a do pai. Por muito que custe a muito pai, é provado!

Depende dos sectores, acho que na Fp (repartições) e em alguns serviços (bancos), por exemplo, é possível haver horários destes.

[Eagle88]

http://tv2.rtp.pt/multimediahtml/aud...2-02-29/108023

[DarkRose]

Não tenho fundamento suficiente para afirmar o contrário, mas o que tenho apreciado em várias crianças é que o convívio social com outras crianças (consequência de frequentar o infantário) contribui muito para o desenvolvimento, e em todos os casos que conheço de crianças que foram ou não foram para o infantário há diferenças, pois o contacto com determinadas áreas/actividades é maior senão existente (ex.: actividades físicas, sociais, aprendizagem....).

Mas em relação ao tópico Portugal está a perder o valor mais rico de todos - a família - tanto se promove a rotatividade do funcionário, seja de cargo, de localização, há tanta pressão, euforia e dá-se tanta importância por vezes a questões secundárias que obrigam a pessoa particular a concretizar a sua vida privada em função disso. Espero que haja uma reviravolta antes que seja tarde, mas não me parece...

Não descurando a necessidade que uma criança tem de estar com a mãe, também ouvi casos de crianças que se desenvolviam melhor nos infantários que aquelas que ficavam em casa. Porque por vezes as mães ou avós,entregues as suas tarefas, não podem estar sempre a estimlá-las e a falar com elas a 100%. Aliás é a 1º vez que leio que uma criança que se desenvolva em casa até aos 3 anos tem um QI mais elevado. Até pode ser, se os pais tiverem disponibilidade para a estimularem bastantes vezes.

Com o custo de vida de hoje em dia, não se pode pedir que um dos conjugues fique em casa e só entre o salário de um. Já é complicado para dois que ganhem pouco quanto mais. Ainda por cima parece haver uma certa discriminação da mulher que hoje em dia não tenha uma profissão e seja mãe a tempo inteiro.